segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Bolsonaro interrompe passeio de jet-ski e causa aglomeração em praia de Santa Catarina

 

Bolsonaro decidiu cumprimentar pessoas que aproveitavam a praia e intensificou ainda mais a aglomeração que já ocorria no local

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)


247 - Jair Bolsonaro voltou a provocar aglomeração em uma praia de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, nesta segunda-feira (15), enquanto o país registra quase 240 mil mortos pela pandemia de Covid-19.

Bolsonaro passeava de jet-ski com seguranças e com os filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e Laura, quando decidiu descer da embarcação para cumprimentar pessoas que estavam no local.

Com o movimento do Chefe do Executivo, diversas pessoas o cercaram na expectativa de conseguir uma foto ou um abraço.

Mesmo com o carnaval cancelado na maior parte do Brasil, Bolsonaro passa o feriado na cidade catarinense.

 

Paulo Pimenta alerta: são claros os sinais de que Bolsonaro prepara um golpe

 

Confissões de militares, questionamentos sobre o sistema eleitoral e o abastecimento de milícias por meio da flexibilização do comércio de armas são, para Pimenta, evidências de que um golpe por parte de Bolsonaro está por vir

Divulgação (Foto: Divulgação)


247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) foi ao Twitter nesta segunda-feira (15) para alertar sobre o golpe de Estado que, segundo ele, Bolsonaro prepara e já até mesmo demonstra em ações.

Além de revelações de planos de militares que vão no sentido de um golpe, como a confissão do general Eduardo Villas Bôas, medidas tomadas por Bolsonaro nos últimos tempos já escancaram o futuro golpista que está por vir, argumenta o parlamentar.

"São vários os indícios de que Bolsonaro prepara um cenário para justificar uma ruptura/golpe institucional. Não só as declarações de militares revelando detalhes de iniciativas nessa direção como principalmente as declarações e atitudes do próprio presidente questionando a legitimidade do sistema eleitoral brasileiro. Os novos decretos sobre armas e munições que dificultam a fiscalização e facilitam a formação de milícias privadas, tem relação direta com o projeto autoritário de não reconhecer uma eventual derrota ou até mesmo um impeachment", escreveu Pimenta.

 

Depois da cloroquina, Bolsonaro quer promover um spray nasal de Israel

O EXO-CD24 é promissor; o medicamento curou 29 dos 30 pacientes em 3 a 5 dias, segundo o Centro Médico Ichilov de Israel. Porém, sua eficácia ainda não foi comprovada oficialmente

Jair Bolsonaro. 21/08/2020 (Foto: Isac Nobrega/PR)


247 - Após forçar a barra da cloroquina no tratamento à Covid-19, mesmo não sendo eficaz para tratar a doença, Jair Bolsonaro agora promove um spray nasal desenvolvido por Israel. Nas redes sociais, nesta segunda-feira, 15, Bolsonaro escreveu:

“EXO-CD24 é um spray nasal desenvolvido pelo Centro Médico Ichilov de Israel, com eficácia próxima de 100% (29/30), em casos graves, contra a Covid. Brevemente será enviado à ANVISA o pedido de análise para uso emergencial do medicamento”.


O EXO-CD24 é promissor; o medicamento denominado EXO-CD24 curou 29 dos 30 pacientes em 3 a 5 dias, segundo o Centro Médico Ichilov. Porém, sua eficácia ainda não foi comprovada oficialmente.

Na sexta-feira, 12, Bolsonaro informou que o Brasil deve participar da Fase 3 de testes do spray nasal, após conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Enquanto isso, no Brasil, o governo dificulta a campanha nacional de vacinação, onde em algumas cidades as doses de imunizantes já acabaram em um cenário que pode se estender para todo o País. 

Pazuello será investigado em diversas frentes pelo colapso do sistema de saúde no Amazonas

 

O ministro da Saúde será investigado pela falta de fornecimento de oxigênio, a promoção de medicamentos sem eficácia comprovada e a indisponibilidade de leitos de terapia intensiva


Pazuello e cilindros de oxigênio (Foto: ABr)

247 - A investigação que apura a responsabilidade do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a crise sanitária no Amazonas abriu novas frentes, relacionadas ao fornecimento de oxigênio e medicamentos sem eficácia comprovada, além da indisponibilidade de leitos de terapia intensiva. 

inquérito contra o ministro foi instaurado no último dia 29 pela Polícia Federal (PF), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. 

É investigada a omissão de Pazuello, que, alega-se, sabia do cenário crítico sobre o sistema de saúde em Manaus oito meses antes de ser constatada a falta de oxigênio em hospitais da capital.

Em seu depoimento, realizado no último dia 4, o ministro buscou culpar autoridades locais pela crise.

Em outro depoimento no Senado, o general chegou a culpar os próprios hospitais pela crise no fornecimento de oxigênio para pacientes com a Covid-19, alegando que isso não cabe à sua pasta.

As informações são da coluna de Bela Megale, no Globo.

Dino explica a quem serve o decreto das armas de Bolsonaro

 

“A indústria que fabrica e vende armas; Milícias e quadrilhas, pois haverá mais armas circulando no mercado; Quem pode pagar R$ 3.000 ou mais por armas; Malucos que sonham com uma nova ditadura no Brasil”, listou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)

Governador Flávio Dino (PCdoB-MA) (Foto: SECAP - Secretaria de Estado de Comunicação Social e Assuntos Políticos do Maranhão)

247 - Nas redes sociais, nesta segunda-feira, 15, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), explicou “quem está feliz” com os decretos de Jair Bolsonaro que favorecem a ampliação do porte de armas.

“A indústria que fabrica e vende armas; Milícias e quadrilhas, pois haverá mais armas circulando no mercado; Quem pode pagar R$ 3.000 ou mais por armas; Malucos que sonham com uma nova ditadura no Brasil”, listou o governador.

No sábado, 13, com o anúncio dos decretos, Dino publicou no Twitter:

“Espero que o Supremo derrube mais essa insanidade: pessoas com DEZENAS de armas de fogo. Não há ‘legítima defesa’ do mundo que justifique essa violência anticristã, além do risco à segurança pública e à democracia”.

 

Fachin rebate tuíte de Villas Bôas: "intolerável e inaceitável qualquer forma de pressão"

 

“A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição", diz o ministro do STF em nota

Edson Fachin e Eduardo Villas Bôas (Foto: STF | Reprodução)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin publicou nota nesta segunda-feira (15) repudiando a confissão do general Eduardo Villas Bôas sobre o tuíte que fez em 2018, na véspera do julgamento do HC do ex-presidente Lula, com o apoio do Alto Comando do Exército.

Fachin afirma ser "intolerável e inaceitável qualquer forma ou modo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário" e aponta ruptura constitucional no ato do general: "a declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição".

Leia a nota na íntegra: 

"Diante de afirmações publicadas e atribuídas à autoridade militar e na condição de relator no STF do HC 152752, anoto ser intolerável e inaceitável qualquer forma ou modo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário. A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição.

Está na Constituição (art. 142) que ‘As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem’.

Frustrou-se o golpe desferido nos Estados Unidos da América do Norte contra o Capitólio pela postura exemplar das Forças Armadas dentro da legalidade constitucional. A grandeza da tarefa, o sadio orgulho na preservação da ordem democrática e do respeito à Constituição não toleram violações ao Estado de Direito democrático.

Por derradeiro, registro que o julgamento daquele HC foi suplantando pela apreciação colegiada posterior do Tribunal Pleno das ADCs 43, 44 e 54, em exame que, no entender expresso desta relatoria, deveria ter antecedido o julgamento da impetração. Fiz constar explicitamente no despacho de então que ‘como é notório, pende de julgamento o mérito das ADCs 43 e 44, da relatoria do Ministro Marco Aurélio, cuja tema precede, abarca e coincide com a matéria de fundo versada no presente writ’".

 

Depois de isentar Bolsonaro de responsabilidade sobre a pandemia, Lira defende decreto das armas: “não extrapolou limites”

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira, discordou do vice, Marcelo Ramos, que disse: “o povo não precisa de arma, precisa de vacina”

Deputado Arthur Lira (PP-AL) cumprimenta o presidente Jair Bolsonaro (dez.2018) (Foto: Reprodução Facebook/Arthur Lira)


Revista Fórum - Depois de isentar Jair Bolsonaro de responsabilidade em relação à situação trágica da pandemia do coronavírus no Brasil, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) voltou a defender o presidente, agora no caso do decreto das armas.

Lira declarou que Bolsonaro não invadiu competência do Legislativo ao editar decretos que facilitam porte e posse de armas de fogo, de acordo com o blog de Andréia Sadi, no G1.

“Ele não invadiu competência, não extrapolou limites já que, na minha visão, modificou decretos já existentes. É prerrogativa do presidente. Pode ter superlativado na questão das duas armas para porte, mas isso pode ser corrigido”, disse Lira, ao blog.

Leia mais na Revista Fórum.

Estacionamento no entorno do Espaço das Feiras é ampliado

Cerca de 40 novas vagas serão criadas na Rua Erasto Gaertner, que fica nos fundos do Cemitério da Saudade e onde também ficará um dos acessos ao Espaço das Feiras.

(Foto/PMA)

Prestes a ser inaugurado, o Espaço das Feiras vai ganhar mais vagas de estacionamento. A Prefeitura de Apucarana está criando cerca de 40 novas vagas na Rua Erasto Gaertner, que fica nos fundos do Cemitério da Saudade e onde também ficará um dos acessos ao Espaço das Feiras.
O prefeito Junior da Femac esteve no local nesta segunda-feira (15/02), acompanhando o início dos trabalhos. “Aqui havia uma calçada com uma dimensão maior, com seis metros de largura. Manteremos dois metros e 30 desta calçada para as pessoas que costumam fazer caminhadas neste local e os outros três metros e 80 centímetros serão transformados em área de estacionamento”, explica Junior da Femac.
O prefeito afirma que o Espaço das Feiras está pronto e aguarda apenas o avanço da vacinação contra a covid-19 para ser inaugurado. “Enquanto isso, vamos executando as obras auxiliares, como essa de ampliação da área de estacionamento. Na sequência, também faremos o recape de ruas no entorno, entre a quais a Talita Bresolin”, cita Junior da Femac.
De acordo com Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente municipal de Serviços Públicos, o estacionamento será no formato de “espinha de peixe”, onde será refeito o reperfilamento asfáltico. “Já a calçada será de concreto alisado, onde a cada oito metros plantaremos uma árvore”, completa Tom.

O Espaço das Feiras consiste em um grande pavilhão coberto, medindo 100 metros de comprimento por 13 metros de largura.  Além de 30 pontos gastronômicos fixos, o projeto contempla espaço livre com capacidade para abrigar mais de 80 feirantes. O local, através de uma parceria entre a Prefeitura e o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), também deverá abrigar a Feira da Roupa. 

Dois servidores testam positivo para Covid 19 na Câmara de Apucarana

 

E mais dois apresentaram sintomas na manhã de hoje


Dois servidores da Câmara Municipal de Apucarana testaram positivo para Covid 19. Após apresentarem sintomas, eles fizeram os exames e foram confirmados os resultados positivos para a doença. Eles estão em isolamento domiciliar, em tratamento e passam bem. Os servidores deverão, ainda, cumprir o que determina o protocolo médico e permanecer 10 dias longe das atividades de trabalho e, se necessário for prorrogar o afastamento.

O local de trabalho passou por um processo de assepsia (desinfecção) durante o feriado e deverá ser repetido no dia de hoje. Os servidores trabalham diretamente na Câmara, ou seja, não estão lotados em gabinetes de parlamentares.

CASOS SUSPEITOS

E, na manhã de hoje (segunda-feira 15/02), mais dois servidores apresentaram sintomas. Eles já foram afastados das funções que exercem no legislativo e deverão permanecer em casa, monitorando sintomas.

SESSÃO ORDINÁRIA

A sessão ordinária desta segunda-feira (15/02) está mantida, para as 16 horas, com algumas medidas restritivas de acesso ao público e servidores em plenário, segundo Ato divulgado na última semana pela Mesa Executiva.

A sessão poderá ser acompanhada, ao vivo, pelo site da Câmara www.apucarana.pr.leg.br ou pelo YouTube https://www.youtube.com/user/cmapucarana

Fonte: Portal de Notícias da Câmara

Estadão: Bolsonaro não quis trazer vacinas aos brasileiros para salvar vidas

 

Em editorial, o Estado de S.Paulo fez duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro pela campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, ressaltando que “Jair Bolsonaro não quis” trazer vacinas ao País

(Foto: ABr)


247 - Em editorial desta segunda-feira, 15, o Estado de S.Paulo fez duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro pela campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. O artigo “Unidos pela vacina” mostra que empresários, como Luiza Trajano, do Magazine Luiza, estão se movendo para ajudar o governo federal a adquirir os imunizantes, mas ressalta a política desastrosa de Bolsonaro.

“Há vacinas”, afirma o Estado de S.Paulo após mencionar a campanha dos empresários. “O governo federal é que não trabalhou com diligência para trazê-las aos brasileiros a tempo de salvar vidas. E não o fez porque Jair Bolsonaro não quis. É tão simples quanto isso. Passa da hora de fazê-lo agir como presidente da República”, concluiu o jornal.

Ministério da Saúde enviou cloroquina a estados até janeiro, diz Exército

 

O Exército brasileiro confirmou que o ministério da Saúde, comandado atualmente pelo general Eduardo Pazuello, distribuiu, entre setembro de 2020 e janeiro deste ano, mais de 400 mil doses de hidroxicloroquina para tratar pacientes com Covid-19. O medicamento não tem comprovação científica para o tratamento da doença

Ministro Eduardo Pazuello e a cloroquina (Foto: Agência Brasil - Reuters)

247 - O Exército brasileiro confirmou que o governo federal distribuiu, entre setembro de 2020 e janeiro deste ano, 420 mil doses de hidroxicloroquina para tratar pacientes com Covid-19. A informação foi publicada pela CNN Brasil. O remédio não tem comprovação científica para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a doença. 

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler deu 15 dias para o Comando do Exército e o Ministério da Saúde prestarem esclarecimentos sobre a produção e a distribuição de cloroquina no País.

O Exército também terá de esclarecer se ainda existe estoque da hidroxicloroquina doada pelos Estados Unidos e a estimativa de produção de cloroquina 150 mg para o ano de 2021.

Usuários do Twitter criaram perfis fictícios para acessar o aplicativo do ministério da Saúde e constataram que a plataforma receitou a cloroquina contra a Covid-19. Pessoas que nem sabiam se estavam com a doença receberam como sugestão o uso do remédio, que também valeu até para recém-nascido.

China ignora pedidos do governo Bolsonaro por troca de embaixador no Brasil

 

O governo Jair Bolsonaro pediu ao governo chinês em duas ocasiões a troca de seu embaixador no Brasil, Yang Wanming, por causa de algumas desavenças entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o diplomata, após agressões verbais do parlamentar ao país asiático. Pequim ignorou os pedidos

Yang Wanming, embaixador da China no Brasil (Foto: Romulo Serpa/Agência CNJ/Divulgação)

247 - Convencido pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, Jair Bolsonaro pediu no ano passado ao governo chinês a troca de seu embaixador no Brasil, Yang Wanming. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. O governo chinês ignorou os pedidos e já sinalizou que manterá o embaixador. 

A solicitação foi feita em abril e reiterada em novembro por causa de algumas desavenças entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o diplomata, após agressões verbais do parlamentar ao país asiático. 

Em março de 2020, o filho de Jair Bolsonaro publicou um texto comparando a pandemia da Covid-19 ao acidente nuclear de Tchernóbil (1986) e afirmou que o regime chinês tinha responsabilidade pela disseminação da doença.

"Substitua a usina nuclear pelo coronavírus e a ditadura soviética pela chinesa. Mais uma vez uma ditadura preferiu esconder algo grave a expor tendo desgaste, mas que salvaria inúmeras vidas", escreveu o deputado na época.

Yang classificou a fala de Eduardo como um "insulto maléfico" e o perfil oficial da embaixada veiculou uma publicação acusando o deputado de ter contraído um "vírus mental".

Em mais um novo ataque em novembro, o deputado afirmou que o governo brasileiro declarou apoio a uma "aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China".

Em nota, a embaixada disse que a declaração foi "totalmente inaceitável para o lado chinês e manifestamos forte insatisfação e veemente repúdio a esse comportamento"

 

Taxar ricos para financiar política social elevaria PIB em 2,4%, diz estudo da USP

 

Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP apontou que a tributação do 1% mais rico pode ter um impacto positivo de 2,4% no PIB

Estudo aponta a necessidade de taxação dos ricos sem prejuízo fiscal (Foto: Agência Brasil)


247 - Um estudo inédito realizado pelo Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made-USP) apontou que a tributação do 1% mais rico, que garanta a transferência de R$ 125 por mês para os 30% mais pobres, pode ter um impacto positivo de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB). Analisando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (POF do IBGE) de 2017-2018, os pesquisadores verificaram que os 10% mais pobres gastam 87% da sua renda em consumo e o 1% mais rico gasta 24%.

De acordo com a economista Laura Carvalho, professora da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo), "a redução da desigualdade tem benefícios em si". "Sabemos que ela tem custos que não só têm a ver com o direito à renda e à dignidade humana, mas tem também efeitos políticos, pois a desigualdade tende a criar distorções no próprio sistema democrático", disse. O relato foi publicado pelo portal Uol

"Então existem outros objetivos para reduzir a desigualdade, que não o crescimento econômico. Mas, muitas vezes, parece que no debate há um dilema entre crescer ou distribuir", afirma a estudiosa, uma das autoras do estudo, ao lado de Rodrigo Toneto e Theo Ribas.

"Isso cada vez mais está se revelando uma coisa que não tem sustentação empírica, por isso resolvemos demonstrar com dados um dos mecanismos que mostra que é perfeitamente possível desenhar um programa que combine redução da desigualdade com aumento do ritmo de crescimento econômico. Porque esses objetivos não são contraditórios".

Bolsonaro tem que ser afastado já, se não quisermos matanças, alerta Leonardo Boff

 

Teólogo alerta que ele está armando a população para contestar a bala eventual derrota eleitoral

Leonardo Boff e Jair Bolsonaro (Foto: Guilherme Santos/Sul21 | Carolina Antunes/PR)

247 – "A venda massiva de armas querida por Bolsonaro tem um sentido. Se perder na reeleição vai alegar fraude. Ai põe os seus armados na rua e haverá matanças. Por isso: ele tem que ser afastado antes da eleição se não quisermos ver brasileiros matando brasileiros a mando de um necropata", postou o teólogo Leonardo Boff, em suas redes sociais. Saiba mais sobre o caso:

Jair Bolsonaro editou uma série de normas com o objetivo de aumentar o limite para aquisição de armamentos e munições. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

A nova leva de flexibilizações, publicada às vésperas do feriado de Carnaval, trouxe um decreto que atualiza a lista de Produtos Controlados pelo Comando do Exército. 

De acordo com a proposta, deixam de fazer parte dessa categoria os projéteis de munição para armas de porte ou portáteis, até ao calibre 12,7 mm, armas anteriores a 1900 e acessórios como miras telescópicas, entre outros.

O governo Bolsonaro passou de quatro para seis o limite de armas de fogo de uso permitido que um cidadão autorizado pode adquirir.

Segundo o Palácio do Planalto, o pacote de novos decretos tem por objetivo "desburocratizar procedimentos e aumentar a clareza das normas que regem a posse e porte de armas de fogo e a atividade dos colecionadores, atiradores e caçadores".

Beto Richa quer concorrer a deputado federal

 


São cada vez mais intensas as informações de que o ex-governador Beto Richa (PSDB) está se preparando para ser candidato à Câmara dos Deputados em 2022. Amigos mais próximos afirmam que ele está empenhado em voltar ao cenário político estadual e que, para isso, conta com o apoio e a admiração de prefeitos agradecidos pelo que fez por seus municípios durante a estada no Palácio Iguaçu.

Os últimos tempos de Richa como governador foram bem tumultuados. Ele chegou a ser preso e responde a processos na Justiça. Em 2018, ele foi candidato ao Senado Federal, mas perdeu a eleição. Ele ficou em sexto lugar, com 377.872 votos válidos.

Beto reativou sua conta no Facebook e está no Instagram

Fonte: Contraponto

 

domingo, 14 de fevereiro de 2021

“Suspeição de Moro está madura. Basta apenas um empurrão”, diz Lênio Streck

 

Em entrevista à TV 247, o professor e jurista comentou que, após a divulgação das mensagens que comprovam os crimes da Lava Jato, a suspeição do ex-juiz Sergio Moro está certa, mas ressaltou que, lamentavelmente, a decisão depende de questões políticas. Assista

(Foto: Moro e Lenio/PragmatismoPolitico.com)


247 - O professor e jurista Lênio Streck, um dos maiores nomes do direito nacional, analisou em entrevista à TV 247 a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que validou o compartilhamento das mensagens que comprovam os crimes da Lava Jato.

Streck comentou sobre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal julgar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. “A suspeição está madura, basta apenas um empurrão. No entanto, isso vai depender de uma série de questões, talvez mais políticas que judiciárias, lamentavelmente”, ressaltou.

Para o jurista, o voto do ministro Gilmar Mendes no julgamento desta semana, quando afirmou que a Lava Jato é ‘o maior escândalo judicial do mundo’, mostra “a promiscuidade, o modo como o Ministério Público se tornou subserviente e ao mesmo tempo conluiado com o juiz”.

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Arapongas registra 51 novos casos de coronavírus e 52 curados


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo, (14/02), o registro de 51 novos casos de COVID-19 e 52 curados de COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 9.899 casos dos quais 9.312 já estão curados (94,1%), 408 ainda estão com a doença e 179 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 41.107 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 84 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 09/02.
Entre os 51 casos confirmados, 25 são do sexo feminino com as respectivas idades: 20, 21, 26, 26, 28, 29, 30, 31, 31, 37, 39, 40, 41, 41, 43, 44, 51, 51, 51, 52, 54, 58, 58, 68 e 78 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 26 pacientes com as respectivas idades: 04, 17, 18, 22, 23, 28, 29, 29, 30, 32, 37, 37, 39, 40, 45, 47, 49, 49, 49, 50, 50, 54, 56, 61, 61 e 86 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 13 pacientes internados em leitos de UTI e 06 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Os dados hospitalares dos pacientes de Arapongas abaixo referem-se ao dia 12/02.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 60% dos 50 leitos de UTI e de 45% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.

A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares. 

Apucarana confirma mais cinco casos de Covid-19 neste domingo



Mais cinco casos de Covid-19 foram confirmados neste domingo (14) em Apucarana, elevando os resultados positivos do novo coronavírus para 5.793.

Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 139 óbitos e tem 191 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.434.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São três homens (21, 34 e 68 anos) e duas mulheres (23 e 45 anos) . Todos estão em isolamento domiciliar.

Glauber Braga reitera: "Moro é um juiz ladrão"

 

Em entrevista à TV 247, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) expôs a parcialidade da Operação Lava Jato e denunciou o ex-juiz Sergio Moro: “um ladrão”. Assista

(Foto: Glauber e Moro/asvozesdaserra.com)


247 - O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) reiterou, em entrevista à TV 247, o que já havia dito sobre o ex-juiz Sergio Moro. “Agora o STF aderiu à tese de que Moro foi juiz ladrão e só usou umas expressões mais rebuscadinhas? Com licença: juiz ladrão!”, reforçou, conforme afirmara em agosto.

Braga notou que, além de ladrão, Moro atuou para garantir uma agenda “ultraliberal”. “Não há dúvida. Moro é um juiz ladrão, que utilizou os instrumentos da Operação Lava Jato para ferir a democracia brasileira, para poder intervir diretamente no processo eleitoral, e ainda, no mesmo patamar de gravidade, utilizou estes instrumentos para legitimar a aplicação de um programa econômico ultraliberal”, disse. 

Ele explicou: “Moro facilitou a aplicação desse programa. As relações que ele e Dallagnol estabeleceram com os Estados Unidos, com o governo dos Estados Unidos, faz com que isso fique ainda mais evidente”.

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