sábado, 13 de fevereiro de 2021

Chegam a 70 os pedidos de impeachment de Bolsonaro

Apesar de tantos pedidos, impeachment do presidente Jair Bolsonaro carece de pressão social, prejudicada pela pandemia. Placares de outras votações na Câmara comprovam tranquilidade do governo

Pressão social não cresce em tempos de pandemia, mas é considerada fundamental para forçar deputados a votar o afastamento de Bolsonaro

RBA Um círculo vicioso impede que qualquer um dos processos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro avance. O número já chegou à casa dos 70 pedidos. As razões vão dos mais diversos crimes de responsabilidade contra a Constituição Federal, ao atentado contra a vida diante do descaso com a pandemia do novo coronavírus. Ainda os crimes contra os biomas da Amazônia e do Pantanal, e o genocídio da população indígena. Além de apologia à tortura, ataques à democracia, à soberania nacional, aos direitos humanos, crimes de racismo. Motivos não faltam. “Mas sem pressão das ruas é muito difícil avançar o impeachment de Bolsonaro”, avalia a jurista Tânia Oliveira, integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia.

Confira


“A Globo é um títere do imperialismo estadunidense”, afirma Alysson Mascaro

 

Em entrevista à TV 247, o jurista Alysson Mascaro afirmou acreditar a Rede Globo é controlada por interesses estrangeiros, o que não somente prejudica o país, como também a leva ao paradoxo da autodestruição. Assista

(Foto: Reprodução)

247 - Em entrevista à TV 247, o jurista Alysson Mascaro disse que a Rede Globo, o maior conglomerado de comunicação do Brasil, se autodestruiu ao contribuir para o desmantelamento da economia nacional: “Não é possível que um grupo que reúne estrategistas e analistas de mercado que sabem sobre impactos econômicos venha a naufragar deste modo”.

Mascaro analisa que as práticas da Globo levam constantemente ao paradoxo da autodestruição. “Só existe uma hipótese. Este grupo não tem somente interesse na sua manutenção pessoal e econômica. Ele é manietado por interesses alheios a si próprio. Ou seja, como a Globo destrói o Brasil para se autodestruir e mesmo assim continua no ataque para destruir o país e continuar se autodestruindo?”, questiona.

O jurista aponta que isso só pode ser explicado pelo imperialismo. “Provavelmente é o fato de que a Globo é um títere do capital estadunidense. Este capital banca e orienta este modelo comunicacional para que ele até mesmo pague o preço de se autodestruir”, conclui.

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Se o governo Bolsonaro não condenar ataque ao Capitólio, haverá prejuízo na relação com O Brasil, diz senador dos EUA

 

"Esses eventos foram atos de terrorismo doméstico que resultaram em várias mortes e não foram, como disse o ministro Araújo, atos de 'bons cidadãos'", afirmou o senador democrata Robert Menendez em referência ao ataque de apoiadores de Donald Trump ao Capitólio

Senador democrata Robert Menendez (Foto: Reuters)

247 - O presidente da comissão de Relações Exteriores do Senado americano, o senador democrata Robert Menendez, enviou nesta sexta-feira (12) uma carta a Jair Bolsonaro cobrando que ele e o chanceler Ernesto Araújo "condenem" e "rejeitem categoricamente" os ataques de partidários do ex-presidente Donald Trump ao Capitólio em 6 de janeiro. Se não houver o reconhecimento, haverá "prejuízo para a relação bilateral", acrescentou o parlamentar. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

"Esses eventos foram atos de terrorismo doméstico que resultaram em várias mortes e não foram, como disse o ministro Araújo, atos de 'bons cidadãos'", diz o senador na carta. "O ministro Araújo está essencialmente priorizando a relação do governo brasileiro com uma facção radical do espectro político americano", complementou.

Segundo a carta, as críticas de Bolsonaro sobre eventual fraude na eleição presidencial dos EUA demonstraram "apoio de seu governo a teorias da conspiração furadas e aos terroristas domésticos" que atacaram o Capitólio e ameaçaram "minar a parceria entre os Estados Unidos e o Brasil".

A missiva foi enviada um dia depois de Ernesto Araújo e o secretário de Estado americano, Anthony Blinken, terem o primeiro diálogo por telefone desde que Joe Biden assumiu a Casa Branca. 

Bolsonaro edita mais quatro decretos para facilitar acesso a armas e a munições

 

Às vésperas do Carnaval, o governo Jair Bolsonaro publicou um decreto que atualiza a lista de Produtos Controlados pelo Comando do Exército. De acordo com a proposta, deixam de fazer parte dessa categoria os projéteis de munição para armas de porte ou portáteis, até ao calibre 12,7 mm

(Foto: DIVULGAÇÃO)


247 - Jair Bolsonaro editou uma série de normas com o objetivo de aumentar o limite para aquisição de armamentos e munições. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

A nova leva de flexibilizações, publicada às vésperas do feriado de Carnaval, trouxe um decreto que atualiza a lista de Produtos Controlados pelo Comando do Exército. 

De acordo com a proposta, deixam de fazer parte dessa categoria os projéteis de munição para armas de porte ou portáteis, até ao calibre 12,7 mm, armas anteriores a 1900 e acessórios como miras telescópicas, entre outros.

O governo Bolsonaro passou de quatro para seis o limite de armas de fogo de uso permitido que um cidadão autorizado pode adquirir.

Segundo o Palácio do Planalto, o pacote de novos decretos tem por objetivo "desburocratizar procedimentos e aumentar a clareza das normas que regem a posse e porte de armas de fogo e a atividade dos colecionadores, atiradores e caçadores". 

 

Bolsonaro envia ao Congresso projeto que prevê ICMS unificado no País para combustíveis

 

De acordo com o governo, a intenção é estabelecer uma "alíquota uniforme e específica". Seria um valor fixo e unificado em todo o País

Governo quer evitar mudança no ICMS em razão de variações no câmbio (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro encaminhou nesta sexta-feira (12) ao Congresso um projeto de lei complementar que propõe mudanças no cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis.

De acordo com o governo, a intenção é estabelecer uma "alíquota uniforme e específica". Seria um valor fixo e unificado em todo o país.

O Planalto afirmou que o objetivo é fazer o ICMS não variar mais em razão de mudanças no preço do combustível ou de variações do câmbio.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne as secretarias de Fazenda dos estados, analisará a proposta.

Em editorial, Folha diz que Bolsonaro não é uma liderança capaz de conciliar preocupações social e orçamentária

 

Em editorial, o jornal Folha de S.Paulo alerta para necessidade de mais detalhes sobre a eventual um novo auxílio emergencial. "Na falta de uma liderança capaz de conciliar as preocupações social e orçamentária, o imediatismo político pode prevalecer no debate", diz

Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Em editorial, o jornal Folha de S.Paulo afirma que "não é tranquilizador o rumo das negociações em torno da prorrogação do auxílio emergencial". "Na falta de uma liderança capaz de conciliar as preocupações social e orçamentária, o imediatismo político pode prevalecer no debate".

De acordo com o jornal, o "governo Jair Bolsonaro, como de costume, não dispõe de unidade de pensamento e ação". "O Ministério da Economia —que há poucos meses apresentou a proposta correta, mas vetada pelo presidente, de utilizar recursos de programas menos eficientes - parece fazer hoje somente uma tentativa de redução de danos fiscais", disse.

"Não se conhecem os valores - fala-se em R$ 200 ou R$ 250 mensais - nem as regras de acesso ao auxílio; muito menos se sabe qual será a disposição do Congresso para ajustes posteriores", afirmou. "Demonstrações de irresponsabilidade daqui em diante têm o potencial de provocar danos sociais mais graves do que os que ora se buscam mitigar".

 

Flávio Dino: ‘Para perder de Bolsonaro, a esquerda tem que errar muito’

 

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou não acreditar na possibilidade de Jair Bolsonaro ser reeleito. "Para perder dele, a gente tem que errar muito", disse

Flávio Dino (Foto: Divulgação)


247 - Colocado por seu partido como nome para a eleição presidencial de 2022, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou o governo Jair Bolsonaro e sugeriu que a esquerda precisa "errar muito" para perder o pleito do próximo ano.

"Se a popularidade se depreciar mais, essa força atrativa diminui. Ele é um candidato forte, sólido, mas acho que perde a eleição. Para perder dele, a gente tem que errar muito. É um candidato que pode ir ao segundo turno, mas perde no segundo turno porque faz um governo muito frágil", afirmou o chefe do Executivo maranhense. O relato foi publicado pelo jornal O Globo

Pesquisa Exame/Ideia apontou que a aprovação de Bolsonaro está em 27%, quase 20 pontos percentuais abaixo de sua desaprovação (44%).

 

Festas e viagens de Carnaval podem agravar pandemia no Brasil, que ainda sofre os efeitos do Natal

 

Analistas apontaram que as festas carnavalescas podem agravar o cenário da pandemia no Brasil, que ainda sofre as consequências das aglomerações durantes os eventos de fim de ano

Multidão se aglomera em praia de Cabo Frio (RJ) (Foto: Reprodução/Twitter)


247 - O povo brasileiro continua sentindo as consequências das aglomerações das festas de fim de ano e eventuais descuidos durante o Carnaval terão efeitos prolongados na epidemia, que, de acordo com a universidade britânica Imperial College de Londres, ainda está sem controle no Brasil. Na última quinta-feira (11), 1.452 óbitos foram notificados no Brasil, o pior índice de 2021 e o terceiro maior desde o começo da pandemia. O País está com uma média móvel de mortes acima de mil desde 21 de janeiro.

De acordo com o epidemiologista da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Lotufo, o carnaval de 2021 poderá se somar a outros fatores que agravam a pandemia, que se estabilizou num patamar alto e preocupante. As entrevistas desta matéria foram publicadas pelo jornal O Globo

"Estamos pagando a conta do Natal, do réveillon e das férias. O raciocínio é que, após o contágio, demora 15 a 20 dias para (o aumento de) casos graves e quase um mês para (aumentar) a mortalidade. No próximo momento, o carnaval vai entrar, reforçar e jogar (os reflexos nas estatísticas) para março", afirmou.

Para a sanitarista Lígia Bahia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o momento inspira cuidado. "Temos hoje um repique relacionado aos eventos de fim de ano e suas aglomerações e podemos esperar que acontecerá de novo em função do carnaval. Não digo em relação às festas, mas ao feriado. Hotéis ocupados, pessoas viajando, um deslocamento grande", disse. 

"Na curva de óbitos e casos, o Brasil se manteve em alta o tempo todo, sem diferenças abruptas durante a pandemia, quase como se fosse um fenômeno natural. O vírus está à vontade o tempo inteiro, mesmo naquele momento em que houve uma redução", afirmou.

 

“Se não houver um clamor popular pelas vacinas, continuarão a morrer mais de mil pessoas por dia”, diz epidemiologista

 

Se a sociedade não se mobilizar e exigir vacinação do governo Bolsonaro, a pandemia de Covid-19 continuará a matar mais de mil pessoas ao dia sem prazo para diminuir, afirma o epidemiologista Fernando Barros

Epidemiologista Fernando Barros (Foto: Divulgação/ufpel | Gabriela Trajano (editado))


247 - O epidemiologista Fernando Barros, da Universidade Federal de Pelotas e da Universidade Católica de Pelotas, lançou uma advertência à sociedade brasileira: "Se não houver um clamor popular, uma grande pressão para a compra de vacinas, vão continuar morrendo mais de mil pessoas por dia". Ele traça um cenário de mais dificuldade à frente: "Com a questão das variantes do vírus, a situação pode se agravar e será ainda mais difícil abafar a infecção. Estou vendo muito pouco movimento para a gravidade da situação.”

O Brasil registrou 1.204 mortes pela Covid-19 e 49.396 casos da doença, nesta sexta-feira (12). Com isso, o país chega a 237.601 óbitos e a 9.765.694 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Para Barros, em entrevista ao UOL, “o único jeito de sairmos dessa situação dramática é comprar mais vacina. Precisamos de uma quantidade suficiente para deslanchar o programa de imunização."

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, é possível até mesmo que a campanha brasileira tenha de ser interrompida em breve. "Na situação em que estamos, provavelmente vamos ficar um tempo sem vacinar ninguém, uns vinte dias, se não recebermos outras vacinas, até a Fiocruz e o Butantan começarem a produzir em larga escala", afirmou.

Procuradores da Lava Jato discutiram pressionar Emílio Odebrecht e disseram que ele era 'delator muito ruim' em ação contra Lula

 

Procuradores da Lava Jato reclamaram da delação de Emilio Odebrecht. "Estamos quase desistindo dele na ação do Lula", afirmou um dos investigadores

(Foto: Reprodução/JFPR - 12.abr.2017)

247 - Procuradores da Operação Lava Jato ficaram irritados com Emílio Odebrecht sob o argumento de que o empreiteiro não era um bom delator. Foi o que apontaram os diálogos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF) nessa sexta-feira (12).

"Precisamos pressioná-lo, pq ele é mto. ruim colaborador", disse um dos investigadores. "Estamos quase desistindo dele na ação do Lula", complementou. A informação foi publicada pela coluna de Mônica Bergamo.

As conversas já haviam apontado que a procuradora Carolina Rezende citou o o ex-presidente como o principal alvo da Operação Lava Jato. "Precisamos atingir Lula na cabeça (prioridade número 1)", afirmou a procuradora, que integrava a equipe do então procurador-geral da República Rodrigo Janot em 2016. A troca de mensagens ocorreu no dia 5 de março daquele ano.

 

Em conversa com Dallagnol, repórter da Veja pediu quebras de sigilo, buscas e investigações contra pessoas

 

Thiago Prado, quando era da Veja, insuflava o procurador Deltan Dallagnol a perseguir personalidades políticas. Ele festejou quando Nestor Cerveró, então diretor da Petrobras, foi preso por causa dele

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - Um exemplo escandaloso da associação entre a Lava Jato e jornalistas que se tornaram algozes e renunciaram à ética da profissão apareceu nas mensagens da operação que estão no STF (Supremo Tribunal Federal). Nelas, um repórter da revista Veja, Thiago Prado, agia como sócio e orientador dos procuradores da Lava Jato, especialmente de Deltan Dallagnol, informa o Conjur

Prado sugeria ao procurador prisão de pessoas, fornecia mensagens (e-mails) para incriminar pessoas suspeitas, documentos e extratos bancários. Ele festeja quando Nestor Cerveró, então diretor da Petrobras, foi preso por causa dele. Prado, que vive no Rio, implora por uma "ponte" com a Procuradoria-Geral da República para entregar o que considera provas para condenar pessoas. O chat compreende o período de abril de 2015 a junho de 2016.

Papéis invertidos

O jornalista celebrou o caso que provocou e gerou buscas e apreensões nas casas e escritórios de 26 advogados que trabalharam para a Fecomércio do Rio de Janeiro. Nas conversas, ele oferece ao procurador as notas fiscais que diz ter do escritório do advogado Roberto Teixeira contra a Federação. Como Deltan nada responde em março de 2016, Prado volta a insistir no mês seguinte. Sem qualquer ligação com "lava jato" ou Curitiba, o evento, naturalmente, só poderia ser conduzido pelo Rio de Janeiro que, mais tarde, entraria no assunto.

O jornalista mostrava certa fixação com o senador Romário (PODE-RJ) que, pelo cargo, não poderia ser investigado em Curitiba. Ele pede quebras de sigilo e insiste também em culpar o banqueiro André Esteves. "Assim como eu colaborei lá atrás entregando todos os e-mails do Cerveró para vocês, por favor, peço essa ajuda para desmontarmos essa farsa", pede o repórter. Em dado momento, Dallagnol brinca, dizendo que o jornalista já pode entrar para o Ministério Público.

Assista ao trecho do Boa Noite 247 desta sexta-feira (13) no qual o jornalista Luis Nassif desvenda o papel da imprensa conservadora e de diversos jornalistas durante a Lava Jato:



‘Se Moro não for declarado suspeito, nenhum outro juiz será’, afirma Kakay

 

“Nunca houve uma comprovação de parcialidade como essa”, disse à TV 247 o jurista. Para o especialista, a decisão contra Moro deve sim anular os processos contra o ex-presidente Lula, tanto o do triplex do Guarujá quanto o do sítio em Atibaia. Assista

Antônio Carlos de Almeida Castro e Sergio Moro (Foto: ABr)


247 - O jurista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, repercutindo na TV 247 a entrevista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, afirmou que nunca houve um caso tão escancarado de parcialidade de um juiz como o de Sergio Moro na condução dos processos contra o ex-presidente Lula.

Para o especialista, caso o Supremo não declare Moro suspeito, nenhum outro juiz será, já que a atuação do ex-juiz da Lava Jato de Curitiba é um exemplo claro de uma aliança entre o magistrado e a acusação contra o réu. “Se o Moro não for considerado parcial, se as provas todas produzidas por ele não forem nulas, nós podemos desistir do instituto da suspeição. Nunca houve um caso tão evidente, com tanta prova, com evidências solares que qualquer estudante pode ver, nunca houve uma comprovação de parcialidade como essa. É um juiz que, extrapolando seus poderes e instrumentalizando o Judiciário, coordenava uma força-tarefa, coordenava procuradores da República. Só por isso já seria suficiente para anular. O juiz não pode ser o coordenador de uma força-tarefa. Se você ler o que consta dessas mensagens [obtidas de procuradores da Lava Jato], chega a dar náusea”.

Analisando a possibilidade de a parcialidade de Moro anular apenas a sentença contra Lula no caso do triplex do Guarujá, e não no caso do sítio de Atibaia, Kakay discordou. Para ele, o processo de Atibaia deve ser também impactado pela decisão, visto que foi Moro quem instruiu o processo, apesar de não ter decretado a sentença. “Eu não tenho dúvida de que a saída está posta. [Moro] tem que ser considerado parcial e a consequência lógica é a nulidade desse processo e a nulidade de todos os atos desse juiz. É claro que o outro [caso de Atibaia] também terá que ser nulo porque foi ele quem instruiu. O advogado vai pedir a extensão para que valha também para o outro processo [do caso de Atibaia] no qual a doutora Gabriela [Hardt] deu a sentença. Essa extensão, processualmente falando, pode ter uma certa dificuldade. Pode ser que o Supremo diga que não dá para fazer a extensão. Porém eu não tenho nenhuma dúvida que, julgada a parcialidade do Moro, sendo a prova produzida para os dois casos, qualquer petição no outro caso há que sim determinar nulidade”.

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Internado com Covid-19, secretário da Saúde, Beto Preto, segue com quadro de saúde estável

 

Beto Preto: secretário foi submetido a uma tomografia dos pulmões, "que não evidenciou sinais de complicações". (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Boletim médico divulgado ontem aponta que o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, que está internado com Covid-19 no Hospital do Trabalhador, permanece com quadro de saúde estável, em recuperação. Segundo os médicos, o "paciente segue confortável em leito de enfermaria, sem dispneia ou febre, com boa aceitação da dieta e caminhando no cargo'.

Ainda de acordo com o boletim, o secretário foi submetido a uma tomografia dos pulmões, "que não evidenciou sinais de complicações". Segundo o hospital, ele permanecerá em observação clínica internado. 

 

Arapongas registra 37 novos casos de coronavírus e 40 curados nesta sexta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta, (12/02), o registro de 37 novos casos e 40 curados e por COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.830 casos dos quais 9.260 já estão curados (94,2%), 391 ainda estão com a doença e 179 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 41.061 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 95 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 08/02.
Entre os 37 casos confirmados, 16 são do sexo feminino com as respectivas idades: 12, 13, 19, 22, 25, 27, 30, 34, 41, 43, 43, 48, 51, 55, 69 e 72 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 21 pacientes com as respectivas idades: 09, 13, 13, 15, 19, 20, 22, 24, 31, 33, 34, 35, 36, 36, 39, 40, 40, 43, 46, 57 e 60 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 13 pacientes internados em leitos de UTI e 06 pacientes internados em leitos de enfermaria
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 60% dos 50 leitos de UTI e de 40% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

TCU dá 15 dias para Exército e governo explicarem distribuição de cloroquina

 

O TCU pede informações ao Ministério da Saúde sobre armazenamento, fracionamento e distribuição de milhões de comprimidos da cloroquina. Para o Exército, o tribunal solicitou dados relacionados à produção da substância

(Foto: TCU | REUTERS/Adriano Machado)


247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou, nesta sexta-feira, 12, ao Ministério da Saúde e ao Exército informações sobre a produção e distribuição de cloroquina - remédio sem eficácia comprovada contra a Covid-19. O ministro Benjamin Zymler deu 15 dias para as respostas.

Zymler é o relator dos processos sobre a atuação do Ministério da Saúde no combate à pandemia do novo coronavírus.

A cloroquina, apesar de não ter eficácia comprovada contra a doença, é divulgada pelos bolsonaristas como um tipo de tratamento precoce. O governo de Jair Bolsonaro adquiriu e distribuiu a substância para diversos municípios, estados e instituições do País

Ministério da Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina, com o emprego de dinheiro público emergencial  voltado a ações contra a Covid-19.

O TCU pede informações à pasta sobre armazenamento, fracionamento e distribuição de milhões de comprimidos da hidroxicloroquina. O tribunal também pediu ao Exército, que produz a substância, informações sobre a dispensa de licitação para compra de Sal Difosfato, usado na produção de cloroquina; a quantidade de cloroquina de 150 mil produzida em 2017, 2018 e 2019; o volume de Sal Difosfato usado nessas produções e a previsão de produção de cloroquina de 150 mg para 2021.

 

Deltan Dallagnol disse que dona Marisa poderia escolher colônia penal para passar a velhice

 

Comentário jocoso do procurador aparece em um dos diálogos obtidos pela defesa do ex-presidente Lula nos arquivos da Operação Spoofing

Dallagnol e Marisa Letícia (Foto: ABr | Heinrich Aikawa/ Instituto Lula)

Fórum - Em conversa obtida pela defesa do ex-presidente Lula que foi periciada e enviada ao Supremo Tribunal Federal em petição apresentada nesta sexta, os procuradores aparecem debochando de Marisa em razão de uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo sobre o Sítio de Atibaia

Na matéria, o veículo afirma que Marisa teria montado uma horta no imóvel, que é de propriedade de Fernando Bittar, parente do ex-presidente. Segundo a Lava Jato, o sítio seria de Lula.

Sobre a matéria, Deltan Dallagnol faz o seguinte comentário: “Como ela já sabe fazer horta, a Dona Marisa vai poder escolher uma Colonia Penal Agrícola para passar a velhice dela”. Dallagnol dá a entender que teria extraído o comentário de algum lugar, mas compartilha sem o menor pudor no grupo de procuradores.

Leia a íntegra na Fórum.

Escola da Gestante ganha ultrassom de última geração

 

Equipamento começou a funcionar nesta semana e além fazer os exames obstétricos também realiza os exames morfológicos e o Doppler

 


A prefeitura adquiriu, com recursos próprios, um aparelho de ultrassom de última geração para a Escola da Gestante de Apucarana. O equipamento já começou a funcionar nesta semana e além fazer os exames obstétricos também realiza os exames morfológicos do 1º, 2º e 3º trimestre da gestação e ainda o Doppler que avalia o fluxo de sangue da placenta para o bebê.

A coordenadora da Escola da Gestante, a enfermeira obstétrica Maria Aparecida das Neves (Cidinha), explica que até então as futuras mamães tinham que ser encaminhadas para Londrina ou Arapongas para realizar os exames morfológicos e o Doppler. “Agora tudo será feito aqui mesmo na Escola da Gestante”, comemora Cidinha.

Ela também detalha que o novo aparelho de ultrassom gera imagens de ótima qualidade e coloridas. “O antigo equipamento nos permitia apenas fornecer os laudos digitados dos exames. Agora as mamães vão receber também as imagens”, observa Cidinha.

Para prefeito Junior da Femac, que foi conhecer o funcionamento do novo aparelho de ultrassom nesta semana, este é mais um avanço no cuidado com as gestantes no município. “As mamães de Apucarana merecem o melhor e para isso não medimos esforços”, afirma Junior da Femac.

 

Novo auxílio emergencial deve ter 4 parcelas de R$ 250

 

Pelas negociações entre governo e o Congresso, o benefício deve começar a ser concedido em março, com término em junho e terá custo total de cerca de R$ 30 bilhões

(Foto: Agência Brasil)


247 - A nova etapa do auxílio emergencial que o governo e líderes do Congresso deverá ter o valor de R$ 250 em quatro parcelas. O benefício deve começar a ser concedido em março, com término em junho e terá custo total de cerca de R$ 30 bilhões. 

Segundo informações da agência Estado, o mundo político queria o valor do auxílio em R$ 300 em seis parcelas, enquanto o ministro Guedes de R$ 200 em três parcelas. O meio termo deve prevalecer, ou seja, devem ser pagas quatro parcelas de R$ 250.

A concessão do auxílio terá de ser dada por meio da aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de orçamento de guerra, semelhante à aprovada em 2020, mas com contrapartidas de corte de despesas e de renúncias fiscais, cobradas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Essa PEC terá a cláusula de calamidade e permitirá que os gastos para o pagamento do auxílio não sejam incluídos no teto de gastos, a regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação, nem no Orçamento de 2021.

Até o fim da semana que vem, também deverão estar fechados os parâmetros do público-alvo do novo auxílio. "A ideia é pagar para todas as famílias que são elegíveis ao Bolsa Família (cerca de 19 milhões) mais 11 milhões de informais que, se calcula, estão ainda enfrentando dificuldade por conta da pandemia", diz a agência Estado.