sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Covid-19 mata uma pessoa por minuto no Brasil

 

O consórcio de imprensa, que faz levantamento do número de casos e mortes por Covid-19 no Brasil, informa que ocorre um óbito por minuto no país, que teve mais de 53 mil casos da doença nas últimas 24 h. O total de óbitos passa de 236 mil e o de casos supera 9,7 milhões

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - O Brasil teve nesta quinta-feira (11), um dos dias com maior número de mortes de toda a pandemia. O país registrou 1.452 óbitos, o maior número de 2021 e o terceiro maior de toda a pandemia. Além disso, foram registrados 53.993 casos da doença, de acordo com o consórcio de imprensa. O total de óbitos chegou a 236.397, além de 9.716.298 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. 

De acordo com a Folha de S.Paulo, os dados coletados até as 20h desta quinta-feira (11), a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.073. Houve um aumento de 1% da média em relação ao dado de 14 dias atrás. Portanto, a situação é de estabilidade.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

O voto dos paranaenses para autonomia do Banco Central

 

 A maioria dos integrantes da bancada do Paraná na Câmara dos Deputados votou a favor da autonomia do Banco Central. Foram 23 votos a favor e apenas quatro contra (três deputados não votaram), de acordo com o blog de Roseli Abrão.


O projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, e que tramitava há 30 anos no Congresso Nacional, foi aprovado ontem por 339 votos contra 114. O texto agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

A favor – Christiane Yared, Leandre, Pedro Lupion, Rubens Bueno, Sargento Fahur, Sérgio Souza, Toninho Wandscheer, Boca Aberta, Aline Sleutjes, Diego Garcia, Felipe Francischini, Fernando Giacobo, Hermes Parcianello, Luciano Ducci, Luisa Canziani, Luizão Goulart, Paulo Martins, Reinhold Stephanes Junior, Vermelho, Aroldo Martins, Ricardo Barros e Roman.

Contra – Enio Verri, Gleisi Hoffmann, Gustavo Fruet e Aliel Machado.

Não votaram: Felipe Barros, Luis Nishimori e Schavinato.

Fonte: Contraponto

 

 

Haddad, Dino e Requião fazem conferência “privada” neste sábado

 


Próceres da esquerda brasileira se reunião neste sábado (13) em conferência privada para discutir 2022. O encontro já estava marcado desde o fim do ano passado.

Flávio Dino (PCdoB), Fernando Haddad (PT) e Roberto Requião (MDB) debatem um programa comum para derrotar o presidente Jair Bolsonaro no ano que vem.

Dentro das propostas que eles irão discutir está o referendo revogatório das estultices de Bolsonaro e Paulo Guedes, a exemplo da autonomia do Banco Central, reformas trabalhista e previdenciária, privatizações, dentre outras.

A ideia do trio –Dino, Haddad e Requião— consiste em definir um programa comum e o candidato único da frente de esquerda somente seria escolhido no ano que vem.

A mesa da conferência será mediada pelo ex-ministro Tarso Genro.

PS: erroneamente, tínhamos nominado Ciro Gomes nessa conferência.

Fonte: Blog do Esmael

 

Arapongas registra 22 novos casos de Coronavírus, 81 curados e dois óbitos nesta quinta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta, (11/02), o registro de 22 novos casos e 81 curados e 02 óbitos por COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.793 casos dos quais 9.220 já estão curados (94,1%), 394 ainda estão com a doença e 179 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 40.948 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
178º óbito, ocorrido em 10/02: paciente do sexo masculino, 68 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 23/01 com resultado positivo em 23/01, internado em leito de UTI em 08/02, vindo a óbito em 10/02.
179º óbito, ocorrido em 11/02: paciente do sexo masculino, 78 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 26/01 com resultado positivo em 26/01 internado em leito de UTI em 31/01, vindo a óbito em 11/02.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 39 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 04/02.
Entre os 22 casos confirmados, 12 são do sexo feminino com as respectivas idades: 26, 27, 30, 30, 36, 36, 39, 44, 50, 52, 62 e 66 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 10 pacientes com as respectivas idades: 21, 24, 25, 25, 32, 39, 60, 63, 68 e 80 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 12 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 56% dos 50 leitos de UTI e de 42,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

MPF pede que STJ mantenha condenação de Bolsonaro por homofobia

 

O subprocurador-geral da República Antônio Bigonha pediu que o STJ rejeite um recurso de Jair Bolsonaro numa condenação por danos morais após declarações homofóbicas no CQC em 2011

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Nóbrega - PR)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que rejeite um recurso de Jair Bolsonaro numa condenação por danos morais após declarações homofóbicas. O pedido foi feito pelo subprocurador-geral da República Antônio Bigonha, na quarta-feira, 10.

É a Terceira Turma do STJ, sob a relatoria do ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, que vai julgar o caso.

Em 2017, Bolsonaro, então deputado federal, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 150 mil ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos por danos morais, após declarações homofóbicas feitas ao programa CQC, da TV Bandeirantes, em 2011.

Perguntado o que faria caso descobrisse que um de seus filhos é gay, ele respondeu: "Isso nem passa pela minha cabeça porque tiveram uma boa educação, eu fui um pai presente, então não corro esse risco”.

"Eu não tenho qualquer informação que um filho meu tenha um comportamento homossexual com quem quer que seja, até porque tudo o que esses bichas tem para oferecer, as mulheres têm e é melhor", declarou também.

A ação foi movida pelas entidades Grupo Diversidade Niterói, Grupo Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Grupo Arco-Íris de Conscientização.

Audiência em Londrina confirma rejeição a modelo de pedágio com taxa de outorga


Audiência em Londrina: participantes criticaram proposta do governo federal e defenderam leilão por menor tarifa (Foto: Dálie Felberg/Alep)

Audiência pública realizada pela Frente Parlamentar do Pedágio da Assembleia Legislativa, hoje, em Londrina (região Norte), confirmou a rejeição praticamente unânime de lideranças políticas, empresariais e da sociedade civil ao modelo de concessão proposto pelo Ministério da Infraestrutura, de menor preço com desconto limitado, seguido de cobrança de taxa de outorga como critério de desempate para as rodovias do Paraná. Deputados, representantes de entidades do setor produtivo e demais participantes defenderam a licitação por menor tarifa. O encontro contou também com a presença de representantes de sindicatos e federações do setor produtivo, além de mais de 20 deputados estaduais que compõe a Frente, três deputados federais e o senador Flávio Arns (Pode). As primeiras audiências, em Cascavel e Foz do Iguaçu, no último final de semana, já havia mostrado posição contrária à proposta do governo federal. 

Leia mais no blog Política em Debate

 

Morre o criminalista René Ariel Dotti, aos 86 anos, em Curitiba

(Foto: Blog do Dotti)

Morreu nesta manhã de quinta-feira, 11 de fevereiro, o advogado René Ariel Dotti. Ele tinha 86 anos e era um dos profissionais da área criminalista mais respeitados do Brasil. Dotti foi vítima de uma parada cardiorespiratoria em sua casa. A morte foi confirmada por meio de nota, emitida pelo escritório Dotti e Advogados.

Nascido em Curitiba no Dia da República, a 15 de novembro de 1934, Dotti formou-se em Direito pela Universidade Federal dao Paraná (UFPR) em 1958, década em que começou a atuar na advocacia.

Destacou-se na luta contra a ditadura militar, defendendo jornalistas, sindicalistas, professores, estudantes e tantos quantos foram perseguidos pelo regime. Por quase seis décadas, Dotti contribuiu com o ensino jurídico, com diversos livros e pareceres.

Dotti deixa a esposa Rosarita, as filhas Rogéria e Cláudia, e os netos Gabriel, Pedro, Lucas e Henrique, além de uma legião de admiradores na área do Direito e em todas as esferas da sociedade.

Dotti participou casos polêmicos, como a defesa da Petrobras nos julgamentos envolvendo a Operação Lava Jato. Defendeu o ex-deputado Carli Filho no polêmico caso envolvendo o acidente que vitimou Gilmar Yared e Carlos Murilo de Souza, em 2009. Na época da ditadura militar, defendeu senadores e ex-deputados.

Dotti integrou o corpo docente de várias universitárias, bem como diversos conselhos e comissões, inclusive nos governos municipal, estadual e federal, além da Ordem dos Advogados do Brasil.

Autor de pelo menos 10 livros e centenas de artigos, era referência para os alunos de direito de todo o país.

Fonte: Bem Paraná

  

Procurador da Lava Jato diz que mensagens divulgadas são ‘conversa de botequim’

 

"Sem dúvida, podemos ter extrapolado muitas vezes. Eram (ou são) os nossos ‘nudes’, uma área em que os pensamentos são externados livremente e sem censura entre amigos", disse o procurador Orlando Martello (à direita) sobre as mensagens que mostram o conluio de procuradores com Sérgio Moro

Os procuradores Deltan Dallagnol (esq.), Eduardo Pellela e Orlando Martello (dir.) na Suíça (Foto: Reprodução/TV Globo)

Conjur - O procurador regional Orlando Martello, ex-integrante da autointitulada "força-tarefa da lava jato", enviou um e-mail aos seus colegas de Ministério Público Federal desabafando sobre a divulgação dos diálogos hackeados apreendidos na operação "spoofing". A informação é de Aguirre Talento, do jornal O Globo. 

No texto, ele diz que o Telegram, local em que ocorreram as conversas, era uma "área livre, uma área de descarrego em que expressamos emoção, indignação, protesto, brincadeiras… muitas vezes infantis" e que, por isso, os procuradores podem "ter extrapolado muitas vezes". Essa é a primeira vez que um integrante da "lava jato" comenta o teor das mensagens admitindo a autenticidade dos diálogos. 

"Sinceramente, não me recordo da grande maioria das mensagens… e digo isso com sinceridade mesmo! Foram tantas mensagens, muitas em finais de semana, em dias festivos, de madrugada [...] Mas não estou aqui para negar as mensagens, mas para dar satisfação", afirma o e-mail.

Segundo o procurador, os grupos de Telegram se assemelhavam a um "ambiente de botequim". "Eram (ou são) os nossos 'nudes', uma área em que os pensamentos são externados livremente e sem censura, entre amigos, alguns de mais de décadas. Expostos a terceiros, causa vergonha."

"Quanto a eventuais comentários que alguém possa se sentir ofendido ou entender inapropriado, favor relevar, pois dito em ambiente que se assemelha ao de um botequim, onde se fala em um monte de bobeiras", prossegue. 

O procurador disse, por fim, que ainda que as mensagens possam sugerir uma atuação "inapropriada" por parte do MPF, a "lava jato" sempre se pautou pela lealdade processual e tomou decisões baseadas na razão. 

"O que sempre prevaleceu, e isso deve-se ao esforço coletivo, foi a razão e não a emoção. Do ponto de vista jurídico, tudo o que era relevante foi para os processos, sem qualquer omissão, fraude, seguindo a lealdade processual”. E lá (nos autos), penso, que nossas atuações devem ser analisadas e contestadas; jamais nos pensamentos, o que são externados livremente e sem censura entre amigos em uma rede informal de comunicação."

Diálogos

Martello é figura carimbada nos diálogos revelados pelo The Intercept e, mais recentemente, levados pela defesa do ex-presidente Lula aos autos da Reclamação 43.007, que tramita no Supremo Tribunal Federal. 

Em uma das mensagens ele sugere, por exemplo, que áudios de Lula sejam vazados para a imprensa se a escalada contra a "lava jato" continuasse a ganhar força. 

"Se a escalada continuar, a solução é soltar os áudios, cf sugerido por CF [provavelmente Carlos Fernando dos Santos Lima]. Aí jogamos problema no colo deles, com algumas maldades (pq lula usa cel de terceiros!; proximidade de lula e JW [Jaques Wagner, então ministro da Casa Civil], bem como JW responsável pela nomeação do novo ministro; convocação de deputados; movimentos sociais, etc."

Martello incentivou que autoridades norte-americanos fizessem entrevistas com delatores diretamente nos Estados Unidos, driblando as restrições brasileiras que colocam o Ministério da Justiça como autoridade central de colaboração entre os dois países.

Ele também integra o grupo de oito procuradores que tentou barrar o acesso de Lula às mensagens apreendidas na "spoofing". No pedido, ao contrário do e-mail enviado aos colegas, os integrantes do MPF negaram a autenticidade dos diálogos ao mesmo tempo em que afirmaram que estão tendo suas vidas expostas. 

A solicitação dos procuradores, entre eles Deltan Dallagnol, foi negada pelo Supremo.

Fonte: Brasil 247

 

Bolsonaro diz que auxílio emergencial pode voltar em março e durar até 4 meses

 

"A partir de março, três, quatro meses. É o que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento", disse Jair Bolsonaro após evento em Alcântara

(Foto: Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que o auxílio emergencial poderá retornar em março e durar entre três e quatro meses.

“Está quase certo, não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir de… Pode não ser, né. A partir de março, três, quatro meses. É o que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal”, declarou Bolsonaro após evento em Alcântara, no Maranhão. 

Em meio ao aumento dos casos e à circulação da nova variante brasileira do coronavírus, Bolsonaro defendeu que o comércio volte a funcionar em sua normalidade. “Tem que acabar com essa histórica de ‘fecha tudo’. Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidade. O resto tem que trabalhar. Caso contrário, se nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, daí a inflação vem, a dívida já está em R$ 5 trilhões, aí vem o caos, e ninguém quer isso aí”, afirmou.

Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes de mais R$ 300 bilhões em pagamentos. Os beneficiados receberam ao menos 5 parcelas de no mínimo R$ 600. Em setembro, o governo decidiu prorrogar o auxílio até dezembro no valor de R$ 300, mas redefiniu as regras e só 56% dos aprovados fora do Bolsa Família tiveram direito a receber mais 4 parcelas extras.

Lula anuncia que irá às ruas logo depois de tomar vacina

 

Ex-presidente Lula anunciou, aos 75 anos, que segue disposto a percorrer o Brasil, quando tomar a vacina contra a Covid-19. Retomada do papel do Estado no crescimento, bem como a volta de direitos sociais e investimentos serão algumas das principais bandeiras defendidas por ele nas ruas

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou no Twitter que vai percorrer o País depois de tomar a vacina contra a Covid-19. 

"Quando eu tomar a vacina, vocês podem ter certeza que vamos nos reencontrar por esse país!", escreveu o ex-presidente nesta quinta-feira (11) em sua conta no Twitter.


A postagem do ex-presidente vem num contexto em que o governo Jair Bolsonaro ainda encontra dificuldades para coordenar as medidas de prevenção à Covid-19. 

De acordo com o Imperial College de Londres, a transmissão do coronavírus no Brasil continua sem controle.

Ao lembrar os 41 anos do PT, o ex-presidente disse, nessa quarta-feira (10), que é necessário "despertar o povo desta anestesia coletiva que a sociedade foi tomada, manipulada pelos meios de comunicação"

O petista está com a sua narrativa cada vez mais comprovada de que foi alvo de um julgamento parcial na Lava Jato. Após várias reportagens do Intercept, desde junho de 2019, continuarem demonstrando as condutas ilegais da operação, o Supremo Tribunal Federal liberou, neste ano de 2021, o acesso a mensagens de Sérgio Moro pela defesa do ex-presidente. Um das mensagens, Moro deixou clara a sua parcialidade ao perguntar se os procuradores não teriam uma "denúncia sólida o suficiente"

 

Apucarana confirma mais 32 casos de Covid-19 nesta quinta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 32 casos de Covid-19 nesta quinta-feira (11) em Apucarana. O município segue com 138 mortes provocadas pela doença e soma agora 5.746 resultados positivos para o novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 18 homens (16, 17, 18, 24, 25, 25, 28, 32, 35, 36, 38, 41, 41, 47, 53, 58, 60 e 72 anos) e 14 mulheres (5, 17, 21, 22, 24, 28, 30, 34, 41, 47, 49, 50, 54 e 59 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 149 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.419.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 22.227 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 573.

Já foram testadas 25.363 pessoas, sendo 12.465 em testes rápidos, 10.614 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.284 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 17 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria.

O município tem 189 casos ativos da doença.

 

Rafael Correa diz que esquerda avança na América Latina porque o neoliberalismo fracassou

 

O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, que acaba de conquistar importante vitória política com a passagem em primeiro lugar do seu candidato à presidência, Andrés Arauz, diz que a sociedade se deu conta do fracasso do neoliberalismo

Ex-presidente do Equador Rafael Correa (Foto: FRANCOIS LENOIR/REUTERS)


247 - O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, que continua exercendo grande influência política no país, é um dos vitoriosos nas eleições presidenciais realizadas no último domingo​. Ele é o líder de fato da coalizão de forças que conquistou o primeiro lugar no primeiro turno e criou as condições para a vitória do seu candidato, Andrés Araus. O segundo turno será disputado em 11 de abril.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ex-mandatário diz que há um ressurgimento da esquerda na região devido à "desilusão com o neoliberalismo". A entrevista foi concedida por videoconferência do México, onde o ex-presidente está dando uma série de palestras. 

Questionado se está decepcionado porque a eleição não foi decidida já no primeiro turno como era sua expectativa, Correa disse que sabia que isso podia acontecer. "Por culpa do atual governo, há muita descrença dos equatorianos com relação à política. Isso fez com que muitos indecisos preferissem votar em candidatos que parecem ser uma novidade, como Yaku Pérez [Pachakutik] e Xavier Hervas [Esquerda Democrática]. Isso nos tirou um pouco de votos, e teremos de disputar um segundo turno".

Correa nega que esteja decepcionado e considera o desempenho do seu candidato Andrés Arauz excelente. "Conseguir mais de 30% dos votos com um candidato que era até então desconhecido, mostra que a população nos está dando um voto de confiança e demonstrando que quer nossas políticas de volta".

O ex-mandatário critica severamente Yaku Pérez [Pachakutik] e Xavier Hervas [Esquerda Democrática]. "Esses dois não são de esquerda. A nossa é a única candidatura de esquerda desta eleição. Hervas é da esquerda democrática, mas isso fica só no nome do partido. Eles estão aliados a Moreno e querem uma reforma trabalhista que flexibilize os contratos e deixe os trabalhadores mais vulneráveis". Correa é mais rigoroso ainda na avaliação sobre o candidato que se apresenta como ecossocialista. "Yaku Pérez é de direita, está financiado pelos EUA. Essa candidatura foi criada para ser um plano B, caso Lasso não tivesse força para vencer. Não é uma candidatura de esquerda, está usando essa imagem e se vendendo como algo moderno, vanguardista, com a preocupação com o ambiente, mas isso é fachada. Pérez é tão de direita como Lasso".

Correa fala sobre a situação política na América Latina e comenta sobre o Brasil, onde a democracia foi roubada por aqueles que colocaram Lula na cadeia e deram um golpe para tirar Dilma Rousseff do poder". O ex-presidente equatoriano diz que o Brasil é "uma democracia entre aspas". Ele opina que "se Lula não tivesse sido preso, ele seria o presidente do país".

"Creio que há um ressurgimento da esquerda, sim, mas porque a sociedade se deu conta do fracasso dos governos neoliberais", enfatiza Rafael Correa.

Leia a íntegra.

 

Aparece outra empresa da família de Aécio Neves em paraíso fiscal, dessa vez em Luxemburgo

A mãe do deputado federal Aécio Neves, Inês Maria Neves Faria é beneficiária no exterior da empresa Domomedia Investment Holding, baseada em Luxemburgo, paraíso fiscal europeu. Até agora a empresa, com ativos de mais de R$ 4 milhões, era desconhecida das autoridades

Aécio Neves e sua irmã Andrea Neves (Foto: REUTERS | ABr)


247 - A mãe do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e de Andrea Neves, Inês Maria Neves Faria, que completará 82 anos no próximo dia 27 de fevereiro, é beneficiária no exterior da empresa Domomedia Investment Holding, baseada em Luxemburgo, paraíso fiscal europeu. Os ativos da empresa, que era até agora desconhecida nas investigações do Ministério Pùblico sobre a família. são superiores a R$ 4 milhões. 

De acordo com reportagem da revista Piauí, ao contrário das outras duas offshores, sediadas em Liechtenstein e no Panamá, a Domomedia nunca apareceu nas apurações do Ministério Público Federal sobre o ex-governador de Minas Gerais, que vem sendo investigado por corrupção em um inquérito e responde a uma ação penal, também por corrupção. 

A capilaridade política do tucano começou a cair de maneira significativa em 2014, quando perdeu para Dilma Rousseff tanto no primeiro quanto no segundo turno no próprio reduto eleitoral do congressista - Minas Gerais, onde governou por oito anos. Em 2016, o tucano se desgastou ainda mais, após a imprensa publicar as gravações feitas pelo empresário Joesley Batista. Conforme o áudio, Aécio pediu propina de R$ 2 milhões ao sócio da JBS. 

O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB. De acordo com a Polícia Federal, que filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do então senador Zeze Perrella (MDB-MG).

O tucano tratou a propina como venda de apartamento. "Foi proposta, em primeiro lugar, a venda ao executivo de um apartamento de propriedade da família", disse ele, em nota.

Ao longo dos últimos anos foi citado em delações premiadas no âmbito da Lava Jato e foi perdendo cada vez mais espaço dentro do PSDB. Atualmente, o parlamentar enfrenta resistência de alguns tucanos para que siga no partido. O governador de São Paulo, João Doria, já pediu o afastamento dele sob o argumento de que Aécio teria atuado em favor de Arthur Lira (PP-AL), candidato de Jair Bolsonaro, na eleição para a presidência da Câmara. O deputado negou as acusações. 

A mãe do tucano é um dos 64 mil beneficiários de 140 mil empresas instaladas em Luxemburgo. Entre os beneficiários, há pelo menos 358 brasileiros ou residentes no Brasil com ativos que totalizam 112,6 bilhões de euros – ou R$ 722,6 bilhões, em valores corrigidos até fevereiro de 2020.

  

No ritmo atual, Paraná levaria ao menos quatro anos para vacinar toda a população

 

Fila no drive-thru da vacinação no Parque Barigui: ritmo desacelerou (Foto: Franklin de Freitas)

Para conseguir atingir a meta estipulada pelo próprio Governo do Estado, de vacinar pelo menos 4 milhões de pessoas contra a Covid-19 até o final de maio, o Paraná terá de acelerar – e muito – o ritmo da imunização da população paranaense. Segundo levantamento feito pelo Bem Paraná, considerando o ritmo atual da vacinação o estado precisaria de aproximadamente um ano para aplicar ao menos a primeira dose do imunizante em toda a população de risco do estado, ao passo que para a imunização completa de todos os paranaenses o período ultrapassaria quatro anos.

Para fazer o cálculo, o Bem Paraná se baseou no número total de paranaenses a serem vacinados — 8.736.014 pessoas segundo o IBGE, já que os menores de 18 anos não serão imunizados agora — e também na própria meta da Secretaria da Saúde (Sesa), que prevê vacinar o total de 4.080.110 pessoas até o quinto mês do ano. Além disso, foi feito o levantamento sobre o número de doses aplicadas no estado, dia a dia, de forma a se verificar quantas pessoas estão sedo imunizadas diariamente (em média), considerando-se ainda que os imunizantes utilizados no Brasil devem ser aplicados em duas doses.

No Paraná, a vacinação contra a Covid-19 teve início em 20 de janeiro. Naquele dia, pouco depois das 15 horas, todos os municípios já haviam retirado as suas cargas de imunizantes, a maioria iniciando a vacinação no mesmo dia, embora algumas cidades já tivessem feito vacinações simbólicas nos dias anteriores: em Curitiba, por exemplo, a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, do Hospital do Trabalhador, foi a primeira paranaense a ser vacinada contra a Covid-19, na noite do dia 18. No dia seguinte, Londrina e Maringá, no norte do Paraná, e Umuruama, no noroeste do estado, também deram início à vacinação com eventos simbólicos.

Desde então, 215. 798 doses do imunizante foram aplicadas no estado, considerando-se o intervalo entre os dias 20 de janeiro e 9 de fevereiro. Descontando os domingos, então, foram 18 dias com a vacinação acontecendo no Paraná, o que dá uma média de 11.989 doses aplicadas da vacina contra o novo coronavírus por dia.

Dessa forma, para alcançar a meta de 4.080.110 pessoas imunizadas, o Paraná, no ritmo atual, precisaria de pelo menos 340 dias de trabalho das equipes de vacinação, considerando apenas a aplicação da primeira dose do imunizante (o que já poderia garantir uma imunização mínima aos paranaenses).

Já para a imunização completa da população acima de 18 anos, seria necessária a aplicação de 17,47 milhões de doses no estado, o que levaria aproximadamente 1.457 dias de trabalho ininterruptos. Ou seja, seriam pelo menos quatro anos vacinando a população, mas como há folgas e feriados, o período chegaria a algo entre quatro anos e meio a cinco anos – e isso sem considerar o fato de que ainda não se sabe qual o “prazo de validade” da imunização, ou seja, quanto tempo a vacina consegue garantir a imunidade do indivíduo.

Principal problema é a falta de estoque de imunizantes

O cálculo feito pelo Bem Paraná chegou a um resultado muito próximo do levantado pelo microbiologista da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Gustavo de Almeida, que levantou quanto tempo o Brasil levaria pra vacinar toda a população, no ritmo atual. A similaridade entre os resultados, inclusive, pode ser uma evidência de que a maior causa na lentidão do processo não seja exatamente a falta de estrutura ou pessoal, mas sim a escassez de vacinas.

“Já em plena pandemia do Covid, conseguimos vacinar 54 milhões de pessoas contra a gripe [no país] em cem dias, sem grandes esforços. No caso da Covid, deveríamos conseguir no mínimo o mesmo número, idealmente mais, se abríssemos postos de vacinação em estádios e escolas”, disse Almeida em entrevista ao Estadão, explicando ainda que, diante da falta de imunizantes contra o coronavírus, a saída tem sido estabelecer prioridades, limitando também a quantidade de pessoas que poderiam ser vacinadas por dia.

“Um dos grandes gargalos é a questão das prioridades. Se tivesse vacina para todo mundo, era muito mais simples vacinar um milhão por dia. Se tivesse muita vacina, ninguém ia furar a fila, como aconteceu em Manaus”, explicou ainda o epidemiologista Fernando Barros, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). “Se não houver um clamor popular, uma grande pressão para a compra de vacinas, vão continuar morrendo mais de mil pessoas por dia.”

Nos últimos dias, ritmo desacelerou

No Paraná e em Curitiba, o ritmo da imunização teve uma importante desaceleração. Como já citado, até o dia 9 de fevereiro o estado havia aplicado, em média, 11.989 doses diárias do imunizante. Entre segunda e terça-feira, porém, foram aplicadas apenas 2.863 doses no estado, enquanto entre a segunda e a quarta-feira (ontem, 9 de fevereiro) foram 9.246 doses. Ao todo, já foram vacinadas 225.044 pessoas no Paraná até ontem, ao passo que o estado recebeu um total de 538.900 doses do governo federal até o momento.

Já em Curitiba, os dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) mostram que desde o dia 20 de janeiro estão sendo aplicadas, em média, 2.561 doses da vacina na cidade. Entre os dias 6 e 9 de fevereiro (cinco dias, portanto) o total de doses aplicadas foi de apenas 3.187.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, é possível até mesmo que a campanha brasileira de vacinação tenha de ser interrompida em breve. “Na situação em que estamos, provavelmente vamos ficar um tempo sem vacinar ninguém, uns vinte dias, se não recebermos outras vacinas, até a Fiocruz e o Butantan começarem a produzir em larga escala”, afirmou.

Vacinômetro

Evolução da vacinação no Paraná, conforme o número de doses aplicadas

  • 10 de fevereiro: 225.044
  • 9 de fevereiro: 215.798
  • 8 de fevereiro: 212.935
  • 5 de fevereiro: 198.310
  • 4 de fevereiro: 184.204
  • 3 de fevereiro: 163.106
  • 2 de fevereiro: 158.780
  • 1º de fevereiro: 150.434
  • 29 de janeiro: 136.226
  • 28 de janeiro: 113.829
  • 27 de janeiro: 99.973
  • 22 de janeiro: 57.200

Evolução da vacinação em Curitiba, conforme o número de doses aplicadas

  • 9 de fevereiro: 46.100
  • 8 de fevereiro: 45.736
  • 6 de fevereiro: 44.235
  • 5 de fevereiro: 42.913
  • 4 de fevereiro: 39.197
  • 3 de fevereiro: 35.385
  • 2 de fevereiro: 29.452
  • 1º de fevereiro: 26.235
  • 31 de janeiro: 23.692
  • 30 de janeiro: 23.078
  • 29 de janeiro: 20.478
  • 28 de janeiro: 14.841
  • 27 de janeiro: 10.537
  • 26 de janeiro: 7.059
  • 25 de janeiro: 4.563
  • 22 de janeiro: 3.046
  • 21 de janeiro: 2.042
  • 20 de janeiro: 807

Fonte: Boletins divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SESA) e pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS)

Boletins Covid-19

Dia 10/02

Curitiba
Novos casos 352
Mortes 10
Total
Casos 132.057
Mortes 2.709

Paraná
Novos casos 2.436
Mortes 21
Total
Casos 573.431
Mortes 10.489

Fonte: Bem Paraná