quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Bolsonaro diz que auxílio emergencial pode voltar em março e durar até 4 meses

 

"A partir de março, três, quatro meses. É o que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento", disse Jair Bolsonaro após evento em Alcântara

(Foto: Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que o auxílio emergencial poderá retornar em março e durar entre três e quatro meses.

“Está quase certo, não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir de… Pode não ser, né. A partir de março, três, quatro meses. É o que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal”, declarou Bolsonaro após evento em Alcântara, no Maranhão. 

Em meio ao aumento dos casos e à circulação da nova variante brasileira do coronavírus, Bolsonaro defendeu que o comércio volte a funcionar em sua normalidade. “Tem que acabar com essa histórica de ‘fecha tudo’. Devemos cuidar dos mais idosos e quem tem comorbidade. O resto tem que trabalhar. Caso contrário, se nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, daí a inflação vem, a dívida já está em R$ 5 trilhões, aí vem o caos, e ninguém quer isso aí”, afirmou.

Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes de mais R$ 300 bilhões em pagamentos. Os beneficiados receberam ao menos 5 parcelas de no mínimo R$ 600. Em setembro, o governo decidiu prorrogar o auxílio até dezembro no valor de R$ 300, mas redefiniu as regras e só 56% dos aprovados fora do Bolsa Família tiveram direito a receber mais 4 parcelas extras.

Lula anuncia que irá às ruas logo depois de tomar vacina

 

Ex-presidente Lula anunciou, aos 75 anos, que segue disposto a percorrer o Brasil, quando tomar a vacina contra a Covid-19. Retomada do papel do Estado no crescimento, bem como a volta de direitos sociais e investimentos serão algumas das principais bandeiras defendidas por ele nas ruas

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou no Twitter que vai percorrer o País depois de tomar a vacina contra a Covid-19. 

"Quando eu tomar a vacina, vocês podem ter certeza que vamos nos reencontrar por esse país!", escreveu o ex-presidente nesta quinta-feira (11) em sua conta no Twitter.


A postagem do ex-presidente vem num contexto em que o governo Jair Bolsonaro ainda encontra dificuldades para coordenar as medidas de prevenção à Covid-19. 

De acordo com o Imperial College de Londres, a transmissão do coronavírus no Brasil continua sem controle.

Ao lembrar os 41 anos do PT, o ex-presidente disse, nessa quarta-feira (10), que é necessário "despertar o povo desta anestesia coletiva que a sociedade foi tomada, manipulada pelos meios de comunicação"

O petista está com a sua narrativa cada vez mais comprovada de que foi alvo de um julgamento parcial na Lava Jato. Após várias reportagens do Intercept, desde junho de 2019, continuarem demonstrando as condutas ilegais da operação, o Supremo Tribunal Federal liberou, neste ano de 2021, o acesso a mensagens de Sérgio Moro pela defesa do ex-presidente. Um das mensagens, Moro deixou clara a sua parcialidade ao perguntar se os procuradores não teriam uma "denúncia sólida o suficiente"

 

Apucarana confirma mais 32 casos de Covid-19 nesta quinta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 32 casos de Covid-19 nesta quinta-feira (11) em Apucarana. O município segue com 138 mortes provocadas pela doença e soma agora 5.746 resultados positivos para o novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 18 homens (16, 17, 18, 24, 25, 25, 28, 32, 35, 36, 38, 41, 41, 47, 53, 58, 60 e 72 anos) e 14 mulheres (5, 17, 21, 22, 24, 28, 30, 34, 41, 47, 49, 50, 54 e 59 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 149 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.419.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 22.227 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 573.

Já foram testadas 25.363 pessoas, sendo 12.465 em testes rápidos, 10.614 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.284 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 17 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria.

O município tem 189 casos ativos da doença.

 

Rafael Correa diz que esquerda avança na América Latina porque o neoliberalismo fracassou

 

O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, que acaba de conquistar importante vitória política com a passagem em primeiro lugar do seu candidato à presidência, Andrés Arauz, diz que a sociedade se deu conta do fracasso do neoliberalismo

Ex-presidente do Equador Rafael Correa (Foto: FRANCOIS LENOIR/REUTERS)


247 - O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, que continua exercendo grande influência política no país, é um dos vitoriosos nas eleições presidenciais realizadas no último domingo​. Ele é o líder de fato da coalizão de forças que conquistou o primeiro lugar no primeiro turno e criou as condições para a vitória do seu candidato, Andrés Araus. O segundo turno será disputado em 11 de abril.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ex-mandatário diz que há um ressurgimento da esquerda na região devido à "desilusão com o neoliberalismo". A entrevista foi concedida por videoconferência do México, onde o ex-presidente está dando uma série de palestras. 

Questionado se está decepcionado porque a eleição não foi decidida já no primeiro turno como era sua expectativa, Correa disse que sabia que isso podia acontecer. "Por culpa do atual governo, há muita descrença dos equatorianos com relação à política. Isso fez com que muitos indecisos preferissem votar em candidatos que parecem ser uma novidade, como Yaku Pérez [Pachakutik] e Xavier Hervas [Esquerda Democrática]. Isso nos tirou um pouco de votos, e teremos de disputar um segundo turno".

Correa nega que esteja decepcionado e considera o desempenho do seu candidato Andrés Arauz excelente. "Conseguir mais de 30% dos votos com um candidato que era até então desconhecido, mostra que a população nos está dando um voto de confiança e demonstrando que quer nossas políticas de volta".

O ex-mandatário critica severamente Yaku Pérez [Pachakutik] e Xavier Hervas [Esquerda Democrática]. "Esses dois não são de esquerda. A nossa é a única candidatura de esquerda desta eleição. Hervas é da esquerda democrática, mas isso fica só no nome do partido. Eles estão aliados a Moreno e querem uma reforma trabalhista que flexibilize os contratos e deixe os trabalhadores mais vulneráveis". Correa é mais rigoroso ainda na avaliação sobre o candidato que se apresenta como ecossocialista. "Yaku Pérez é de direita, está financiado pelos EUA. Essa candidatura foi criada para ser um plano B, caso Lasso não tivesse força para vencer. Não é uma candidatura de esquerda, está usando essa imagem e se vendendo como algo moderno, vanguardista, com a preocupação com o ambiente, mas isso é fachada. Pérez é tão de direita como Lasso".

Correa fala sobre a situação política na América Latina e comenta sobre o Brasil, onde a democracia foi roubada por aqueles que colocaram Lula na cadeia e deram um golpe para tirar Dilma Rousseff do poder". O ex-presidente equatoriano diz que o Brasil é "uma democracia entre aspas". Ele opina que "se Lula não tivesse sido preso, ele seria o presidente do país".

"Creio que há um ressurgimento da esquerda, sim, mas porque a sociedade se deu conta do fracasso dos governos neoliberais", enfatiza Rafael Correa.

Leia a íntegra.

 

Aparece outra empresa da família de Aécio Neves em paraíso fiscal, dessa vez em Luxemburgo

A mãe do deputado federal Aécio Neves, Inês Maria Neves Faria é beneficiária no exterior da empresa Domomedia Investment Holding, baseada em Luxemburgo, paraíso fiscal europeu. Até agora a empresa, com ativos de mais de R$ 4 milhões, era desconhecida das autoridades

Aécio Neves e sua irmã Andrea Neves (Foto: REUTERS | ABr)


247 - A mãe do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e de Andrea Neves, Inês Maria Neves Faria, que completará 82 anos no próximo dia 27 de fevereiro, é beneficiária no exterior da empresa Domomedia Investment Holding, baseada em Luxemburgo, paraíso fiscal europeu. Os ativos da empresa, que era até agora desconhecida nas investigações do Ministério Pùblico sobre a família. são superiores a R$ 4 milhões. 

De acordo com reportagem da revista Piauí, ao contrário das outras duas offshores, sediadas em Liechtenstein e no Panamá, a Domomedia nunca apareceu nas apurações do Ministério Público Federal sobre o ex-governador de Minas Gerais, que vem sendo investigado por corrupção em um inquérito e responde a uma ação penal, também por corrupção. 

A capilaridade política do tucano começou a cair de maneira significativa em 2014, quando perdeu para Dilma Rousseff tanto no primeiro quanto no segundo turno no próprio reduto eleitoral do congressista - Minas Gerais, onde governou por oito anos. Em 2016, o tucano se desgastou ainda mais, após a imprensa publicar as gravações feitas pelo empresário Joesley Batista. Conforme o áudio, Aécio pediu propina de R$ 2 milhões ao sócio da JBS. 

O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB. De acordo com a Polícia Federal, que filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do então senador Zeze Perrella (MDB-MG).

O tucano tratou a propina como venda de apartamento. "Foi proposta, em primeiro lugar, a venda ao executivo de um apartamento de propriedade da família", disse ele, em nota.

Ao longo dos últimos anos foi citado em delações premiadas no âmbito da Lava Jato e foi perdendo cada vez mais espaço dentro do PSDB. Atualmente, o parlamentar enfrenta resistência de alguns tucanos para que siga no partido. O governador de São Paulo, João Doria, já pediu o afastamento dele sob o argumento de que Aécio teria atuado em favor de Arthur Lira (PP-AL), candidato de Jair Bolsonaro, na eleição para a presidência da Câmara. O deputado negou as acusações. 

A mãe do tucano é um dos 64 mil beneficiários de 140 mil empresas instaladas em Luxemburgo. Entre os beneficiários, há pelo menos 358 brasileiros ou residentes no Brasil com ativos que totalizam 112,6 bilhões de euros – ou R$ 722,6 bilhões, em valores corrigidos até fevereiro de 2020.

  

No ritmo atual, Paraná levaria ao menos quatro anos para vacinar toda a população

 

Fila no drive-thru da vacinação no Parque Barigui: ritmo desacelerou (Foto: Franklin de Freitas)

Para conseguir atingir a meta estipulada pelo próprio Governo do Estado, de vacinar pelo menos 4 milhões de pessoas contra a Covid-19 até o final de maio, o Paraná terá de acelerar – e muito – o ritmo da imunização da população paranaense. Segundo levantamento feito pelo Bem Paraná, considerando o ritmo atual da vacinação o estado precisaria de aproximadamente um ano para aplicar ao menos a primeira dose do imunizante em toda a população de risco do estado, ao passo que para a imunização completa de todos os paranaenses o período ultrapassaria quatro anos.

Para fazer o cálculo, o Bem Paraná se baseou no número total de paranaenses a serem vacinados — 8.736.014 pessoas segundo o IBGE, já que os menores de 18 anos não serão imunizados agora — e também na própria meta da Secretaria da Saúde (Sesa), que prevê vacinar o total de 4.080.110 pessoas até o quinto mês do ano. Além disso, foi feito o levantamento sobre o número de doses aplicadas no estado, dia a dia, de forma a se verificar quantas pessoas estão sedo imunizadas diariamente (em média), considerando-se ainda que os imunizantes utilizados no Brasil devem ser aplicados em duas doses.

No Paraná, a vacinação contra a Covid-19 teve início em 20 de janeiro. Naquele dia, pouco depois das 15 horas, todos os municípios já haviam retirado as suas cargas de imunizantes, a maioria iniciando a vacinação no mesmo dia, embora algumas cidades já tivessem feito vacinações simbólicas nos dias anteriores: em Curitiba, por exemplo, a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, do Hospital do Trabalhador, foi a primeira paranaense a ser vacinada contra a Covid-19, na noite do dia 18. No dia seguinte, Londrina e Maringá, no norte do Paraná, e Umuruama, no noroeste do estado, também deram início à vacinação com eventos simbólicos.

Desde então, 215. 798 doses do imunizante foram aplicadas no estado, considerando-se o intervalo entre os dias 20 de janeiro e 9 de fevereiro. Descontando os domingos, então, foram 18 dias com a vacinação acontecendo no Paraná, o que dá uma média de 11.989 doses aplicadas da vacina contra o novo coronavírus por dia.

Dessa forma, para alcançar a meta de 4.080.110 pessoas imunizadas, o Paraná, no ritmo atual, precisaria de pelo menos 340 dias de trabalho das equipes de vacinação, considerando apenas a aplicação da primeira dose do imunizante (o que já poderia garantir uma imunização mínima aos paranaenses).

Já para a imunização completa da população acima de 18 anos, seria necessária a aplicação de 17,47 milhões de doses no estado, o que levaria aproximadamente 1.457 dias de trabalho ininterruptos. Ou seja, seriam pelo menos quatro anos vacinando a população, mas como há folgas e feriados, o período chegaria a algo entre quatro anos e meio a cinco anos – e isso sem considerar o fato de que ainda não se sabe qual o “prazo de validade” da imunização, ou seja, quanto tempo a vacina consegue garantir a imunidade do indivíduo.

Principal problema é a falta de estoque de imunizantes

O cálculo feito pelo Bem Paraná chegou a um resultado muito próximo do levantado pelo microbiologista da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Gustavo de Almeida, que levantou quanto tempo o Brasil levaria pra vacinar toda a população, no ritmo atual. A similaridade entre os resultados, inclusive, pode ser uma evidência de que a maior causa na lentidão do processo não seja exatamente a falta de estrutura ou pessoal, mas sim a escassez de vacinas.

“Já em plena pandemia do Covid, conseguimos vacinar 54 milhões de pessoas contra a gripe [no país] em cem dias, sem grandes esforços. No caso da Covid, deveríamos conseguir no mínimo o mesmo número, idealmente mais, se abríssemos postos de vacinação em estádios e escolas”, disse Almeida em entrevista ao Estadão, explicando ainda que, diante da falta de imunizantes contra o coronavírus, a saída tem sido estabelecer prioridades, limitando também a quantidade de pessoas que poderiam ser vacinadas por dia.

“Um dos grandes gargalos é a questão das prioridades. Se tivesse vacina para todo mundo, era muito mais simples vacinar um milhão por dia. Se tivesse muita vacina, ninguém ia furar a fila, como aconteceu em Manaus”, explicou ainda o epidemiologista Fernando Barros, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). “Se não houver um clamor popular, uma grande pressão para a compra de vacinas, vão continuar morrendo mais de mil pessoas por dia.”

Nos últimos dias, ritmo desacelerou

No Paraná e em Curitiba, o ritmo da imunização teve uma importante desaceleração. Como já citado, até o dia 9 de fevereiro o estado havia aplicado, em média, 11.989 doses diárias do imunizante. Entre segunda e terça-feira, porém, foram aplicadas apenas 2.863 doses no estado, enquanto entre a segunda e a quarta-feira (ontem, 9 de fevereiro) foram 9.246 doses. Ao todo, já foram vacinadas 225.044 pessoas no Paraná até ontem, ao passo que o estado recebeu um total de 538.900 doses do governo federal até o momento.

Já em Curitiba, os dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) mostram que desde o dia 20 de janeiro estão sendo aplicadas, em média, 2.561 doses da vacina na cidade. Entre os dias 6 e 9 de fevereiro (cinco dias, portanto) o total de doses aplicadas foi de apenas 3.187.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, é possível até mesmo que a campanha brasileira de vacinação tenha de ser interrompida em breve. “Na situação em que estamos, provavelmente vamos ficar um tempo sem vacinar ninguém, uns vinte dias, se não recebermos outras vacinas, até a Fiocruz e o Butantan começarem a produzir em larga escala”, afirmou.

Vacinômetro

Evolução da vacinação no Paraná, conforme o número de doses aplicadas

  • 10 de fevereiro: 225.044
  • 9 de fevereiro: 215.798
  • 8 de fevereiro: 212.935
  • 5 de fevereiro: 198.310
  • 4 de fevereiro: 184.204
  • 3 de fevereiro: 163.106
  • 2 de fevereiro: 158.780
  • 1º de fevereiro: 150.434
  • 29 de janeiro: 136.226
  • 28 de janeiro: 113.829
  • 27 de janeiro: 99.973
  • 22 de janeiro: 57.200

Evolução da vacinação em Curitiba, conforme o número de doses aplicadas

  • 9 de fevereiro: 46.100
  • 8 de fevereiro: 45.736
  • 6 de fevereiro: 44.235
  • 5 de fevereiro: 42.913
  • 4 de fevereiro: 39.197
  • 3 de fevereiro: 35.385
  • 2 de fevereiro: 29.452
  • 1º de fevereiro: 26.235
  • 31 de janeiro: 23.692
  • 30 de janeiro: 23.078
  • 29 de janeiro: 20.478
  • 28 de janeiro: 14.841
  • 27 de janeiro: 10.537
  • 26 de janeiro: 7.059
  • 25 de janeiro: 4.563
  • 22 de janeiro: 3.046
  • 21 de janeiro: 2.042
  • 20 de janeiro: 807

Fonte: Boletins divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SESA) e pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS)

Boletins Covid-19

Dia 10/02

Curitiba
Novos casos 352
Mortes 10
Total
Casos 132.057
Mortes 2.709

Paraná
Novos casos 2.436
Mortes 21
Total
Casos 573.431
Mortes 10.489

Fonte: Bem Paraná

 

Ministros pró-Lava Jato no STF articulam reação para impedir anulação de processos de Moro

 

O bloco lavajatista do STF, que conta com nomes como Luiz Fux, Edson Fachin, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso, articula uma reação para impedir a anulação de processos sob comando de Sérgio Moro

(Foto: ABr)


247 - O bloco lavajatista do Supremo Tribunal Federal (STF), integrado por Luiz Fux, Edson Fachin, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso, articula uma reação para impedir a anulação de processos sob comando de Sérgio Moro. O grupo quer impedir que a suspeição de Moro no processo contra Lula sirva para fazer justiça a outros condenados pela operação. 

Segundo a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo, o grupo passou a debater e articular uma estratégia de reação lavajatista. 

A jornalista ainda acrescenta que os ministros avaliam que é “impossível” que Moro seja declarado suspeito só no caso de Lula e que muitos processos terão grandes chances de serem anulados. Mesmo reconhecendo a ilegalidade de toda a ação de Moro, o STF pode bloquear que as pessoas condenadas no âmbito da Lava Jato obtenham compensação pelas condenações injusta.

 

Globo já projeta segundo turno entre Haddad e Bolsonaro em 2022

 

Direita liberal, que promoveu o golpe de 2016 e que pariu Jair Bolsonaro, terá, mais uma vez, que decidir se opta pela social-democracia com inclusão social representada por Fernando Haddad ou se permanece abraçada ao fascismo



247 – O jornal Globo publica editorial nesta quinta-feira, em que aborda o resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre as provas obtidas pela defesa do ex-presidente Lula e que demonstram a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, antecipando também seu cenário político para 2022. Com a reabilitação progressiva de Lula, o Globo projeta um cenário de segundo turno entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.

"O desdobramento político do caso ainda é incerto. Ainda que as condenações de Lula sejam anuladas, o mais provável é que a fartura de recursos protelatórios abra espaço a novos julgamentos. Lula já deu a entender que Fernando Haddad será o candidato do PT em 2022. Para Bolsonaro, o melhor cenário será um segundo turno contra um petista, como em 2018. Diante dos tropeços da oposição de centro, não surpreenderá se, mesmo com Lula fora, o confronto se repetir", diz o texto.

Neste cenário, a direita liberal, que promoveu o golpe de 2016 e que pariu Jair Bolsonaro, terá, mais uma vez, que decidir se opta pela social-democracia com inclusão social representada por Fernando Haddad ou se permanece abraçada ao fascismo.

 

Merval reconhece que imprensa independente derrotou a Globo ao contar a verdadeira história da Lava Jato

 

Em coluna publicada nesta quinta-feira, o principal articulista da Globo, que foi cúmplice dos abusos cometidos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reconhece ter perdido a "narrativa" da Lava Jato

(Foto: Stuckert | Reprodução)

247 – O jornalista Merval Pereira, principal colunista da Globo, empresa que foi cúmplice do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dois processos políticos que foram essenciais para um choque neoliberal que retirou direitos dos trabalhadores, provocou o desmonte da Petrobrás, a destruição da engenharia nacional, a entrega de ativos do pré-sal e o encarecimento dos combustíveis no Brasil, publica artigo nesta quarta-feira, em que diz que "narrativa de Lula vai prevalecendo com o fim da Lava Jato".

O reconhecimento de que a Globo, cúmplice da destruição do Brasil, foi derrotada pela imprensa independente, que, desde o início, vem apontando a Lava Jato como peça essencial para a destruição da democracia e da economia nacional, no entanto, vai muito além de uma simples "guerra de narrativas". Ele chega no momento em que surgem provas abundantes de que o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores de Curitiba cometeram abusos judiciais, perseguiram lideranças de esquerda e participaram de colaborações ilegais com os Estados Unidos, país que se beneficiou com a destruição também da soberania nacional. Não se trata da narrativa A ou B, mas da mentira contada pela Globo derrotada pela verdade contada pela imprensa independente.

Merval termina seu artigo de forma ambígua. "Há quem veja nos diálogos revelação de que o jornalismo profissional colaborou acriticamente com a Operação Lava-Jato. Mas e os que colaboram com o petismo para inocentar Lula de todas as acusações, seriam esses os verdadeiros jornalistas? O caso agora virou uma luta política de narrativas. Durante cinco anos, prevaleceu a da Lava-Jato. A reação do establishment político veio, como aconteceu na Itália das Mãos Limpas. Nada indica que seja o fim, como disse o ministro Edson Fachin. #ficaimprensa", escreve.

No entanto, o Brasil não precisa de uma imprensa golpista como a Globo, que tem dois golpes em seu currículo: o de 1964, já confessado, e o de 2016, ainda não confessado. O que podemos dizer é: vade retro, imprensa golpista.

Governo Bolsonaro usou Fiocruz e dinheiro público para produzir 4 milhões de comprimidos de cloroquina

 

Documentos mostram que o Ministério da Saúde usou Fiocruz, que podia se dedicar mais à produção de vacinas, para a produção de cloroquina, medicamento sem eficácia para a Covid-19 recomendado insistentemente por Jair Bolsonaro

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - O Ministério da Saúde usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de cloroquina, com o emprego de dinheiro público emergencial voltado a ações contra a Covid-19.

Segundo a Folha de S.Paulo, documentos do ministério, com datas de 29 de junho e 6 de outubro, mostram a produção de cloroquina e também de fosfato de oseltamivir (o Tamiflu) pela Fiocruz, com destinação a pacientes com Covid-19. Mas, de acordo com opinião generalizada na comunidade médica, os dois medicamentos não têm eficácia contra a Covid-19. 

O dinheiro que financiou a produção partiu da MP (Medida Provisória) nº 940, editada em 2 de abril por Jair Bolsonaro para o enfrentamento de emergência da pandemia. A MP abriu um crédito extraordinário, em favor do ministério, no valor de R$ 9,44 bilhões, segundo a reportagem do jornalista Vinicius Sassine.

Para a Fiocruz, que é vinculada à pasta, foram destinados R$ 457,3 milhões para "enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus".

Os documentos enviados ao MPF apontam gastos de R$ 70,4 milhões, oriundos da MP, com a produção de cloroquina e Tamiflu pela Fiocruz.

 

Haddad reage a ataque de pelanca de Diogo Mainardi e diz que ele é 'problemático psicologicamente' (vídeo)

 

"Seu herói será desmascarado, Diogo", disse Fernando Haddad sobre o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, que cometeu crimes durante a Operação Lava Jato

(Foto: Reprodução)

247 - Fernando Haddad bateu boca com Diogo Mainardi após o jornalista chamá-lo de “poste de ladrão”, em referência ao ex-presidente Lula, no programa Manhattan Connection, nesta quarta-feira, 10.

Mainardi, editor d’O Antagonista, perguntou se Haddad seria candidato ou “poste de ladrão”.

"Acabei de ouvir que poucos petistas participam desse debate [Manhattan Connection]. E acho que você é um dos grandes responsáveis. Porque há muitas pessoas educadas nesse programa. Não considero você um exemplo de educação. Acho você uma pessoa muito problemática, inclusive psicologicamente", disse Haddad.

"Seu herói será desmascarado, Diogo", disse Haddad sobre o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, que cometeu crimes durante a Operação Lava Jato, que levou à prisão de Lula.



Apucarana se mobiliza para preencher mil vagas de emprego

 

Sivale estima quase metade das mil vagas formais existentes não exige experiência

(Foto/PMA)

Somente no setor do vestuário, a Agência do Trabalhador de Apucarana tem em aberto mil vagas formais de emprego. E, apesar da oferta de postos de trabalho, as empresas estão encontrando muitas dificuldades para contratar. Uma vaga de costureira, por exemplo, pode levar até 30 dias para ser preenchida, o que acaba afetando a produção.

No início desta semana, os setores envolvidos procuraram a prefeitura para estabelecer estratégias conjuntas visando preencher rapidamente as vagas existentes. Uma das primeiras ações foi a realização de um encontro, ocorrido nesta quarta-feira (10/02) no gabinete municipal, com o objetivo de ampliar a divulgação das vagas existentes e a necessidade do urgente preenchimento.

Apucarana já é reconhecida como o maior polo produtor de vestuário no Paraná e também gerador de empregos no segmento.

Atualmente a cidade mantém cerca de 15 mil empregos formais no setor, além de um número significativo de informais nas conhecidas “facções”. A cidade concentra 830 fábricas formais de bonés, camisetas, máscaras e outros produtos de vestuário.

Participaram do encontro Neno Leiroz, gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, Elizabete Ardigo, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Aida Assunção, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Jayme Leonel, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), e Anivaldo Rodrigues da Silva, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Apucarana (Siecap).

Também participaram representantes das igrejas, com o objetivo de que as vagas sejam divulgadas também nas missas e nos cultos. Estiveram presentes o vice-presidente do Conselho de Ministros Evangélicos de Apucarana e Região (CMEAR), pastor Sebastião Vieira, e representando a Igreja Católica, a irmã Maria da Luz.

O prefeito Junior da Femac afirma que, mesmo com a pandemia, Apucarana está conseguindo manter a economia aquecida. “São mil vagas somente no setor do vestuário, mas existem também outros setores que estão aquecidos e necessitam de mão de obra, como a construção civil e o comércio. O Muffato, que está construindo uma unidade na região do Bairro da Igrejinha, já iniciou o cadastramento para contratar mais de 100 pessoas”, exemplifica Junior da Femac.

Na área de confecções, continua Junior da Femac, o Município se mobilizou logo após o início da pandemia e o setor se estruturou para fabricar máscaras cirúrgicas. “Hoje já existem seis indústrias com a liberação da Anvisa e a produção mensal é de cerca de 12 milhões de máscaras. O setor conseguiu se reinventar e necessita de mais mão de obra para atender a demanda”, reitera Junior da Femac.

Elizabete Ardigo, presidente do Sivale, afirma que após as dificuldades no início da pandemia o setor conseguiu se reerguer e, partir de agosto do ano passado, passou a contratar. “As indústrias que passaram a se dedicar à produção de máscaras estão trabalhando 24 horas por dia, em três turnos. Além disso, temos a produção de uniformes escolares que também está aquecida”, pontua Ardigo.

A presidente do Sivale estima quase metade das mil vagas formais existentes não exige experiência. “O setor possui vagas para cerca de 500 pessoas que hoje estão entrando no mercado de trabalho. Não precisa ter prática, basta ter dedicação e vontade de ingressar no mercado de trabalho. Os interessados devem procurar a Agência do Trabalhador, pois é lá que as indústrias informam as suas vagas”, orienta.

Jayme Leonel, presidente da Acia, reforça que as vagas existem em diversos setores. “Não é só na área de serigrafia, de bordados, de costura e de acabamento, mas também nas de vendas e de recursos humanos. É importante ressaltar que são empregos formais, o que recoloca as pessoas no sistema bancário. Por outro lado, é uma possibilidade também para o primeiro emprego, pois boa parte das vagas não exige prática”, reitera Jayme Leonel.

 

COVID-19: Arapongas registra 44 novos casos, 26 curados e dois óbitos nesta quarta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (10/02), o registro de 44 novos casos e 26 curados e 02 óbitos por COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.771 casos dos quais 9.139 já estão curados (93,5%), 455 ainda estão com a doença e 177 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 40.797 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
176º óbito, ocorrido em 09/02: Paciente do sexo masculino, 93 anos, sem comorbidades registradas, realizado coleta do exame em 04/02 com resultado positivo em 04/02, internado em leito de enfermaria em 04/02, sendo transferido para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito em 09/02.
177º óbito, ocorrido em 10/02: Paciente do sexo feminino, 68 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 21/01 com resultado positivo em 24/01, internado em leito de enfermaria em 23/01, sendo transferido para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito em 10/02.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 78 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 04/02.
Entre os 44 casos confirmados, 28 são do sexo feminino com as respectivas idades: 12, 18, 18, 20, 20, 22, 22, 23, 23, 26, 29, 31, 31, 31, 32, 35, 39, 39, 41, 42, 45, 55, 57, 66, 66, 68, 69 e 73 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 16 pacientes com as respectivas idades: 2, 14, 21, 24, 32, 33, 33, 38, 40, 45, 47, 53, 56, 58, 65 e 93 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 13 pacientes internados em leitos de UTI e 06 pacientes internados em leitos de enfermaria
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 70% dos 40 leitos de UTI e de 42,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.