"A
partir de março, três, quatro meses. É o que está sendo acertado com o
Executivo e com o Parlamento", disse Jair Bolsonaro após evento em
Alcântara
(Foto: Divulgação)
247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que
o auxílio emergencial poderá retornar em março e durar entre três e quatro
meses.
“Está quase certo,
não sabemos o valor. Com toda a certeza, a partir de… Pode não ser, né. A
partir de março, três, quatro meses. É o que está sendo acertado com o
Executivo e com o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade
fiscal”, declarou Bolsonaro após evento em Alcântara, no Maranhão.
Em meio
ao aumento dos casos e à circulação da nova variante brasileira do coronavírus,
Bolsonaro defendeu que o comércio volte a funcionar em sua normalidade. “Tem
que acabar com essa histórica de ‘fecha tudo’. Devemos cuidar dos mais idosos e
quem tem comorbidade. O resto tem que trabalhar. Caso contrário, se nos
endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, daí a inflação vem, a dívida
já está em R$ 5 trilhões, aí vem o caos, e ninguém quer isso aí”, afirmou.
Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de
cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes de mais R$
300 bilhões em pagamentos. Os beneficiados receberam ao menos 5 parcelas de no
mínimo R$ 600. Em setembro, o governo decidiu prorrogar o auxílio até dezembro
no valor de R$ 300, mas redefiniu as regras e só 56% dos aprovados fora do
Bolsa Família tiveram direito a receber mais 4 parcelas extras.
Ex-presidente
Lula anunciou, aos 75 anos, que segue disposto a percorrer o Brasil, quando
tomar a vacina contra a Covid-19. Retomada do papel do Estado no crescimento,
bem como a volta de direitos sociais e investimentos serão algumas das
principais bandeiras defendidas por ele nas ruas
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou no Twitter que vai percorrer o País depois de tomar a vacina contra a
Covid-19.
"Quando eu tomar a vacina, vocês podem ter certeza que
vamos nos reencontrar por esse país!", escreveu o ex-presidente nesta
quinta-feira (11) em sua conta no Twitter.
A postagem do
ex-presidente vem num contexto em que o governo Jair Bolsonaro ainda encontra
dificuldades para coordenar as medidas de prevenção à Covid-19.
O
petista está com a sua narrativa cada vez mais comprovada de que foi alvo de um
julgamento parcial na Lava Jato. Após várias reportagens do Intercept, desde
junho de 2019, continuarem demonstrando as condutas ilegais da operação, o
Supremo Tribunal Federal liberou, neste ano de 2021, o acesso a mensagens de
Sérgio Moro pela defesa do ex-presidente. Um das mensagens, Moro deixou clara a
sua parcialidade ao perguntar se os procuradores não teriam uma "denúncia
sólida o suficiente".
A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 32 casos de Covid-19 nesta quinta-feira
(11) em Apucarana. O município segue com 138 mortes provocadas pela doença e
soma agora 5.746 resultados positivos para o novo coronavírus.
Os
novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São
18 homens (16, 17, 18, 24, 25, 25, 28, 32, 35, 36, 38, 41, 41, 47, 53, 58, 60 e
72 anos) e 14 mulheres (5, 17, 21, 22, 24, 28, 30, 34, 41, 47, 49, 50, 54 e 59
anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Ainda
segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 149 suspeitas em investigação. O
número de recuperados chega a 5.419.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus soma 22.227 pessoas atendidas presencialmente
desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 573.
Já
foram testadas 25.363 pessoas, sendo 12.465 em testes rápidos, 10.614 pelo
Lacen (RT-PCR) e 2.284 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 17
pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10
em leitos de enfermaria.
O
ex-presidente do Equador, Rafael Correa, que acaba de conquistar importante
vitória política com a passagem em primeiro lugar do seu candidato à
presidência, Andrés Arauz, diz que a sociedade se deu conta do fracasso do
neoliberalismo
Ex-presidente do Equador Rafael Correa (Foto: FRANCOIS LENOIR/REUTERS)
247 - O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, que
continua exercendo grande influência política no país, é um dos vitoriosos nas
eleições presidenciais realizadas no último domingo. Ele é o líder de fato da
coalizão de forças que conquistou o primeiro lugar no primeiro turno e criou as
condições para a vitória do seu candidato, Andrés Araus. O segundo turno será
disputado em 11 de abril.
Em entrevista à Folha
de S.Paulo, o ex-mandatário diz que há um ressurgimento da esquerda na região
devido à "desilusão com o neoliberalismo". A entrevista foi concedida
por videoconferência do México, onde o ex-presidente está dando uma série de
palestras.
Questionado
se está decepcionado porque a eleição não foi decidida já no primeiro turno
como era sua expectativa, Correa disse que sabia que isso podia acontecer.
"Por culpa do atual governo, há muita descrença dos equatorianos com
relação à política. Isso fez com que muitos indecisos preferissem votar em
candidatos que parecem ser uma novidade, como Yaku Pérez [Pachakutik] e Xavier
Hervas [Esquerda Democrática]. Isso nos tirou um pouco de votos, e teremos de
disputar um segundo turno".
Correa nega que
esteja decepcionado e considera o desempenho do seu candidato Andrés Arauz
excelente. "Conseguir mais de 30% dos votos com um candidato que era até
então desconhecido, mostra que a população nos está dando um voto de confiança
e demonstrando que quer nossas políticas de volta".
O
ex-mandatário critica severamente Yaku Pérez [Pachakutik] e Xavier Hervas
[Esquerda Democrática]. "Esses dois não são de esquerda. A nossa é a única
candidatura de esquerda desta eleição. Hervas é da esquerda democrática, mas
isso fica só no nome do partido. Eles estão aliados a Moreno e querem uma
reforma trabalhista que flexibilize os contratos e deixe os trabalhadores mais
vulneráveis". Correa é mais rigoroso ainda na avaliação sobre o candidato
que se apresenta como ecossocialista. "Yaku Pérez é de direita, está
financiado pelos EUA. Essa candidatura foi criada para ser um plano B, caso
Lasso não tivesse força para vencer. Não é uma candidatura de esquerda, está
usando essa imagem e se vendendo como algo moderno, vanguardista, com a
preocupação com o ambiente, mas isso é fachada. Pérez é tão de direita como
Lasso".
Correa fala sobre
a situação política na América Latina e comenta sobre o Brasil, onde a
democracia foi roubada por aqueles que colocaram Lula na cadeia e deram um
golpe para tirar Dilma Rousseff do poder". O ex-presidente equatoriano diz
que o Brasil é "uma democracia entre aspas". Ele opina que "se
Lula não tivesse sido preso, ele seria o presidente do país".
"Creio
que há um ressurgimento da esquerda, sim, mas porque a sociedade se deu conta
do fracasso dos governos neoliberais", enfatiza Rafael Correa.
A mãe do
deputado federal Aécio Neves, Inês Maria Neves Faria é beneficiária no exterior
da empresa Domomedia Investment Holding, baseada em Luxemburgo, paraíso fiscal
europeu. Até agora a empresa, com ativos de mais de R$ 4 milhões, era
desconhecida das autoridades
Aécio Neves e sua irmã Andrea Neves (Foto: REUTERS | ABr)
247 - A mãe do deputado federal Aécio Neves
(PSDB-MG) e de Andrea Neves, Inês Maria Neves Faria, que completará 82 anos no
próximo dia 27 de fevereiro, é beneficiária no exterior da empresa Domomedia
Investment Holding, baseada em Luxemburgo, paraíso fiscal europeu. Os ativos da
empresa, que era até agora desconhecida nas investigações do Ministério Pùblico
sobre a família. são superiores a R$ 4 milhões.
De acordo com reportagem da
revista Piauí, ao contrário das outras duas offshores, sediadas em
Liechtenstein e no Panamá, a Domomedia nunca apareceu nas apurações do
Ministério Público Federal sobre o ex-governador de Minas Gerais, que vem sendo
investigado por corrupção em um inquérito e responde a uma ação penal, também
por corrupção.
A
capilaridade política do tucano começou a cair de maneira significativa em
2014, quando perdeu para Dilma Rousseff tanto no primeiro quanto no segundo
turno no próprio reduto eleitoral do congressista - Minas Gerais, onde governou
por oito anos. Em 2016, o tucano se desgastou ainda mais, após a imprensa
publicar as gravações feitas pelo empresário Joesley Batista. Conforme o áudio,
Aécio pediu propina de R$ 2 milhões ao sócio da JBS.
O dinheiro foi
entregue a um primo do presidente do PSDB. De acordo com a Polícia Federal, que
filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do então senador Zeze
Perrella (MDB-MG).
O
tucano tratou a propina como venda de apartamento. "Foi proposta, em
primeiro lugar, a venda ao executivo de um apartamento de propriedade da
família", disse ele, em nota.
Ao longo dos
últimos anos foi citado em delações premiadas no âmbito da Lava Jato e foi
perdendo cada vez mais espaço dentro do PSDB. Atualmente, o parlamentar
enfrenta resistência de alguns tucanos para que siga no partido. O governador
de São Paulo, João Doria, já pediu o afastamento dele sob o argumento de que
Aécio teria atuado em favor de Arthur Lira (PP-AL), candidato de Jair
Bolsonaro, na eleição para a presidência da Câmara. O deputado negou as
acusações.
A mãe
do tucano é um dos 64 mil beneficiários de 140 mil empresas instaladas em
Luxemburgo. Entre os beneficiários, há pelo menos 358 brasileiros ou residentes
no Brasil com ativos que totalizam 112,6 bilhões de euros – ou R$ 722,6
bilhões, em valores corrigidos até fevereiro de 2020.
Para
conseguir atingir a meta estipulada pelo próprio Governo do Estado, de vacinar
pelo menos 4 milhões de pessoas contra a Covid-19 até o final de maio, o Paraná
terá de acelerar – e muito – o ritmo da imunização da população paranaense.
Segundo levantamento feito pelo Bem Paraná, considerando o ritmo atual da
vacinação o estado precisaria de aproximadamente um ano para aplicar ao menos a
primeira dose do imunizante em toda a população de risco do estado, ao passo
que para a imunização completa de todos os paranaenses o período ultrapassaria
quatro anos.
Para fazer o cálculo, o Bem Paraná se baseou no número total de
paranaenses a serem vacinados — 8.736.014 pessoas segundo o IBGE, já que os
menores de 18 anos não serão imunizados agora — e também na própria meta da
Secretaria da Saúde (Sesa), que prevê vacinar o total de 4.080.110 pessoas até
o quinto mês do ano. Além disso, foi feito o levantamento sobre o número de
doses aplicadas no estado, dia a dia, de forma a se verificar quantas pessoas
estão sedo imunizadas diariamente (em média), considerando-se ainda que os
imunizantes utilizados no Brasil devem ser aplicados em duas doses.
No
Paraná, a vacinação contra a Covid-19 teve início em 20 de janeiro. Naquele
dia, pouco depois das 15 horas, todos os municípios já haviam retirado as suas
cargas de imunizantes, a maioria iniciando a vacinação no mesmo dia, embora
algumas cidades já tivessem feito vacinações simbólicas nos dias anteriores: em
Curitiba, por exemplo, a enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, do Hospital do
Trabalhador, foi a primeira paranaense a ser vacinada contra a Covid-19, na
noite do dia 18. No dia seguinte, Londrina e Maringá, no norte do Paraná, e
Umuruama, no noroeste do estado, também deram início à vacinação com eventos
simbólicos.
Desde então, 215. 798 doses do imunizante foram aplicadas no
estado, considerando-se o intervalo entre os dias 20 de janeiro e 9 de
fevereiro. Descontando os domingos, então, foram 18 dias com a vacinação
acontecendo no Paraná, o que dá uma média de 11.989 doses aplicadas da vacina
contra o novo coronavírus por dia.
Dessa forma, para alcançar a meta de 4.080.110 pessoas
imunizadas, o Paraná, no ritmo atual, precisaria de pelo menos 340 dias de
trabalho das equipes de vacinação, considerando apenas a aplicação da primeira
dose do imunizante (o que já poderia garantir uma imunização mínima aos
paranaenses).
Já
para a imunização completa da população acima de 18 anos, seria necessária a
aplicação de 17,47 milhões de doses no estado, o que levaria aproximadamente
1.457 dias de trabalho ininterruptos. Ou seja, seriam pelo menos quatro anos
vacinando a população, mas como há folgas e feriados, o período chegaria a algo
entre quatro anos e meio a cinco anos – e isso sem considerar o fato de que
ainda não se sabe qual o “prazo de validade” da imunização, ou seja, quanto
tempo a vacina consegue garantir a imunidade do indivíduo.
Principal problema é a falta
de estoque de imunizantes
O cálculo feito pelo Bem Paraná chegou a um resultado muito
próximo do levantado pelo microbiologista da Universidade de São Paulo (USP),
Luiz Gustavo de Almeida, que levantou quanto tempo o Brasil levaria pra vacinar
toda a população, no ritmo atual. A similaridade entre os resultados,
inclusive, pode ser uma evidência de que a maior causa na lentidão do processo
não seja exatamente a falta de estrutura ou pessoal, mas sim a escassez de
vacinas.
“Já em plena pandemia do Covid, conseguimos vacinar 54 milhões
de pessoas contra a gripe [no país] em cem dias, sem grandes esforços. No caso
da Covid, deveríamos conseguir no mínimo o mesmo número, idealmente mais, se
abríssemos postos de vacinação em estádios e escolas”, disse Almeida em
entrevista ao Estadão, explicando ainda que, diante da falta de imunizantes
contra o coronavírus, a saída tem sido estabelecer prioridades, limitando
também a quantidade de pessoas que poderiam ser vacinadas por dia.
“Um
dos grandes gargalos é a questão das prioridades. Se tivesse vacina para todo
mundo, era muito mais simples vacinar um milhão por dia. Se tivesse muita
vacina, ninguém ia furar a fila, como aconteceu em Manaus”, explicou ainda o
epidemiologista Fernando Barros, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
“Se não houver um clamor popular, uma grande pressão para a compra de vacinas,
vão continuar morrendo mais de mil pessoas por dia.”
Nos últimos dias, ritmo
desacelerou
No Paraná e em Curitiba, o ritmo da imunização teve uma
importante desaceleração. Como já citado, até o dia 9 de fevereiro o estado
havia aplicado, em média, 11.989 doses diárias do imunizante. Entre segunda e
terça-feira, porém, foram aplicadas apenas 2.863 doses no estado, enquanto
entre a segunda e a quarta-feira (ontem, 9 de fevereiro) foram 9.246 doses. Ao
todo, já foram vacinadas 225.044 pessoas no Paraná até ontem, ao passo que o
estado recebeu um total de 538.900 doses do governo federal até o momento.
Já em Curitiba, os dados divulgados pela Secretaria Municipal da
Saúde (SMS) mostram que desde o dia 20 de janeiro estão sendo aplicadas, em
média, 2.561 doses da vacina na cidade. Entre os dias 6 e 9 de fevereiro (cinco
dias, portanto) o total de doses aplicadas foi de apenas 3.187.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha,
é possível até mesmo que a campanha brasileira de vacinação tenha de ser interrompida
em breve. “Na situação em que estamos, provavelmente vamos ficar um tempo sem
vacinar ninguém, uns vinte dias, se não recebermos outras vacinas, até a
Fiocruz e o Butantan começarem a produzir em larga escala”, afirmou.
Vacinômetro
Evolução da vacinação no Paraná, conforme o número de doses aplicadas
10
de fevereiro: 225.044
9 de
fevereiro: 215.798
8 de
fevereiro: 212.935
5 de
fevereiro: 198.310
4 de
fevereiro: 184.204
3 de
fevereiro: 163.106
2 de
fevereiro: 158.780
1º
de fevereiro: 150.434
29
de janeiro: 136.226
28
de janeiro: 113.829
27
de janeiro: 99.973
22
de janeiro: 57.200
Evolução da vacinação em Curitiba, conforme o número de doses aplicadas
9 de
fevereiro: 46.100
8 de
fevereiro: 45.736
6 de
fevereiro: 44.235
5 de
fevereiro: 42.913
4 de
fevereiro: 39.197
3 de
fevereiro: 35.385
2 de
fevereiro: 29.452
1º
de fevereiro: 26.235
31
de janeiro: 23.692
30
de janeiro: 23.078
29
de janeiro: 20.478
28
de janeiro: 14.841
27
de janeiro: 10.537
26
de janeiro: 7.059
25
de janeiro: 4.563
22
de janeiro: 3.046
21
de janeiro: 2.042
20
de janeiro: 807
Fonte: Boletins divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SESA) e
pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS)
O bloco
lavajatista do STF, que conta com nomes como Luiz Fux, Edson Fachin, Dias
Toffoli e Luís Roberto Barroso, articula uma reação para impedir a anulação de
processos sob comando de Sérgio Moro
(Foto: ABr)
247 - O bloco lavajatista do Supremo Tribunal
Federal (STF), integrado por Luiz Fux, Edson Fachin, Dias Toffoli e Luís
Roberto Barroso, articula uma reação para impedir a anulação de processos sob
comando de Sérgio Moro. O grupo quer impedir que a suspeição de Moro no
processo contra Lula sirva para fazer justiça a outros condenados pela
operação.
Segundo a
jornalista Bela Megale, em sua coluna no
jornal O Globo, o grupo passou a debater e articular uma estratégia de reação
lavajatista.
A
jornalista ainda acrescenta que os ministros avaliam que é “impossível” que
Moro seja declarado suspeito só no caso de Lula e que muitos processos terão
grandes chances de serem anulados. Mesmo reconhecendo a ilegalidade de toda a
ação de Moro, o STF pode bloquear que as pessoas condenadas no âmbito da Lava
Jato obtenham compensação pelas condenações injusta.
Direita
liberal, que promoveu o golpe de 2016 e que pariu Jair Bolsonaro, terá, mais
uma vez, que decidir se opta pela social-democracia com inclusão social
representada por Fernando Haddad ou se permanece abraçada ao fascismo
247 – O jornal Globo publica editorialnesta quinta-feira, em que aborda o
resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre as provas obtidas
pela defesa do ex-presidente Lula e que demonstram a parcialidade do ex-juiz
Sérgio Moro, antecipando também seu cenário político para 2022. Com a
reabilitação progressiva de Lula, o Globo projeta um cenário de segundo turno
entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.
"O
desdobramento político do caso ainda é incerto. Ainda que as condenações de
Lula sejam anuladas, o mais provável é que a fartura de recursos protelatórios
abra espaço a novos julgamentos. Lula já deu a entender que Fernando Haddad
será o candidato do PT em 2022. Para Bolsonaro, o melhor cenário será um
segundo turno contra um petista, como em 2018. Diante dos tropeços da oposição
de centro, não surpreenderá se, mesmo com Lula fora, o confronto se
repetir", diz o texto.
Neste
cenário, a direita liberal, que promoveu o golpe de 2016 e que pariu Jair
Bolsonaro, terá, mais uma vez, que decidir se opta pela social-democracia com
inclusão social representada por Fernando Haddad ou se permanece abraçada ao
fascismo.
Em coluna
publicada nesta quinta-feira, o principal articulista da Globo, que foi
cúmplice dos abusos cometidos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
reconhece ter perdido a "narrativa" da Lava Jato
(Foto: Stuckert | Reprodução)
247 – O jornalista Merval Pereira, principal colunista
da Globo, empresa que foi cúmplice do golpe contra a ex-presidente Dilma
Rousseff e da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dois
processos políticos que foram essenciais para um choque neoliberal que retirou
direitos dos trabalhadores, provocou o desmonte da Petrobrás, a destruição da
engenharia nacional, a entrega de ativos do pré-sal e o encarecimento dos
combustíveis no Brasil, publica artigo nesta quarta-feira, em que diz que
"narrativa de Lula vai prevalecendo com o fim da Lava Jato".
O reconhecimento
de que a Globo, cúmplice da destruição do Brasil, foi derrotada pela imprensa
independente, que, desde o início, vem apontando a Lava Jato como peça
essencial para a destruição da democracia e da economia nacional, no entanto,
vai muito além de uma simples "guerra de narrativas". Ele chega no
momento em que surgem provas abundantes de que o ex-juiz Sérgio Moro e os
procuradores de Curitiba cometeram abusos judiciais, perseguiram lideranças de
esquerda e participaram de colaborações ilegais com os Estados Unidos, país que
se beneficiou com a destruição também da soberania nacional. Não se trata da
narrativa A ou B, mas da mentira contada pela Globo derrotada pela verdade
contada pela imprensa independente.
Merval
termina seu artigo de forma ambígua. "Há quem veja nos diálogos revelação
de que o jornalismo profissional colaborou acriticamente com a Operação
Lava-Jato. Mas e os que colaboram com o petismo para inocentar Lula de todas as
acusações, seriam esses os verdadeiros jornalistas? O caso agora virou uma luta
política de narrativas. Durante cinco anos, prevaleceu a da Lava-Jato. A reação
do establishment político veio, como aconteceu na Itália das Mãos Limpas. Nada
indica que seja o fim, como disse o ministro Edson Fachin. #ficaimprensa",
escreve.
No entanto, o Brasil não precisa de uma imprensa golpista
como a Globo, que tem dois golpes em seu currículo: o de 1964, já confessado, e
o de 2016, ainda não confessado. O que podemos dizer é: vade retro, imprensa
golpista.
Documentos
mostram que o Ministério da Saúde usou Fiocruz, que podia se dedicar mais à
produção de vacinas, para a produção de cloroquina, medicamento sem eficácia
para a Covid-19 recomendado insistentemente por Jair Bolsonaro
Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
247 - O Ministério da Saúde usou a Fiocruz
(Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de 4 milhões de comprimidos de
cloroquina, com o emprego de dinheiro público emergencial voltado a ações
contra a Covid-19.
Segundo a Folha de
S.Paulo, documentos do ministério, com datas de 29 de junho e 6 de outubro,
mostram a produção de cloroquina e também de fosfato de oseltamivir (o Tamiflu)
pela Fiocruz, com destinação a pacientes com Covid-19. Mas, de acordo com
opinião generalizada na comunidade médica, os dois medicamentos não têm
eficácia contra a Covid-19.
O
dinheiro que financiou a produção partiu da MP (Medida Provisória) nº 940,
editada em 2 de abril por Jair Bolsonaro para o enfrentamento de emergência da
pandemia. A MP abriu um crédito extraordinário, em favor do ministério, no
valor de R$ 9,44 bilhões, segundo a reportagem do jornalista Vinicius Sassine.
Para a Fiocruz,
que é vinculada à pasta, foram destinados R$ 457,3 milhões para
"enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente do coronavírus".
Os
documentos enviados ao MPF apontam gastos de R$ 70,4 milhões, oriundos da MP,
com a produção de cloroquina e Tamiflu pela Fiocruz.
"Seu
herói será desmascarado, Diogo", disse Fernando Haddad sobre o ex-juiz da
Lava Jato Sergio Moro, que cometeu crimes durante a Operação Lava Jato
(Foto: Reprodução)
247 - Fernando Haddad bateu boca com Diogo Mainardi após
o jornalista chamá-lo de “poste de ladrão”, em referência ao ex-presidente
Lula, no programa Manhattan Connection, nesta quarta-feira, 10.
Mainardi, editor
d’O Antagonista, perguntou se Haddad seria candidato ou “poste de ladrão”.
"Acabei
de ouvir que poucos petistas participam desse debate [Manhattan Connection]. E
acho que você é um dos grandes responsáveis. Porque há muitas pessoas educadas
nesse programa. Não considero você um exemplo de educação. Acho você uma pessoa
muito problemática, inclusive psicologicamente", disse Haddad.
"Seu herói será desmascarado, Diogo", disse Haddad
sobre o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro, que cometeu crimes durante a Operação
Lava Jato, que levou à prisão de Lula.
Sivale estima quase
metade das mil vagas formais existentes não exige experiência
(Foto/PMA)
Somente no setor
do vestuário, a Agência do Trabalhador de Apucarana tem em aberto mil vagas
formais de emprego. E, apesar da oferta de postos de trabalho, as empresas
estão encontrando muitas dificuldades para contratar. Uma vaga de costureira,
por exemplo, pode levar até 30 dias para ser preenchida, o que acaba afetando a
produção.
No
início desta semana, os setores envolvidos procuraram a prefeitura para
estabelecer estratégias conjuntas visando preencher rapidamente as vagas
existentes. Uma das primeiras ações foi a realização de um encontro, ocorrido
nesta quarta-feira (10/02) no gabinete municipal, com o objetivo de ampliar a
divulgação das vagas existentes e a necessidade do urgente preenchimento.
Apucarana
já é reconhecida como o maior polo produtor de vestuário no Paraná e também
gerador de empregos no segmento.
Atualmente
a cidade mantém cerca de 15 mil empregos formais no setor, além de um número
significativo de informais nas conhecidas “facções”. A cidade concentra 830
fábricas formais de bonés, camisetas, máscaras e outros produtos de vestuário.
Participaram
do encontro Neno Leiroz, gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana,
Elizabete Ardigo, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de
Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Aida Assunção, presidente do Sindicato do
Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Jayme Leonel, presidente da
Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), e Anivaldo
Rodrigues da Silva, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de
Apucarana (Siecap).
Também
participaram representantes das igrejas, com o objetivo de que as vagas sejam
divulgadas também nas missas e nos cultos. Estiveram presentes o
vice-presidente do Conselho de Ministros Evangélicos de Apucarana e Região
(CMEAR), pastor Sebastião Vieira, e representando a Igreja Católica, a irmã
Maria da Luz.
O
prefeito Junior da Femac afirma que, mesmo com a pandemia, Apucarana está
conseguindo manter a economia aquecida. “São mil vagas somente no setor do
vestuário, mas existem também outros setores que estão aquecidos e necessitam
de mão de obra, como a construção civil e o comércio. O Muffato, que está
construindo uma unidade na região do Bairro da Igrejinha, já iniciou o cadastramento
para contratar mais de 100 pessoas”, exemplifica Junior da Femac.
Na área
de confecções, continua Junior da Femac, o Município se mobilizou logo após o
início da pandemia e o setor se estruturou para fabricar máscaras cirúrgicas.
“Hoje já existem seis indústrias com a liberação da Anvisa e a produção mensal
é de cerca de 12 milhões de máscaras. O setor conseguiu se reinventar e
necessita de mais mão de obra para atender a demanda”, reitera Junior da Femac.
Elizabete
Ardigo, presidente do Sivale, afirma que após as dificuldades no início da
pandemia o setor conseguiu se reerguer e, partir de agosto do ano passado,
passou a contratar. “As indústrias que passaram a se dedicar à produção de
máscaras estão trabalhando 24 horas por dia, em três turnos. Além disso, temos
a produção de uniformes escolares que também está aquecida”, pontua Ardigo.
A
presidente do Sivale estima quase metade das mil vagas formais existentes não
exige experiência. “O setor possui vagas para cerca de 500 pessoas que hoje
estão entrando no mercado de trabalho. Não precisa ter prática, basta ter
dedicação e vontade de ingressar no mercado de trabalho. Os interessados devem
procurar a Agência do Trabalhador, pois é lá que as indústrias informam as suas
vagas”, orienta.
Jayme
Leonel, presidente da Acia, reforça que as vagas existem em diversos setores.
“Não é só na área de serigrafia, de bordados, de costura e de acabamento, mas
também nas de vendas e de recursos humanos. É importante ressaltar que são
empregos formais, o que recoloca as pessoas no sistema bancário. Por outro
lado, é uma possibilidade também para o primeiro emprego, pois boa parte das
vagas não exige prática”, reitera Jayme Leonel.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou nesta quarta, (10/02), o registro de 44 novos casos e 26
curados e 02 óbitos por COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.771
casos dos quais 9.139 já estão curados (93,5%), 455 ainda estão com a doença e
177 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 40.797 testes. Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que: 176º óbito, ocorrido em 09/02: Paciente do sexo
masculino, 93 anos, sem comorbidades registradas, realizado coleta do exame em
04/02 com resultado positivo em 04/02, internado em leito de enfermaria em
04/02, sendo transferido para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito
em 09/02. 177º óbito, ocorrido em 10/02: Paciente do sexo
feminino, 68 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 21/01 com
resultado positivo em 24/01, internado em leito de enfermaria em 23/01, sendo
transferido para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito em 10/02. A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria
Municipal de Saúde se solidariza com os familiares. Entre os resultados dos testes públicos e privados
realizados no município, foram divulgados 78 resultados negativos nesta data. Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 04/02. Entre os 44 casos confirmados, 28 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 12, 18, 18, 20, 20, 22, 22, 23, 23, 26, 29,
31, 31, 31, 32, 35, 39, 39, 41, 42, 45, 55, 57, 66, 66, 68, 69 e 73 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 16
pacientes com as respectivas idades: 2, 14, 21, 24, 32, 33, 33, 38, 40, 45, 47,
53, 56, 58, 65 e 93 anos. Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 13 pacientes internados em leitos de UTI e 06 pacientes
internados em leitos de enfermaria Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 70% dos 40 leitos de UTI e de 42,5%
dos 40 leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve
aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela
SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de
UTI e 40 leitos de enfermaria. A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.