quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Escuta do caso Adriano da Nóbrega foi interrompida quando nome de Bolsonaro foi mencionado

 

O nome de Bolsonaro apareceu numa escuta telefônica autorizada pela Justiça nas investigações sobre o miliciano Adriano da Nóbrega, assassinado em fevereiro de 2020. A seguir, o MP cancelou a escuta. Caso deveria ter sido enviado à Procuradoria-Geral da República, o que nunca aconteceu

Adriano da Nóbrega e Bolsonaro (Foto: Reprodução | ABr)


247 - Escuta telefônica da Polícia Civil do Rio sob comando do Ministério Público, durante investigações depois da decretação da prisão do chefe do Escritório do Crime, o ex-PM Adriano da Nóbrega, foi interrompida em fevereiro de 2020 depois da menção ao nome de Jair Bolsonaro nas gravações. O assunto deveria ter sido remetido à Procuradoria Geral da República, que tem a prerrogativa de apurar suspeitas relacionadas ao chefe do Executivo, mas isso nunca aconteceu. A revelação é do Intercept Brasil.

Reportagem de Sérgio Ramalho informa que cinco dias depois da morte de Adriano da Nóbrega, em 9 fevereiro de 2020, uma de suas irmãs afirmou em um telefonema que queriam ligar seu irmão a “Bolsonaro”. Tatiana Magalhães da Nóbrega referia-se ao presidente da República, Jair Bolsonaro, segundo trecho do relatório técnico da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

O monitoramento teve início em 6 de fevereiro de 2019, poucos dias depois de Adriano ter tido a prisão decretada na operação Intocáveis, que levou o Ministério Público a denunciar policiais e ex-policiais militares ligados à milícia de Rio das Pedras e da Muzema, na zona oeste do Rio. Uma das principais atividades da organização criminosa é a construção ilegal de prédios em terrenos invadidos.

Na conversa interceptada em 14 de fevereiro de 2020, Tatiana fala com uma mulher não identificada, lamenta a dificuldade em liberar o enterro do irmão e diz que Adriano “tinha muita coisa e mexia com muita gente”. Depois, cita o presidente.

Sete dias depois  da conversa em que o nome do presidente aparece, um relatório obtido por Sérgio Ramalho mostra a opção do MP por não renovar as escutas no telefone da irmã do ex-capitão. O Ministério Público fluminense não tem atribuição para investigar o presidente da República. Entretanto, cabe à instituição encaminhar as informações à Procuradoria-Geral da República, a PGR, que tem a prerrogativa de apurar suspeitas relacionadas ao chefe do Executivo, o que nunca foi feito.

O clã e os milicianos

A ligação dos Bolsonaros com os milicianos da zona oeste do Rio vem de longa data. Flávio, então deputado estadual, nomeou a mãe e a ex-mulher de Adriano em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio. Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Nóbrega recebiam sem trabalhar e devolviam parte dos salários ao ex-PM Fabrício Queiroz, que atuava como assessor do parlamentar – as famosas rachadinhas. Inclusive, o MP do Rio protocolou uma denúncia contra Flávio citando Adriano como um dos envolvidos no caso.

Amigo do ex-capitão Adriano nos tempos de Polícia Militar, Queiroz é um dos muitos PMs e militares que orbitam a família Bolsonaro desde os anos 1980. “Ele [Queiroz] é meu amigo desde 1985, é meu soldado”, já afirmou Bolsonaro ao ser questionado sobre a relação com o assessor.

 

Idoso interrompe transmissão ao vivo da Globo para pedir telefone do Datena

 

“Você tem o telefone do Datena?”, perguntou o idoso durante transmissão ao vivo do Bom Dia São Paulo, da Rede Globo

(Foto: Reprodução)

247 - O repórter da Globo Guilherme Pimentel ficou constrangido durante transmissão ao vivo do Bom Dia São Paulo nesta quarta-feira (10)

O jornalista estava em São Mateus, Zona Leste da cidade de São Paulo, entrevistando pessoas que estavam num ponto de ônibus, questionando sobre a qualidade do transporte coletivo de quem vive na região.

Ao abordar um idoso que se identificou como Francisco, que disse que não costuma pegar ônibus no ponto de ônibus em questão, o repórter se despediu e continuou a reportagem, mas foi interrompido com uma pergunta inusitada.

“Você tem o telefone do Datena?”, perguntou o idoso. Pimentel ficou surpreso com o questionamento. “Depois eu falo com o senhor, só um minuto, senhor Francisco. Deixa só eu encerrar aqui”, disse, rindo.


Haddad: "Antibolsonarismo é mais forte hoje do que o antipetismo"

 

O ex-prefeito de São Paulo e presidenciável Fernando Haddad avaliou que hoje o antibolsonarismo "é muito maior" do que o antipetismo, visto como um dos fatores que em 2018 levou à vitória de Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-prefeito de São Paulo e presidenciável Fernando Haddad avaliou e entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, no portal UOL,  que hoje o antibolsonarismo "é muito maior" do que o antipetismo, visto como um dos fatores que em 2018 levou à vitória de Bolsonaro. 

"E o antibolsonarismo é muito mais forte hoje. Muito maior. É um escândalo um país como o Brasil ser presidido por uma pessoa dessa qualidade. É um escândalo mundial. O Brasil está fora, completamente fora do circuito, por causa da Presidência do Bolsonaro. Foi o maior erro da história da República. Daqui a cem anos nós vamos lembrar o erro que nós cometemos", afirmou. 

Lula diz que passa bem após internação: "fiquem com o coração tranquilo que eu já tô bem"

 

Ex-presidente Lula tranquilizou apoiadores e disse que já voltou a fazer atividade física. "E à noite nos vemos na live do #PT41Anos!", afirmou Lula nas redes sociais

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta quarta-feira (10) uma mensagem nas redes sociais para tranquilizar seus apoiadores sobre seu estado de saúde, após ter sido internado no último sábado, 6, no Hospital Sírio-Libanês, com quadro de bacteremia

Pelo Twitter, Lula garantiu que está bem de saúde e que inclusive já retomou atividades físicas. O ex-presidente também confirmou sua participação no evento de comemoração dos 41 anos do PT. 

Confira:



Bacteremia é a presença de bactérias no sangue - que pode ocorrer por diversos motivos. Apesar dos casos de bacteremia geralmente não levarem ao aparecimento de sinais ou sintomas, por infectar o sangue, o microrganismo pode se dirigir a diferentes partes do corpo

José Dirceu protesta contra mais um pedido de condenação da Lava Jato: "é hora de dar um basta"

 

O ex-ministro José Dirceu, uma das lideranças históricas do PT, insurgiu-se contra o pedido de condenação que a Lava Jato apresentou contra ele na última segunda-feira à noite, em meio à desmoralização completa da operação com a divulgação de mais uma leva de mensagens sobre ações ilegais dos procuradores e de Sergio Moro

José Dirceu (Foto: Lula Marques)

247 - O ex-ministro José Dirceu, uma das lideranças históricas do PT, lançou uma nota de protesto nesta quarta-feira (10) contra contra o pedido de condenação que a Lava Jato apresentou contra ele na última segunda-feira à noite, em meio à desmoralização da operação depois da divulgação  das mensagens autorizadas pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski. 

Segundo Dirceu,  "já é hora de dar um basta naqueles que, acima da Lei e da Constituição, usaram e abusaram da luta contra a corrupção com fins e objetivos políticos e pessoais – por vaidade, busca do poder, exibicionismo e ascensão social, como hoje está escancarado nas trocas de mensagens entre os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro".

Leia a íntegra da nota de José Dirceu:

Para me prender de novo - depois de ter sido solto pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, por meio de uma decisão mais do que justa e imperativa, pois estava preso há mais de 21 meses sem julgamento em segunda instância-, os procuradores de Curitiba, no mesmo dia em que seria julgado meu Habeas Corpus, 2 de maio de 2017, inventaram uma artimanha para pressionar - isso mesmo, chantagear - a Suprema Corte, oferecendo uma denúncia com base em fatos “requentados” que envolviam as empresas Engevix e UTC.

O artifício não passou despercebido ao Exmo. Ministro Gilmar Mendes que, durante o seu voto, protestou pela descarada insolência dos procuradores ao oferecer uma denúncia absolutamente vazia e inepta, apenas para reafirmar suas pretensões de poder acima da Lei e da Constituição, como está provado pelas revelações de conhecimento público, hoje incontestáveis.

Tanto é fato que, em fevereiro de 2018 – ou seja, quase um ano após o oferecimento da acusação, o então juiz Sergio Moro, percebendo a manobra espúria e ilegal, recebeu a denúncia e a suspendeu pelo prazo de um ano, com o seguinte despacho: “(...). Observo, porém, que todos os acusados já foram condenados, alguns mais de uma vez, em primeira e segunda instância a penas elevadas. Não vislumbro com facilidade interesse do MPF no prosseguimento de mais uma ação penal contra as mesmas pessoas, a fim de obter mais uma condenação. O que é necessário é a efetivação das condenações já exaradas e não novas condenações. Por outro lado, a propositura de ações penais contra multicondenados dificulta a focalização dos trabalhos judiciais nas ações penais ainda em trâmite relativamente a pessoas ainda não julgadas. Assim, apesar do recebimento da denúncia, suspendo sucessivamente o processo por um ano, após o que analisarei o prosseguimento”.

No entanto, novamente a 2ª Turma da Suprema Corte decidiu suspender a execução da minha primeira condenação, fazendo com que o então juiz determinasse, em outubro daquele ano, o prosseguimento da ação penal, que agora é alvo de novo pedido de condenação pelos procuradores.

Salta à vista a pressa e o momento -- e de novo o caráter político e de propaganda -- do pedido extemporâneo dos procuradores, pois a respeito dos fatos relacionados à Engevix, em seu recente interrogatório o réu Gerson Almada permaneceu em silêncio, fazendo apenas uma declaração direta e clara para acusar o delator Milton Pascowitch de mentir em sua delação. E para negar todos os depoimentos prestados anteriormente, inclusive perante a autoridade policial, denunciando o tratamento recebido pelos procuradores: “Eu fui enganado durante dezessete reuniões com o meu acordo de colaboração, onde foram pedidos várias informações, os dados foram fornecidos e, no final, essa colaboração não foi aceita e, não tiveram justificativas para com isso”.

Já o pedido de condenação, na mesma ação penal, pela prestação de serviços de consultoria no Peru à empresa UTC é ainda mais esdrúxulo, uma vez que seus diretores depuseram negando qualquer relação com a Petrobrás ou com propina. No entanto, para escapar do vazio e da inépcia da denúncia, os procuradores inventaram que os aditivos que, de livre e espontânea vontade – conforme depuseram os representantes da UTC -, Ricardo Pessoa decidiu me conceder quando fui preso, teriam sido descontados de uma suposta conta corrente com o PT, mesmo o empresário afirmando que eu não tinha conhecimento do fato.

Acrescente-se, como prova dos excessos “lavajatistas” praticados contra mim, o fato de que, sem provas, fui condenado duas vezes no curso da operação. Na primeira ação penal, a condenação foi fundamentada em todos contratos celebrados entre a Engevix e a Petrobrás.

Na segunda ação penal, que apurava uma licitação vencida pela empresa Apolo Tubulars, salta à vista a condenação kafkiana, utilizada para reforçar a prisão preventiva que já estava em curso há mais de 1 ano. A respeito daquele contrato, a Petrobrás realizou uma comissão interna de investigação e concluiu que não houve ilicitude e fraude no processo licitatório, nem influência externa ou sobre preço. Tanto que, ao final da instrução, o então juiz Sergio Moro absolveu os diretores da empresa Apolo, Peixoto de Castro e Sá Batista, e o colaborador Júlio Camargo, declarando legitimo o valor de 7 milhões de reais que este teria recebido da empresa de tubos a título de consultoria. No entanto, fui condenado, assim como meu irmão Luiz Eduardo, sem prova de que Júlio Camargo me repassara o valor de 4 milhões de reais a pedido de Renato Duque, o qual jamais confirmou essa versão. Como não conseguiram provar esse repasse, usaram uma dívida de uma empresa junto a um taxi aéreo que o delator Júlio Camargo pagou para comprar o avião, como suposta propina para mim de 1,440 milhão de reais, valor a que os procuradores somaram  mais 1,2 milhão de reais de outros dois empresários que supostamente teriam me repassado 600 mil reais cada, fato que eles negam e que não está provado nos autos. Uma evidente e aberrante contradição, diga-se, sem prova nenhuma da minha participação ou de recebimento de propina. Nenhum diretor ou funcionário da Petrobrás ou da APOLO  citou meu nome ou me envolveu na licitação ou consultoria.

Minhas condenações foram políticas e esses fatos e o momento falam por si mesmos. Nunca me recusei a obedecer as decisões da Justiça do meu país, e desde 2013 entro e saio das prisões: cumpri pena e fui indultado em razão da famigerada Ação Penal 470 na qual fui condenado sem provas, apenas com base no domínio do fato. Uma condenação vergonhosa com ministros expondo argumentos que mancham a história do Supremo Tribunal Federal, como o de que o ônus da prova cabia aos acusados e  de que não havia provas, mas a literatura jurídica permitia me condenar. Depois, no curso da operação Lavajato, fui preso em três ocasiões diferentes, tendo me entregado espontaneamente em duas delas.

Já é hora de dar um basta naqueles que, acima da Lei e da Constituição, usaram e abusaram da luta contra a corrupção com fins e objetivos políticos e pessoais – por vaidade, busca do poder, exibicionismo e ascensão social, como hoje está escancarado nas trocas de mensagens entre os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro.

É inadmissível que agora, depois de todos os bastidores da operação virem à tona evidenciando os excessos praticados pelas autoridades durante toda a investigação, os procuradores insistam em pedir a minha condenação com base em denúncia que teve a evidente intenção de me manter preso e foi, sem sombra de dúvida, um dos atos mais desnecessários e vexatórios praticados na história da Lavajato.

 

Apucarana celebra Dia da Padroeira e suspende ponto facultativo do Carnaval

 

Através do Decreto Municipal nº 76/2021, a Prefeitura de Apucarana recepcionou o Decreto Estadual nº 6.766/2021, do Governo do Paraná, que suspendeu, em todo o território do Estado, festas ou eventos comemorativos ao Carnaval 

 

(Foto/PMA)

As repartições públicas municipais de Apucarana vão estar fechadas nesta quinta e sexta-feira (11 e 12 de fevereiro) para celebrar o Dia de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira do município. Os órgãos que, por sua natureza, não podem paralisar os serviços, vão atuar em regime de plantão. O prefeito Júnior da Femac salienta que o feriado da padroeira – reverenciada no dia 11 de fevereiro – é estabelecido por lei municipal e, sempre que a data acontece em uma terça ou quinta-feira, a administração municipal fixa ponto facultativo em dia anterior ou posterior à celebração. “Como neste ano celebraremos Nossa Senhora de Lourdes em uma quinta, decretei ponto facultativo na sexta-feira”, explica o prefeito.

O disposto no Decreto nº 77/2021, que estabelece o ponto facultativo nas repartições da administração direta, indiretas, autárquica e fundacional, não se aplicam aos serviços essenciais e indispensáveis à manutenção das demandas públicas. “Sobretudo os ligados à saúde pública, como SAMU e UPA, e às ações de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19)”, detalha Júnior da Femac.

Através do Decreto Municipal nº 76/2021, a Prefeitura de Apucarana também recepcionou o Decreto Estadual nº 6.766/2021, do Governo do Paraná, que suspendeu, em todo o território do Estado, festas ou eventos comemorativos ao Carnaval, incluindo prévias carnavalescas e similares, promovidos por entes públicos ou iniciativa privada. “Na prática, esta legislação também suspende o tradicional ponto facultativo da festividade popular, normalmente concedido na segunda e terça-feira. Com isso, em Apucarana haverá expediente e atendimento ao contribuinte ao longo de toda a “semana de Carnaval”, tanto nas repartições estaduais quanto municipais”, esclarece o prefeito Júnior da Femac.

Júnior destaca que a medida está em consonância com o que exige o atual cenário epidemiológico da Covid-19, tendo como base a capacidade de resposta da rede de atenção à saúde. “Não é momento para aglomerações. É tempo de reforçarmos a luta pela vida e de ação conjunta de toda a sociedade no enfrentamento desta doença que tem abreviado a vida de muitas pessoas. A vacina está chegando, os grupos prioritários estão sendo imunizados e não podemos baixar a guarda até que toda a população esteja segura deste vírus implacável. Falta pouco, vamos manter a disciplina até que a vacina chegue a todos. Saindo de casa somente quando necessário, usando máscara, higienizando as mãos, seguindo as recomendações das autoridades em saúde”, disse Júnior da Femac.

 

Presidenciável Luiza Trajano apresenta seu vídeo de campanha sobre vacinação nacional

 

Bilionária, empresária diz que pretende vacinar todos os brasileiros até setembro deste ano

Luiza Trajano / vacinação (Foto: Reprodução | Dado Ruvic/Reuters)

247 – A empresária Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, que é potencial candidata à presidência da República, lançou vídeo em suas redes sociais para divulgar seu movimento sobre vacinação universal. Confira o vídeo o release da sua campanha:


Do Movimento Unidos pela Vacina – Vacinar todos os brasileiros contra Covid-19 até setembro de 2021! Sim, isso é possível e é com esse propósito que representantes da sociedade civil, liderados pela empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, e suas 75 mil voluntárias, potencializaram suas forças e vozes unindo-se a entidades como Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e Federação Brasileira de Bancos (Febraban), entre outras instituições, lançando o movimento Unidos pela Vacina.

Segundo Luiza Helena Trajano, a ideia surgiu no final do ano passado, com a campanha de conscientização Vacina para Todos, do Grupo Mulheres do Brasil. "A partir dali, tentamos entender como poderíamos ajudar e concluímos que era preciso partir para uma ação efetiva. Foi quando esse movimento passou por uma transformação, trouxemos mais parceiros, empresários e executivos de diferentes setores e organizações não governamentais e surgiu o Unidos pela Vacina", explica a empresária.

Apartidário, o movimento pretende contribuir em diversas frentes de trabalho que farão interfaces com o Governo Federal, com os Estados, secretarias de saúde, municípios e meios de comunicação. O objetivo é que não haja entraves para que a vacina chegue o mais rápido possível a todos os cantos do Brasil.

Com uma agenda detalhada e bem distribuída de ações, cerca de 380 pessoas, entre empresários, representantes de entidades, de comunidades e lideranças do Grupo Mulheres do Brasil estão trabalhando coordenadamente e engajados.

Marcelo Silva, presidente do IDV, aponta como exemplo um grupo que já está fazendo a interlocução com representantes da Casa Civil, Ministério da Saúde e suas secretarias.

"A ideia é que esses representantes listem as necessidades e apontem de que forma o Unidos pela Vacina pode contribuir", explica Marcelo Silva.

"Não vale ser espectador e esperar que o outro resolva todos os problemas. As pessoas querem colaborar, querem se engajar na busca do bem comum e muitos não sabem como fazer isso. Os empresários, todos que convidamos se engajaram com entusiasmo, dedicando o seu tempo para fazer acontecer", diz Betania Tanure, fundadora da BTA, vice-presidente do Conselho Estatutário do Grupo Mulheres do Brasil, membro do Conselho de Administração do Magazine Luiza e da MRV.

O movimento já tem ações concretas. Há um sub grupo que faz interface com os estados, outro focado nos municípios e secretarias de saúde municipais mapeando os possíveis pontos que exigem atenção e, assim, o movimento ajudará fazer as pontes necessárias.

"Já estamos fazendo pilotos na cidade do Rio de Janeiro e em Nova Lima (Minas Gerais) de forma articulada com o subgrupo que tem como foco a cadeia produtiva, que inclui insumos, a vacina propriamente dita, armazenamento, logística e o processo de vacinação", explica Betania.

Esse subgrupo é liderado por Walter Schalka, CEO da Suzano, e Paulo Kakinoff presidente da Gol, e conta com a participação de diversos empresários, entre eles Pablo De Si, presidente da VW, Tito Martins, Presidente da Nexa, Romeu Cortes Domingues, presidente do Conselho da Dasa, João Carlos Brega, presidente da Whirlpool, Cristina Potomati, co-presidente da Lukscolor, e Gustavo Estrella, presidente da CPFL.

Transversal a esses subgrupos há uma frente de Comunicação liderada por Eduardo Sirotsky Melzer, fundador da gestora EB Capital, tendo como estrategistas Nizan Guanaes e Márcio Santoro, da agência Africa, e o apoio de empresas como Natura e Energisa, entre tantas outras, por meio de seus presidentes e times

"Graças aos nossos cientistas, ao SUS, nós temos as vacinas. E agora, nós vamos trabalhar para que nenhum entrave, de qualquer natureza, impeça que as vacinas cheguem a qualquer ponto do país, seja nos grandes centros, seja no interior mais remoto, nas comunidades ou populações ribeirinhas. Vamos, juntos, cumprir essa meta de ter vacinas para todos os brasileiros até setembro deste ano", conclui Luiza Helena Trajano.

 

'Gestapo de Curitiba', Lava Jato usou vizinhos para espionar advogados de Lula

 

Conversas da Operação Spoofing revelam que Dallagnol pediu monitoramento de viagens feitas pelos advogados de Lula a partir de informações repassadas por uma vizinha; "Isso é um escândalo", protestou Zanin em sessão do STF

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Por Ivan Longo, na revista Fórum – O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, revelou durante sessão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (8) que o procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba, usou até mesmo seus vizinhos para obter informações sobre sua vida.

Na sessão, que chancelou à defesa de Lula o direito de ter acesso aos arquivos da Operação Spoofing, Zanin leu um trecho das conversas entre procuradores contidas nesses arquivos.

“Para minha surpresa, no material que foi encontrado, nós temos outras revelações sobre a trama da Lava Jato, não só contra o reclamante e seus familiares, mas também contra seus advogados”, disse Zanin antes de ler o trecho, que se trata de uma mensagem da procuradora Ana Mara a Dallagnol.

“Deltan, uma informação que recebi de uma vizinha do advogado do Lula: a esposa dele Valeska viajou para Genebra e desde então ela [a vizinha] tem ouvido eles lixando, quebrando a parede drywall”, diz a mensagem, ao que Dallagnol respondeu: “Obrigado, Ana Mara. Acho que vale uma checagem mais geral das viagens”

Segundo Zanin, os arquivos da Spoofing mostram que o procurador, então, repassou a informação recebida de Ana Mara a partir de sua vizinha em outro grupo de conversas.

“Caros, recebi essa info e acho que vale a pena checar saídas do país e destinos. Quem pega isso pra analisar?”, escreveu o ex-chefe da Lava Jato.

Para Zanin, o fato de Dallagnol contar com informações repassadas por uma vizinha sua e ainda pedir para monitorar suas viagens “é um escândalo”.

 

Gilmar diz que suspeição de Moro está sendo discutida apenas no caso do Guarujá, e não de Atibaia

 

“Acho que há muita lenda urbana e possíveis confabulações e teorias conspiratórias. Nunca ouvi ninguém sério no STF preocupado com essa questão de Lula voltar a ser elegível”, disse o ministro do Supremo Tribunal Federal, em entrevista ao portal Jota

Gilmar Mendes e o ex-presidente Lula (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que deve colocar em pauta a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro logo após o Carnaval, em razão de todas as provas já obtidas de sua parcialidade, não garante que este julgamento devolverá ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi preso político durante 580 dias, a sua cidadania política.

Em entrevista ao portal Jota, ele disse a suspeição de Moro está sendo discutida apenas no caso do Guarujá, e não de Atibaia. “O que estamos discutindo [no STF] é apenas o HC no caso específico do tríplex. Certamente essa decisão pode ter reflexos sobre outros casos. Agora, há muitas questões que estão aí envolvidas”, afirmou o ministro. “Acho que há muita lenda urbana e possíveis confabulações e teorias conspiratórias. Nunca ouvi ninguém sério no STF preocupado com essa questão [de Lula voltar a ser elegível]. O que todos manifestam é a preocupação de julgar bem esse caso. O que precisamos é dar ao ex-presidente um julgamento digno e justo”, continuou.

“Nesse caso vamos discutir apenas a condenação do tríplex e, se essa condenação cair, ela afasta a inelegibilidade nesse caso. Em outros, terá que haver uma nova discussão e um novo exame. De modo que essa inelegibilidade do Lula passa por esse debate”, pontuou.

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Internautas comemoram mais uma derrota da Lava Jato: “Lula, inocente!”

 

Internautas comemoraram o fato de que a maioria da Segunda Turma do STF decidiu liberar o compartilhamento da íntegra das mensagens vazadas da Operação Lava Jato com a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

(Foto: ABr)

247 - Internautas comemoraram o fato de que a maioria da Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu liberar o compartilhamento da íntegra das mensagens vazadas da Operação Lava Jato com a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com o gesto, vem à tona a troca de mensagens entre os membros da força-tarefa e a promiscuidade envolvendo o uso da operação para fins políticos pessoais, incluindo eliminar Lula do processo eleitoral para beneficiar Jair Bolsonaro. Com provas fajutas , o petista foi afastado do pleito, beneficiando a extrema-direita. 

Veja a repercussão: 

 



 

 




Professores e assistentes infantis passam por formação continuada na rede municipal de Apucarana

 

Desde o final de janeiro, cerca de mil profissionais vêm participando de encontros, reuniões e cursos de atualização dos conhecimentos


A Autarquia Municipal de Educação está promovendo mais uma formação continuada para os professores e assistentes infantis da sua rede, tendo em vista o início do ano letivo de 2021. Desde o final de janeiro, cerca de mil profissionais vêm participando de encontros, reuniões e cursos de atualização dos conhecimentos. O ponto alto da programação aconteceu na manhã desta terça-feira (9/2), quando eles assistiram à palestra ‘Competências e habilidades socioemocionais para a vida’, ministrada pelo especialista em educação, liderança e engajamento de equipes, Fabiano Brum.

O prefeito Junior da Femac abriu a o evento, realizado de modo virtual, com um agradecimento aos educadores da rede municipal de Apucarana. “Ser professor em um período de pandemia, especialmente na rede pública, é um ato de amor e de valentia. Apesar de todos os desafios impostos pela Covid-19, vocês conseguiram se reinventar, adaptaram as aulas para o formato de vídeo e mantiveram o foco na qualidade da formação oferecida às crianças. Muito obrigado pelo empenho e dedicação,” disse.

O ano letivo começará no próximo dia 18 de fevereiro, ainda com aulas remotas, na rede municipal de Apucarana. “Nós estamos vivendo um novo tempo na educação, em que as escolas precisam cumprir um protocolo sanitário e outro pedagógico. Caminhamos bem no ano passado e conseguimos cumprir a carga horária e as atividades curriculares de forma remota, atendendo presencialmente apenas as crianças com dificuldade de aprendizagem. Em 2021, precisaremos priorizar as habilidades socioemocionais, pois o distanciamento social trouxe uma forte carga emocional aos professores, alunos e suas famílias. Estamos otimistas em relação ao ano letivo que está prestes a começar, acreditamos que ele será de muito trabalho, mas com bons resultados também, como sempre tivemos. Vamos iniciar com uma avaliação diagnóstica que envolverá os alunos do 1° ao 5° ano. Desejo um ótimo ano a todos os profissionais e estudantes da rede municipal de educação de Apucarana,” afirmou a secretária Marli Fernandes.

Já no período vespertino, os professores e assistentes infantis foram convidados a refletir sobre o contexto de implantação da Base Nacional Comum Curricular e do Referencial Curricular do Paraná. Eles também participaram de atividades práticas acerca da relação entre os Componentes Curriculares e as Competências Gerais da BNCC.

Para assistir novamente a palestra “Competências e habilidades socioemocionais para a vida,’ acesse: https://youtu.be/dgxTLn1Wli0.

Confira imagens da formação de professores e assistentes infantis da rede municipal de Apucarana: https://drive.google.com/drive/folders/1KKMkJx0SpC8xvjMAsPp-nN9lMHsTBK-a?usp=sharing

 

COVID-19: Arapongas registra 77 novos casos e 90 curados nesta terça-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça, (09/02), o registro de 77 novos casos e 90 curados por COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.727 casos dos quais 9.113 já estão curados (93,7%), 439 ainda estão com a doença e 175 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 40.625 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
175º óbito, ocorrido em 08/01: Paciente do sexo feminino, 85 anos, com comorbidades, internada em hospital de referência em Apucarana em 31/01 em leito de enfermaria, realizado coleta de exame em 01/02 com resultado positivo divulgado em 04/02 sendo transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito em 08/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 184 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 04/02.
Entre os 77 casos confirmados, 40 são do sexo feminino com as respectivas idades: 06, 16, 17, 19, 20, 21, 22, 25, 25, 26, 27, 32, 32, 33, 34, 36, 36, 37, 38, 39, 39, 39, 43, 45, 45, 45, 47, 49, 49, 50, 51, 51, 55, 55, 58, 58, 63, 69, 73 e 75 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 37 pacientes com as respectivas idades: 08, 08, 09, 16, 19, 21, 21, 22, 22, 23, 24, 31, 31, 31, 32, 32, 33, 36, 38, 40, 40, 41, 41, 43, 44, 46, 49, 49, 51, 56, 58, 58, 63, 66, 68, 73 e 77 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 11 pacientes internados em leitos de UTI e 09 pacientes internados em leitos de enfermaria
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 66% dos 40 leitos de UTI e de 70% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.