domingo, 7 de fevereiro de 2021

Para Fux, impeachment de Bolsonaro seria "desastroso"

 

O presidente do STF defendeu que Bolsonaro permaneça como presidente. Para ele, retirá-lo ameaçaria a consolidação da democracia no país. Não ciente de que a maioria dos brasileiros já apoia o impeachment, ele ainda disse que "o Brasil tem de ouvir o povo"

(Foto: Reprodução)


247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, defendeu a permanência de Bolsonaro no poder, dizendo que um impeachment seria "desastroso" para o país. 

Ao Estadão, o ministro também disse que o povo brasileiro não deseja a abertura do processo, não ciente de que pesquisas apontam que a maioria é a favor da medida.

"O impeachment é um processo político que o Supremo não pode nem se intrometer no mérito. Mas, em uma pós-pandemia, em que o País precisa se reerguer economicamente, atrair investidores e consolidar a nossa democracia, eu acho que seria um desastre para o País. O Brasil não aguenta três impeachments. O Brasil tem de ouvir o povo e o povo é ouvido através de seus representantes que estão no Parlamento. Acho que o impeachment seria desastroso", disse.

A relação de Fux com Bolsonaro é difícil de se caracterizar, já que ela é tanto apaziguadora como condenatória. 

Por exemplo, na abertura do ano judiciário, ao lado de Bolsonaro, Fux exaltou a ciência, comemorou a chegada da vacina e criticou o "negacionismo" do presidente. 

A fala foi noticiada também no Antagonista.

“Eu saio da lista sucessória no minuto seguinte à anulação do processo contra Lula”, diz Flávio Dino

 

O governador do Maranhão afirmou à TV 247 que não pretende se candidatar à presidência da República caso Lula seja habilitado a fazer o mesmo. Dino afirma que Lula é uma força unificadora, “capaz de repactuar o país”. Assista

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - Em entrevista à TV 247, o governador do Maranhão, Flávio Dino, analisou o quadro para as eleições presidenciais de 2022, considerando uma possível restauração dos direitos políticos totais do ex-presidente Lula. Caso este cenário se concretize, Dino revelou: “Eu saio da lista sucessória no minuto seguinte, porque eu tenho bom senso, eu jamais seria um fator de divisão e de fragmentação no nosso campo numa hora tão difícil para o Brasil”.

“Pelo contrário, defendo a ampla unidade, principalmente se o ex-presidente Lula puder ser candidato. Caso isso ocorra, ele terá meu apoio, meu voto e minha militância”, acrescentou.

O governador afirmou que Lula é uma força unificadora :“Acho que ele tem condição de repactuar o país. O país está dilacerado, fraturado, destruído, amesquinhado, aviltado, um verdadeiro vexame”, conclui Dino. 

Inscreva-se na TV 247, seja membro e compartilhe:

Brasil fez pedido ousado para que China substituísse embaixador em Brasília

 

O episódio ocorreu em abril do ano passado, após o embaixador chinês Yang Wanming ter respondido às agressões de Eduardo Bolsonaro no Twitter

Yang Wanming, embaixador da China no Brasil (Foto: Romulo Serpa/Agência CNJ/Divulgação)


247 - O Brasil fez um pedido à China em abril do ano passado para que o embaixador em Brasília, Yang Wanming, fosse removido, em ato de extrema ousadia que se deu após agressões do senador Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Twitter.

Na ocasião, a embaixada chinesa em Brasília repudiou, de forma humilhante, as calúnias do vereador sobre a China ser culpada pela pandemia da Covid-19: "São absurdas e preconceituosas as suas palavras, além de ser irresponsáveis. Não vale a pena refutá-las. Aconselhamos que busque informações científicas e confiáveis nas fontes sérias como a OMS, úteis para ampliar a sua visão", diz a nota.

O pedido para a remoção do embaixador chinês Yang Wanming foi feito pelo embaixador brasileiro em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita, informa a coluna de Guilherme Amado, na Época.

Logicamente, a China ignorou o pedido.

Último remanescente da cúpula da Lava Jato na PF sai do Brasil

 

O delegado Igor Romário de Paula e Sergio Moro atuaram conjuntos na condução da Operação Lava Jato, tendo se conhecido em Curitiba. Ele deve ir para o Canadá, onde a PF busca estabelecer um posto de audiência

Igor Romário de Paula (Foto: Leonardo Lucena)


247 - Praticamente o último remanescente da cúpula da Lava Jato na Polícia Federal (PF), o delegado Igor Romário de Paula, vai deixar seu cargo de diretor.

O delegado estabeleceu um vínculo forte com Sergio Moro em Curitiba durante a Operação Lava Jato, e passaram a atuar juntos. 

Em 2019, Igor foi escolhido pelo diretor-geral Maurício Valeixo, nomeado por Sergio Moro, na época ministro da Justiça.

Além de Igor, deixaram seus cargos os delegados Márcio Anselmo e Érika Marena, e o chefe da PF no Paraná, Rosalvo Franco. O último foi quem coordenou as buscas na casa do ex-presidente Lula. 

O diretor irá ao Canadá, onde a PF busca estabelecer um posto de audiência.

 

Mensageiro das elites, FHC nega o impeachment e pede que os brasileiros sofram com Bolsonaro

 

Satisfeito com o desmonte do estado brasileiro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz, em seu artigo mensal que "do poder ninguém escapa, seja exercendo-o, seja sofrendo-o"

(Foto: Reuters | PR)

247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tramou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Lula, e que atua como mensageiro das elites em seu artigo mensal, diz, em seu texto de fevereiro, que os brasileiros devem se contentar em sofrer com o degradante Bolsonaro. No artigo, ele não menciona a palavra impeachment, sinalizando que está satisfeito com o desmonte do estado brasileiro. Confira abaixo:

As difíceis escolhas

Além da pandemia, temos de vivenciar o jogo degradante de sempre de quem manda

Fernando Henrique Cardoso – Dias difíceis estes pelos quais passamos. Além da pandemia, o jogo do poder. Eu não me posso queixar: fique em casa, dizem os que mais sabem sobre os contágios. Isso é possível... para quem tem casa, como eu. E os que não a têm, ou a têm precária, e são muitos, na casa dos milhões? E os que estão no poder e, diferentemente de minha situação atual, precisam meter-se no dia a dia da política?

O bichinho persistente, o novo coronavírus, mata indiscriminadamente, é verdade, jovens ou velhos, ricos e poderosos tanto quanto pobres e sem alavancas de poder nas mãos. Mesmo assim, na minha faixa de idade, quando os 90 anos se aproximam celeremente, é triste viver dentro de casa, por mais confortável que seja, e ver a cidade murchando. E é tristeza para todos.

Mas não desanimemos. Se algo o tempo ensina, é como diz o velho ditado: não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe.

Às vezes, raramente, sinto certo desânimo. Olho em volta e vejo: meu Deus, outra vez! É o Congresso em seu ritmo habitual: dá cá, toma lá. Certa vez perguntei a Bill Clinton, então presidente dos Estados Unidos: mas é sempre assim? Tratava-se da prática de pegar no telefone e falar com cada um dos deputados que o apoiavam, para pedir: é preciso votar a favor, ou contra, tal ou qual projeto.

Era o habitual. Mas vale a pena. Sem democracia é pior: a barganha, quando existe, não é vista nem comentada. Mas existe. Melhor que se a faça às claras.

Digo isso não para referendar o que está acontecendo (nem sei de fato), e sim para dizer que é melhor suportar tanto horror perante os céus do que amargar a falta de liberdade. Mas é preciso lutar. Por mais que se “entenda o jogo”, é necessário repudiá-lo do fundo da alma. Se for indispensável jogar, que se limite a barganha ao máximo. Fácil dizer, difícil fazer. 

Ainda assim, com o peso dos anos e a experiência de haver passado pelos altos e baixos do poder, não deixa de ser triste ver isso a que estamos assistindo: o poder, nu e cru, com suas mazelas expostas. Ainda que se dê o desconto e se imagine que “a mídia” exagera (pobre dela, paga o preço), a cada episódio de mudança de comando no Congresso vê-se pouco uma luta de ideais, e se vê, a perder de vista, um jogo de interesses. Eu sei que a tessitura da política não é feita só com valores e que os interesses contam; mas a cada vez que tudo isso aparece dá vontade de fechar-se na vida pessoal e ponto.

Só que ninguém é de ferro e no dia seguinte, novamente, volta o “interesse público”. Sejamos francos: mesmo entre os que barganham, nem por isso o interesse público desaparece ou deixa de contar. A realidade cobra o seu preço, os fatos falam mais alto, as urgências se impõem. O que parece ser diferente em nossas plagas, comparando com outras (que talvez tenhamos a sorte de conhecer menos), é que nas democracias, imagina-se, existem mais valores do que interesses. Será? Espero, mas não sou ingênuo (gostaria de o ser). Acho melhor olhar para o que, apesar dos procedimentos criticados, se pode fazer em liberdade, em contraposição ao que é feito em regimes autoritários, por mais “fazedores” que sejam.

Espero, apesar de tudo, que os novos dirigentes do poder parlamentar não se esqueçam de que, além de colaborar com o que lhes pareça positivo no governo federal, continuem fazendo o que dizem ser necessário: as reformas (dependendo sempre de quais e para quê) e, sobretudo, projetos para a volta dos empregos, com uma nova onda de crescimento da economia. E, por favor, sem esquecer que a tão falada redistribuição de renda não ocorre sem que haja (perdoem-me a má palavra) vontade política.

E isso – a tal vontade política – é necessário em qualquer forma de poder. A diferença entre elas é que, quando são democráticas, o cidadão comum fica sabendo o que acontece, pois a mídia anuncia e denuncia. Eventualmente, ele pode reagir nas eleições futuras. Enquanto, sem liberdade, os donos do poder mandam mais “à vontade”, ou seja, fazem das suas e ninguém toma conhecimento.

Não convém, portanto, apenas se recolher. Ao contrário, já que pelo menos temos liberdade, não compactuemos com erros e exerçamos, dentro da lei, o poder de escolha. Se errarmos, pagaremos o preço. Pior, quem escolhe é a maioria, que nem sempre acerta. Se é que acertar quer dizer estar de acordo com o ponto de vista de quem hoje reclama. Mais do que nunca, precisamos de lideranças. Na política não adianta o sentimento sem ter quem o expresse. Líder é quem simboliza um sentimento.

Não escrevo para me consolar, nem para consolar os leitores. Creio que é assim mesmo: a democracia é sempre imperfeita, embora melhor que as outras maneiras de governar. Verdade simples e fácil de ser enunciada. Mas difícil, reconheço, de ser vivida. Pior ainda, como agora, quando, além da pandemia, temos de vivenciar o jogo degradante de sempre, sejam quais forem, tenham sido ou vierem a ser “los que mandan”.

Livremo-nos ao menos do vírus (se possível), já que do poder ninguém escapa, seja exercendo-o, seja sofrendo-o.

 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Arapongas registra 26 novos casos de Coronavírus e 22 curados neste sábado



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (06/02), o registro de 26 novos casos e 22 curados por COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.553 casos dos quais 8.882 já estão curados (93%), 497 ainda estão com a doença e 174 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 40.022 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 67 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 02/02.
Entre os 26 casos confirmados, 15 são do sexo feminino com as respectivas idades: 02, 28, 29, 29, 32, 34, 34, 37, 41, 41, 45, 48, 61, 67 e 68 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 11 pacientes com as respectivas idades: 16, 24, 24, 30, 32, 35, 41, 43, 49, 70 e 84 anos.
Os dados hospitalares são referentes ao dia de ontem uma vez que o hospital de referência não atualizou estes dados.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 08 pacientes internados em leitos de UTI e 13 pacientes internados em leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 90% dos 40 leitos de UTI e de 52,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

“Não há qualquer dúvida de que Bolsonaro praticou crime de genocídio”, diz André Barros

 

O advogado André Barros avalia que configura crime de genocídio por parte de Jair Bolsonaro o não cumprimento da obrigação de fornecimento de leitos e água potável a povos indígenas. Para ele, o argumento do governo de que não há orçamento para tal é totalmente inválido. Assista

(Foto: bolsonaro/reuters)


247 - Em entrevista à TV 247, o advogado André Barros condenou o veto de Jair Bolsonaro, em julho do ano passado, à obrigação do governo de fornecer água potável e leitos a povos indígenas, medida que ele caracteriza como “crime de genocídio”.

“Bolsonaro coloca em escrito nas razões do veto, assim como o procurador-geral da República, que não há previsão financeira e orçamentária para o acesso universal à água potável, como se isso fosse necessário”, diz Barros.

O advogado explica que a justificativa do governo, além de não condizer com a ampliação do teto de gastos, não se aplica à questão: “Estas são leis que o próprio presidente sancionou, uma delas sendo o orçamento emergencial. Mas mesmo que não houvesse este orçamento, não é necessária uma previsão financeira e orçamentária para socorrer povos em extrema vulnerabilidade”.

“Então não há qualquer dúvida de que Bolsonaro praticou crime de genocídio”, conclui Barros. 

Inscreva-se na TV 247, seja membro e compartilhe:


Câmara Municipal de Apucarana anuncia suspensão do ponto facultativo no Carnaval

Haverá expediente normal nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro


O presidente da Câmara Municipal de Apucarana, Franciley Preto Godoi, Poim, acompanhando o Decreto nº 6.766, de 02 de fevereiro de 2.021, do Governo do Estado do Paraná, bem como o Decreto nº 76/2021 do Executivo Municipal, que suspende festas ou eventos comemorativos de carnaval, em todo o território do Estado, assinou na quinta-feira (04/02), à tarde, a Portaria nº 12/2021, que determina a abertura da Câmara Municipal para atendimento ao público, com expediente normal nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro (segunda, terça e quarta-feira), das 08 às 18 horas.

“Esse atendimento será feito, no mesmo horário na quinta e sexta-feira (18 e 19/02). A medida é necessária, importante e tem como objetivo evitar aglomerações, festas, encontros e ao mesmo tempo evitar viagens neste período de pandemia que estamos enfrentando. Temos que nos manter vigilantes para combater a propagação do Coronavírus. Temos que nos unir no enfrentamento a esta doença. É nossa obrigação, como órgão público e como cidadão, seguir e manter os cuidados necessários”, disse o presidente Poim.

Ele lembra que as medidas já tomadas devem continuar, como o uso de mascaras, a higienização das mãos, evitar aglomerações, manter o distanciamento. “E se possível, quem puder, fique em casa”, alerta o presidente.

FERIADO DA PADROEIRA

Já na quinta e sexta-feira (11 e 12/02) a Câmara Municipal estará fechada para celebrar o Dia de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira do município. O feriado, comemorado no dia 11/02, é estabelecido por lei municipal e, sempre que a data acontece em uma terça ou quinta-feira, a administração municipal fixa ponto facultativo em dia anterior ou posterior à celebração e o legislativo irá acompanhar a determinação.

O ponto facultativo foi confirmado pelo presidente Poim através da Portaria nº 11/2021. “Nestes dias não teremos atendimento na Câmara. Retornaremos na segunda-feira (15/02). Neste mesmo dia será realizada, às 16 horas, nossa Sessão Ordinária”, finalizou o presidente.

Fonte: Portal de Notícias da Câmara

 

  

Em decisão histórica, Papa nomeia freira como subsecretária do Sínodo

 

A nomeada foi a freira Nathalie Becquart, das Vocações da Conferência dos Bispos de França, que será acompanhada no cargo pelo padre Luis Marín de San Martín, da ordem de Santo Agostinho

(Foto: Vaticano)

247 - O Papa Francisco nomeou uma mulher como subsecretária do Sínodo dos Bispos. A medida inédita na história da Igreja Católica representa uma abertura do Pontífice a uma maior participação das mulheres na vida da Igreja.

A nomeada foi a freira Nathalie Becquart, das Vocações da Conferência dos Bispos de França, que será acompanhada no cargo pelo padre Luis Marín de San Martín, da ordem de Santo Agostinho.    

Para o cardeal Mario Gregh, secretário-geral do Sínodo, a decisão "é um passo importante para fortalecer o secretariado geral, além de dar um impulso ao compromisso por uma Igreja sinodal e missionária".    

"A nomeação ajuda-nos a recordar de forma concreta que nas viagens sinodais a voz do povo de Deus tem um lugar especifico e que é fundamental encontrar caminhos e promover uma participação efetiva de todos os batizados", afirmou Grech à agência ANSA."Veremos que outros passos podem ser dados no futuro".   

Bolsonaro empurra 27 milhões para extrema pobreza com o fim do auxílio

 

Com o fim do auxílio emergencial, nada menos do que 27 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza extrema, um índice maior do que o registrado em 2011

(Foto: ABr)


PT na Câmara - No início do ano, 12,8% da população passou a viver com menos de R$ 246 por mês, segundo dados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads) Contínua e Covid-19. Sem vacinas a curto e médio prazo nem um pacote de estímulos à economia, quadro de miséria será agravado, especialmente entre os jovens.

O desastre econômico provocado pelo presidente Bolsonaro e o ministro da Paulo Guedes dizimou conquistas sociais dos tempos de Lula e Dilma na Presidência e trouxe a fome e a miséria de volta ao cotidiano dos brasileiros. Com o fim do auxílio emergencial, nada menos do que 27 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza extrema, um índice maior do que o registrado em 2011.

Segundo dados das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads) Contínua e Covid-19, da FGV Social, cerca de 12,8% da população passou a viver com menos de R$ 246 por mês. Com a piora do quadro sanitário e sem uma perspectiva de uma campanha de vacinação a curto e médio prazo, muito menos um pacote de estímulo à economia, o massacre contra as populações mais vulneráveis deverá aumentar e produzir mais miséria.

“O efeito negativo da pandemia sobre a renda dos mais pobres já tenderia a ser prolongado levando-se em conta a recuperação difícil que o Brasil tem à frente (quase sem espaço no Orçamento público para novas rodadas de auxílio emergencial), o aumento das mortes pela Covid-19 e o atraso no planejamento da vacinação”, descreve reportagem da ‘ Folha de S. Paulo’.

Jovens prejudicados

Além disso, os jovens também serão prejudicados em função da perda do ano letivo nas escolas, principalmente da rede pública. Segundo a FGV, cada ano de ensino pode corresponder a um ganho de 15% no salário futuro e aumenta em 8% as chances do jovem ser contratado para um emprego.

Como a redução das atividades nas escolas particulares foi menor do que na rede pública, haverá um aumento da desigualdade entre ricos e pobres por região, aponta a Fundação.

“No geral, os jovens, os sem escolaridade, os nordestinos e os negros foram os que mais perderam renda do trabalho na pandemia”, relata o jornal, apontando para um dado catastrófico: atualmente, cerca de 35% dos jovens brasileiros nem trabalham nem estudam — o índice era de 25% no final de 2014.

“É um péssimo começo de década”, confirmou o diretor da FGV Social, Marcelo Neri ao jornal. “Ao longo dos últimos muitos anos, como um relógio, tivemos aumento nos anos de estudo, com impactos positivos na renda e na queda da desigualdade. Desta vez, isso foi interrompido”, comparou.

De acordo com a FGV Social, o tempo de estudo dos jovens despencou de 4 horas para 2 horas e 23 minutos por dia. A queda foi mais acentuada para alunos de escolas públicas.

 

Apucarana confirma 28 novos casos de Covid-19 neste sábado



Mais 28 casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (6) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O município soma agora 5.642 resultados positivos para o novo coronavírus e segue com 137 mortes provocadas pela doença.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 16 homens (6, 12, 14, 17, 18, 20, 22, 23, 26, 33, 34, 35, 36, 44, 45 e 48 anos) e 12 mulheres (21, 24, 27, 28, 29, 34, 37, 40, 55, 63, 64 e 70 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 170 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 5.273.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 21.850 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 572.

Já foram testadas 24.891 pessoas, sendo 12.219 em testes rápidos, 10.418 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.254 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 17 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria.

O município tem 232 casos ativos da doença.

 

Bonner detona Bolsonaro e Pazuello: “problema adicional para os médicos na pandemia” (vídeo)

 

O apresentador do Jornal Nacional apontou mais uma vez a incompetência de Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello na condução do combate à pandemia

(Foto: Reprodução JN)

247 - O apresentador do Jornal Nacional apontou mais uma, na edição desta sexta-feira (5), vez a incompetência e Jair Bolsonaro e seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na condução do combate à pandemia. 

“O presidente Jair Bolsonaro e o Ministério da Saúde estimularam o consumo desse medicamento. E de outros, que não têm eficácia, como um suposto tratamento precoce da Covid. E isso acabou se tornando um problema adicional para os médicos na pandemia, como a gente vê na reportagem”, diz o âncora.

Centrão já cobra a fatura de eleger Lira e exige de Bolsonaro três ministérios

Na mira do grupo estão pastas importantes como Saúde, Agricultura e Cidadania

(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)


247 - Fortalecido com a posse de Arthur Lira (Progressistas-AL) na presidência da Câmara dos Deputados, o Centrão quer cobrar a fatura pelo apoio ao candidato de Jair Bolsonaro e conquistar mais cargos de primeiro escalão no governo, de quem se tornou fiador no Congresso. A informação é do portL Veja. 

Ciente de que sem o seu apoio  Bolsonaro terá dificuldades para aprovar projetos considerados prioritários, como a reforma administrativa e a privatização da Eletrobras, o grupo quer assumir três ministérios de ponta. O principal alvo é o Ministério da Saúde, que teve orçamento de mais de 150 bilhões de reais no ano passado. Agricultura e Cidadania também  são cogitados. 

  

Lula pede mobilização popular para garantir restauração completa de seus direitos políticos

 

O ex-presidente Lula manifestou temor com a possibilidade de seus direitos políticos permanecerem bloqueados, mesmo com a comprovação da suspeição de Sergio Moro. Lula pediu ao povo brasileiro que se mobilize para evitar que isso ocorra

Lula no meio do povo (Foto: RICARDO STUCKERT)


247 - O ex-presidente Lula pediu à população brasileira que se mobilize para garantir a restauração completa de seus direitos políticos. Mesmo após a comprovação da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, Lula manifestou temor com a possibilidade de que o Supremo não os restaure, o que impediria uma candidatura em 2022.

As declarações foram dadas em conversa com membros do comitê nacional Lula Livre nesta sexta (5), informa a coluna painel, da Folha de S.Paulo.

O grupo estuda organizar atos já no próximo dia 27 ao redor do Brasil.

Juristas dos mais renomados defendem a tese de que, dada à suspeição de Moro, todos os processos que por ele foram orientados devem ser anulados. A consequência natural, afirmam, é a restauração completa dos direitos políticos de Lula.

“República de Curitiba cometeu crime de lesa-pátria”, diz Carol Proner

 

A jurista Carol Proner detalhou à TV 247 como os crimes cometidos pela Operação Lava Jato vão muito além de condenações indevidas. Para ela, o crime de lesa-pátria foi cometido, o que torna necessária uma total reavaliação da legislação nacional de combate à corrupção. Assista

(Foto: Divulgação | ABr)


247 - Em entrevista à TV 247, a jurista Carol Proner evidenciou a ocorrência do crime de lesa-pátria pelos condutores da Operação Lava Jato, que, além de condenações indevidas, levou ao total desmonte da economia nacional, principalmente dos setores de construção civil e petróleo.

A jurista explicou detalhadamente a legislação para o enquadro: “De acordo com a Lei de Segurança Nacional, Art. 8º, ocorreu sim o crime de lesa-pátria. A lei fala em ‘entrar em entendimentos com grupo estrangeiro para provocar ato de hostilidade contra o país’”, disse.

Proner cobrou a responsabilização de figuras como o ex-juiz Sergio Moro: “Se tivéssemos hoje força política para poder cobrar responsabilidades, o que estas pessoas fizeram com o país, há sim de ser responsabilizado, não somente com a perda da sua função pública. O próprio ex-juiz Moro, percebendo isso, já atua nessa lógica ao ter ido para os Estados Unidos”. 

A jurista completou notando a necessidade de reforma na legislação brasileira de combate à corrupção: “O Brasil tem sua soberania subordinada hoje a uma rede internacional importante, que envolve a hegemonia do sistema financeiro e bancário. Diversos países estão revendo suas legislações de combate à corrupção, mas nós continuamos à mercê de um novo Dallagnol, de um novo Sergio Moro”, lamentou. 

Inscreva-se na TV 247, seja membro e compartilhe:


Com fim do Auxílio Emergencial, Brasil tem 2 milhões de novos pobres apenas em janeiro

 

O fim do Auxílio Emergencial já levou 2 milhões de brasileiros para a pobreza apenas em janeiro. Ao todo, 13% da população do país, ou 26 milhões de pessoas, estão sobrevivendo com uma renda per capita de apenas R$ 250 por mês

Bolsonaro com Paulo Guedes, pessoas fazendo compras em mercado e cenas de pobreza (Foto: Agência Brasil | Reuters)

247- A situação do Brasil é grave. No contexto de grave crise econômica e pandemia, o fim do Auxílio Emergencial já levou 2 milhões de brasileiros para a pobreza apenas em janeiro. Ao todo, 13% da população do país, ou 26 milhões de pessoas, estão sobrevivendo com uma renda per capita de apenas R$ 250 por mês.

O impacto do fim do benefício foi calculado pelo coordenador da Cátedra Ruth Cardoso no Insper, Naercio Menezes Filho, em reportagem públicada no portal G1. 

Segundo o pesquisador, a quantidade de pobres hoje no Brasil já é maior do que a observada antes do início da pandemia de coronavírus. Em 2019, 12% da população era pobre, ou seja, cerca de 24 milhões de pessoas.

"Com o Auxílio Emergencial, o país conseguiu reduzir a pobreza, a extrema pobreza e a desigualdade de renda", afirma Naercio. "A pobreza só não cresceu mais agora porque uma parte das pessoas que estava em casa e recebeu o auxílio conseguiu arrumar emprego."

“Bolsonaro expõe brasileiros ao risco de morrer", diz o médico infectologista Ronaldo Hallal. “Portanto, merece impeachment”

 

“Este governo propõe mais a circulação de armas do que a circulação de saúde, é algo muito grave, passível de impeachment”, disse o médico infectologista Ronaldo Hallal em participação no programa Bom Dia 247


247 - O médico infectologista Ronaldo Hallal, membro da  Sociedade Riograndense de Infectologia, participou do programa Bom Dia 247 deste sábado (6) e apontou que as medidas negacionistas de Jair Bolsonaro duramente a pandemia, atuando contra o isolamento social e na defesa de medicamentos que não possuem eficácia alguma no combate à pandemia, dão margem para a abertura de um processo de impeachment. 

“Este governo propõe mais a circulação de armas do que a circulação de saúde, é algo muito grave, passível de impeachment”, disse o médico. 

Ele ressaltou que Bolsonaro “vira as costas o tempo todo para comunidade científica e expõe a população ao risco maior de contaminação”. 

Inscreva-se na TV 247, seja membro e assista à entrevista: