quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Apucarana confirma mais dois óbitos e 27 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos e 27 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (4) em Apucarana. O município soma agora 134 mortes provocadas pela doença e 5.583 resultados positivos para o novo coronavírus.


O primeiro óbito é de uma mulher de 79 anos, que tinha hipertensão arterial. Ela morreu em 26 de janeiro. A morte foi confirmada para Apucarana após revisão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).  O segundo óbito é de um idoso de 83 anos, que tinha hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 1º de fevereiro e morreu nesta quinta-feira (4).

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São seis homens (20, 28, 29, 36, 54 e 57 anos) e 21 mulheres (14, 22, 24, 26, 27, 27, 28, 36, 36, 37, 38, 43, 45, 45, 52, 55, 57, 58, 60, 62 e 66 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 250 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 5.264.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 21.696 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 536.

Já foram testadas 24.711 pessoas, sendo 12.168 em testes rápidos, 10.309 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.234 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 14 pacientes de Apucarana internados, 6 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 8 em leitos de enfermaria.

O município tem 184 casos ativos da doença.

 

Ano letivo começará com aulas remotas na rede municipal de Apucarana

 

Para a tomada da decisão, a Autarquia Municipal de Educação baseou-se nas recomendações das autoridades de saúde e em pesquisa feita junto aos pais dos alunos


O ano letivo está previsto para começar no dia 18 de fevereiro na rede municipal de Apucarana. Em reunião realizada na manhã de hoje (4/2), entre o prefeito Junior da Femac; a secretária de educação, Marli Fernandes; o vice-presidente da Autarquia de Saúde, Emídio Bachiega; e membros do Comitê Municipal de Avaliação do Retorno às Aulas, decidiu-se que o ano letivo terá início ainda com atividades remotas.

De acordo com secretária de educação Marli Fernandes, a medida atende ao desejo da maioria dos pais com alunos matriculados na rede municipal. “Os pais foram ouvidos por meio de um formulário encaminhado pelas escolas no início desta semana. Setenta e um por cento dos entrevistados responderam que preferem as aulas remotas ou híbridas,” disse.

Além da pesquisa feita com as famílias, outro fator que pesou na decisão foi a necessidade de resguardar a saúde dos idosos, grupo de maior risco para a Covid-19. “O Governo do Paraná autorizou a retomada das aulas presenciais nos colégios da rede estadual porque estes têm como público-alvo os adolescentes e jovens. Já as escolas municipais atendem alunos na faixa etária de quatro a dez anos, que naturalmente têm maior necessidade de interação com o próximo. É muito difícil impedir uma criança pequena de abraçar o colega de classe ou a professora. E, considerando que muitos dos nossos estudantes convivem com os avós em casa, há risco de transmissão do coronavírus para os idosos,” explicou o prefeito Junior da Femac.

A secretária Marli Fernandes acredita que a maior parte dos pais optou pela continuidade das aulas remotas devido à qualidade dos conteúdos que foram disponibilizados pelas escolas municipais, no ano passado, por meio da plataforma Google Sala de Aula e também da televisão. “Nós recebemos muitos relatos de pais dando conta que seus filhos têm conseguido acompanhar sem dificuldades as aulas pelo celular ou computador, realizar as tarefas propostas e aprender satisfatoriamente. Segundo eles, as escolas têm oferecido todo o suporte de que necessitam,” afirmou.

Apucarana foi a primeira cidade paranaense a aderir à plataforma Google Sala de Aula, em março do ano passado. Posteriormente, o software da Google para a Educação também foi adotado por outros municípios e pela rede particular de ensino.

Desde a última segunda-feira (1/2), os professores da rede municipal de Apucarana estão passando por formação continuada e realizando o planejamento do ano letivo de 2021. “Entre os dias 18 de fevereiro e 15 de março, a Autarquia Municipal de Educação realizará uma avaliação envolvendo os alunos do 1º ao 5º ano. O objetivo é verificar o nível de aprendizado de cada um. A partir deste diagnóstico, as escolas passarão a ofertar aulas de reforço presenciais, individuais ou em pequenos grupos, para os alunos que necessitarem. Todos os protocolos de prevenção à Covid-19 devem ser seguidos à risca,” adiantou a secretária.

O prefeito Junior da Femac frisou que o ano letivo começará com atividades remotas na rede municipal de Apucarana. “As aulas presenciais serão retomadas assim que todo o público de idosos (acima de 60 anos) for vacinado,” acrescentou.

O Comitê Municipal de Avaliação do Retorno às Aulas é formado por representantes da Autarquia Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Assistência Social, Secretaria Municipal da Fazenda, Autarquia Municipal de Educação, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana, diretores escolares, coordenadores escolares, professores e pais de alunos. Desde agosto de 2020, eles vêm acompanhando o trabalho realizado na rede municipal de ensino e deliberando sobre a possibilidade de retomada das aulas presenciais.

 

Apucarana celebra Dia da Padroeira e suspende ponto facultativo do Carnaval

 

Através do Decreto Municipal nº 76/2021, a Prefeitura de Apucarana recepcionou o Decreto Estadual nº 6.766/2021, do Governo do Paraná, que suspendeu, em todo o território do Estado, festas ou eventos comemorativos ao Carnaval 

(Foto/PMA)

As repartições públicas municipais de Apucarana vão estar fechadas dias 11 e 12 de fevereiro para celebrar o Dia de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira do município. Os órgãos que, por sua natureza, não podem paralisar os serviços, vão atuar em regime de plantão. O prefeito Júnior da Femac salienta que o feriado da padroeira – reverenciada no dia 11 de fevereiro – é estabelecido por lei municipal e, sempre que a data acontece em uma terça ou quinta-feira, a administração municipal fixa ponto facultativo em dia anterior ou posterior à celebração. “Como neste ano celebraremos Nossa Senhora de Lourdes em uma quinta, decretei ponto facultativo na sexta-feira”, explica o prefeito.

O disposto no Decreto nº 77/2021, que estabelece o ponto facultativo nas repartições da administração direta, indiretas, autárquica e fundacional, não se aplicam aos serviços essenciais e indispensáveis à manutenção das demandas públicas. “Sobretudo os ligados à saúde pública, como SAMU e UPA, e às ações de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19)”, detalha Júnior da Femac.

Através do Decreto Municipal nº 76/2021, a Prefeitura de Apucarana também recepcionou o Decreto Estadual nº 6.766/2021, do Governo do Paraná, que suspendeu, em todo o território do Estado, festas ou eventos comemorativos ao Carnaval, incluindo prévias carnavalescas e similares, promovidos por entes públicos ou iniciativa privada. “Na prática, esta legislação também suspende o tradicional ponto facultativo da festividade popular, normalmente concedido na segunda e terça-feira. Com isso, em Apucarana haverá expediente e atendimento ao contribuinte ao longo de toda a “semana de Carnaval”, tanto nas repartições estaduais quanto municipais”, esclarece o prefeito Júnior da Femac.

Júnior destaca que a medida está em consonância com o que exige o atual cenário epidemiológico da Covid-19, tendo como base a capacidade de resposta da rede de atenção à saúde. “Não é momento para aglomerações. É tempo de reforçarmos a luta pela vida e de ação conjunta de toda a sociedade no enfrentamento desta doença que tem abreviado a vida de muitas pessoas. A vacina está chegando, os grupos prioritários estão sendo imunizados e não podemos baixar a guarda até que toda a população esteja segura deste vírus implacável. Falta pouco, vamos manter a disciplina até que a vacina chegue a todos. Saindo de casa somente quando necessário, usando máscara, higienizando as mãos, seguindo as recomendações das autoridades em saúde”, disse Júnior da Femac.

 

Lava Jato monitorava minuto a minuto o grampo nos advogados e em Lula

 

Os procuradores eram informados minuto a minuto do que ocorria e articulavam os próximos passos em função das conversas grampeadas

(Foto: Reuters)

Luís Nassif, Jornal GGN - Outro relatório do perito contador Cláudio Wagner levantou as conversas da Lava Jato sobre o monitoramento dos telefones dos advogados de Lula e do próprio Lula, confirmando que servia para identificar as estratégias da defesa e se antecipar.

Os procuradores eram informados minuto a minuto do que ocorria e articulavam os próximos passos em função das conversas grampeadas.

Confira:








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Bolsonaro volta a defender a retirada de radares das rodovias no País

 

"Tínhamos mais de 8 mil pontos [de radares], conseguimos passar para 2 mil. Eu quero zerar isso daí, porque não deu certo", afirmou Jair Bolsonaro na defesa de uma pauta que aumenta o número de acidente e mortes nas estradas brasileiras

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos - PR)

247 - Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta quinta-feira (4), em Cascavel, no Oeste do Paraná, que vai conversar novamente com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para zerar os radares em rodovias federais. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de 2019, a média de mortes nas estradas brasileiras caiu aproximadamente 22% nos trechos em que há radares de velocidade após a instalação dos equipamentos.

Outras estatísticas da PRF mostraram que a fiscalização com radares móveis nas rodovias federais brasileiras diminuiu cerca de 75% em 2020, na comparação com a média dos dois anos anteriores.

"É um assunto que vou levar o Tarcísio de novo para conversar numa live", disse Bolsonaro, que inaugurou um centro esportivo no Paraná. O seu relato foi publicado pelo jornal Folha de S.Paulo. "Era uma festa no Brasil. Tínhamos mais de 8 mil pontos [de radares], conseguimos passar para 2 mil. Eu quero zerar isso daí, porque não deu certo", complementou.

Ao chegar em Cascavel, foi recebido aos gritos de "genocida"

Bolsonaro estava acompanhado do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

 

Lula diz que o tempo é o senhor da razão, após a desmoralização completa de Moro

 

Depois de obter provas de que o ex-juiz Sergio Moro fraudou a justiça e o perseguiu, o ex-presidente Lula foi às redes sociais e resgatou o vídeo de quando o questionou sobre se seria julgado por um juiz imparcial (assista)

Lula durante depoimento em Curitiba (Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relembrou nesta quinta-feira (4), em seu perfil no Twitter, um vídeo de 2017 em que ele pergunta ao então juiz da Lava Jato Sergio Moro se ele, Lula, seria julgado por um juiz imparcial. O vídeo é o trecho de um depoimento prestado por Lula como réu no caso do triplex do Guarujá.

“Eu vou chegar em casa amanhã, vou almoçar com oito netos e uma bisneta de seis meses. Eu posso olhar na cara dos meus filhos e dizer que eu vim a Curitiba prestar depoimento a um juiz imparcial?”, indaga o ex-presidente a Moro.

A lembrança acontece após a desmoralização completa de Sergio Moro, depois da divulgação de diálogos entre ele e procuradores da Lava Jato e também entre os procuradores a respeito dos processos de investigados na operação. As conversas comprovam diversos crimes cometidos para perseguir, prender e tirar Lula das eleições.

“#tbt de 2017, quando Lula perguntou a Sérgio Moro se seria julgado por um juiz imparcial. O tempo é o senhor da razão. #equipeLula”, postou Lula nesta quinta.



Procuradores encontraram "batom na cueca" em doação da Odebrecht para FHC e decidiram não fazer nada

 

Outra bomba nas conversas da Lava Jato a que a defesa de Lula teve acesso. Procuradores dizem que encontraram prova de crime de Fernando Henrique Cardoso e decidem nada fazer

(Foto: ABr)

247 - Em uma das mensagens obtidas pela defesa de Lula, os procuradores da Lava Jato em Curitiba dizem ter encontrado "batom na cueca" no pedido de dinheiro feito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à empreiteira. 

No entanto, a decisão foi de não fazer nada, uma vez que FHC foi um dos articuladores do golpe de 2016, que teve como objetivo não apenas derrubar o PT, como também entregar o pré-sal e liquidar a soberania brasileira.

Em uma conversa com outros procuradores em 17 de novembro de 2015, o procurador Roberson Pozzobon sugere que o MPF deveria investigar o Instituto FHC "concomitantemente" ao Instituto Lula e à LILS (empresa de palestras de Lula). Segundo o procurador, a ação responderia às críticas que a Lava Jato vinha sofrendo por, supostamente, atingir apenas alvos petistas.

Pozzobom fala sobre "fraturas expostas" no Instituto FHC que poderiam embasar as investigações. As "fraturas" são e-mails trocados entre Anna Mantovani, funcionária do ex-presidente, Manuel Diaz, representante da Associação Petroquímica e Química da Argentina, e o empresário Pedro Longhi a respeito de uma doação da Braskem, braço petroquímico da Odebrecht, ao instituto.

Mantovani escreve sobre "opções" de doação que a empresa poderia adotar, excluindo a possibilidade de palestra do ex-presidente. "Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do Presidente", escreve a funcionária.

“Querem mais batom na cueca?”, perguntou o procurador. Nada foi feito sobre o assunto, que foi deixado de lado pela Lava Jato.

A conversa está no relatório enviado pelo perito Claudio Wagner à defesa de Lula. O tema "batom na cueca" está à página 27. Veja a íntegra do relatório:



Em nova perícia ao STF, defesa de Lula diz que Moro orientava o MPF e cobrava até o andamento de recursos

 

Advogados do ex-presidente protocolaram nova perícia nas mensagens da operação Spoofing e atestam que o ex-juiz Sérgio Moro coordenava os trabalhos dos procuradores. "Russo [Moro] quer uma previsão das nossas razões de apelação do caso triplex", disse Deltan em um dos diálogos

Deltan Dallagnol, Sérgio Moro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação)

247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou, nesta quinta-feira (3), no Supremo Tribunal Federal (STF) uma nova perícia sobre as mensagens de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro, apreendidas na Operação Spoofing. 

Os advogados de Lula na petição novos diálogos para reforçar ação coordenada entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato para incriminar o ex-presidente.

Segundo a defesa de Lula, liderada por Cristiano Zanin Martins, os diálogos comprovam que Moro "orientava e era consultado rotineiramente para a prática dos atos de persecução" em relação a Lula. "No que se refere ao famigerado tríplex do Guarujá, por exemplo, o então juiz Sergio Moro, além de ter atuado durante a própria elaboração da denúncia, como já demonstrado nestes autos, exigia satisfação até sobre o andamento do recurso de apelação do MPF", afirma.

Para justificar as afirmações, a defesa de Lula listou mensagens do procurador Deltan Dallagnol, de 21 de julho de 2017 para seus colegas da força-tarefa da Lava Jato:

20:23:57 - Deltan: É uma base imensa, com informações de terceiros não relacionados ao réu e há diligências sob sigilo ainda; então é possível fazer pesquisas com base em argumentos (termos) apontados por Lula e que tenham pertinência com os fatos do processo.

20:25:46 - Deltan: Russo [Moro] quer uma previsão das nossas razões de apelação do caso triplex.

A defesa de Lula também que, além de "Russo", Sérgio Moro também era chamado de "Putin" e aponta certas "inovações do então juiz Sergio Moro para conceder benefícios a delatores que pudessem criar elementos para atingir os alvos pré-definidos levou [sic] os próprios membros da 'Força-Tarefa da Lava Jato' a reconhecer que estavam diante de 'Inovação do CPP da Rússia'".

Veja a petição da defesa de Lula e os trechos das mensagens e um relatório preliminar encaminhado pelos peritos ao escritório de advogados de Lula:


  


Bolsonaro publica vídeo erguendo cartaz: Globo lixo

 

Gesto foi feito quando Bolsonaro chegou ao aeroporto de Cascavel, no Paraná, onde apoiadores o esperavam, mas ele também foi vaiado. A cena foi transmitida em suas redes sociais

Bolsonaro ergue cartaz com mensagem "Globo lixo" (Foto: Reprodução)

Revista Fórum - Ao chegar ao aeroporto de Cascavel (PR), na manhã desta quinta-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pegou um cartaz em que estava escrito “Globo Lixo” e ergueu, para apoiadores que o esperavam no saguão.

A cena foi registrada em vídeo publicado nas redes sociais de Bolsonaro. Quando a porta de saída abre, ele aparece e os apoiadores começam a gritar “mito, mito”. O cartaz aparece no chão, de frente para ele, num primeiro momento. Ele traz os dizeres Globo em cima, Lixo embaixo e o símbolo da emissora no meio, com um X vermelho sobre ele.

Leia a íntegra na Fórum.

Mãe de Luciano Hang, da Havan, morre após contrair Covid-19

 

Regina Modesti Hang, 82, morreu em São Paulo após complicações em decorrência da Covid-19, após ser internada com 95% dos pulmões comprometidos

Luciano Hang e a mãe, Regina Modesti Hang (Foto: Divulgação/Havan)


247 - A mãe do empresário bolsonarista Luciano Hang, dono das lojas Havan, morreu nesta quarta-feira (3), em São Paulo, em decorrência da Covid-19, informou a jornalista Mônica Bergamo.

Regina Modesti Hang, de 82 anos, estava internada num hospital da rede Prevent Sênior da capital paulista desde o fim de dezembro, quando apresentou 95% dos pulmões comprometidos. 

Ela precisou ser intubada e, com o agravamento do quadro respiratório, foi submetida a uma traqueostomia.

Defensor da cloroquina como tratamento precoce e crítico do isolamento social, Luciano Hang também contraiu Covid-19 e chegou a ser internado no mesmo hospital, junto com a esposa.

Mesmo depois de receber alta, no final de janeiro, ele continuou a defender o tratamento precoce contra a doença, algo inexistente no âmbito de estudos científicos.

 

Bolsonaro é recebido aos gritos de "genocida" em Cascavel (vídeo)

 

Jair Bolsonaro foi recebido com intensos protestos em Cascavel, no Oeste do Paraná, com o objetivo de inaugurar o Centro Nacional de Atletismo (PR). "Viemos aqui dizer não ao vagabundo que está destruindo o nosso País", disse um manifestante. "Ladrão de sonhos", disse outro

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Nóbrega - PR)

247 - Jair Bolsonaro foi recebido aos gritos de "genocida" em Cascavel, no Oeste do Paraná. "Fora Bolsonaro, fora genocida", gritaram os manifestantes. 

Um deles afirmou que é "o presidente mais vagabundo do Brasil nos últimos anos". 

"A resistência está aqui para repudiar esse genocida que já assassinou mais de 220 mil pessoas no País", disse. "Viemos aqui dizer não ao vagabundo que está destruindo o nosso País".

Outro manifestante gritou "ladrão de sonhos", "ladrão de vidas". 

Bolsonaro desembarcou no estado para inaugurar o Centro Nacional de Atletismo, no município paranaense. A obra foi construída com R$ 21,4 milhões de recursos federal e estadual. A expectativa é de que o novo centro fortaleça o atletismo.

 


Lobista da Globo disse a Dallagnol que "devido processo legal é doença"

 

Novas declarações revelam o conluio entre a Lava Jato e o conglomerado de mídia da família Marinho. Em 2019, o professor Joaquim Falcão, lobista da emissora, teve um almoço com Deltan Dallagnol e disse ao então procurador que "o excesso do devido processo legal é uma doença. Inchaço. Patologia"

Professor Joaquim Falcão, Deltan Dallagnol e a família Marinho


Por Lenio Luiz Streck, Conjur - A cumplicidade entre o lavajatismo, setores da academia e da grande mídia fica nítida em um dos diálogos periciados que agora vem à tona. Trata-se de um almoço que Dallagnol conta, com orgulho, aos seus companheiros de grupo Telegram

O professor Joaquim Falcão foi anfitrião de almoço com o chefão da Globo e ele, Deltan:

Dallagnol (12h42min) – "Caros, esqueci de contar algo importante... Na correria, passou. Mas tem de ficar restrito. Almocei na quarta com João Roberto Marinho. É ele quem, segundo muitos, manda de fato na Globo. Responsável pela área editorial do grupo. A pessoa que mais manda na área de comunicação no país. Quem marcou foi Joaquim Falcão. Para evitar repercussão negativa, foi na casa do Falcão. Falei do grupo, do trabalho e das 10 medidas. Falei da guerra de comunicação que há no caso. Ele ouviu atentamente e deu seu apoio às dez medidas. Vai abrir espaço de publicidade na Globo gratuitamente."

Andrey Mendonça: (13h04min) - "Parabéns Deltinha! [tinha cinco emojis de palminhas!)"

Januário Paludo: (13h04 min) – "Bah".  (os grifos são meus)

Na aludida reunião ("restrita”, nas palavras de Dallagnol), na casa do professor Falcão, foi montada a estratégia de apoio da Globo ao indigitado projeto que, lembram, criava prova ilícita de boa-fé, fragilizava o Habeas Corpus e outras gritantes inconstitucionalidades.

Isto quer dizer que os participantes da reunião apoiavam os absurdos previstos no Projeto, rejeitadas pelo Congresso Nacional em boa hora.

Tudo se encaixa. Observe-se que,  em  2019, o professor Joaquim Falcão chegou a dizer que “o excesso do devido processo legal é uma doença. Inchaço. Patologia. É o processualismo”.  

A questão é: o que seria excesso de devido processo legal? Uma doença? Permito-me fazer a pergunta ao reverso: o que seria, então, uma deficiência de devido processo legal? Como medir o devido processo? Quem vai dizer "a medida exata do devido processo"?

Martonio Barreto Lima, Marcelo Cattoni e eu escrevemos um artigo no ConJur no último dia 26 contestando um texto do professor Falcão em que ele faz uma ode ao "novo Direito praticado no âmbito da 'lava Jato'". Perguntávamos: "O que é isto 'o novo que pede passagem' do TRF-4 e Joaquim Falcão?"

Sem dúvida, isso pode ajudar a explicar o tal regabofe ocorrido em 2015.  Bom, os participantes poderão até negar a consoada. Mas que Deltinha (sic) contou a história direitinho, ah, isso contou. Como disse o procurador Januário, "bah".  

Bah, digo eu! Leio que Deltan e outros procuradores foram ao STF para impedir a liberação dos referidos diálogos. O ministro Lewandowski liberou uma parte e pôs sigilo em outra parte. Lendo 10% das mensagens já provoca arrepios na República. Imagina o que vem por aí.

Dallagnol não quer que o país saiba que ele, em uma das conversas sobre o vazamento dos diálogos entre Lula e Dilma, chamou o Direito Constitucional de "filigrana" e que a política vale mais do que o Direito. Foi explícito nisso. Com a concordância do procurador Januário Paludo.

Já Moro continua negando a existência das mensagens. No fundo, ele imita o sofista Górgias de Leôncio: as mensagens não existem; se existem, não são minhas; e se são minhas, são ilegais. 

O que Moro e os membros da força-tarefa esquecem? Simples. Até nas faculdades de direito que formam reacionários e fascistas se aprende, nos primeiros semestres, uma coisa prosaica: uma prova, mesmo que decorrente de "colheita" (sic) ilícita, pode sempre ser usada em favor do réu.

Portanto, não adianta alguém dizer que as mensagens, porque foram hackeadas, não podem ser usadas. Podem, sim. A doutrina processual, que eu saiba sem exceção, admite o uso desse tipo de prova se for para beneficiar o réu.

O que fica de tudo isso é que fiscais da lei, guardiões da Constituição combinaram com o juiz da causa um conjunto de atitudes e estratégias.

Sendo um pouco jus-sarcástico, acho que as mensagens deveriam ser classificadas como "segredo de Estado". Explico: Imaginemos se os estudantes de Direito lerem todo esse material e lerem também que os protagonistas disseram que tudo isso "era normal". E que gente do Direito defendia esse "normal". A chance de os alunos desistirem do direito é grande. Porque isso tudo é antítese do que os professores escrevem e o que diz na Constituição.

Daí talvez uma tarja no material: O uso desse material pode abalar sua confiança na justiça.

Se tomarem conhecimento do material, os alunos fugirão dos cursos de Direito. Irão fazer cursos de política, coach ou estratégia. Tudo, menos Direito.