quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Lula diz que o tempo é o senhor da razão, após a desmoralização completa de Moro

 

Depois de obter provas de que o ex-juiz Sergio Moro fraudou a justiça e o perseguiu, o ex-presidente Lula foi às redes sociais e resgatou o vídeo de quando o questionou sobre se seria julgado por um juiz imparcial (assista)

Lula durante depoimento em Curitiba (Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva relembrou nesta quinta-feira (4), em seu perfil no Twitter, um vídeo de 2017 em que ele pergunta ao então juiz da Lava Jato Sergio Moro se ele, Lula, seria julgado por um juiz imparcial. O vídeo é o trecho de um depoimento prestado por Lula como réu no caso do triplex do Guarujá.

“Eu vou chegar em casa amanhã, vou almoçar com oito netos e uma bisneta de seis meses. Eu posso olhar na cara dos meus filhos e dizer que eu vim a Curitiba prestar depoimento a um juiz imparcial?”, indaga o ex-presidente a Moro.

A lembrança acontece após a desmoralização completa de Sergio Moro, depois da divulgação de diálogos entre ele e procuradores da Lava Jato e também entre os procuradores a respeito dos processos de investigados na operação. As conversas comprovam diversos crimes cometidos para perseguir, prender e tirar Lula das eleições.

“#tbt de 2017, quando Lula perguntou a Sérgio Moro se seria julgado por um juiz imparcial. O tempo é o senhor da razão. #equipeLula”, postou Lula nesta quinta.



Procuradores encontraram "batom na cueca" em doação da Odebrecht para FHC e decidiram não fazer nada

 

Outra bomba nas conversas da Lava Jato a que a defesa de Lula teve acesso. Procuradores dizem que encontraram prova de crime de Fernando Henrique Cardoso e decidem nada fazer

(Foto: ABr)

247 - Em uma das mensagens obtidas pela defesa de Lula, os procuradores da Lava Jato em Curitiba dizem ter encontrado "batom na cueca" no pedido de dinheiro feito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à empreiteira. 

No entanto, a decisão foi de não fazer nada, uma vez que FHC foi um dos articuladores do golpe de 2016, que teve como objetivo não apenas derrubar o PT, como também entregar o pré-sal e liquidar a soberania brasileira.

Em uma conversa com outros procuradores em 17 de novembro de 2015, o procurador Roberson Pozzobon sugere que o MPF deveria investigar o Instituto FHC "concomitantemente" ao Instituto Lula e à LILS (empresa de palestras de Lula). Segundo o procurador, a ação responderia às críticas que a Lava Jato vinha sofrendo por, supostamente, atingir apenas alvos petistas.

Pozzobom fala sobre "fraturas expostas" no Instituto FHC que poderiam embasar as investigações. As "fraturas" são e-mails trocados entre Anna Mantovani, funcionária do ex-presidente, Manuel Diaz, representante da Associação Petroquímica e Química da Argentina, e o empresário Pedro Longhi a respeito de uma doação da Braskem, braço petroquímico da Odebrecht, ao instituto.

Mantovani escreve sobre "opções" de doação que a empresa poderia adotar, excluindo a possibilidade de palestra do ex-presidente. "Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do Presidente", escreve a funcionária.

“Querem mais batom na cueca?”, perguntou o procurador. Nada foi feito sobre o assunto, que foi deixado de lado pela Lava Jato.

A conversa está no relatório enviado pelo perito Claudio Wagner à defesa de Lula. O tema "batom na cueca" está à página 27. Veja a íntegra do relatório:



Em nova perícia ao STF, defesa de Lula diz que Moro orientava o MPF e cobrava até o andamento de recursos

 

Advogados do ex-presidente protocolaram nova perícia nas mensagens da operação Spoofing e atestam que o ex-juiz Sérgio Moro coordenava os trabalhos dos procuradores. "Russo [Moro] quer uma previsão das nossas razões de apelação do caso triplex", disse Deltan em um dos diálogos

Deltan Dallagnol, Sérgio Moro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação)

247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou, nesta quinta-feira (3), no Supremo Tribunal Federal (STF) uma nova perícia sobre as mensagens de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sérgio Moro, apreendidas na Operação Spoofing. 

Os advogados de Lula na petição novos diálogos para reforçar ação coordenada entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato para incriminar o ex-presidente.

Segundo a defesa de Lula, liderada por Cristiano Zanin Martins, os diálogos comprovam que Moro "orientava e era consultado rotineiramente para a prática dos atos de persecução" em relação a Lula. "No que se refere ao famigerado tríplex do Guarujá, por exemplo, o então juiz Sergio Moro, além de ter atuado durante a própria elaboração da denúncia, como já demonstrado nestes autos, exigia satisfação até sobre o andamento do recurso de apelação do MPF", afirma.

Para justificar as afirmações, a defesa de Lula listou mensagens do procurador Deltan Dallagnol, de 21 de julho de 2017 para seus colegas da força-tarefa da Lava Jato:

20:23:57 - Deltan: É uma base imensa, com informações de terceiros não relacionados ao réu e há diligências sob sigilo ainda; então é possível fazer pesquisas com base em argumentos (termos) apontados por Lula e que tenham pertinência com os fatos do processo.

20:25:46 - Deltan: Russo [Moro] quer uma previsão das nossas razões de apelação do caso triplex.

A defesa de Lula também que, além de "Russo", Sérgio Moro também era chamado de "Putin" e aponta certas "inovações do então juiz Sergio Moro para conceder benefícios a delatores que pudessem criar elementos para atingir os alvos pré-definidos levou [sic] os próprios membros da 'Força-Tarefa da Lava Jato' a reconhecer que estavam diante de 'Inovação do CPP da Rússia'".

Veja a petição da defesa de Lula e os trechos das mensagens e um relatório preliminar encaminhado pelos peritos ao escritório de advogados de Lula:


  


Bolsonaro publica vídeo erguendo cartaz: Globo lixo

 

Gesto foi feito quando Bolsonaro chegou ao aeroporto de Cascavel, no Paraná, onde apoiadores o esperavam, mas ele também foi vaiado. A cena foi transmitida em suas redes sociais

Bolsonaro ergue cartaz com mensagem "Globo lixo" (Foto: Reprodução)

Revista Fórum - Ao chegar ao aeroporto de Cascavel (PR), na manhã desta quinta-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pegou um cartaz em que estava escrito “Globo Lixo” e ergueu, para apoiadores que o esperavam no saguão.

A cena foi registrada em vídeo publicado nas redes sociais de Bolsonaro. Quando a porta de saída abre, ele aparece e os apoiadores começam a gritar “mito, mito”. O cartaz aparece no chão, de frente para ele, num primeiro momento. Ele traz os dizeres Globo em cima, Lixo embaixo e o símbolo da emissora no meio, com um X vermelho sobre ele.

Leia a íntegra na Fórum.

Mãe de Luciano Hang, da Havan, morre após contrair Covid-19

 

Regina Modesti Hang, 82, morreu em São Paulo após complicações em decorrência da Covid-19, após ser internada com 95% dos pulmões comprometidos

Luciano Hang e a mãe, Regina Modesti Hang (Foto: Divulgação/Havan)


247 - A mãe do empresário bolsonarista Luciano Hang, dono das lojas Havan, morreu nesta quarta-feira (3), em São Paulo, em decorrência da Covid-19, informou a jornalista Mônica Bergamo.

Regina Modesti Hang, de 82 anos, estava internada num hospital da rede Prevent Sênior da capital paulista desde o fim de dezembro, quando apresentou 95% dos pulmões comprometidos. 

Ela precisou ser intubada e, com o agravamento do quadro respiratório, foi submetida a uma traqueostomia.

Defensor da cloroquina como tratamento precoce e crítico do isolamento social, Luciano Hang também contraiu Covid-19 e chegou a ser internado no mesmo hospital, junto com a esposa.

Mesmo depois de receber alta, no final de janeiro, ele continuou a defender o tratamento precoce contra a doença, algo inexistente no âmbito de estudos científicos.

 

Bolsonaro é recebido aos gritos de "genocida" em Cascavel (vídeo)

 

Jair Bolsonaro foi recebido com intensos protestos em Cascavel, no Oeste do Paraná, com o objetivo de inaugurar o Centro Nacional de Atletismo (PR). "Viemos aqui dizer não ao vagabundo que está destruindo o nosso País", disse um manifestante. "Ladrão de sonhos", disse outro

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Nóbrega - PR)

247 - Jair Bolsonaro foi recebido aos gritos de "genocida" em Cascavel, no Oeste do Paraná. "Fora Bolsonaro, fora genocida", gritaram os manifestantes. 

Um deles afirmou que é "o presidente mais vagabundo do Brasil nos últimos anos". 

"A resistência está aqui para repudiar esse genocida que já assassinou mais de 220 mil pessoas no País", disse. "Viemos aqui dizer não ao vagabundo que está destruindo o nosso País".

Outro manifestante gritou "ladrão de sonhos", "ladrão de vidas". 

Bolsonaro desembarcou no estado para inaugurar o Centro Nacional de Atletismo, no município paranaense. A obra foi construída com R$ 21,4 milhões de recursos federal e estadual. A expectativa é de que o novo centro fortaleça o atletismo.

 


Lobista da Globo disse a Dallagnol que "devido processo legal é doença"

 

Novas declarações revelam o conluio entre a Lava Jato e o conglomerado de mídia da família Marinho. Em 2019, o professor Joaquim Falcão, lobista da emissora, teve um almoço com Deltan Dallagnol e disse ao então procurador que "o excesso do devido processo legal é uma doença. Inchaço. Patologia"

Professor Joaquim Falcão, Deltan Dallagnol e a família Marinho


Por Lenio Luiz Streck, Conjur - A cumplicidade entre o lavajatismo, setores da academia e da grande mídia fica nítida em um dos diálogos periciados que agora vem à tona. Trata-se de um almoço que Dallagnol conta, com orgulho, aos seus companheiros de grupo Telegram

O professor Joaquim Falcão foi anfitrião de almoço com o chefão da Globo e ele, Deltan:

Dallagnol (12h42min) – "Caros, esqueci de contar algo importante... Na correria, passou. Mas tem de ficar restrito. Almocei na quarta com João Roberto Marinho. É ele quem, segundo muitos, manda de fato na Globo. Responsável pela área editorial do grupo. A pessoa que mais manda na área de comunicação no país. Quem marcou foi Joaquim Falcão. Para evitar repercussão negativa, foi na casa do Falcão. Falei do grupo, do trabalho e das 10 medidas. Falei da guerra de comunicação que há no caso. Ele ouviu atentamente e deu seu apoio às dez medidas. Vai abrir espaço de publicidade na Globo gratuitamente."

Andrey Mendonça: (13h04min) - "Parabéns Deltinha! [tinha cinco emojis de palminhas!)"

Januário Paludo: (13h04 min) – "Bah".  (os grifos são meus)

Na aludida reunião ("restrita”, nas palavras de Dallagnol), na casa do professor Falcão, foi montada a estratégia de apoio da Globo ao indigitado projeto que, lembram, criava prova ilícita de boa-fé, fragilizava o Habeas Corpus e outras gritantes inconstitucionalidades.

Isto quer dizer que os participantes da reunião apoiavam os absurdos previstos no Projeto, rejeitadas pelo Congresso Nacional em boa hora.

Tudo se encaixa. Observe-se que,  em  2019, o professor Joaquim Falcão chegou a dizer que “o excesso do devido processo legal é uma doença. Inchaço. Patologia. É o processualismo”.  

A questão é: o que seria excesso de devido processo legal? Uma doença? Permito-me fazer a pergunta ao reverso: o que seria, então, uma deficiência de devido processo legal? Como medir o devido processo? Quem vai dizer "a medida exata do devido processo"?

Martonio Barreto Lima, Marcelo Cattoni e eu escrevemos um artigo no ConJur no último dia 26 contestando um texto do professor Falcão em que ele faz uma ode ao "novo Direito praticado no âmbito da 'lava Jato'". Perguntávamos: "O que é isto 'o novo que pede passagem' do TRF-4 e Joaquim Falcão?"

Sem dúvida, isso pode ajudar a explicar o tal regabofe ocorrido em 2015.  Bom, os participantes poderão até negar a consoada. Mas que Deltinha (sic) contou a história direitinho, ah, isso contou. Como disse o procurador Januário, "bah".  

Bah, digo eu! Leio que Deltan e outros procuradores foram ao STF para impedir a liberação dos referidos diálogos. O ministro Lewandowski liberou uma parte e pôs sigilo em outra parte. Lendo 10% das mensagens já provoca arrepios na República. Imagina o que vem por aí.

Dallagnol não quer que o país saiba que ele, em uma das conversas sobre o vazamento dos diálogos entre Lula e Dilma, chamou o Direito Constitucional de "filigrana" e que a política vale mais do que o Direito. Foi explícito nisso. Com a concordância do procurador Januário Paludo.

Já Moro continua negando a existência das mensagens. No fundo, ele imita o sofista Górgias de Leôncio: as mensagens não existem; se existem, não são minhas; e se são minhas, são ilegais. 

O que Moro e os membros da força-tarefa esquecem? Simples. Até nas faculdades de direito que formam reacionários e fascistas se aprende, nos primeiros semestres, uma coisa prosaica: uma prova, mesmo que decorrente de "colheita" (sic) ilícita, pode sempre ser usada em favor do réu.

Portanto, não adianta alguém dizer que as mensagens, porque foram hackeadas, não podem ser usadas. Podem, sim. A doutrina processual, que eu saiba sem exceção, admite o uso desse tipo de prova se for para beneficiar o réu.

O que fica de tudo isso é que fiscais da lei, guardiões da Constituição combinaram com o juiz da causa um conjunto de atitudes e estratégias.

Sendo um pouco jus-sarcástico, acho que as mensagens deveriam ser classificadas como "segredo de Estado". Explico: Imaginemos se os estudantes de Direito lerem todo esse material e lerem também que os protagonistas disseram que tudo isso "era normal". E que gente do Direito defendia esse "normal". A chance de os alunos desistirem do direito é grande. Porque isso tudo é antítese do que os professores escrevem e o que diz na Constituição.

Daí talvez uma tarja no material: O uso desse material pode abalar sua confiança na justiça.

Se tomarem conhecimento do material, os alunos fugirão dos cursos de Direito. Irão fazer cursos de política, coach ou estratégia. Tudo, menos Direito.

 

Gleisi critica conduta de Marília Arraes, que rompe política interna do PT

 

A deputada pernambucana agiu fora das normas do PT e sua conduta será analisada nas instâncias partidárias, afirmou Gleisi Hoffmann, presidente da sigla

Deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT (Foto: Stuckert)

247 - A eleição de Marília Arraes (PT-PE) para um cargo na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados desencadeou uma onda de críticas dentro do seu partido. Militantes, dirigentes e parlamentares reagiram à conduta da deputada pernambucana, que agiu à revelia das normas internas.

Marília se lançou de maneira independente (sem a indicação do partido) ao comando da segunda secretaria. O PT decidiu lançar o nome de José Daniel (PT-SE). Marília contou com o apoio do Centrão, grupo liderado pelo novo presidente da Câmara Arthur Lira  saiu vencedora.

A presidente Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse ao Painel da Folha de S.Paulo que a conduta afronta a política interna do partido.

“A atitude da deputada Marília rompe procedimento estatutário do PT e isso terá de ser analisado nas instâncias partidárias”, afirmou.

Chega ao Brasil insumo da China que vai permitir fabricação de 8,6 milhões de doses da Coronavac

Chegou ao Brasil, proveniente da China, na noite desta quarta-feira (3), a carga de 5,4 mil litros do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) que permitirá que a produção pelo Instituto Butantan de 8,6 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com a Sinovac

(Foto: Reprodução/Twitter/João Doria)


247 - A carga com 5,4 mil litros do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção de 8,6 milhões de doses da Coronavac já está no Brasil. Os insumos chegaram na noute desta quarta-feira (3) no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo.

A chegada foi acompanhada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pelo diretor do Butantan, Dimas Covas, e pelo secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn.

"Estamos no aeroporto de Viracopos, em Campinas, para receber o maior lote da Vacina do Butantan até o momento. A carga com 5,4 mil litros de insumos, capazes de produzir 8,6 milhões de doses da vacina do Butantan, desembarcou há pouco. Mais um importante passo para salvar vidas", escreveu o governador no Twitter. 

Terminam assim, pelo momento os problemas enfrentados para a importação do insumo.   O governo espera um novo carregamento no dia 10 de fevereiro, que será capaz de produzir mais 8,6 milhões de doses. A produção da Coronavac pelo Instituto Butantan foi comprada pelo Ministério da Saúde e está sendo distribuída aos Estados, informa O Estado de S.Paulo

Joice Hasselmann acusa Carla Zambelli de roubar seus vestidos

 

"São as únicas elegantes que ela [Zambelli] usa, inclusive um lindo macacão preto. Já as cafonas são dela mesmo", atacou Joice Hasselmann

(Foto: Agência Câmara)


247 - A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) acusou em suas redes sociais a também parlamentar bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) de roubar seus vestidos.

 "São as únicas elegantes que ela usa, inclusive um lindo macacão preto. Já as cafonas são dela mesmo", alfinetou Joice. 

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo, tudo começou com um comentário do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) no Twitter em que ele diz que Eduardo Bolsonaro, filho do presidente e também parlamentar, quer colocar Carla Zambelli no lugar de Joice na comunicação da Câmara dos Deputados.

"A Carla sempre quis ser a Joice, a inveja dela só não maior do que a alma podre , ruim e cínica. Joice abre o olho", escreveu Frota.

Joice então comentou: "Isso eu sempre soube @77_frota [Frota]. Antes ela camuflava como “admiração”. Depois q se elegeu com meus votos tirou as garrinhas de fora. É tão cínica q copia até poses de FOTOS e tem a cara de pau de usar roupas MINHAS que emprestei no passado e que ela nunca devolveu. LIXO HUMANO".

Depois, respondeu a um comentário feito pela colunista no próprio Twitter: "Hahahaha. Quer que eu descreva as peças @monicabergamo? São as únicas elegantes que ela usa, inclusive um lindo macacão preto. Já as cafonas são dela mesmo".

Carla Zambelli então respondeu: "Na verdade ela tinha dado de presente. E eu usei no dia que recebi o prêmio por votação popular de melhor deputada do @congressoemfoco, foto abaixo. Mas vou mandar devolver amanhã mesmo, já que voltou a caber nela, deve estar com saudades do macacão, tadinha".​

 

Biden surpreende mais uma vez e retoma operações com portos e aeroportos com Venezuela

Joe Biden continua a surpreender com medidas progressistas e de pacificação. Nesta terça-feira, foi revogada decisão que autoriza transações para a retomada de operações portuárias e aeroportuárias na Venezuela

(Foto: Reuters)


247 - O governo Joe Biden continua a surpreender com um pacote de medidas progressistas de pacificação. Nesta terça-feira (2), foi revogada decisão do governo Trump e emitida uma licença que autoriza a retomada de operações portuárias e aeroportuárias com a Venezuela

O Departamento do Tesouro emitiu a licença 30A, que permite a operação portuária e aeroportuária comum, o que havia sido proibido em agosto de 2019 pelo governo Trump. O documento afirma, no entanto, que a  licença ainda não é geral e não permite transações com qualquer pessoa ou instituição bloqueada por sanções dos EUA.

Outra medidas progressistas de Biden no início de seu mandato foram a volta dos EUA à Organização Mundial da Saúde (OMS), regras para uso de máscaras e distanciamento social em prédios e áreas federais, retorno ao Acordo de Paris, revogação do  “muslim ban”, que proibia a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de uma série de países de maioria muçulmana, suspensão da proibição para os transgêneros servirem nas Forças Armadas, revogação da construção do muro na fronteira com o México, entre outras.

Mudança de postura 

Biden segue na contramão de Trump, que foi o primeiro líder a reconhecer o opositor golpista Juan Guaidó como presidente da Venezuela e promover as “Sanções de Caracas”, que inclui embargos econômicos ao país, principalmente na área do petróleo, fonte primária da economia do país vizinho. 

O governo de Jair Bolsonaro ecoou as ordens do republicano e passou a promover diversos ataques diplomáticos à Venezuela, chegando a fechar fronteiras com o país. Agora, com o novo cenário em Washington, o governo extremista brasileiro está deslocado no contexto geopolítico para promover novas ameaças à nação vizinha.

  

Moro suspendeu sigilo de ação sobre acervo de Lula para impedir sua nomeação como ministro de Dilma

Em mais uma demonstração de parcialidade da Lava Jato, Deltan Dallagnol e Sérgio Moro quebraram o sigilo de uma ação da PF contra Lula para impedir o ex-presidente de ser nomeado para Casa Civil do governo Dilma em março de 2016. O ex-juiz também havia tornado públicos telefonemas entre Dilma e o ex-presidente, em outra conduta ilegal

Sérgio Moro, ex-presidente Lula e Dilma Rousseff (Foto: Abr | Stuckert)

247 - O procurador Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro debateram em aplicativo de mensagens quebrar o sigilo de uma ação da Polícia Federal envolvendo acervo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Menos de uma hora e meia após a conversa, Moro fez o despacho suspendendo o sigilo. 

O diálogo entre Moro e Dallagnol aconteceu em março de 2016, quando o nome de Lula era cogitado para assumir o Ministério da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff. O então procurador disse que ao ex-juiz que temia o impedimento da suspensão do sigilo com a nomeação de Lula, porque o petista passaria a contar com foro privilegiado. Os diálogos foram publicados em reportagem do portal Uol.

Em 11 de março de 2016, por volta das 16h, Moro disse a Dallagnol: "A PF [Polícia Federal] deve juntar relatório preliminar sobre os bens encontrados em depósito no Banco do Brasil. Creio que o melhor é levantar o sigilo dessa medida. Abri para manifestação de vocês [força-tarefa da Lava Jato], mas permanece o sigilo. Algum problema?", questionou. 

Em 8 de março, Moro havia dito: "Como eventualmente podem conter documentos ou provas (...), justifica-se a busca e apreensão".

No despacho, o então juiz afirmou que não caberia "qualquer conclusão deste Juízo acerca do resultado da busca". "Entretanto, ultimada a busca, não mais se faz necessária a manutenção do sigilo".

Também no dia 11 de março, Dallagnol disse a Moro: "Temos receio da nomeação de Lula sair na segunda [14 de março] e não podermos mais levantar o sigilo". "Como a diligência está executada, pense só relatório e já há relatório preliminar, seria conveniente sair a decisão hoje, ainda que a secretaria operacionalize na segunda. Se levantar hoje, avise por favor porque entendemos que seria o caso de dar publicidade logo nesse caso", afirmou.

Moro respondeu dizendo que já havia despachado para levantar o sigilo. "Mas não vou liberar chave [para acesso ao processo no sistema eletrônico] por aqui para não me expor. Fica a responsabilidade de vocês [força-tarefa]." Moro disse ter receio de "novas polêmicas agora" e que isso tivesse impacto negativo. "Mas pode ser que não", ponderou.

"Vamos dar segunda, embora fosse necessária a decisão hoje para caso saia nomeação", disse o procurador. 

Grampo ilegal

Na época, Moro tornou pública a gravação de telefonemas entre o ex-presidente Lula e a então presidente Dilma Rousseff, diante da especulação de que o petista poderia ser nomeado para o governo.

A medida do então juiz foi ilegal, porque um dos participantes da conversa tinha prerrogativa de foro por função (Dilma). Por consequência, a primeira instância jurídica deveria mandar as provas para a Corte indicada. 

Em março daquele ano, Moro pediu desculpas ao STF. "Jamais foi a intenção desse julgador, ao proferir a aludida decisão de 16/03 (vazamento para público do diálogo entre Dilma e Lula), provocar tais efeitos e, por eles, solicito desde logo respeitosas escusas a este Egrégio Supremo Tribunal Federal". 

O ex-juiz, no entanto, não pediu desculpas a Dilma nem a Lula. 

  

Cúmplice da destruição do Brasil, Globo chora, em editorial, o fim da Lava Jato

 

Segundo o jornal da família Marinho, a operação usada para destruir a engenharia nacional, entregar o pré-sal, golpear a democracia e que também engendrou o fascismo fez bem ao País

(Foto: Mídia NINJA | Reprodução | Ricardo Stuckert | Brasil 247)

247 – O jornal O Globo, que usou a Lava Jato como instrumento para golpear a ex-presidente Dilma Rousseff, garantir a prisão política do ex-presidente Lula e fazer lobby pela entrega do pré-sal às petroleiras internacionais, chora, nesta quinta-feira, o fim da operação, em seu editorial. "Sem alarde, foi extinto ontem, depois de sete anos, o grupo que mudou a história do combate à corrupção no Brasil. Não existe mais a força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba, onde o trabalho frenético de uma equipe jovem e aguerrida de procuradores desbaratou o maior esquema de corrupção já descoberto no país", diz o texto.

"Não deixa de ser irônico que o fim do principal braço da Lava-Jato aconteça no governo do presidente apoiado pelos que envergavam camisetas e bradavam slogans louvando a 'República de Curitiba'. Jair Bolsonaro trouxe Sergio Moro para seu ministério como símbolo do que os corruptos deveriam esperar. Pois bastou as suspeitas chegarem perto de seus familiares para ele tratar de se livrar de Moro, que tentava impedi-lo de interferir nas investigações", pontua o jornal.

"Mesmo que Moro e os procuradores tenham se excedido na ira missionária, o resultado da Lava-Jato já está nos livros de história. O esquema desbaratado na Petrobras não tem paralelo conhecido no planeta. O Brasil ficou melhor enquanto as investigações prosseguiam. Seu esvaziamento, num momento em que Bolsonaro entrega o governo a políticos conhecidos pela sanha com que se lançam ao patrimônio público, deixa o país pior. Muito pior", finaliza o texto, admitindo o abuso de autoridade.

 

ACM Neto diz que DEM pode apoiar Bolsonaro em 2022 e descarta impeachment

Em entrevista à Folha, o presidente do DEM sinalizou que irá romper a unidade da direita tradicional e que poderá apoiar Bolsonaro em 2022. Ele descartou a possibilidade de um processo de impeachment

ACM Neto e Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR/Divulgação)


247 - O presidente do DEM, ACM Neto decretou o fim da unidade, ainda que precária, das forças da direita tradicional do país, ao sinalizar, em entrevista à Folha de S.Paulo o rompimento com o governador de São Paulo, João Doria, líder do PSDB, e a possibilidade de apoio a Bolsonaro em 2022. Na última semana, ele conduziu seu partido a apoiar o candidato do governo à Presidência da Câmara, Artur Lira (PP-AL), rompendo com Rodrigo Maia (DEM-RJ). ACM Neto descartou a possibilidade de um processo de impeachment de Bolsonaro.

Para o político baiano, Bolsonaro não é extremista, mas teria extremistas ao seu redor. A declaração indica o interesse do presidente do DEM de deslocar os bolsonaristas do governo e abrir espaço para seu partido: “Acho que o presidente tem pessoas no entorno dele que são mais extremistas do que ele”. Ele rejeitou por completo o processo de impeachment: “Não acho que exista clima no país para isso. Não acho que existam questões jurídicas para isso”.

O apoio a Bolsonaro em 2022 é uma das hipóteses para o presidente do DEM, que o inclui no bloco da direita e não o considera mais alguém de extrema direita: “Nós não estaremos com os extremos. Você pergunta se eu descarto inteiramente a possibilidade de estar com Bolsonaro. Neste momento não posso fazer isso. Qual Bolsonaro vai ser? Os dos dois últimos anos que passaram? Não queremos. Agora, haverá um reposicionamento? Para a construção de algo mais amplo, que não fique limitado à direita? Não sei. Então, não posso responder agora. Portanto, seja Doria, Bolsonaro, Huck, Ciro [Gomes], [Luiz Henrique] Mandetta, qualquer um dos nomes, vamos saber com o passar do tempo se vai ter mais ou menos chance”.

Quanto a Doria, o presidente do DEM afirmou: “Não vou dizer isso de maneira alguma. Tenho um respeito muito grande pelo governador João Doria. Acho que ele será um dos atores. Da mesma forma que lhe afirmo que não temos compromisso com Doria, e nunca tivemos, também devo dizer que jamais nós descartamos essa possibilidade. Não é certo dizer que há compromisso, como não é certo dizer que há veto”.

Na entrevista à jornalista Camila Mattoso, ACM Neto afirmou que o DEM não é da base do governo e nem da oposição: “Não somos oposição e não temos intenção de aderir à base do governo”.

  

Requião diz que Bolsonaro ‘apenas alugou’ o Congresso Nacional: ‘não houve compra’

 


O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR), enquanto se prepara para voltar ao governo do Paraná, em 2022, entre uma tuitada e outra, comenta a movimentação nos bastidores da política brasileira.

Após a eleição no Congresso Nacional, Requião contestou a versão segunda qual o presidente Jair Bolsonaro comprou as presidências e diretorias da Câmara e do Senado.

Analistas políticos afirmam que Bolsonaro não comprou a presidência da Câmara, apenas alugou”, escreveu no Twitter o emedebista paranaense.

Na segunda-feira (1º), o Senado elegeu Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e a Câmara escolheu Arthur Lira (PP-AL). Ambos são aliados do inquilino do Palácio do Planalto.

Requião acredita que o aluguel pode custar muito mais caro que a compra efetiva do parlamento.

“Notem que o aluguel pode ser corrigido a cada momento, e em determinadas circunstâncias o preço pode ser impagável”, concluiu.