segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Prefeitura entrega obra de interligação entre o Marcos Freire e o Dom Romeu

 

Trecho com cerca de 300 metros de extensão recebeu investimentos de R$ 300 mil, oriundos de recursos federais do pré-sal.

(Fotos/PMA)


O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, fez nesta segunda-feira (01/02) a entrega da pavimentação interligando os núcleos habitacionais Marcos Freire e Dom Romeu Alberti. O trecho com cerca de 300 metros de extensão recebeu investimentos de R$ 300 mil, oriundos de recursos federais do pré-sal.

A interligação recebeu o nome de Rua Roberto Dias de Oliveira, em homenagem ao apucaranense que faleceu em 2013, aos 48 anos, e que chegou a trabalhar na Prefeitura como motorista no início da gestão Beto Preto. O ato contou com a presença de familiares do homenageado e também de secretários municipais e dos vereadores Mauro Bertoli, Jossuela Pinheiro e Tiago Cordeiro de Lima, além do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital.

Durante o ato, que integrou a programação alusiva aos 77 anos de Apucarana, foi respeitado um minuto de silêncio às vítimas da Covid-19, especialmente ao servidor da Câmara de Vereadores Júlio César Ravazzi Santos, que faleceu no início desta manhã em decorrência de complicações da doença.

O prefeito Junior da Femac disse que, devido à pandemia e às vidas perdidas pela doença, a cerimônia foi marcada por dois sentimentos. “Há um misto de alegria e tristeza. Alegria por poder entregar esta obra que era esperada pela comunidade há cerca de 30 anos e tristeza por mais um apucaranense que perdeu a luta contra o coronavírus. Quem foi vereador e interagiu com a Câmara, sabe o quanto o Júlio era importante”, manifestou Junior da Femac.

O prefeito de Apucarana lembra que a obra integra o Programa Interbairros, lançado em 2013 e que já pavimentou mais de 20 ligações em várias regiões da cidade. “Sempre disseram que seria uma obra difícil de ser executada, pois ficava num fundo de vale onde passa o Córrego Ouro Fino e era um trecho muito íngreme. Mas a nossa gestão buscou a solução, conquistando recursos do pré-sal e implantando um tubo metálico de 25 metros de comprimento para fazer a transposição do córrego e levando dezenas de caminhões de terra para fazer um grande aterro”, pontua Junior da Femac.


O prefeito lembrou ainda que o Programa Interbairros, além desta obra que foi entregue nesta segunda-feira, já pavimentou outras quatro interligações somente nesta região da cidade. “Além disso, apenas nesta região de Apucarana executamos mais de cinco quilômetros de calçada”, destacou, anunciando que a Rua Roberto Dias de Oliveira também será dotada de calçamento.

O vereador Mauro Bertoli, vice-presidente da Câmara de Vereadores, salienta que a liberação dos recursos do pré-sal estava condicionada à aprovação dos projetos pelo Legislativo. “Os vereadores entenderam a importância destas obras e votaram favoravelmente. Obras como essa garantem conforto, comodidade e encurtam distâncias. Antes, era necessário dar uma grande volta e agora os moradores do Marcos Freire e do Rom Romeu têm um acesso rápido e seguro”, frisa Bertoli.

Ligações de bairro já executadas

Rua Margarida e Rua Rosa  (Jardim das Flores)                 R$ 387 mil

Rua Senac (Parque Oeste)                                                   R$ 153 mil

Rua Ouro verde (Vale Verde/Mundo Novo)                        R$ 154 mil

Avenida Aviação (J. Aviação/Sumatra)                                R$ 175 mil

Rua José Antônio Dante (Distrito de Pirapó)                       R$ 210 mil

Rua Renê Camargo (Jardim das Flores)                               R$ 85 mil

Rua José Beltoni (J. Marissol/J. Casa Grande)                     R$ 216 mil

Rua Jerferson Boiça (J. Catuaí/Parigot de Souza)                R$ 120 mil

Rua Rio Jacaré (J. Primavera/N. João Paulo)                       R$ 256 mil

Rua Benevides Mesquita (J. das Flores/J. Iguatemi)            R$ 140 mil

Rua Ivanir B. Farias (Apucaraninha/J. Por do Sol)              R$ 21 mil

Rua Rio Grande do Sul (J. Apucarana/V. Minas Gerais)    R$ 45 mil

Rua Rio Jordão (João Paulo/Guaracy Freire)                    R$ 92 mil

Rua Caetano Peres (Parque Oeste/Jardim Veneza)          R$ 64 mil

Rua São Tomé (Rafael Sorpile/Dom Romeu)                    R$ 221 mil

Rua Irandi da Silva (Araucária/Ponta Grossa)                R$ 252 mil

Rua Mário Mendes Marques (Jd Paraná/Vila Nova)       R$ 480 mil

Rua João Luis Orlando (Jd São Pedro/Jd das Flores)    R$ 1,3 milhão

Ligação núcleos Dom Romeu/Marcos Freire                   R$ 276 mil

Ligação ruas Oswaldo Cruz/Osório Ribas de Paula           R$ 128 mil

Ligação núcleos Marcos Freire/Rom Romeu                      R$ 300 mil

TOTAL                                                                                R$ 5,1 milhões

 

Junior da Femac lamenta morte de Júlio Ravazzi e emite nota de pesar

 

Júlio César Ravazzi Santos, ex-servidor da Câmara de Vereadores, morreu aos 63 anos em decorrência de complicações da covid-19.


O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, emitiu nota de pesar na manhã de hoje (1) pela perda do ex-servidor público da Câmara de Apucarana, Júlio César Ravazzi dos Santos, aos 63 anos. Internado há alguns dias no Hospital da Providência, Júlio chegou a ser entubado, mas seu quadro se agravou e ele não resistiu às complicações da Covid-19.

“Lamentamos profundamente o falecimento deste apucaranense que marcou época no nosso Legislativo por mais de 30 anos, tendo dedicado boa parte da sua vida neste trabalho. Sempre foi reconhecido por ser um profundo conhecedor do regimento interno da Câmara e prestar orientações aos vereadores e demais servidores”, comentou o prefeito.

Ao mesmo tempo, Junior da Femac manifestou seus sentimentos à família e amigos de Júlio Ravazzi. “Que Deus dê forças à família, parentes e amigos deste grande apucaranense que nos deixou no dia de hoje”, assinalou Junior.

Júlio Ravazzi deixa a esposa Eli, o filho Hugo, a mãe Terezinha, o irmão Jocean, demais familiares e um grande círculo de amizades em Apucarana e região. De acordo com os protocolos adotados durante a pandemia da Covid-19 não haverá velório.

 

Câmara emite Nota de Pesar pelo falecimento de Júlio Ravazzi dos Santos

 

Ele trabalhou no Legislativo por mais de 30 anos

Julio em Sessão Solene/Arquivo/Imprensa da Câmara

O Legislativo apucaranense iniciou o mês de fevereiro em luto. Na manhã deste dia 1º, foi confirmada a morte do ex-servidor, Júlio César Ravazzi dos Santos, aos 63 anos. Ele estava internado no Hospital da Providência e não resistiu as complicações decorrentes da SARS/Covid-19.

Em nome dos vereadores, vereadoras e servidores, o presidente da Câmara Municipal, Franciley Preto Godoi, Poim, emitiu Nota de Pesar.

 

Nota de Pesar

 

“A Casa Legislativa, em nome dos vereadores, vereadoras e servidores, recebeu com tristeza e pesar a notícia do falecimento do amigo e ex-companheiro de trabalho, Júlio César Ravazzi dos Santos. Por mais de 30 anos ele dedicou sua vida ao serviço público. Quem teve o privilégio de conviver com o Júlio, conheceu, além de um profissional dedicado e competente, um ser humano sem igual, uma pessoa atenciosa. Dedicamos essa homenagem a esse amigo que nos deixará saudades. Nesse momento doloroso, externamos nossa solidariedade à sua família e amigos em reconhecimento aos serviços prestados a esta municipalidade e a tudo o que ele representou. Que Deus o receba de braços abertos e conforte o coração de todos por essa lamentável perda. Pedimos a Deus que dê o conforto espiritual”.

Júlio deixa a esposa Eli, o filho Hugo, a mãe Terezinha, o irmão Jocean, demais familiares e muitos amigos que lamentam sua morte.

VELÓRIO 

Seguindo os protocolos das autoridades em saúde, não haverá velório.  

 

Internautas pedem #coragemMaia para que ele abra impeachment em seu último dia de mandato

 

“Como você quer entrar para história?”, questionam os internautas que cobram de Maia a abertura de impeachment contra Bolsonaro em seu último dia de mandato

(Foto: Divulgação)

247 - Internautas subiram a #coragemMaia para que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, abra o processo de impeachment contra Jair Bolsonaro em seu último dia de mandato. Hoje, o parlamentar segura mais de 60 processos. 

A decisão do DEM de abandonar a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e a ameaça do PSDB e do Solidariedade de fazerem o mesmo, levaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a ameaçar aceitar um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. A eleição que vai escolher a nova cúpula da Câmara e do Senado está marcada para esta segunda-feira (1º/2).

Veja a repercussão: 

 



 

 

 


 


No último dia de seu mandato, Maia ameaça aceitar pedido de impeachment de Bolsonaro

 

Em meio à guerra interna no DEM e da perda de apoios da candidatura do deputado Baleia Rossi na eleição para a Presidência da Câmara que se realiza nesta segunda-feira, Rodrigo Maia ameaça aceitar um dos pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro

Rodrigo Maia (Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados)

247 - A decisão do DEM de abandonar a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e a ameaça do PSDB e do Solidariedade de fazerem o mesmo levaram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a ameaçar aceitar um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. A eleição que vai escolher a nova cúpula da Câmara e do Senado está marcada para esta segunda-feira (1º/2).

Maia ficou profundamente irritado ao ficar sabendo por meio do presidente do DEM, ACM Neto, na noite deste domingo (31), de que a maioria dos deputados do partido apoiaria a candidatura de Arthur Lira (Progressistas-AL) para o comando da Câmara, e não Baleia. O presidente da Câmara, cujo mandato termina nesta segunda-feira, ameaçou deixar o DEM e abrir o processo de impeachment contra Jair Bolsonaro.  A reunião ocorreu na sua casa, onde também estavam presidentes líderes e dirigentes de partidos de oposição, como o PT e o PCdoB.

Maia não deixou dúvidas. Ele afirmou que, se o DEM lhe impusesse uma derrota, poderia, sim, sair do partido e autorizar um dos 59 pedidos de afastamento de Bolsonaro, que ele engavetou. Integrantes da oposição que estavam na reunião apoiaram o presidente da Câmara e chegaram a dizer que ele deveria aceitar até mais de um pedido contra Bolsonaro, informa O Estado de S.Paulo.

 

domingo, 31 de janeiro de 2021

Folha faz pesquisa com seus leitores: 80% deles querem o impeachment de Bolsonaro

 

Um levantamento feito pelo Datafolha apontou que 80% dos leitores do jornal Folha de S.Paulo são a favor do impeachment de Jair Bolsonaro, na comparação com a população em geral. Entre os leitores do jornal, 90% avaliam a gestão de Bolsonaro como ruim ou péssima

Nova pesquisa aponta que ampla maioria quer o afastamento de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Um levantamento feito pelo Datafolha apontou que 80% dos leitores do jornal Folha de S.Paulo são a favor do impeachment de Jair Bolsonaro, na comparação com a população em geral. O percentual fica acima dos 45% da sociedade que pedem o afastamento dele. A pesquisa entre os leitores do periódico foi feita com 526 pessoas que assinam ou leem o periódico de forma secundária, entre os dias 27 e 28 de janeiro. A margem de erro é de quatro pontos para mais ou menos.

De acordo com os novos dados, 18% do leitorado do jornal são contra a medida, número que vai a 53% no país como um todo.

Entre os leitores do jornal, 90% avaliam a gestão de Bolsonaro como ruim ou péssima, número que é de 40% na população em geral. 

Somente 3% aprovam Bolsonaro, ante 31% dos brasileiros, e 7% o acham regular (26% no total).

Em áudio, ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirma que caminhoneiros precisam “desmamar do governo”

 

Circula em grupos de WhatsApp um áudio atribuído ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmando que, enquanto os caminhoneiros "não desmamarem do governo, vão ver empresas crescendo e vocês com cada vez mais dificuldades"

Ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil) 


247 - Circula em grupos de WhatsApp um áudio atribuído ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmando, nesse sábado (30), que os caminhoneiros "precisam desmamar do governo". Também acrescentou: enquanto "não desmamarem do governo, vão ver empresas crescendo e vocês com cada vez mais dificuldades". Fontes próximas do ministro confirmaram que a voz é dele, segundo informações publicadas pela coluna de Chico Alves, no portal Uol. A categoria marcou para esta segunda-feira (1) uma greve por tempo indeterminado

Entre as reivindicações categoria está a isenção de impostos nos derivados de petróleo e menos gastos com combustível, pneus e itens de manutenção. Também pede mais fiscalização nas estradas para o cumprimento da lei que estabelece o piso mínimo do frete e gratuidade nos pedágios.

A suposta conversa teria acontecido entre o ministro e o vice-presidente da associação de caminhoneiros da cidade gaúcha de Capão da Canoa. Ao interlocutor, Freitas disse que é "impossível" atender as reivindicações atuais e fiscalizar o cumprimento dos benefícios obtidos pelos caminhoneiros na greve de 2018. 

O ministro teria sugerido ao interlocutor que os caminhoneiros precisam pensem como empresários. Ainda no áudio, Freitas teria atribuído o isolamento social como causa da crise econômica e apontou motivação política para a greve. 

"Achar que tem que fazer paralisação para conversar… esquece. Na verdade, a paralisação fecha a portas. Enquanto tiver a paralisação eu não converso com ninguém", afirmou, de acordo com a gravação.

Outro lado

Em nota, o Ministério da Infraestrutura disse que o titular da pasta "conversou, por telefone, com representantes da Associação dos Caminhoneiros e Condutores de Capão da Canoa/RS". 

"Durante a conversa reafirmou o seu posicionamento em referência às ações setoriais adotadas pela pasta; a total abertura para o diálogo com todas as entidades que demonstraram interesse em fazer parte da formulação da política pública; o posicionamento de não negociar com qualquer indicativo de paralisação ou locaute; e sua opinião, de amplo conhecimento de todo o setor, sobre temas de interesse, como a tabela de frete e a necessidade de estimular a economia para ampliar o mercado do transporte rodoviário de cargas".

 

Grupo Prerrogativas: 'STF não pode se curvar à vergonhosa manobra de deixar Lula fora da eleição'

 

O Grupo Prerrogativas fez referência à possibilidade de o Supremo aceitar a suspeição de Sérgio Moro, mas não devolver os direitos políticos de Lula. "O Supremo não se curvará ante essa vergonhosa manobra", disse. "A parcialidade da conduta do ex-magistrado contamina necessariamente as sentenças subsequentes", alertou

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)


247 - O Grupo Prerrogativas, formado por juristas, emitiu uma nota de repúdio à possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecer a suspeição de Sérgio Moro, mas não devolver os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O Supremo não se curvará ante essa vergonhosa manobra, cujo principal objetivo é conservar a proscrição político-eleitoral do maior líder popular de nosso país nas últimas décadas", disse. 

"A parcialidade da conduta do ex-magistrado contamina necessariamente as sentenças subsequentes, tenham sido elas subscritas por ele ou não, pelo que não existe outra alternativa ou solução jurídica que não seja a declaração da nulidade das ilegais condenações suportadas por Lula, em todos os processos nos quais a sua defesa sofreu prejuízos pela atuação viciada do então juiz Moro", afirmou.

Leia a íntegra da nota: 

Os rumores hoje veiculados, sobre uma suposta “solução alternativa” no julgamento pelo STF da suspeição do ex-Juiz Sérgio Moro e seus respectivos efeitos na anulação das condenações impostas ao presidente Lula, exigem uma resposta firme e imediata. A consciência jurídica não pode admitir casuísmos movidos pela mais deplorável conveniência política de setores inconformados com a escandalosa revelação dos desvios praticados pela Operação Lava Jato. 

Não goza da mínima sustentação ou coerência a tese segundo a qual a suspeição não afetaria a integridade da sentença proferida pela Juíza Federal Gabriela Hardt, substituta da 13a. Vara de Curitiba, mesmo após Moro ter acolhido a denúncia e instruído o processo sobre o sitio de Atibaia. Todas as deformações processuais e desequilíbrios promovidos pela promíscua relação mantida por Moro com a acusação, representada por Deltan Dallagnol e demais procuradores da Lava Jato, resultaram em irremediável quebra da imparcialidade, com impacto direto no conteúdo da sentença, apesar de proferida por outra magistrada. 

Não bastasse o caráter decisivo da aceitação da denúncia, protagonizada pelo próprio Moro, todos os cerceamentos impostos à defesa, assim como as manipulações favoráveis à acusação, não são passíveis de cura pela circunstância de a sentença não haver sido prolatada pelo ex-juiz. 

A nulidade da condenação é inexorável. Não adianta, assim, cogitar uma saída destituída de fundamento jurídico razoável, gerada pelo desespero daqueles que intentam defender os abusos da Lava Jato, a partir de infames cálculos políticos. O Supremo não se curvará ante essa vergonhosa manobra, cujo principal objetivo é conservar a proscrição político-eleitoral do maior líder popular de nosso país nas últimas décadas. 

A parcialidade da conduta do ex-magistrado contamina necessariamente as sentenças subsequentes, tenham sido elas subscritas por ele ou não, pelo que não existe outra alternativa ou solução jurídica que não seja a declaração da nulidade das ilegais condenações suportadas por Lula, em todos os processos nos quais a sua defesa sofreu prejuízos pela atuação viciada do então juiz Moro.

É a melhor resposta e a única saída para a necessária e urgente reacreditação do nosso Sistema de Justiça.

Confiamos no Supremo Tribunal Federal e no papel constitucional para o qual foi desenhado.

"Parcialidade de Moro impõe a anulação de todos os processos dos quais ele participou”, diz Marco Aurélio Carvalho

 

Marco Aurélio Carvalho, jurista e sócio-fundador do grupo Prerrogativas, afirmou que as mensagens da operação Spoofing obtidas pela defesa de Lula devem resultar na anulação de todos os processos envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro. "Não dá para o Moro ser parcial e ao mesmo tempo não ser", disse

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

247 - O jurista e sócio-fundador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, afirmou, durante participação no Bom Dia 247 deste domingo (31), que a revelação das mensagens apreendidas durante a operação Spoofing que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve acesso devem resultar na anulação de todos os processos envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro. 

“Parcialidade é uma condição pessoal, que acompanha um determinado juiz em relação a um determinado réu . Uma vez confirmada a parcialidade deste juiz, ela se pressupõe não só em relação a um único e especifico processo, mas a todos os processos em que eventualmente este juiz funcione como juiz em relação a este réu para o qual ele foi declarado parcial. É uma condição personalíssima. Não dá para o Moro ser parcial e ao mesmo tempo não ser”, disse Carvalho. 

"Tem um princípio na lógica jurídica, que é o principio da identidade ou do terceiro excluído, ou uma coisa é ou ela não. Se o Moro for declarado parcial, e na minha opinião não existe outro caminho que não seja o da declaração dessa parcialidade criminosa que, inclusive, tirou o ex-presidente Lula das última eleições da qual ele era franco-favorito,  se ele for declarado parcial neste processo, todos os processos dos quais ele igualmente participou devem ser igualmente anulados”, afirmou o advogado. 

 


 

Greve: Justiça decide que caminhoneiros mantenham abastecimento de ônibus

 

Liminar exige de caminhoneiros abastecimento de combustível aos ônibus de São Paulo na greve marcada para esta segunda-feira

(Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

247 com Agência Brasil - A Justiça de São Paulo determinou que deve ser mantido o abastecimento de combustível dos ônibus da capital paulista mesmo em eventual greve de caminhoneiros nesta segunda-feira (1º). A liminar da juíza Ligia Dal Colletto Bueno atende a um pedido do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo.

A magistrada estipulou ainda que em caso de descumprimento a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens) deverá pagar multa de R$ 100 mil.

A juíza justificou a decisão devido a necessidade de manter o direito de locomoção da população em meio a pandemia de coronavírus. “O período é crítico, está-se vivendo estado de calamidade pública inédito, derivado do vírus Covid-19, e período de retomada das atividades escolares presenciais, o que revela ainda mais imperiosa a concessão da medida liminar”, informa o texto da decisão.

Grupos de caminhoneiros têm se articulado para lançar uma paralisação a partir de amanhã (1º) como protesto pela alta dos preços dos combustíveis.

 

Caminhoneiros confirmam greve 'por tempo indeterminado' a partir desta segunda-feira

 

“É prazo indeterminado até o governo chamar, o senhor presidente Bolsonaro, chamar o conselho e também juntamente com a categoria, para a gente fazer uma reunião", disse o presidente CNTRC, Plinio Dias. "Da maneira que está, ninguém vai trabalhar, não", completou

(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

247 - O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, confirmou que os caminhoneiros irão paralisar as atividades “por tempo indeterminado” a partir desta segunda-feira (1). “É prazo indeterminado até o governo chamar, o senhor presidente Bolsonaro, chamar o conselho e também juntamente com a categoria, para a gente fazer uma reunião aberta, para decidir o que vai acontecer com a nossa pauta. Da maneira que está, ninguém vai trabalhar, não”, disse Dias, de acordo com reportagem do site Congresso em Foco

Segundo ele, a orientação é que as rodovias sejam totalmente interditadas, sendo permitida a passagem apenas ônibus e caminhões com insumos hospitalares que estejam transportando cargas vivas. A pauta de reivindicações da categoria envolve a redução no preços dos combustíveis, direito a aposentadoria especial, melhoria nas condições de trabalho, entre outros pontos. 

A estimativa da CNTRC é que a greve deverá contar com uma adesão de até 80% dos caminhoneiros. Segundo dias, a situação atual da categoria é pior que a que desaguou na greve de 2018. “As nossas pautas, que a gente trabalhou em 2018, a gente ganhou e não levou. O que funciona é só o eixo erguido do pedágio, pra não pagar. Todas as reivindicações de 2018 não vingaram, só uma, que é a do eixo erguido”, afirmou.