sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Bolsonaro ameaça "ir para cima" caso impeachment seja aberto

 

Em sua live nas redes sociais, Jair Bolsonaro disse que os 64 pedidos de impeachment que apontam crimes de responsabilidade cometidos por ele não têm fundamento. “Se botar no liquidificador e espremer, não dá nada"

(Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (28), durante sua live semanal nas redes sociais, que os integrantes do governo "vão para cima" caso haja abertura de um dos 64 pedidos de impeachment contra ele na Câmara dos Deputados. 

“Se acontecer (abertura do processo) a gente vai pra cima”, afirmou Bolsonaro. “Tomamos todas as medidas preventivas”, completou. 

Bolsonaro disse que as dezenas de pedidos de impeachment que apontam crimes de responsabilidade cometidos por ele não têm fundamento. “Se botar no liquidificador e espremer, não dá nada. Parece que só tem gente morrendo no Brasil”, enfatizou, apontando os pedidos que tratam da gestão do governo em relação à pandemia do coronavírus.

O capitão ainda minimizou o pedido de afastamento protocolado por líderes religiosos. “Não representam 1% dos evangélicos do Brasil. São todos aqueles grupos religiosos de esquerda”. O pedido é assinado por 380 líderes evangélicos e católicos.

Mais cedo, nesta quinta-feira, Bolsonaro voltou a atacar a imprensa ao falar sobre os gastos milionários do governo com leite condensado. Ele repetiu que as latas de leite condensado são para "enfiar no rabo de jornalistas'. 

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"Anula STF", cobra Paulo Teixeira, após revelação das provas de Lula contra Moro

 

Deputado diz que ficou evidenciado o conluio entre Moro e Dallagnol para perseguir o ex-presidente

(Foto: ABr)

247 – "Maracutaia! Moro pergunta a Dallagnol: 'você tem uma denúncia sólida o suficiente contra o Lula?' Em resposta, Dallagnol manda a minuta da denúncia que faria para a avaliação de Moro. O nome disse é conluio", postou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), sobre as provas obtidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Saiba mais sobre o caso:


A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem elementos para demonstrar a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol na Lava Jato. 

Os diálogos  que fazem parte da Operação Spoofing comprovam que Moro orientou a acusação, o que é proibido por lei, e que a equipe de Dallagnol manteve conversas clandestinas com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça – o que também é ilegal. Trechos das conversas foram publicados, nesta noite, em reportagem da revista Veja.

Segundo a defesa de Lula, “é possível desde já constatar, para além da escancarada ausência de equidistância que deveria haver entre juiz e partes, por exemplo: (i) a efetiva existência de troca de correspondência entre a “Força Tarefa da Lava Jato” e outros países que participaram, direta ou indiretamente, do Acordo de Leniência da Odebrecht, como, por exemplo, autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça; (ii) documentos e informações que configuram quebra da cadeia de custódia relacionados aos sistemas da Odebrecht; e (iii) a busca selvagem e a lavagem de provas pelos órgãos de persecução, com a ciência e anuência do juízo de piso”.

"Em uma das mensagens, trocadas em 16 de fevereiro de 2016 e incluídas pela defesa de Lula na ação, Moro pergunta se os procuradores têm uma 'denúncia sólida o suficiente'. Em seguida, Deltan Dallagnol informa a ele linhas gerais do que os procuradores pretendiam apresentar contra Lula", aponta a reportagem. Moro e Dallagnol também tratam do advogado Tacla Duran, que denunciou a operação, e de encontros secretos com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça.

Jurista Luciana Boiteaux diz que, num país sério, Moro seria preso

 

A professora de direito penal diz que jamais se viu tamanha promiscuidade judicial como na perseguição a Lula, agora comprovada pelas mensagens da Vaza Jato

Luciana Boiteux (Foto: Ederson Casartelli)

247 – "Promiscuidade jamais vista no processo penal, Moro e Deltan articulando tudo. As mensagens mostram que eles se juntaram com o objetivo de condenar Lula. Em qualquer país sério do mundo uma conduta assim de um juiz dava até cadeia", postou a professora de direito penal Luciana Boiteux, sobre as provas obtidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Saiba mais sobre o caso:


A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem elementos para demonstrar a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol na Lava Jato. 

Os diálogos  que fazem parte da Operação Spoofing comprovam que Moro orientou a acusação, o que é proibido por lei, e que a equipe de Dallagnol manteve conversas clandestinas com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça – o que também é ilegal. Trechos das conversas foram publicados, nesta noite, em reportagem da revista Veja.

Segundo a defesa de Lula, “é possível desde já constatar, para além da escancarada ausência de equidistância que deveria haver entre juiz e partes, por exemplo: (i) a efetiva existência de troca de correspondência entre a “Força Tarefa da Lava Jato” e outros países que participaram, direta ou indiretamente, do Acordo de Leniência da Odebrecht, como, por exemplo, autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça; (ii) documentos e informações que configuram quebra da cadeia de custódia relacionados aos sistemas da Odebrecht; e (iii) a busca selvagem e a lavagem de provas pelos órgãos de persecução, com a ciência e anuência do juízo de piso”.

"Em uma das mensagens, trocadas em 16 de fevereiro de 2016 e incluídas pela defesa de Lula na ação, Moro pergunta se os procuradores têm uma 'denúncia sólida o suficiente'. Em seguida, Deltan Dallagnol informa a ele linhas gerais do que os procuradores pretendiam apresentar contra Lula", aponta a reportagem. Moro e Dallagnol também tratam do advogado Tacla Duran, que denunciou a operação, e de encontros secretos com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça.

Defesa de Lula obtém as provas da parcialidade de Moro e Dallagnol na Lava Jato

 

Os diálogos obtidos pela defesa comprovam que o ex-juiz Sérgio Moro orientou a acusação, o que é proibido por lei, e que a equipe de Dallagnol manteve conversas clandestinas com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça – o que também é ilegal

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)


247 – A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem elementos para demonstrar a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol na Lava Jato. Os diálogos  que fazem parte da Operação Spoofing comprovam que Moro orientou a acusação, o que é proibido por lei, e que a equipe de Dallagnol manteve conversas clandestinas com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça – o que também é ilegal. Trechos das conversas foram publicados, nesta noite, em reportagem da revista Veja.

Segundo a defesa de Lula, “é possível desde já constatar, para além da escancarada ausência de equidistância que deveria haver entre juiz e partes, por exemplo: (i) a efetiva existência de troca de correspondência entre a “Força Tarefa da Lava Jato” e outros países que participaram, direta ou indiretamente, do Acordo de Leniência da Odebrecht, como, por exemplo, autoridades dos Estados Unidos da América e da Suíça; (ii) documentos e informações que configuram quebra da cadeia de custódia relacionados aos sistemas da Odebrecht; e (iii) a busca selvagem e a lavagem de provas pelos órgãos de persecução, com a ciência e anuência do juízo de piso”.

"Em uma das mensagens, trocadas em 16 de fevereiro de 2016 e incluídas pela defesa de Lula na ação, Moro pergunta se os procuradores têm uma 'denúncia sólida o suficiente'. Em seguida, Deltan Dallagnol informa a ele linhas gerais do que os procuradores pretendiam apresentar contra Lula", aponta a reportagem. Moro e Dallagnol também tratam do advogado Tacla Duran, que denunciou a operação, e de encontros secretos com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça.

 

Arapongas tem 81 novos casos de Coronavírus e 65 curados nesta quinta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta, (28/01), o registro de 81 novos casos e 65 curados de COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.164 casos dos quais 8.134 já estão curados (88,8%), 863 ainda estão com a doença e 167 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 38.911 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 81 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 25/01.
Entre os 81 casos confirmados, 40 são do sexo feminino com as respectivas idades: 04, 17, 20, 21, 21, 22, 23, 23, 26, 27, 28, 31, 33, 33, 34, 35, 38, 40, 41, 43, 43, 44, 45, 48, 48, 49, 49, 51, 52, 52, 52, 52, 53, 58, 58, 66, 68, 69, 71 e 73 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 41 pacientes com as respectivas idades: 15, 19, 19, 22, 22, 28, 29, 30, 34, 35, 36, 37, 38, 40, 40, 42, 43, 46, 46, 47, 47, 49, 49, 51, 52, 52, 54, 54, 55, 56, 56, 57, 57, 57, 59, 60, 67, 68, 70, 74 e 80 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 09 pacientes internados em leitos de UTI e 12 pacientes internados em leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 80% dos 40 leitos de UTI e de 75% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Insatisfação de caminhoneiros 'não é problema da Petrobrás', diz Castello Branco

 

Presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, disse que o aumento dos custos para os caminhoneiros e transportadores está ligado à deficiência de infraestrutura rodoviária e a idade da frota. "Não é um ‘problema da Petrobrás", afirmou

Presidente da Petrobrás confirma fim dos patrocínios em cinema e teatro

247 - O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, disse que o aumento dos custos para os caminhoneiros e transportadores não é um ‘problema da companhia’. Segundo ele, o problema da categoria – que convocou uma paralisação nacional para o dia 1 de fevereiro em protesto contra os aumentos nos preços dos combustíveis e o governo Jair Bolsonaro – não se deve ao reajuste feito pela estatal, mas a deficiência de infraestrutura rodoviária e a idade da frota.

"Trata-se de um problema de excesso de oferta, não da Petrobras", disse Castello Branco durante um evento nesta quinta-feira (28), segundo o jornal Folha de S. Paulo. Ainda de acordo com ele, a idade média da frota dos caminhoneiros autônomos gira em torno de anos de uso, o que eleva o consumo de diesel  e os gastos com manutenção. 

Ele também citou a infraestrutura rodoviária como um outro fator que contribui para o aumento dos custos dos transportadores. "Por exemplo a Rio-Petrópolis, que é pedagiada, de péssima qualidade. Imagine as que não são pedagiadas, muitas delas de terra, que impõem custos muito altos aos transportadores de carga", disse. "Um problema que não é da Petrobras", completou. 

 

Enem do bolsonarismo foi explicitamente racista: veja as questões

 

Candidatos apontaram racismo em alternativa dada como certa dizia que mulher negra que não quer alisar o cabelo tem argumentos 'imaturos'. Inep alterou gabarito de questão

(Foto: Reprodução)

247 - Após causar polêmica com resposta de gabarito racista, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) alterou o gabarito de uma das questões da versão impressa do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2020.

Uma questão de inglês, apresenta uma passagem do livro "Americanah", da autora Chimamanda Ngozi Adichie, que traz o diálogo de uma cabeleireira com uma cliente —as duas são negras. Na conversa, a cliente diz que não quer alisar os cabelos porque gosta deles "do jeito que Deus os fez".

O Inep questiona aos estudantes quais argumentos sustentam o posicionamento da cliente ao reforçar o desejo de manter o seu cabelo natural.

No gabarito do Inep divulgado nesta quarta (27), a resposta correta seria a letra D, que relaciona a atitude da personagem a uma "postura de imaturidade", o que gerou indignação.

Com a reação negativa, o Inep alterou o gabarito para indicar que a resposta correta é a alternativa C, que diz que o comportamento da mulher revela "uma atitude de resistência".

Em reportagem do UOL, o órgão afirma que mudança aconteceu após a identificação de uma "inconsistência" nos gabaritos divulgados.

"A autarquia verificou que uma modificação feita no gabarito após o retorno das provas para o Inep não foi salva no banco de dados. Em função disso, a área técnica providenciou uma revisão no material e o instituto já disponibilizou as versões corrigidas no seu portal", disse em nota.

No entanto, não foi apenas uma questão que gerou contestação, outra que tratava sobre anúncios automáticos também gerou debate sobre racismo.

A questão aborda o uso de um software para a realização de um processo seletivo em uma faculdade britânica de medicina. O texto afirma que, ao digitar nomes comuns entre negros no Google, a chance de os anúncios automáticos oferecerem checagem de antecedentes criminais pode aumentar 25%.

A questão então pede: "o texto permite desnudamento da sociedade ao relacionar as tecnologias de informação e comunicação com o (a)...". No gabarito liberado ontem, o Inep indicou que a alternativa correta seria "linguagem" (letra C).

Hoje, o Inep alterou a resposta em três das quatro cores de prova. Nos gabaritos das provas azul, amarela e rosa, a alternativa correta consta como sendo a letra D, que fala em "preconceito". Na prova branca, no entanto, permanece como correta a letra C.

 

Enquanto o país sofre sem vacina, Ernesto Araújo vai a inauguração de ponte e aglomera sem máscara

 

Ao invés de estar trabalhando pela obtenção de mais vacinas para imunizar a população contra a Covid-19, o chanceler negacionista brasileiro vai a inauguração em Sergipe e desrespeita medidas de proteção contra a pandemia

(Foto: Twitter/Reprodução)

247 - O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participou nesta quinta-feira (28) junto com Jair Bolsonaro da inauguração de uma ponte no município de Propriá, em Sergipe. 

Pelo Twitter, o chanceler brasileiro postou uma foto em que aparece aglomerado em volta de moradores locais, sem usar máscara, quando o País vive seu pior momento da pandemia e conta uma lenta e sabotada política de vacinação contra a Covid-19. 

"Diplomacia é transformar em realidade internacional a verdade profunda de uma nação. Para isso temos de aprender com o povo, com sua sabedoria e sofrimento, com seu trabalho, alegria e fé", disse ele na publicação. 

O ministro Ernesto Araújo, que lidera uma política externa de submissão do Brasil aos interesses dos Estados Unidos na administração de Donald Trump, vive situação de penúria financeira no Itamaraty. O ministério não tem dinheiro nem para pagar aluguel, luz e internet de embaixadas



Bolsonaro libera R$ 3 bilhões para deputados e senadores em troca de votos em Arthur Lira e Rodrigo Pacheco

 

Em uma compra de votos escandalosa na eleição do Congresso, o governo de Jair Bolsonaro liberou recursos extraordinários, no valor de R$ 3 bilhões, para 250 deputados e 25 senadores aplicarem em suas regiões, em troca de votos em Arthur Lira (PP) para presidência da Câmara, e em Rodrigo Pacheco (DEM) para o comando do Senado

Jair Bolsonaro e plenário da Câmara dos Deputados (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - O governo de Jair Bolsonaro liberou R$ 3 bilhões em recursos extraordinários do Orçamento para 250 deputados e 25 senadores aplicarem em suas regiões, em troca de apoio aos candidatos do governo a presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, RodrigoPacheco (DEM-MG). 

A compra de votos foi revelada em reportagem desta quinta-feira (28) do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a publicação, uma planilha interna de controle de verbas, até então sigilosa, mostra os nomes dos contemplados com recuros "extras", além das emendas parlamentares. O dinheiro saiu do Ministério do Desenvolvimento Regional. Para efeito de comparação ao montante gasto nestas negociações, o governo federal empenhou, em todo o ano de 2020, R$ 3,9 bilhões em emendas para a área da atenção básica da saúde pública.

"Dos 208 deputados que já declararam apoio a Lira, conforme o 'Placar da Eleição' do Estadão, 125 nomes já estão na planilha da Secretaria de Governo, considerando apenas os que já garantiram fatias do Orçamento para projetos de seus interesses. Ao todo, 41 dos parlamentares estiveram em ao menos uma reunião no Palácio com Ramos desde dezembro, quando começaram as campanhas nas Casas. Na comparação com o placar da eleição para o Senado, dos 33 votos declarados para Pacheco, 22 nomes de senadores aparecem na planilha", diz o jornal. 

Segundo o Estadão, o esquema de compra de votos de parlamentares é comandado pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo. Nos chamados "recursos extra orçamentários", os valores são repassados a prefeitos indicados por deputados ou senadores sem que o nome do deputado fique carimbado, como ocorre com a emenda parlamentar tradicional. "Desta forma, se houver alguma irregularidade na aplicação dos recursos não é possível saber se há algum envolvimento do parlamentar que direcionou a verba para determinada obras", diz o jornal. 

Os valores já estão empenhados no Orçamento, a primeira etapa para que o pagamento seja efetivamente feito. A engenharia do ministro supera em volume, em muitos casos, as tradicionais emendas parlamentares – limitadas a um total de R$ 16,3 milhões por parlamentar – e compartilha, num acordo sem transparência, a gestão orçamentária de ministérios. 

 

Apucarana confirma mais um óbito e 20 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais um óbito e 20 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (28) em Apucarana. Agora, o município soma 127 mortes provocadas pela doença e 5.367 resultados positivos para o novo coronavírus.

O óbito é de um idoso de 76 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado no último dia 13 e morreu nesta quinta-feira.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 155 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 4.910.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 10 homens (16, 21, 22, 23, 32, 35, 35, 46, 52 e 81 anos) e 10 mulheres (10, 23, 24, 25, 28, 29, 33, 36, 39 e 40 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 21.169 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 919.

Já foram testadas 23.980 pessoas, sendo 11.867 em testes rápidos, 10.019 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.094 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 20 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 330 casos ativos da doença.

 

Maia ameaça abrir impeachment de Bolsonaro antes de deixar o cargo

Aliados de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, afirmam que o parlamentar tem ameaçado dar aval à sequência de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro, antes de entregar seu cargo

(Foto: Divulgação)

247 - Aliados de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, afirmam que o parlamentar tem ameaçado dar aval à sequência de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro (sem partido) até o final do seu mandato, que se encerra na próxima segunda-feira (1). 

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo ouviu três políticos próximos a Maia, além de outro parlamentar que afirma ter ouvido essa informação do coordenador político do governo, o general Luiz Eduardo Ramos.

Já são mais de 60 pedidos de impeachment engavetados por Maia e o parlamentar sofre pressão de diversas setores da sociedade para dar sequência ao processo.   

O presidente da Câmara ligou para Ramos na noite de terça-feira (26) e, em tom duro, reclamou da interferência de Bolsonaro na disputa pela presidência da Câmara, cuja eleição está marcada para segunda-feira.

Ontem, Flávio Bolsonaro usou suas redes sociais para reclamar da postura de Maia e dizer que ele estaria articulando o impeachment de seu pai. 

Maia negou ter tratado de impeachment na conversa com Ramos, embora tenha reconhecido que se exaltou, mas há  um registro oficial de Maia ameaçando deflagrar o impeachment contra Bolsonaro abertamente, durante reunião da mesa direitora. 

Irritado com a fala de uma aliada de Lira, que o acusou de adotar uma atitude ditatorial na Casa, ele respondeu lembrando que Bolsonaro faz da ditadura e disse: "E, se o presidente continuar apoiando vocês nesse clima pesado, ele vai levar um impeachment pela frente, hoje ou amanhã".

Segundo parlamentares, a possibilidade cada vez mais forte de o DEM sair do bloco de apoio a Baleia e ir para o bloco de Lira tem levado Maia a se irritar com aliados e com o governo.

  

Carregamento de oxigênio da Venezuela é entregue a Boa Vista, em Roraima

 

A confirmação partir do cônsul da Venezuela em Boa Vista, Erik Gana, e do governo de Roraima

(Foto: Divulgação)

Opera Mundi - Um carregamento com 20 mil m³ de oxigênio produzido na Venezuela foi entregue ao Estado de Roraima na madrugada desta quarta-feira (27/01).

A informação foi confirmada a Opera Mundi pelo cônsul da Venezuela em Boa Vista, Erik Gana, e pelo governo de Roraima.

Segundo o oficial venezuelano, uma das carretas, que tinha como destino Manaus, foi entregue ao Hospital de Campanha de Boa Vista, capital do Estado, às 4h30 desta quarta-feira. "Nossa posição como governo venezuelano é dar o apoio máximo ao povo brasileiro nesse tema do oxigênio e no que estiver ao nosso alcance", disse Gana.

Em nota, o governo de Roraima confirmou a entrega e disse que a carreta que abasteceu o hospital em Boa Vista vai permitir a abertura de 120 novos leitos de enfermaria para atender pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Ainda de acordo com o governo do Estado, a carreta que transportava esse carregamento quebrou na fronteira do Brasil com a Venezuela em Roraima no dia 22 de janeiro. Então, o secretário de Saúde estadual, Marcelo Lopes, pediu ao governo do Amazonas o uso desse carregamento, que foi autorizado.

A gestão do uso do oxigênio por Boa Vista com o governo venezuelano foi feita pelo senador Telmário Mota (PROS-RR), que pediu ao ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, "igual ajuda humanitária [à enviada ao Amazonas], com o fornecimento de oxigênio necessário para o Estado de Roraima".

Em entrevista a Opera Mundi, Mota afirmou que, "como essa carreta estava quebrada e havia uma deficiência em Boa Vista, eu entrei em contato com o governo da Venezuela e pedi que a gente negociasse com o governo amazonense".

Pelo Twitter, o senador agradeceu o gesto e disse que "apesar das diferenças políticas e ideológicas, nós, países da América Latina, temos que dar as mãos em momentos como esse". 

Arreaza, por sua vez, afirmou que é um "dever apoiar o povo do Brasil" e que Caracas segue em contato "para coordenar os próximos envios de oxigênio aos Estados de Roraima e Amazonas".

O carregamento entregue ao Hospital de Campanha de Boa Vista, assim como o que foi doado a Manaus, também foi produzido pela Siderúrgica do Orinoco Alfredo Maneiro, empresa estatal venezuelana que fica em Puerto Ordaz, no estado de Bolívar.

Guedes quer novo programa de corte de jornadas e salários e pode usar recursos do FAT

 

Pressionado pela classe patronal, o Ministério da Economia, de Paulo Guedes, estuda usar dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para pagar trabalhadores, numa tentativa de compensar a suspensão de contratos e a redução de jornada de trabalho

O ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Adriano Machado.)

247 - Pressionado pela classe empresarial, o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, estuda reeditar a medida que liberou a assinatura de acordos individuais para suspender contratos ou reduzir jornada e salários de trabalhadores. Haveria uma compensação parcial em dinheiro paga pelo governo, uma espécie de antecipação do seguro-desemprego. Uma das opções da pasta prevê uso de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), responsável pelo custeio do seguro-desemprego e do abono salarial.

A principal fonte de recursos do FAT é composta pelas contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo

O governo decretou estado de calamidade pública no passado e implementou o programa que permitia a suspensão de contratos e reduções de 25%, 50% ou 70% nas jornadas, com corte proporcional de salário. Em compensação, o trabalhador afetado recebia um valor proporcional ao que teria direito de seguro-desemprego.

Os cortes de jornadas e salários foram prorrogados algumas vezes, acabaram em dezembro após a celebração de 20 milhões de acordos feitos entre aproximadamente 10 milhões de trabalhadores e 1,5 milhão de empresários, apontou um monitoramento do Ministério da Economia.

Variante do coronavírus pode resultar em mega epidemia no Brasil em 60 dias, diz Mandetta

 

"Provavelmente, a gente vai plantar essa cepa em todos os territórios da federação e daqui a 60 dias a gente pode ter uma mega epidemia", disse o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta

(Foto: Reprodução)


247 - O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que a disseminação da nova variante do coronavírus detectada recentemente em Manaus, poderá resultar em uma mega epidemia no Brasil em até 60 dias. "Provavelmente, a gente vai plantar essa cepa em todos os territórios da federação e daqui a 60 dias a gente pode ter uma mega epidemia", disse Mandetta em entrevista à TV Cultura, de acordo com reportagem do UOL. 

Segundo especialistas, a nova cepa do coronavírus apresenta um nível de transmissão mais elevado que as anteriores. Mandetta avalia que este potencial de transmissibilidade associado a transferência de pacientes de Manaus contaminados com a variante do vírus, pode resultar no agravamento da pandemia em todo o território nacional.  

"A quinta crise (que estamos enfrentando) é essa história dessa cepa, dessa variante em Manaus, que o mundo inteiro está fechando os voos para o Brasil e o Brasil está, não só aberto normalmente, como está retirando paciente de Manaus e mandando para Goiás, mandando para a Bahia, mandando para outros lugares sem fazer os bloqueios de biossegurança", afirmou o ex-ministro. 

 

Brasil é o pior do mundo em ranking sobre combate ao coronavírus

 

É o que aponta um estudo do Lowy Institute de Sydney analisou quase 100 países de acordo com seis critérios, como casos confirmados, mortes e capacidade de detecção da doença

(Foto: Divulgação)

Da RFI - A gestão pública brasileira da pandemia de Covid-19 é a pior do mundo, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (28) por um grupo de reflexão na Austrália. A estratégia da Nova Zelândia é considerada a melhor, embora o país tenha confirmado dois novos casos da variante sul-africana do coronavírus nas últimas horas.

O Lowy Institute de Sydney analisou quase 100 países de acordo com seis critérios, como casos confirmados, mortes e capacidade de detecção da doença. No total, o Brasil tinha 8.996.876 de infecções confirmadas e 220.161 mortes na quarta-feira (27), para uma população de 209,5 milhões de habitantes. A Nova Zelândia registrou 2.299 casos do novo coronavírus e 25 mortes desde o início da pandemia, em uma população de cerca de 5 milhões de pessoas.

"Coletivamente, esses indicadores indicam quão bem ou mal os países administraram a pandemia", diz o relatório desta instituição independente.

Além da Nova Zelândia - que praticamente erradicou o vírus com fechamentos de fronteira "precoces e drásticos", bloqueios e testes de diagnóstico - ,Vietnã, Taiwan, Tailândia, Chipre, Ruanda, Islândia, Austrália, Letônia e Sri Lanka estão entre os dez principais países que melhor responderam à pandemia. No final da lista estão Brasil (98), México, Colômbia, Irã e Estados Unidos.

Em número total de mortes, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos. As duas nações mais populosas do continente americano tiveram em comum governos de líderes populistas nacionalistas - Jair Bolsonaro e Donald Trump - que minimizaram ativamente a ameaça da Covid-19, ridicularizaram o uso de máscaras, opuseram-se a lockdowns e fechamentos, enquanto os países eram altamente infectados pelo vírus.

A China - onde o vírus surgiu no final de 2019 - não está incluída na lista por falta de dados de diagnóstico disponíveis ao público, segundo os autores.

De acordo com os autores do estudo, Pequim tentou agressivamente manipular a percepção pública de como estava lidando com a epidemia para provar que seu sistema autoritário é superior a governos democráticos, muitos dos quais fracassaram na crise.

O Lowy Institute afirma que não há um vencedor claro quando se trata de saber qual sistema político administrou melhor a pandemia porque, em praticamente todos os países analisados, a resposta à Covid-19 foi bastante medíocre.

"Alguns países administraram a pandemia melhor do que outros, mas a maioria deles se destacou apenas por seu desempenho insatisfatório", observa o estudo. Países pequenos, com populações abaixo de 10 milhões de pessoas, mostraram ter algumas vantagens.

"Em geral, os países com menos populações, sociedades mais coesas e instituições bem treinadas têm uma vantagem comparativa quando se trata de lidar com crises globais como a pandemia", revela o estudo.

Mais de 100 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus e 2,2 milhões morreram desde dezembro de 2019.

Nova Zelândia

Depois de diagnosticar duas pessoas com a variante sul-africana em seu território, a Nova Zelândia tenta determinar como o vírus chegou ao país, apesar dos rígidos controles na fronteira. As autoridades de saúde garantem que os dois casos, um adulto e uma criança, foram infectados no mesmo hotel habilitado para a quarentena onde outra pessoa deu positivo no último fim de semana.

De acordo com as autoridades, o Pullman Hotel em Auckland não está aceitando novos hóspedes ou permitindo partidas enquanto examina como a infecção se espalhou.

"Parece que algo aconteceu no Pullman, onde essas pessoas poderiam potencialmente entrar em contato umas com as outras. Esta investigação continuará", informou o ministro para a resposta à Covid-19, Chris Hipkins.

Hipkins disse a um jornal local que todos os contatos próximos dos três casos tiveram resultados negativos até o momento. Ele espera que o surto esteja contido.

A Nova Zelândia impõe duas semanas de quarentena e um teste negativo a todas as pessoas que chegam do exterior antes de entrar no país. Os novos casos respeitaram todos os requisitos, mas tiveram resultados positivos após o fim da quarentena.

A variante sul-africana do coronavírus é mais contagiosa que a anterior, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) tenha garantido que não há evidências de que seja mais grave ou mais letal.

Fonte: Brasil 247 com informações da AFP