quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Ministros do STF estranham medo de Dallagnol com entrega de mensagens da Vaza Jato a Lula

 

O pedido para que o ex-presidente Lula não tenha acesso às conversas contradiz com a postura adotada pelos procuradores quando comandavam a Lava Jato, segundo a jornalista Mônica Bergamo

Lula, Deltan Dallagnol e o Power Point (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

247 – Os ministros do Supremo Tribunal Federal estão surpresos com o pedido feito pelo procurador Deltan Dallagnol para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tenha acesso às conversas da Vaza Jato que podem não apenas inocentá-lo, como também demonstrar que ele foi alvo de perseguição política. É o que informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna desta quinta-feira.

"Na semana passada, o ministro Ricardo Lewandowski determinou a entrega imediata do material a Lula, que pretende usar as mensagens como prova de que sofreu perseguição da Lava Jato. Os procuradores pedem que o ministro reconsidere a decisão —e, em caso negativo, que encaminhe o caso ao plenário do Supremo", escreve a jornalista.

"O pedido, assinado também por procuradores como Januário Paludo e Laura Tessler, causou estranheza entre magistrados: quando comandavam a Lava Jato, os operadores divulgaram mensagens de investigados —e até mesmo conversas privadas da ex-primeira-dama Marisa Letícia com os filhos dela e de Lula. A resistência levantou entre ministros também a percepção de que, embora boa parte das mensagens já tenha vindo a público, a íntegra do conteúdo preocupa os procuradores", pontua a jornalista.

 

Prefeito prestigia inauguração das novas instalações da Persis

 

Empresa apucaranense já atende todo o Norte do Paraná e emprega trezentos colaboradores

(Fotos/PMA)

O prefeito Junior da Femac, acompanhado do secretário de Indústria e Comércio, Édison Estrope, acompanhou nesta quarta-feira (27/01) a inauguração das novas instalações da Persis Internet. Também prestigiaram o ato, o presidente da Associação Comercial e Industrial, Jayme Leonel, o vice-presidente da ACIA, Wanderley Faganello; Tiago Cunha, do Sebrae; o diretor do campus Apucarana da UTFPR, Marcelo Ferreira; e o vereador Moisés Tavares.

A empresa, que têm como sócios-proprietários Carlos Henrique Romanelli e Luciano Felipeto Caetano, agora está instalada num amplo e moderno prédio, no início da Rua Clotário Portugal. Trata-se de uma empresa genuinamente apucaranense, que nasceu em 1996 no Norte do Paraná, sendo pioneira na região com internet discada.

“Para nós é uma grande satisfação acompanhar a evolução desta empresa apucaranense, que está expandindo seu mercado em toda a macrorregião norte do Paraná, com tecnologia de ponta. O poder público respeita e agradece os investimentos que geram empregos e divisas para o município”, destacou o prefeito Junior da Femac, que estava acompanhado da primeira dama, Carmen Lúcia Izquierdo Martins, vice-presidente da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP).

Com 25 anos de estrada e com quase trezentos colaboradores diretos e indiretos, a Persis tem mantido investimentos constantes. A empresa vem adotando, gradativamente, tecnologia de ponta em sua estrutura e equipamentos, e hoje já oferece uma rede de Fibra Óptica Própria, cobrindo vários municípios da macrorregião norte com a Net21, Londrina.net e BRsul.

“Trabalhamos para oferecer soluções cada vez mais inovadoras, com a implementação de projetos corporativos com alta disponibilidade, transporte de dados, interligação Matriz e Filial, além de diversas soluções empresariais e serviços em Data Center”, comentou o diretor-proprietário Carlos Henrique Romanelli.

O nosso diferencial é o atendimento mais próximo da nossa clientela, buscamos sempre melhores formas de construir relacionamentos e soluções nas áreas de Internet, comunicação de dados, data center, cloud computing, bem como a implementação de projetos e redes de interconexão”, informou o diretor Luciano Felipeto Caetano.

Atualmente a Persis Internet mantém escritórios em 34 cidades do Norte do Paraná, no eixo Londrina-Apucarana-Maringá e também no Norte Pioneiro.

 


Bosque memorial homenageia vítimas do coronavírus em Apucarana

 

Iniciativa da prefeitura também rende reconhecimento ao trabalho dos profissionais de saúde e das forças de segurança que atuam na linha de frente de combate à Covid-19



(Fotos/PMA)

O Parque Municipal Jaboti, espaço de preservação ambiental e de lazer localizado na área urbana de Apucarana, tem a partir de agora uma área em memória às vítimas fatais da Covid-19 que, até o momento somam 125 apucaranenses. A criação do bosque memorial, que também rende reconhecimento ao trabalho dos profissionais de saúde e das forças de segurança que atuam na linha de frente de combate ao novo coronavírus, começou a ser formatado nesta quarta-feira (27/01) pela Prefeitura de Apucarana em ato que integra a agenda comemorativa aos 77 anos de emancipação política do município.

O projeto, idealizado pelo prefeito Júnior da Femac, consiste em plantar uma árvore nativa para cada apucaranense que teve a vida ceifada pela doença. O início de implantação do memorial, em área delimitada dentro do parque nas imediações da Rua Maria Curie, contou com a presença de alunos das escolas municipais Durval Pinto, Dinarte Pereira de Araújo, Marta Pereira da Silva e João Antônio Braga Cortes, além de autoridades políticas, militares, eclesiásticas e lideranças comunitárias. As famílias de vítimas fatais da Covid-19 foram representadas por Jane Codato.


A estruturação deste espaço de memória é um momento de muita emoção. Queremos que o aniversário de 77 anos da cidade seja também um momento de lembrarmos de todos os apucaranenses que perderam a vida para a Covid-19, deixando suas famílias e amigos em luto devido esta doença implacável. É preciso fazermos memória, ela é necessária para que a tenhamos como uma bússola e não cometemos erros novamente”, disse o prefeito Júnior da Femac conduzindo um minuto de silêncio e, na sequência, uma salva de palmas em homenagem às vítimas, familiares e profissionais da linha de frente. “Também é momento de reforçarmos a necessidade de continuarmos com as medidas preventivas, evitando reuniões familiares, usando máscara, higienizando as mãos com água corrente e sabão, álcool em gel”, pontuou o prefeito.

O momento ecumênico do lançamento do bosque memorial contou com as palavras do bispo diocesano Dom Carlos José de Oliveira e do pastor Daniel Accioli, da Igreja Assembleia de Deus de Apucarana. “Este memorial é uma feliz iniciativa para que sempre nos recordemos de cada irmão e irmã que contribuiu com esta amada cidade mas que, infelizmente, perdeu a batalha para esta doença. Ato que também marca os 77 anos de Apucarana, onde com oração e esperança temos a certeza de que dias melhores virão e que vamos superar este momento pelas graças de Deus”, disse Dom Carlos.


Pastor Accioli assinalou que o momento é de consternação e lembrou que, no início da pandemia, já alertava os fiéis que, enquanto eram apenas números, a doença iria parecer distante. “A partir do momento em que passou a acometer parentes e outras pessoas próximas, passamos a sentir a gravidade e chorar a morte de pessoas pequenas, grandes, idosos, ricos e pobres. Este bosque memorial é uma justa homenagem, um marco para que tenhamos sempre a lembrança do momento difícil que a humanidade está passando, mas na certeza de que a presença de Deus nos dá ânimo, graça e coragem para enfrentá-lo”, afirmou o pastor.

Conceitualmente, o bosque memorial representa o abraço da cidade às vítimas da Covid-19 e seus familiares e também aos profissionais da linha de frente, como as áreas da saúde, busca e salvamento e da segurança pública. “Neste ato de criação plantando 125 árvores nativas como peroba, ipês, gurucaia, canafístula, paineira, tendo ao centro uma araucária – símbolo do Paraná – e um pau-brasil – símbolo do país”, detalhou o prefeito Júnior da Femac.

Ao redor do bosque memorial, 77 mudas de cerejeiras-ornamentais (árvores símbolo do japão) em referência ao aniversário de Apucarana. “Esta árvore também passou a ser símbolo de Apucarana, tendo sido introduzida no município pelos imigrantes japoneses. Este plantio, ao redor do bosque memorial, representa um abraço de toda a cidade às famílias de vítimas do novo coronavírus (Covid-19), e também simboliza o reconhecimento ao trabalho de todos os profissionais que estão atuando na linha de frente de combate à doença e que têm se desdobrado, dia após dia, fazendo a diferença na missão de salvar vidas”, reforçou o prefeito Júnior da Femac.

O lançamento do memorial contou com a presença da Banda Municipal Maestro João Florindo da Silva, regida pelo maestro Ricardo Podnowski, que entoou o Hino Nacional Brasileiro, e comandou a trilha sonora do evento. Também prestigiaram o evento secretários e servidores municipais de diversas pastas e a primeira dama Carmen Lúcia Izquierdo Martins.

 




Ratinho Jr. diz que governo ganhou todas as guerras contra a APP Sindicato

 

O governador Ratinho Junior reconheceu na manhã desta quarta-feira (27) que o governo do Paraná terá uma nova batalha contra a APP-Sindicato. Mas numa entrevista à Rádio Jovem Pan, ele afirmou que, nos dois anos em que está no governo, o sindicato não ganhou nada e justificou: “eles não ganharam nenhuma porque nossas teses estão convencendo a população, o Judiciário e o Ministério Público de que aquilo que estamos implantando é o melhor para os jovens e os professores”.


Na semana passada, a APP-Sindicato marcou para o dia 18 de fevereiro, a data do retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino, uma greve geral. Ratinho Junior garantiu ainda que o sindicato dos professores está em descrédito com a maior parte da população paranaense. “Eu gostaria que fosse ao contrário, que pudessem nos ajudar a pensar a Educação, mas pensam em fazer política. Já se notou, historicamente, que a APP não é um sindicato que representa os professores. Eles representam um partido político. Isso está muito claro, a sociedade conhece e já está explícito. Quando você não tem uma bandeira legítima, você está desmoralizado”, concluiu.

Fonte: Contraponto

 

 

Arapongas registra 27 novos casos de Coronavírus e 109 curados nesta quarta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (27/01), o registro de 27 novos casos e 109 curados de COVID-19 no município. Agora o município chega a 9.083 casos dos quais 8.069 já estão curados (88,8%), 847 ainda estão com a doença e 167 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 38.641 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 113 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 22/01.
Entre os 27 casos confirmados, 12 são do sexo feminino com as respectivas idades: 30, 34, 35, 40, 43, 43, 44, 65, 65, 68, 84 e 90 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 15 pacientes com as respectivas idades: 31, 35, 41, 42, 44, 57, 60, 63, 64, 65, 68, 71, 74, 78, 78 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 09 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes internados em leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 80% dos 40 leitos de UTI e de 60% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Agepar prorroga suspensão do reajuste da Rodonorte por 60 dias

Inicialmente, o Conselho Diretor da Agepar suspendeu, cautelarmente por 60 dias, o reajuste das tarifas da Rodonorte em 26 de novembro de 2020.



O Conselho Diretor da Agepar (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná) aprovou nesta terça-feira (26) a prorrogação da suspensão, por mais 60 dias, do reajuste das tarifas de pedágio cobradas nas praças da concessionária Rodonorte.

Inicialmente, o Conselho suspendeu, cautelarmente por 60 dias, o reajuste das tarifas da Rodonorte em 26 de novembro de 2020. À época, a decisão fazia parte de uma análise sobre cálculos na aplicação de degraus tarifários e índices de depreciação de investimentos e afetou o reajuste anual previsto em contrato para o mês de dezembro.

A concessionária tentou, no fim de dezembro, conseguir o reajuste na Justiça Federal, mas teve seu pedido negado. Sem fatos novos, o Conselho aprovou a prorrogação da suspensão para que ocorra prazo suficiente para instrução até o julgamento do mérito. Como na reunião virtual de novembro, houve a oportunidade para sustentação oral da defesa da concessionária, que optou por não se manifestar.

Fonte: AEN

 

Dallagnol quer tirar de Lula mensagens roubadas da Lava Jato

 

O procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força tarefa da Lava Jato no Paraná, e mais seis procuradores da República recorreram da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski que liberou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva todo o arquivo aprendido com os hackers que roubaram as mensagens da Lava Jato.


No recurso, os procuradores pedem que o ministro reconsidere ou leve o caso imediatamente ao plenário do STF. Eles querem que a defesa do líder petista não receba mais nada, devolva o que foi entregue ou não use nada do que obteve na Polícia Federal (PF). “A utilização das pretensas provas para qualquer que seja a sua finalidade, é completamente desprezível do ponto de vista jurídico“, diz o recurso.

Os sete procuradores argumentam que o conteúdo foi “maldosamente” divulgado, “de modo distorcido ou editado, de modo a apresentar suposições de ilegalidades que nunca ocorreram e, por isso, mesmo, jamais foram confirmadas na análise das centenas de procedimentos do caso Lava Jato”.

Além de Deltan, assinam o recurso Januário Paludo, Laura Gonçalves Tessler, Orlando Martello Júnior, Júlio Carlos Motta, Paulo Roberto Galvão de Carvalho e Athayde Ribeiro Costa. (De O Antagonista).

Fonte: Contraponto

 

Apucarana confirma mais três óbitos e 38 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais três óbitos e 38 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (27) em Apucarana. Agora, o município soma 126 mortes provocadas pela doença e 5.347 resultados positivos para o novo coronavírus.

Um dos óbitos é de um homem de 68 anos, que tinha problemas cardíacos. Ele foi internado no último dia 13 e morreu nesta terça-feira (26). O segundo óbito é de uma mulher de 84 anos, que tinha hipertensão arterial e diabetes. Foi internada no último dia 23 e morreu nesta quarta-feira (27). A terceira vítima é um idoso de 86 anos, que enfrentava um quadro de senilidade. Ele foi internado no último dia 22 e morreu nesta quarta-feira (27).

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 130 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 4.904.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 16 homens (10, 19, 19, 24, 29, 29, 32, 34, 36, 39, 39, 40, 49, 57, 60 e 63 anos) e 22 mulheres (5, 10, 15, 19, 22, 23, 24, 33, 34, 34, 34, 36, 38, 39, 40, 40, 48, 50, 51, 57, 60 e 63). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 21.087 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 840.

Já foram testadas 23.980 pessoas, sendo 11.867 em testes rápidos, 10.019 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.094 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 19 pacientes de Apucarana internados, 6 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 317 casos ativos da doença.

 

Câmara confirma Eliana Rocha na vaga do Pastor Valdir até manifestação definitiva do Poder Judiciário




Confira a Nota Oficial


A Câmara Municipal de Apucarana no uso de suas atribuições regimentais, e baseada na Lei Orgânica do Município de Apucarana, dentro de sua independência resolveu no último dia 22 de janeiro de 2021 empossar a vereadora Eliana de Lourdes Lima Rocha, baseando-se em parecer jurídico subscrito por todos os advogados que atuam no departamento jurídico.

2. Após a realização do ato de posse devidamente formalizado, o MM. Juízo da 28ª Zona Eleitoral de Apucarana, em resposta a petição formulada por partido político, determinou a suspensão do ato de posse, bem como fosse empossado o suplente Antônio Garcia, no prazo de 48 horas.

3. Por entender que esta decisão interferia na independência institucional, promoveu-se mandado de segurança perante o Tribunal Regional Eleitoral, de onde adveio a decisão que toda a questão deveria ser decidida pela Justiça Estadual;

4. O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná acatando Pedido Cautelar, suspendeu os efeitos da ordem do Juízo Eleitoral de Apucarana até pronunciamento sobre o mérito das controvérsias.

5. A Câmara Municipal de Apucarana reafirma seu compromisso com a harmonia e a independência dos Poderes manifestando que sempre acatará as determinações legais e, havendo necessidade, promoverá os recursos cabíveis para defesa de suas prerrogativas e direitos constitucionais.

6. Assim, em obediência ao ato já praticado, ao devido processo legal e os princípios a ele inerente, convalida a posse a vereadora Eliana de Lourdes Lima Rocha até manifestação em definitivo do Poder Judiciário do Estado do Paraná.

Câmara Municipal de Apucarana

  

Impeachment de Bolsonaro é uma questão de sobrevivência, diz Levante das Mulheres Brasileiras

 

Maioria das chefes de família em lares nas periferias, são as mulheres que enfrentam a luta pela sobrevivência, agravada com o avanço do desemprego e o fim do auxílio emergencial

(Foto: Mídia Ninja)

Rede Brasil Atual - O governo de Jair Bolsonaro tem sido uma ameaça direta à vida das mulheres. A facilitação do acesso às armas, por exemplo, colabora para uma “epidemia” de feminicídio no país. Maioria das chefes de família em lares nas periferias, também são elas que enfrentam a luta pela sobrevivência, agravada com o avanço do desemprego e o fim do auxílio emergencial. Além da dupla ou tripla jornada, agora também recaem sobre elas os cuidados com vítimas da covid-19, que sobreviveram à doença, mas apresentam graves sequelas,

Nesse sentido, a jornalista e psicóloga Patricia Zaidan, da coordenação do Levante das Mulheres Brasileiras, defende a união de organizações, movimentos e coletivos feministas por todo o país na campanha #MulheresDerrubamBolsonaro.

Esse movimento foi criado ainda em maio do ano passado. No mês seguinte, elas publicaram o Manifesto das Mulheres Brasileiras, que cobrava que instituições como o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomassem providências contra os “inúmeros crimes” cometidos por Bolsonaro e o seu governo.

“São essas mulheres que estão tentando proteger a vida dos seus filhos. Para evitar que eles sejam assassinados pelas milícias, na mão de traficantes ou sejam atingidos pela polícia militar que age indistintamente nas periferias. Agora voltamos à carga com esses pedidos. O impeachment é urgente. É uma questão de salvar a população da morte”, disse Patrícia em entrevista ao Jornal Brasil Atual nesta quarta-feira (27).

Para além da omissão

Com o avanço da pandemia, a situação se agravou ainda mais. Na mesma medida, elas pretendem ampliar a pressão, nas redes sociais e também nas ruas, pelo impeachment de Bolsonaro.

De acordo com Patricia, é preciso “tomar o Ministério da Saúde” para fazer “parar as mortes”. Ela citou estudo elaborado pela Faculdade de Saúde Pública da USP e a pela organização Conectas Direitos Humanos, que mostra que houve ação deliberada do governo Bolsonaro para auxiliar na disseminação do novo coronavírus.

Assista à entrevista:


Bolsonaro usa texto de seguidor no Telegram para se defender do escândalo do leite condensado

 

O texto justifica o preço obsceno pelo fato de ser inviável transportar leite fresco a regiões mais isoladas do país

(Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro busca de todas as formas se safar do escândalo do leite condensado. Desta vez, o presidente copiou e colou a mensagem de um seguidor no Telegram, aplicativo de troca de mensagens virtual. 

A mensagem afirma que a "iguaria" é consumida em quantidades tão altas pelo Ministério da Defesa e pela Funai por conta do fato de leite fresco não poder ser transportado para locais distantes.

"Os maiores compradores da iguaria são o Ministério da Defesa e a Funai, por um motivo comum: em locais distantes e pouco acessíveis, não é viável o transporte e o armazenamento de leite fresco, que estraga rapidamente", diz a mensagem, segundo o Globo.

Seus filhos também já tentaram, miseravelmente, explicar os R$ 15 milhões gastos no produto. Eduardo Bolsonaro fez uma longa thread em seu Twitter dizendo que, para os 334.000 militares, o valor pago é razoável

 

Filha de Fachin, professora de Direito, assina manifesto pelo impeachment de Bolsonaro

 

Melina Fachin, uma das filhas do ministro do STF Edson Fachin, professora de Direito Constitucional da universidade Federal do Paraná, assinou o manifesto pelo impeachment de Jair Bolsonaro

(Foto: Divulgação)

247 - Uma das filhas do ministro Edson Fachin, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), assinou nesta quarta-feira (27) um manifesto de professores da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná que pede o imediato impeachment de Jair Bolsonaro. A informação é da jornalista Monica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo. 

Melina Fachin é professora de Direito Constitucional da universidade. O sócio dela, Carlos Eduardo Pianovski, também endossou o documento. Ele é professor de Direito Civil.

"O movimento foi organizado autonomamente pelos professores. É uma iniciativa de cidadãos que percebem os problemas que condutas do presidente têm causado, notadamente em relação à saúde pública e à democracia", afirmou Pianovski à coluna de Mônica. 

No dia 23 de janeiro, 1,4 mil alunos da USP, incluindo juristas como  Dora Cavalcanti, Igor Tamasauskas, Pierpaulo Bottini, Aloísio Lacerda Medeiros e os professores da casa Sebastião Tojal e Helena Lobo, assinaram também um manifesto exigindo a saída de Bolsonaro do poder.

Leia a íntegra do manifesto assinado por  Melina Fachin:

"As professoras e os professores da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, diante dos diversos crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República, manifestam-se pela abertura do processo de impeachment e de seu julgamento político.

Desde que assumiu a presidência, Jair Bolsonaro vandaliza a Constituição de 1988 ao fragilizar nosso sistema democrático com ataques infundados às instituições, notadamente as de controle e investigação: Ibama, Funai, ICMbio, Coaf e Polícia Federal são os exemplos mais recentes e permanentes.

O presidente da República atenta expressa e publicamente contra o livre exercício dos demais Poderes, ataca a imprensa livre, e incentiva e apoia a perseguição a jornalistas e intelectuais que fazem um debate público e transparente sobre seu governo.

Com o advento da pandemia do novo coronavírus, Jair Bolsonaro passou a violar, individual e institucionalmente, o direito fundamental à saúde de todas e todos os brasileiros ao estabelecer uma política de governo e de Estado organizada pelo não combate à COVID-19.

Assim agindo, também prejudicou a diplomacia brasileira estratégica e comercialmente, tornando o Brasil um pária.

Há, diante de tudo isso, massivas violações a direitos humanos e evidentes e sucessivos crimes de responsabilidade que merecem, urgentemente, apuração, processamento e julgamento."

 

Com medo, Bolsonaro pede que caminhoneiros não façam greve

 

“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção", disse Jair Bolsonaro. Greve nacional dos caminhoneiros está marcada para a próxima segunda-feira (1)

(Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

247 - Às vésperas da paralisação nacional convocada pelos caminhoneiros para protestar contra o governo e a alta no preço dos combustíveis, Jair Bolsonaro apelou que a categoria não entre em greve. “Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste", disse Bolsonaro nesta quarta-feira (27). A greve está marcada para a próxima segunda-feira (1).

Nesta terça-feira (26), a Petrobrás anunciou um reajuste médio de quase 5% no preço da gasolina e do óleo diesel. No mesmo dia, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) anunciou que iria apoiar o movimento dos caminhoneiros. A CNTTL afirma que tem 800 mil motoristas em sua base e que está orientando todos a aderirem à paralisação. 

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Bolsonaro disse, ainda, que o Ministério da Economia, sob a tutela de Paulo Guedes, está estudado medidas para reduzir o preço dos combustíveis sem impactar os cofres do tesouro. 

"Estamos tratando. A Petrobras segue uma planilha, tem a ver com o preço do petróleo lá fora, tem a ver também com variação do dólar –ontem foi uma boa notícia, o dólar baixou R$ 0,20. Estamos estudando medidas", disse. 

"Agora, não tenho como dar uma resposta de como diminuir o impacto que, na verdade, foram R$ 0,09 no preço do diesel. Mas, para cada centavo no preço do diesel, que porventura nós queremos diminuir, no caso, PIS/Cofins, equivale buscarmos em outro local R$ 800 milhões. Então, não é uma conta fácil de ser feita", completou

 

Partidos de oposição protocolam novo pedido de impeachment de Bolsonaro por promover mortes na pandemia

 

Líderes do PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e Rede protocolaram nesta quarta-feira (27) o 64° pedido de impeachment de Bolsonaro, justificando como base o colapso na saúde, as mortes por asfixia em Manaus e a ingerência do governo diante do agravamento da pandemia

(Foto: Gabriel Paiva)

247 - Líderes dos partidos que compõem a Minoria na Câmara (PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e REDE) e presidentes nacionais das legendas protocolaram na tarde desta quarta-feira (27) um novo pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. 

O 64º pedido de afastamento protocolado na Câmara acusa Bolsonaro de omissão com o colapso na saúde na pandemia de Covid-19, além das mortes por asfixia em Manaus decorrente da falta de oxigênio. 

O documento lembra que o governo federal havia sido informado com antecedência sobre o estado crítico dos estoques de oxigênio na rede pública de Manaus. Mesmo diante da iminência do colapso, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello – que chegou a visitar a capital amazonense para, supostamente, checar a situação e prestar o apoio necessário – nada fez em tempo hábil para impedir que o colapso iminente. 

"Enquanto a maioria das principais autoridades políticas e governamentais das Nações do mundo tentavam enfrentar a doença e suas consequências nefastas, o Presidente da República não apenas omitiu no enfrentamento do problema de saúde pública, como agiu sistematicamente para ignorar a realidade e frustrar os esforços que estavam e estão sendo desenvolvidos por Prefeitos, Governadores, Congressistas, Ministros do STF, médicos, agentes de saúde entre outros", diz o documento. 

Nessa terça-feira (26), líderes religiosos também protocolaram um pedido de impeachment de Bolsonaro pelo descaso no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. 

Leia na íntegra o pedido protocolado nesta quarta-feira:


Janeiro de 2021 é o mês com mais óbitos por Covid-19 em Apucarana


Janeiro registra o maior número de óbitos por Covid-19 em Apucarana desde o início da pandemia no ano passado. Faltando ainda cinco dias para acabar, o primeiro mês de 2021 já soma 31 mortes contra 30 em dezembro de 2020.

A vítima mais recente da Covid-19 no município é um homem de 64 anos, que morreu na terça-feira (26). Obeso, ele tinha hipertensão arterial e diabetes.

As duas primeiras mortes em Apucarana por Covid-19 foram registradas em abril; em maio ocorreu um óbito; em junho, o número subiu para 6; julho, 5;  agosto, 16; setembro, 12; outubro, 7; e novembro, 13.

Dos 123 óbitos confirmados pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) até terça-feira passada, 74 são homens (60,2%) e 49 mulheres (39,8%).