terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Apucarana registra mais um óbito e 44 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais um óbito e 44 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (26) em Apucarana. Agora, o município soma 123 mortes provocadas pela doença e 5.309 resultados positivos para o novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 64 anos. Obeso, ele sofria de hipertensão arterial e diabetes. Foi internado no último dia 15 e morreu nesta terça-feira (26).

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 141 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 4.904.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 24 homens (22, 26, 26, 29, 30, 34, 34, 34, 34, 37, 41, 42, 44, 44, 46, 50, 55, 56, 58, 69, 70, 70, 76 e 83 anos) e 20 mulheres, incluindo uma criança (8, 14, 15, 23, 23, 24, 25, 32, 32, 33, 36, 37, 38, 39, 41, 41, 41, 43, 44 e 51 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.990 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 736.

Já foram testadas 23.838 pessoas, sendo 11.778 em testes rápidos, 9.966 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.094 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 22 pacientes de Apucarana internados, 8 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria.

O município tem 282 casos ativos da doença.

  

TCU aponta ilegalidade na distribuição de cloroquina com dinheiro do SUS e dá ultimato a Pazuello

 

O tribunal constatou postura contraditória da pasta e também cobrou explicações sobre o aplicativo TrateCov. Pazuello tem cinco dias para dar explicações

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em entrevista coletiva no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into) no Rio de Janeiro. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

247 - Um despacho do TCU (Tribunal de Contas da União)  expedido na última sexta-feira (22) deu um ultimato de cinco dias para que o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, dê explicações sobre a distribuição do medicamento hidroxicloroquina, que não possui eficácia comprovada contra a Covid-19, com recursos do SUS (Sistema Único de Saúde). 

O tribunal também cobra explicações sobre quem foi responsável pelo aplicativo TrateCov, que, antes de sair do ar, receitava o medicamento e outros sem comprovação indiscriminadamente. 

Somente em Manaus, durante a crise de esgotamento de oxigênio para pacientes com Covid-19, a pasta distribuiu 120 mil comprimidos de cloroquina.

Segundo o ministro Benjamin Zymler, relator do processo, o ministério exibiu uma postura "contraditória" em relação ao que a própria pasta vinha pregando.

As informações foram reportadas na Folha de S.Paulo.

 

Governo Bolsonaro gastou R$ 1 mi em alfafa, R$ 2 mi com chiclete e R$ 6,6 mi com bombom

 

Itens fazem parte do rol de compras de 2020 tabulados pelo Metrópoles, que incluíram R$ 15,6 milhões em leite condensado e R$ 31,5 milhões em refrigerantes

(Foto: Reprodução)

Revista Fórum - Além do polêmico gasto de R$ 15.641.777,49 em leite condensado feito pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) em 2020, segundo levantamento feito pelo portal Metrópoles, outros itens chamam a atenção no carrinho de compras do Executivo do ano passado.

A lista de compras do governo Bolsonaro incluiu aquisição de R$ 1.042.974,22 em alfafa em 2020. O chiclete também fez parte da lista: foram gastos R$ 2.203.681,89 com gomas de mascar. E, para adoçar a vida dos integrantes do governo num ano difícil de pandemia, não faltou bombom. Mais precisamente, R$ 8.866.958,69 foram gastos no doce de chocolate.

A comida elaborada pelo governo Bolsonaro ao longo de 2020 também não ficou sem tempero. Os gastos com condimentos ficaram em R$ 49.995.971,95. E, como bebida, R$ 31.545.337,34 de refrigerantes.

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Ministério da Saúde apaga post sobre recomendação de cloroquina como "tratamento precoce"

 

O Ministério da Saúde listava substâncias como zinco, azitromicina e hidroxicloroquina como soluções para o enfrentamento à pandemia, citando um artigo da The American Journal of Medicine. Mas o editor da revista desmentiu o governo

Jair Bolsonaro toma cloroquina (Foto: Reprodução | Reuters)

247 - Em meio a uma movimentação pelo impeachment, o governo Jair Bolsonaro tenta reduzir os efeitos da sua política negacionista frente à pandemia. O Ministério da Saúde apagou uma publicação sobre a recomendação de tratamento precoce contra Covid-19 pela revista científica The American Journal of Medicine.

O texto foi publicado no site da Saúde em 2 de janeiro. No título, a matéria afirmava que um artigo divulgado no periódico científico reforçava o poder da medicina preventiva no combate ao coronavírus.

No entanto, o editor da revista científica, Joseph Alpert, disse, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que o artigo em questão não tinha objetivo de avaliar a eficácia de tratamentos precoces para a Covid-19.

“O artigo não diz que a cloroquina é uma terapia comprovada. Ele apenas sugere que, baseado em dados in vitro, parecia uma boa ideia”, disse Alpert à Folha.

Além disso, Alpert cita que, na época da publicação do estudo, existiam menos dados sobre o uso de medicamentos contra a Covid-19. Agora, com mais pesquisas publicadas, já se sabe que o remédio não tem eficácia comprovada no combate ao vírus.

“Então, a sugestão de que a cloroquina como prevenção fazia mais sentido naquele momento em comparação com agora, quando temos uma boa quantidade de informações negativas sobre o uso da droga em pacientes com Covid-19”, disse o editor.


Ciro diz que vai entrar na Justiça para apurar 'gastos absurdos' de Bolsonaro

 

"Entrarei na justiça para pedir explicações sobre os gastos absurdos do Bolsonaro! Mais de R$ 15 milhões em Leite Condensado e Chiclete com dinheiro público? Isso é corrupção!", postou o ex-ministro Ciro Gomes no Twitter

Ciro Gomes e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - O ex-ministro Ciro Gomes usou as redes sociais para anunciar que está entrando com uma ação na Justiça para cobrar “explicações sobre os gastos absurdos do Bolsonaro”. “Mais de R$ 15 milhões em Leite Condensado e Chiclete com dinheiro público? Isso é corrupção!”, escreveu Ciro no Twitter. 

Ação vem na esteira da revelação de que a lista de compras do governo Bolsonaro incluiu gastos da ordem R$ 1.042.974,22 para a compra de alfafa em 2020. Também foram gastos milhões na compra  de bombons (R$ 8.866.958,69)  e refrigerantes (R$ 31.545.337,34), entre outros itens, como leite condensado e chicletes.

Confira a postagem de Ciro Gomes sobre o assunto. 

 


Guedes diz que governo vai agir quando Brasil passar de 1,3 mil mortos por dia

 

"Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não", disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, ignorando a falta de coordenação federal para o combate à pandemia em um País onde cidades da Região Norte sofrem até com desabastecimento de oxigênio

Ministro da Economia, Paulo Guedes, (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reuters)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (26) que o governo Jair Bolsonaro saberá agir com os estímulos necessários caso o Brasil tenha mais de 1,3 mil mortes diárias por coronavírus. O maior número registrado em um dia aconteceu em 4 de agosto do ano passado, quando foram contabilizados 1.394 óbitos por Covid-19. Em 8 de janeiro deste ano, foram documentadas 1.379 mortes. 

"Se a pandemia faz a segunda onda, com mais de 1,5 mil, 1,6 mil, 1,3 mil mortes, saberemos agir com o mesmo tom decisivo, mas temos que observar se é o caso ou não", disse o titular da pasta, após lembrar do auxílio emergencial concedido pelo governo em 2020, durante congresso virtual promovido pelo Credit Suisse. Seu relato foi publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, a média móvel de mortes ficou em 1.055 nessa segunda-feira (25) - tratam-se de registros de oscilações dos últimos sete dias, sendo eliminadas distorções entre uma quantidade alta de meio de semana e baixa de fim de semana.

Se a doença volta, temos um protocolo de crise, que foi aperfeiçoado", afirmou Guedes, dizendo que o protocolo estaria previsto numa cláusula de calamidade pública na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo.

A falta de coordenação para o combate ao coronavírus atrasou a vacinação no Brasil, que teve início em 18 deste mês, em São Paulo. Além das violações de recomendações de autoridades de saúde por Bolsonaro, as críticas ao governo aumentaram neste mês de janeiro depois de ser constatado desabastecimento de oxigênio em Manaus (AM).

Documentos apontaram que o ministério da Saúde, atualmente comandado pelo general Eduardo Pazuello, sabia do cenário crítico sobre o sistema de saúde na capital amazonense oito meses antes da falta de oxigênio em hospitais da cidade. Assessor especial do ministro, Aírton Antônio Soligo aparece na tabela de gastos da pasta com viagem marcada para Manaus entre os dias 3 e 5 de maio de 2020.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também havia informado ao Supremo Tribunal Federal que o governo Bolsonaro sabia do iminente colapso do sistema de saúde amazonense 10 dias antes da crise

Em outra manifestação, o procurador da República Igor Spindo disse que a causa principal para a falta de oxigênio e, unidades hospitalares no começo deste mês foi a interrupção do transporte deste insumo pela Força Aérea Brasileira (FAB). Não se sabe por ordem de quem. 

Cidades de outros estados, como o Pará, também enfrentam problemas de desabastecimento de oxigênio

Atualmente, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking global de casos de coronavírus (8,8 milhões), atrás de Índia (10,6 milhões) e Estados Unidos (25,8 milhões). De acordo com a plataforma Worldomters, o governo brasileiro também contabiliza a segunda maior quantidade de mortes (217 mil) - nesta estatística, os EUA também ficam na primeira posição (431 mil).

"Lamento muita gente passando necessidade", diz Bolsonaro, ao negar auxílio emergencial: "Satisfeito aí?"

 

Jair Bolsonaro voltou a sugerir que não haverá prorrogação do auxílio emergencial e não demonstrou sequer ter uma política para assegurar emprego e renda à população. "Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite", disse ele a um apoiador. "Satisfeito aí?", encerrou a conversa

Jair Bolsonaro com Paulo Guedes (Foto: Marcos Correa/PR | ABr)

247 - Jair Bolsonaro reafirmou nessa segunda-feira (25) que não haverá prorrogação do auxílio emergencial alegando que o endividamento do País está no limite. "A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite", disse ele a um apoiador. "Satisfeito aí?", encerrando a conversa.

Durante a conversa, Bolsonaro disse que não conversaria sobre o assunto com seus apoiadores, mas apenas com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Aliados de Bolsonaro no Congresso têm defendido uma discussão sobre a retomada do auxílio emergencial, que terminou em dezembro.

O fim do auxílio soma-se à dificuldade do governo em retomar a geração de empregos e o crescimento econômico. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de desemprego chegou a 14,6%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São mais de 14 milhões de desempregados.

Dados do Ministério da Cidadania atualizados até 18 de dezembro apontaram que 68,2 milhões de pessoas receberam o auxílio emergencial. Foram pagas nove parcelas para cada pessoa: cinco de R$ 600 e quatro de R$ 300, totalizando R$ 230,98 bilhões.

O fim do auxílio, o atraso da vacinação contra a Covid-19, os efeitos do congelamento de investimento público e o alto índice de desemprego formam um cenário de um País ainda sem rumo na maior pandemia global. 

 

Homens representam 60% dos óbitos por Covid-19 em Apucarana



Apucarana chegou a 122 mortes por Covid-19, segundo último boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) na segunda-feira (25).  São 73 homens (60%) e 49 mulheres (40%) que perderam a luta contra a doença no município.

A faixa etária com mais mortes é a de 60 a 69 anos, com 32 óbitos. O número representa 26,2% do total. A segunda faixa etária mais letal é a de 70 a 79 anos, com 24 registros (22,1%).

No entanto, é preocupante também o número de vítimas mais jovens. Nesta segunda-feira, Apucarana registrou a morte de duas pessoas na faixa dos 30 anos: uma mulher de 35 e um homem de 37. Ela tinha quadro de obesidade, enquanto ele não apresentava nenhuma comorbidade. A faixa etária de 30 a 39 anos já soma 8 óbitos por Covid-19, o que representa 6,6% das mortes provocadas pela doença no município. Veja no gráfico nesta página.

 

Apucarana pede apoio para estruturar circuitos turísticos

 

A intenção é aproveitar os atrativos naturais, aliando com o aspecto histórico e a agricultura familiar.


Apucarana está buscando apoio junto ao governo do Estado para estruturar os circuitos turísticos da Estrada Bela, do Caminho do Café e da Serra de Apucarana. A intenção é aproveitar os atrativos naturais, aliando com o aspecto histórico e a agricultura familiar. O assunto foi debatido nesta terça-feira (26/01) entre o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e a coordenadora estadual de turismo rural, Terezinha Buzanello. Durante o encontro, Apucarana também anunciou a adesão ao Circuito Permanente de Caminhada de Longa Distância.

Participaram ainda da reunião, ocorrida no gabinete municipal, Marco Antônio Casini Sanchez, gerente local do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), Luiz Marcelo Franzin, representando a gerência regional do IDR, e Adilson Dias Novaes, extensionista do IDR. Representando a Prefeitura de Apucarana, participaram Gerson José Santino Canuto Luis de Faveri, da Secretaria Municipal de Agricultura, Mario Felipe e Andrea Rinaldi, da Promatur, e a secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin.


No Vale do Ivaí, o circuito terá 515 quilômetros e passará por 17 municípios, entre os quais Apucarana. “Será um circuito circular e cada caminhante poderá decidir de onde começar. Há pessoas que poderiam passar 30 dias fazendo o circuito, enquanto há outras que teriam apenas o final de semana disponível. Por isso, o circuito prevê a possibilidade de optar por trechos bem como fazer o percurso inteiro”, explica Buzanello.

O Circuito Permanente é uma iniciativa do governo do Estado e, de acordo com mapeamento já realizado, abrangerá 50 quilômetros em Apucarana. “O trecho vai desde a divisa com o município de Califórnia até Cambira, passando por estradas rurais nas regiões de Pinhalzinho, Correia de Freitas, Barreiro e Jangadinha, além de pontos turísticos como o Parque da Raposa, Catedral Nossa Senhora de Lourdes e Museu do Café”, cita a coordenadora estadual de turismo rural.

O prefeito Junior da Femac, além de aderir ao projeto, apresentou outros três circuitos que já estão delineados e pediu apoio para estruturá-los. “Temos o Roteiro da Estrada Bela, que inicia no acesso ao Patrimônio do Barreiro, passando pelo Parque da Redenção e segue margeando o Rio Pirapó, atravessando áreas de mata nativa e vales onde existem pesqueiros, viveiro de muda nativa, restaurante, casa de encontro dos josefinos e fazenda colonizada por alemães”, cita Junior da Femac, acrescentando que o circuito termina em um ponto culminante da topografia, de onde o turista terá a visão das cidades de Apucarana, Arapongas e Astorga.

O prefeito também apresentou o Caminho do Café, entre o Distrito de Pirapó e Caixa de São Pedro. “Apucarana existe por causa do café e neste caminho, além da melhor terra do Brasil para o cultivo da bebida, o turista poderá conhecer o Museu do Café e passar por locais belíssimos como a Chácara das Flores que produz 70% dos crisântemos do Paraná, pela Fazenda Ubatura de propriedade do apresentador Ratinho e pelo Bar e Barbearia Zé Rico onde o cantor fez as suas primeiras apresentações.

Junior da Femac afirma que o município possui todas as características para a implantação do Circuito da Serra de Apucarana. “Temos as condições de clima, vegetação, topografia e hidrografia marcantes. Muitas propriedades já estão aproveitando economicamente esse potencial, desenvolvendo o enoturismo com a produção de vinhos e o cultivo de uvas “, frisa Junior o prefeito de Apucarana, afirmando que essa atividade turística já vem atraindo pessoas de várias regiões do Paraná e também de outros estados.

 

"Agradeço a sensibilidade do governo chinês", diz Bolsonaro, após dois anos de insultos à China

 

O caos sanitário e a crise das vacinas levaram Jair Bolsonaro a mudar radicalmente sua postura em relação ao maior parceiro comercial do Brasil, a China, que decidiu liberar a venda de insumos para a vacinação no País

Jair-Bolsonaro-vacina-China-CoronaVac (Foto: ABR/Reuters)

247 – Depois de dois anos de ataques à China, numa política externa que atendia aos interesses da extrema-direita estadunidense, Jair Bolsonaro se rendeu à realidade e agradeceu ao maior parceiro comercial do Brasil pela liberação de insumos para a produção da vacina Coronavac no Brasil. "A Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5,4 mil litros de insumos para a vacina Coronavac foi aprovada e já estão em área aeroportuária para pronto envio ao Brasil, chegando nos próximos dias.  Assim também os insumos da vacina AstraZeneca estão com liberação sendo acelerada. Agradeço a sensibilidade do governo chinês, bem como o empenho dos ministros Ernesto Araújo [Relações Exteriores], Eduardo Pazuello [Saúde] e Tereza Cristina [Agricultura]", postou ele, em suas redes sociais.

Antes de fazer este tweet, Bolsonaro e seus seguidores se referiam à Coronavac como "vachina" e criticavam a eficácia da vacina. Como a maioria dos brasileiros pretende se vacinar para retomar uma vida minimamente normal, Bolsonaro mudou sua postura, mesmo que isso contrariasse sua retórica anterior. Confira abaixo seu tweet:




Livro-bomba de Cunha reconhece golpe contra Dilma e detona Temer, PSDB, Maia e até Baleia Rossi (leia a introdução)

 

Protagonista do golpe de 2016, Eduardo Cunha reconhece o que todos sabem – que Dilma foi golpeada – e diz que o PT vive hoje "síndrome de Estocolmo" por se aliar a Baleia Rossi, deputado que é aliado de Michel Temer e Rodrigo Maia, dos dos principais articuladores deste processo

Dilma Rousseff e Eduardo Cunha

247 – O aguardado livro "Tchau, querida", do ex-deputado Eduardo Cunha, confirma, para a História, o que todos os brasileiros com acesso à informação e honestidade intelectual já sabem: a ex-presidente Dilma Rousseff foi vítima de um golpe de estado, que destruiu a democracia e vem também destruindo a economia brasileira. Cunha, que foi aliado do ex-presidente Fernando Collor, diz que o PT teve papel importante no afastamento do primeiro presidente da Nova República e diz que "quem com golpe fere, com golpe será ferido".

No livro, ele revela o papel vil desempenhado por Michel Temer, que traiu a ex-presidente. "Temer foi sim o militante mais atuante e importante. Sem essa sua atuação não teria havido o impeachment. Não foi apenas o destino, ou simplesmente a previsão constitucional, que fizeram Michel Temer presidente da República. Ele simplesmente quis e disputou a presidência de forma indireta", escreve Cunha.

Confira:

Bolsonaro nega novo auxílio emergencial e deve empurrar 3,4 milhões de pessoas para extrema pobreza

 

O número total de pessoas na extrema pobreza deve chegar a 17,3 milhões em 2021. Bolsonaro afirmou no Palácio da Alvorada que o auxílio para a população durante a pandemia de Covid-19 é emergencial, e não “duradouro” ou “vitalício” como uma aposentadoria

(Foto: ABr)


247 - Jair Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira, 25, afirmou que o auxílio emergencial para a população durante a pandemia do novo coronavírus é emergencial, e não “duradouro” ou “vitalício” como uma aposentadoria.

Ignorando o aumento contínuo de casos de Covid-19 no Brasil, ele disse que “a palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”.

Assim, Bolsonaro deve empurrar 3,4 milhões de pessoas para extrema pobreza, de acordo com uma pesquisa divulgada em reportagem do jornal Estado de S.Paulo. 

O número total de pessoas na extrema pobreza chegaria a 17,3 milhões em 2021, segundo os conceitos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, uma pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que 69% dos brasileiros que receberam o auxílio emergencial não encontraram outra fonte de renda para substituir o benefício.

 

Após cinco meses, País volta a registrar mais de 7 mil mortes por coronavírus em uma semana

 

Paciente com Covid-19 na UTI de um hospital (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


Em sete dias foram confirmadas 7.149 mortes no Brasil por coronavírus, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). É o pior cenário observado desde agosto e coloca o Brasil com uma média diária de casos fatais superior a mil a cada 24 horas

Nara Lacerda, Brasil de Fato | São Paulo (SP) - Os dados consolidados da semana que se encerrou no sábado (23) mostram que os óbitos causados pela covid-19 no Brasil voltaram aos piores patameres já registrados. No período de sete dias foram confirmadas 7.149 mortes, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). É o pior cenário observado desde agosto e coloca o Brasil com uma média diária de casos fatais superior a mil a cada 24 horas.

Ainda de acordo com as informações do Conass, o total de novos contaminados por semana segue acima de 350 mil há quase um mês. O cenário é absolutamente inédito no Brasil. Entre 17/01 e 23/01 mais de 360 mil pessoas receberam a confirmação de que estão infectadas pelo novo coronavírus. Somente nas 24 horas de domingo (24) para segunda-feira (25), foram 26.816 novos casos. O total supera 8,8 milhões. 

Também entre domingo e segunda, foram confirmados 627 casos fatais da covid-19  no Brasil. Com isso, a soma de óbitos causados pelo novo coronavírus no Brasil chega a 217.664. 

É uma vasta família de vírus que provocam enfermidades em humanos e também em animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que tais vírus podem ocasionar, em humanos, infecções respiratórias como resfriados, entre eles a chamada “síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)”.

Também pode provocar afetações mais graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS). A covid-19, descoberta pela ciência mais recentemente, entre o final de 2019 e o início de 2020, é provocada pelo que se convencionou chamar de “novo coronavírus”. 

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Fonte: Brasil 247

 

Requião Filho denuncia tarifaço da Copel em tempos de Ratinho Junior




O deputado Requião Filho (MDB), em artigo especial, denunciou nesta segunda-feira (25) os tarifaços na conta de energia para aumento o lucro e a remuneração dos acionistas da estatal.

“A prioridade é a remuneração de acionistas, a redução de custos com funcionários e limitação de investimentos”, escreve o parlamentar oposicionista.

Para Requião Filho, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), age a favor do mercado em detrimento dos consumidores de energia.

Leia a íntegra do artigo:

Copel – Mais lucro, menos energia

Estatal investe em reajustes tarifários para aumento de lucro líquido e remuneração de acionistas, enquanto reduz investimentos

Por Requião Filho*

Foi-se o tempo, no Paraná, em que as necessidades básicas da população eram levadas a sério e o acesso a energia elétrica, por exemplo, tornou-se um artigo de luxo. Tudo porque, a partir de agora, de acordo com a nova fórmula de divisão de lucros da Copel, os acionistas serão cada vez mais exaltados e melhor remunerados, em cima de infinitos reajustes que serão aplicados nas tarifas do consumidor.

Sim, porque para eles, acionista feliz significa empresa mais valiosa para ser privatizada. Mas e onde ficam os investimentos? E as famílias paranaenses, como ficam? Falidas ou no escuro? Provavelmente, as duas coisas.

O futuro incerto da economia, a partir de uma gestão dada a terceirizações e falta de compromisso com o patrimônio público, nos levam a pensar que, daqui pra frente, viveremos a era do Estado mínimo. Onde o Governo deixa de assumir os compromissos com a população e passa a ser apenas uma figura alegórica eleita pelo povo. São as novas caras da velha política que sequer sabem administrar um Estado, peritos em propaganda e falsas manchetes positivas. Terceirizar algo que é público é jogar a responsabilidade no colo do outro, é se eximir de qualquer erro, é não ter que encarar as dificuldades do cargo com unhas e dentes, é falta de coragem, é falta de humanidade.

Recentemente, o presidente da Copel, Daniel Slaviero Pimentel, apresentou sua proposta em que o aumento do lucro líquido da companhia de energia paranaense representará uma diminuição significativa de seus investimentos no Estado, para poder dar uma vida melhor aos seus acionistas. De acordo com a apresentação, o Lucro Líquido nos dois últimos anos tem sido bilionário, enquanto os investimentos caíram pela metade. E aí eu te pergunto, está certo isso?

Está muito claro que a política da companhia é gerar apenas lucro, mesmo que tenha que abrir mão de ativos rentáveis, como a Copel Telecom. A prioridade é a remuneração de acionistas, a redução de custos com funcionários e limitação de investimentos. A Copel foca em garantir ao mercado a garantia dos reajustes tarifários de energia elétrica e alcançar um lucro ainda maior, para o bolso de terceiros que sequer tem o compromisso de reinvestir esse lucro no Estado do Paraná.

Não há transparência, não há previsibilidade, não há compliance. Apenas um preparativo para a venda da Copel definitivamente, deixando o Estado sem recursos para realizar os investimentos que precisa. É o neto do fundador da Copel, Sr. Paulo Pimentel, destruindo todo o prestígio dessa empresa tão grandiosa. É o legado do avô sendo jogado no ralo!

Sabe-se que a empresa vive um momento de pressão por parte do Governo do Paraná, que encaminhou uma carta à Copel, cujo teor é interpretado como uma ameaça direta à governança corporativa, com o mercado avaliando os riscos decorrentes de tal intervenção estatal. Estamos partindo para uma política de mercado muito mais para interesse de acionistas e investidores, de alto risco a meu ver, do que políticas públicas de interesse do consumidor e a sociedade.

A cada dia, toda ação de gestão, com o rótulo sustentado na transparência e lei do mercado, fica claro, a Copel ganha identidade no mercado, mas perde sua finalidade no que diz respeito ao atendimento do povo do Paraná.

Sinto dizer, mas estamos perdendo a Copel aos poucos. Quando uma empresa prioriza mercado ao invés do investimento em capital próprio, estamos matando aos poucos a galinha dos ovos de ouro.

*Requião Filho, advogado, é deputado estadual pelo MDB do Paraná.

Fonte: Blog do Esmael