domingo, 24 de janeiro de 2021

Ministério da Saúde confirma que recebeu e ignorou pedido de agilidade da Pfizer para compra de vacinas

 

A pasta alega que o baixo número de doses disponíveis para compra e cláusulas contratuais impediram a aquisição da vacina da Pfizer pelo governo federal

(Foto: Reuters)

247 - Quase dois dias após vir à tona uma carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, endereçada a Jair Bolsonaro pedindo celeridade do governo do Brasil na aquisição de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório, o Ministério da Saúde na noite deste sábado (23) confirmou a autenticidade do documento.

A pasta alegou que o baixo número de doses disponíveis para a compra e cláusulas do contrato estabelecidas pela Pfizer impediram o avanço das negociações. Vale ressaltar que o Brasil, atualmente, conta com uma lentidão no processo de vacinação. Até o momento foram disponibilizadas à população pouco mais de dez milhões de doses, o que é suficiente para imunizar aproximadamente cinco milhões de pessoas.

O ministério afirma ainda que a condição de armazenamento do imunizante da Pfizer - que deve ser guardado a uma temperatura de - 70º graus - também foi um obstáculo para a compra.

"Em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas, aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes", alegou a pasta.

Em carta sobre ajuda a Manaus, Maduro saúda “Presidente Lula”

 

"Venezuela não podia permanecer indiferente diante do colapso sanitário padecido pelo povo de Manaus", escreveu o presidente do país vizinho em carta oficial

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter)


Revista Fórum - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma carta neste sábado (23) ao ex-presidente Lula em resposta à mensagem de agradecimento enviada pelo ex-líder sindical ao mandatário da Venezuela em razão do do envio de oxigênio a Manaus.

“A solidariedade bolivariana não conhece fronteiras. Nós, Presidente Lula, seguimos pelo caminho que nos marcou o Comandante Chávez. Neste preciso sentido, procuramos e procuraremos manter vivo o espírito da Unasul em qualquer circunstância”, diz Maduro em trecho da carta timbrada com selo oficial da presidência.



Eduardo Bolsonaro diz que Globo está falida e toma invertida com anúncio de salários extras no próximo mês

O deputado federal tenta emplacar a narrativa de que a emissora critica Jair Bolsonaro por ter perdido recursos com seu governo

(Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil)

Revista Fórum - O deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), tomou uma invertida nas redes, ao seguir com a cantilena de que a Rede Globo está falida e, por isso, seus jornalistas odeiam tanto o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido).

Logo após postar reportagem que dizia terem acabado os altos salários na emissora, a jornalista Mariliz Pereira Jorge respondeu com outra matéria.

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Folha cobra, pela primeira vez, impeachment de Jair Bolsonaro

 

"Descrédito impõe que próximo presidente da Câmara paute pedidos de impeachment", aponta o jornal da família Frias, em editorial

Carreata em Brasília pelo Fora Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 – O jornal Folha de S. Paulo, que defende interesses da elite financeira e que apoiou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, defendeu neste domingo, pela primeira vez, o impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu diversos crimes de responsabilidade no exercício do cargo.

"Para esta Folha, o impeachment é recurso extremo, vagaroso e sempre traumático. Infelizmente não há como ignorar, todavia, a conduta indigna de Bolsonaro, nem os quase 60 pedidos de abertura de processo que aguardam decisão já tardia —e cujas motivações têm amparo em não poucos pareceres jurídicos, como mostrou o jornal", diz o editorial.

"Analisá-los é imperativo para o próximo presidente da Câmara, e congressistas não devem se esquivar de debater às claras seus fundamentos. Trata-se de resposta que não pode ser sonegada à sociedade."

 

Miriam Leitão pede impeachment de Bolsonaro e começa a reconhecer injustiça no golpe contra Dilma

 

Jornalista ainda não fez sua autocrítica, mas disse que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, golpeada na farsa das pedaladas fiscais, parecerá injusto se Jair Bolsonaro, com uma montanha de crimes de responsabilidade, permanecer no poder

(Foto: Reprodução | ABr)


247 – A jornalista Miriam Leitão, que trabalhou pelo golpe de 2016, ao difundir a farsa das "pedaladas fiscais", pretexto usado pelo PSDB para, em conjunto com DEM e MDB, golpear a ex-presidente Dilma Rousseff, tomar o controle da Petrobrás, entregar poços de petróleo a empresas internacionais, retirar direitos trabalhistas, impor o teto de gastos e implantar um choque neoliberal que produziu a maior destruição de riqueza da história brasileira, ainda que vendesse a "volta da confiança", começa a se preocupar com a história.

Em sua coluna deste domingo, ela diz que se Jair Bolsonaro não vier a ser afastado, o impeachment de Dilma, que na realidade foi um golpe jurídico, midiático, parlamentar e também militar, parecerá injusto. "Se permanecer intocado e com o seu mandato até o fim, a história será reescrita naturalmente. O impeachment da presidente Dilma parecerá injusto e terá sido", diz ela.

Miriam, no entanto, não faz sua autocrítica e continua falsificando a história, ao atribuir à ex-presidente Dilma Rousseff, que fez com que o Brasil alcançasse a menor taxa de desemprego de sua história, ao fim do primeiro mandato, uma suposta quebra da economia brasileira.

"O impeachment da presidente Dilma não foi apenas por um preciosismo fiscal, por uma singela pedalada, como ficou na memória de muita gente, da mesma forma que Collor não foi abatido por um Fiat Elba. Com seus erros de decisão, sequenciais, Dilma desmontou a economia. A recessão destruiu 7% do PIB em dois anos, a inflação voltou a dois dígitos, o desemprego escalou, o déficit e a dívida deram um salto. Tudo isso derrubou sua popularidade e ela não teve sustentação política. Não foi um golpe", escreve Miriam, que tentar sustentar uma narrativa cada vez mais frágil.

Depois de um primeiro mandato de crescimento médio e desemprego baixíssimo, Dilma foi alvo de sabotagem parlamentar promovida pelos golpistas, dos efeitos econômicos da Lava Jato, que quebrou empresas e tinha como objetivo abrir espaço para a mudança de regime político no Brasil e da histeria midiática em torno de altas sazonais de preços, como ocorreu no caso do tomate, e déficits fiscais que seriam temporários. Depois do golpe de 2016, a confiança na economia brasileira jamais retornou e os governos Temer-Bolsonaro têm apenas acelerado o processo de decadência brasileira.

 

‘Prevejo armazéns de alimentos saqueados pelo povo desesperado’, diz Requião

 

À TV 247, o ex-senador falou da necessidade do impeachment de Bolsonaro e de um projeto nacional que mobilize as massas diante de um período ainda mais grave de crise que se aproxima. “Precisamos de um projeto que mobilize a população, e junto com a palavra do impeachment nós estamos falando na substituição da política”. Assista

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) falou à TV 247 sobre os motivos pelos quais apoia o impeachment de Jair Bolsonaro e apontou o caminho para a mobilização popular capaz de tirá-lo da presidência.

Sem um projeto nacional, segundo Requião, não será possível conquistar as massas. Ele ressaltou que o impeachment deve ser colocado também com a exigência de uma mudança da política brasileira, que não pode ser mais pautada pelo capital financeiro, o que é uma tendência mundial para o ex-senador. De acordo com o ex-parlamentar, a crise avizinha tempos muito difíceis.

“O caminho para uma mobilização tinha que passar por um projeto nacional. O Brasil é grande demais, rico demais, com um povo maravilhoso para se subordinar ao Consenso de Washington, e não pode se subordinar também aos interesses nacionais da China e da Rússia. Temos que ter um projeto. O Brasil tem que respeitar os países do mundo mas tem que exigir ser respeitado. Precisamos de um projeto que mobilize a população, e junto com a palavra do impeachment nós estamos falando na substituição da política. O mundo inteiro está em crise, e essa história do capital financeiro dominando o planeta e dominando o país não vai se sustentar mais. Nós estamos entrando em uma crise terrível. Eu prevejo, novamente, armazéns de alimentos assaltados pelo povo desesperado. Nós precisamos interromper essa loucura. Não é mais possível que a gente fique na mão de Temer, de Bolsonaro, de Pazuello nessa loucura toda”, disse.

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Drama do fim do auxílio emergencial: 'sem as doações que a gente consegue, meus filhos estariam passando fome'

 

Com o fim do auxílio emergencial, a pandemia ainda em curso e a alta nos preços de alimentos e habitação, o governo Jair Bolsonaro assiste, inerte, à volta da população brasileira à pobreza

(Foto: ABr)

247 - Não é novidade que o auxílio emergencial conseguiu em 2020 frear a queda da economia brasileira diante da crise da pandemia de Covid-19. O governo federal, no entanto, decidiu não estender o benefício em 2021, mesmo diante do apelo do povo. Com esta posição, Jair Bolsonaro assiste ,inerte, milhões de brasileiros voltando à pobreza.

Em relato à BBC, o vendedor ambulante Josielson Cardoso, de 33 anos, conta seu drama pessoal: “só adulto aguenta porrada. É muito complicado pra criança. Não sou só eu que estou sofrendo. Tenho três filhos. A gente recebe um pouco de feijão daqui, farinha dali, um frango pra comer na semana. Familiares vão ajudando. Mas, ontem, eu jantei queijo. O queijo que eu peguei fiado para vender e sobreviver”.

Dias atrás, Josielson teve uma crise de choro diante dos filhos quando eles lhe pediram dinheiro para comprar merenda. “É uma dor muito doída quando nossos filhos pedem e não temos o que dar. Antes a gente tinha o auxílio emergencial, mas agora acabou. E, sem as doações que a gente consegue, eles estariam passando fome".

O vendedor, antes da pandemia, lucrava cerca de R$ 1 mil por final de semana na comercialização de bebidas em portas de festas e boates. Com o início do lockdown e eventos proibidos, Josielson perdeu sua renda.

Ainda que o auxílio emergencial de R$ 600 garantisse a refeição de sua família, o valor não era suficiente. As dívidas aumentaram e o vendedor precisou abrir mão da moto que tinha e de um freezer que utilizava para armazenar as bebidas que vendia para obter alguma renda.

O cenário é trágico. Além do fim do auxílio, a economia brasileira, sob a gestão de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, oferece aos brasileiros uma situação de alta no preço de alimentos e habitação. Além disso, o fim da pandemia não parece estar próximo. O número de casos, internações e óbitos seguem crescendo.

Caldo do impeachment de Bolsonaro engrossou, aponta Janio de Freitas

 

"Impeachment ganhou mais exposição agora do que em dois anos", diz o jornalista


247 – "O impeachment não apenas como solução, mas sobretudo como necessidade, avançou mais e ganhou mais exposição nos últimos dias do que nos dois anos de Bolsonaro até a tragédia pandêmica em Manaus", aponta o jornalista, em sua coluna na Folha de S. Paulo.

"Temores e dúvidas esvaneceram em grande escala, pulverizados pela visão imaginada das mortes por asfixia à falta de oxigênio hospitalar, causada por incúria e suspeita indiferença do governo Bolsonaro. E, por horror ou por cautelas tardias, nem foram ainda relatadas, como devido, essas mortes em hospitais, casas, em fila para socorro", aponta ainda Janio.

"A poderosa entrevista do ex-ministro Carlos Ayres Britto à Folha, sendo ele uma das perdas do Supremo muito lastimadas, continua revertendo reservas ao impeachment e liberando vozes e escritos. É o lado ainda vivo do país, nestes tempos de duas epidemias letais", lembra o jornalista.

 

Em carreata, curitibanos pedem impeachment de Bolsonaro

 

Com concentração na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, grande número de curitibanos participou na tarde deste sábado (23) de uma carreata com 1.000 carros pela Avenida Cândido de Abreu e outras vias públicas em protesto contra a política do governo federal de combate à pandemia da covid-19 e também para pedir a abertura de processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.


Do carro de som, a vereadora Carol Dartora (PT) fez críticas a Bolsonaro e também ao governador Ratinho Junior. Ela lamentou, por exemplo, o decreto que autoriza a retomada das aulas presenciais no Paraná. “A gente quer vacina, a gente quer política pública e precisa se unir para um novo projeto. É por isso que estamos aqui nessa resistência ativa”, disse Dartora.

Além dos automóveis, dezenas de ciclistas também participam do ato. Do Centro Cívico, a manifestação saiu em direção à Praça Tiradentes. Durante o trajeto, o trânsito ficou lento na região central.

Fonte: Contraponto

 

COVID-19: Arapongas registra 22 novos casos e 46 curados neste sábado

COVID-19: Arapongas registra 22 novos casos e 46 curados neste sábado


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (23/01), o registro de 22 novos casos, 46 curados e de COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.825 casos dos quais 7.688 já estão curados (87,1%), 972 ainda estão com a doença e 165 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 37.918 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 52 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 20/01.
Entre os 22 casos confirmados, 07 são do sexo feminino com as respectivas idades: 27, 30, 50, 64, 69, 83 e 84 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 15 pacientes com as respectivas idades: 21, 24, 30, 30, 40, 41, 43, 45, 46, 54, 65, 66, 67, 73 e 83 anos.
Os dados hospitalares consideram os dados de ontem, uma vez que o hospital de referência não atualizou os dados hoje.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 07 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 82,5% dos 40 leitos de UTI e de 27,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

sábado, 23 de janeiro de 2021

PGR pede que STF abra inquérito para apurar conduta de Pazuello na crise em Manaus

 

Procurador-geral, Augusto Aras, atendeu a representações que apontaram omissão do ministro da Saúde e auxiliares durante o colapso do sistema de saúde da capital do Amazonas, onde faltou oxigênio para pacientes hospitalizados na pandemia

(Foto: ABr | Reuters)

247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou neste sábado (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito para apurar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante a crise em Manaus (AM).

Aras atendeu a representações que apontaram omissão do ministro da Saúde e auxiliares durante o colapso do sistema de saúde da capital do Amazonas, que registrou falta de oxigênio medicinal em hospitais na semana passada e pacientes chegaram a morrer com falta de ar.

Para o chefe da PGR, é preciso apurar formalmente a conduta do ministro. Como uma das primeiras medidas, ele pede ao Supremo para que Pazuello preste depoimento à Polícia Federal para esclarecer as ações do governo federal, uma vez que o Ministério da Saúde foi informado sobre a iminente falta de oxigênio em 8 de janeiro pela empresa White Martins, fornecedora do produto.

A crise do oxigênio que começou em Manaus foi registrada depois em outras localidades, como Pará. Pacientes do Amazonas chegaram a ser transferidos para outros estados.Devido ao crescimento de casos e mortes no Estado, o governador do Amazonas, Wilson Lima, vai assinar um decreto para restringir a circulação de pessoas por 24 horas a partir de segunda-feira (25). As pessoas só poderão sair para atividades essenciais, ida ao supermercado e receber atendimento médico.

As medidas serão válidas por sete dias.Com medo do lockdown, a população lotou os supermercados na tarde deste sábado (23). Imagens foram postadas nas redes sociais.

 

Em carreatas em todo o País, brasileiros pedem vacina e Fora Bolsonaro (vídeos)

 

Mobilizações são grandes em várias capitais e levam carros às ruas, com buzinaço, também em cidades do interior. Manifestantes gritam “Fora Bolsonaro” e intensificam debate para o impeachment em meio à gravidade da pandemia

Carreata por Fora Bolsonaro em Brasília (23/01/2021) (Foto: Reprodução)

247 - Cidades de todo o Brasil foram palco neste sábado (23) de carreatas em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro em meio ao agravamento da pandemia do coronavírus, com aumento do número de mortes. As manifestações, que começaram cedo, também pediram vacina para todas e todos e defenderam a continuidade do auxílio emergencial.

Em algumas capitais, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, as mobilizações foram enormes, levando centenas de carros às ruas, com buzinaço e muitos gritos e bandeiras. Mas os protestos aconteceram também em centenas de cidades do interior de todos os estados. Confira abaixo imagens postadas nas redes sociais:

Veja os vídeos aqui

Datafolha: 62% veem pandemia fora de controle e 79% querem se vacinar

 

Ainda que o pessimismo em relação à situação da pandemia no Brasil se faça muito presente entre a população, o aumento de seis pontos percentuais entre as pessoas que pretendem se vacinar traz boas esperanças ao país

(Foto: Governo de São Paulo/Divulgação)


247 - Chega a 62% o índice de brasileiros que veem a pandemia de Covid-19 fora de controle no país, com a alta de casos, internações e óbitos diariamente noticiados pela imprensa. Os números são de pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (23).

Foi a primeira vez em que a pergunta foi feita pelos pesquisadores, portanto não há como estabelecer parâmetro de comparação. A parcela dos entrevistados que acha que a doença está em parte controlada é de 33%. Para 3%, a pandemia está sob total controle.

Apesar do pessimismo em relação à situação do país na pandemia, o levantamento do instituto revela uma boa notícia: aumentou o número de pessoas que pretendem se vacinar contra o coronavírus.

Em dezembro, 73% diziam ter a intenção de tomar a vacina. Agora, o índice subiu para 79%, uma alta de seis pontos percentuais. O número, no entanto, é mais baixo do que o verificado em agosto de 2020, quando 89% pretendiam se imunizar.

Apucarana registra mais 50 casos de Covid-19 neste sábado



Mais 50 casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (23) em Apucarana. Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município soma agora 5.213 resultados positivos para o novo coronavírus e segue com 118 mortes provocadas pela doença.

Segundo o boletim da AMS, Apucarana tem ainda 151 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 4.836.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 15 homens, incluindo uma criança (8, 17, 20, 22, 25, 28, 33, 34, 37, 37, 38, 45, 48, 52 e 59 anos), e 35 mulheres, incluindo dois bebês (7 meses, 1, 18, 18, 19, 19, 19, 20, 20, 21, 21, 21, 22, 24, 24, 25, 25, 26, 26, 31, 31, 32, 32, 32, 35, 36, 39, 46, 47, 47, 51, 51, 57, 60 e 63 anos) . Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.742 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 612.

Já foram testadas 23.493 pessoas, sendo 11.589 em testes rápidos, 9.825 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 25 pacientes de Apucarana internados, 8 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 17 em leitos de enfermaria.

O município tem 259 casos ativos da doença.

 

Justiça determina posse de Toninho Garcia (PSL) e revoga posse de Eliana Rocha (PP)

 

No começo da noite de ontem, em caráter liminar, a juíza substituta da 28ª Zona Eleitoral de Apucarana, Drª. Márcia Pugliese Yokomizo determinou a posse do suplente de vereador Toninho Garcia (PSL). A magistrada ainda revogou o ato de posse da suplente Eliana Rocha (PP), ocorrido pela manhã, no gabinete do presidente Poim (PSD). Na decisão a Câmara tem prazo de 48 horas para cumprir a determinação da justiça.



Conforme o Blog havia antecipado na quinta-feira (21), o suplente de vereador do PSL Toninho Garcia, mesmo não atingindo os 10% de votos do quociente eleitoral como estabelece a cláusula de desempenho do Código Eleitoral, deve assumir nos próximos dias, a vaga deixada pelo ex-vereador Pastor Valdir (PSL), em função do seu falecimento na última quarta-feira (20). De acordo com Art. 112 em seu parágrafo único, a regra não se aplica ao suplente.

Ontem, no início da noite a juíza substituta da 28ª Zona Eleitoral de Apucarana Drª Márcia Pugliese Yokomizo revogou o ato de posse da suplente Eliana Rocha (PP), ocorrido, de manhã, no gabinete do presidente da Câmara Franciley Preto Godoi, o Poim (PSD), e determinou a posse do suplente Toninho Garcia (PSL).

A medida, de caráter liminar, foi concedida em ação proposta pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que buscava a vaga para o seu candidato Dr. Odarlone, que fez 876 votos na eleição de 2020.

Na petição, o PT pedia o reprocessamento do resultado das eleições de 2020, com a exclusão do PSL. O PT entendeu que com o falecimento do Pastor Valdir, houve a extinção do mandato e a consequente perda da cadeira pelo PSL, uma vez que o segundo colocado Toninho Garcia não alcançou o percentual mínimo de 10% do quociente eleitoral, pelo que um novo partido deveria ter direito à cadeira em questão. A juíza, no entanto, não entendeu dessa forma e sustentou que a vaga pertence ao PSL, já que a cláusula de desempenho não se aplica ao suplente.

Parágrafo único: Na definição dos suplentes do partido político, não há exigência de votação nominal mínima prevista no art. 7º desta Resolução (Código Eleitoral, art. 112)

A Câmara tem prazo de 48 horas contado a partir da intimação para cumprir a liminar e dar posse ao suplente Toninho Garcia.

Justiça dá três dias para Bolsonaro se explicar sobre acusações de fraudes nas eleições de 2018

 

"Eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu tinha sido, eu fui eleito no primeiro turno, mas no meu entender teve fraude”, disse Bolsonaro em março de 2020

(Foto: Agência Brasil)


Revista Fórum - O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) tem 72 horas para explicar as supostas fraudes nas eleições de 2018 que ele afirmou terem ocorrido.

A juíza Ana Lucia Petri Betto, da Justiça Federal de São Paulo, deu três dias para que o Palácio do Planalto forneça informações sobre as supostas fraudes na eleição de 2018 alegadas pelo presidente, de acordo com o repórter Eduardo Barretto, na coluna de Guilherme Amado.

A ação foi movida pelo Livres, movimento de renovação política de dissidentes do PSL.

“Como há muito tempo Jair Bolsonaro faz tais declarações e não apresenta prova alguma, apenas por meio do Poder Judiciário é que se pode responder duas perguntas advindas da referida afirmação: Houve fraude eleitoral em 2018? Onde estão as provas?”, afirmou o movimento à Justiça.

Leia mais na Fórum.

 

Pazuello diz que estados receberão vacina de Oxford neste sábado

 

O avião que trouxe as vacinas do Instituto Serum da Índia chegou na tarde desta sexta-feira (22) em São Paulo. O carregamento, no entanto, foi enviado em seguida para o Rio de Janeiro pois os imunizantes precisarão passar por um processo de checagem de qualidade e segurança na Fiocruz

(Foto: Alan Santos/PR)


Sputnik – Chegaram nesta noite ao Rio de Janeiro os dois milhões de doses da vacina AstraZeneca enviada pela Índia ao Brasil. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, todos os estados receberão o imunizante até o final deste sábado (23).

O avião que trouxe as vacinas do Instituto Serum da Índia chegou na tarde desta sexta-feira (22) em São Paulo. O carregamento, no entanto, foi enviado em seguida para o Rio de Janeiro pois os imunizantes precisarão passar por um processo de checagem de qualidade e segurança, rotulagem e etiquetagem na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na capital fluminense.

A Fiocruz será a responsável pela fabricação nacional dessa vacina, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford. Estima-se que, até o final do ano, 210 milhões de doses serão entregues ao governo federal. 

Em pronunciamento na noite desta sexta-feira (22), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que, quando os lotes enviados à Fiocruz estiverem prontos, eles serão distribuídos entre todos os estados da federação, até a noite deste sábado (23). Segundo o ministro, prioridade será dada apenas ao estado do Amazonas.

"Damos prioridade neste momento para o estado do Amazonas e sua capital, Manaus, que vive hoje uma situação realmente mais crítica no nosso país. E essa prioridade fica evidente a partir de um acordo com os governadores, onde 5% dessa primeira carga serão destinados aonde está o maior risco do país, que é em Manaus", afirmou.

 

Médico aponta em revista científica que incompetência de Bolsonaro diante da covid-19 matou 156,5 mil brasileiros

 

"A população brasileira representa 2,7% da população mundial. Se o Brasil tivesse tido 2,7% das mortes globais de Covid-19, 56.311 pessoas teriam morrido. Contudo, 212.893 pessoas já tinham morrido de Covid-19 no Brasil. Em outras palavras, 156.582 vidas foram perdidas no país por subdesempenho", disse Pedro Hallal

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro segurando caixa de cloroquina (Foto: Reprodução)

247 – Um médico brasileiro escancarou em números o resultado da incompetência e do descaso de Jair Bolsonaro, que fez propaganda de remédio ineficaz, como a cloroquina, diante da pandemia de covid-19. "Em carta publicada na noite desta sexta-feira (22) na revista médica The Lancet, o epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas, que coordena pesquisa nacional sobre prevalência da Covid-19, disse que se o Brasil tivesse tido um desempenho apenas 'mediano' no combate ao vírus, mais de 150 mil vidas teriam sido salvas", aponta reportagem do jornal O Globo.

"A população brasileira representa 2,7% da população mundia. Se o Brasil tivesse tido 2,7% das mortes globais de Covid-19, 56.311 pessoas teriam morrido", escreveu o pesquisador. "Contudo, em 21 de janeiro, 212.893 pessoas já tinham morrido de Covid-19 no Brasil. Em outras palavras, 156.582 vidas foram perdidas no país por subdesempenho."

"Se essa responsabilidade é compartilhada entre governo federal, estados e municípios ou se é uma responsabilidade mais concentrada no governo federal, que é a minha opinião, isso é questão para debate, mas o número é indiscutível", disse Hallal.