Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou neste domingo, (24/01), o registro de 74 novos casos e 62
curados e de COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.899 casos dos
quais 7.750 já estão curados (87,1%), 984 ainda estão com a doença e 165
infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 38.079 testes.
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados
realizados no município, foram divulgados 126 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 20/01.
Entre os 74 casos confirmados, 37 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 04, 07, 16, 20, 20, 21, 22, 25, 28, 28, 30,
31, 36, 37, 39, 41, 41, 42, 42, 43, 43, 43, 44, 45, 46, 50, 54, 55, 56, 57, 57,
57, 60, 63, 68 e 75 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 37
pacientes com as respectivas idades: 13, 14, 20, 20, 20, 20, 21, 21, 22, 24,
26, 26, 28, 31, 32, 32, 35, 37, 37, 38, 40, 41, 44, 45, 46, 49, 51, 52, 53, 53,
54, 55, 58, 61, 65, 72 e 72 anos.
Os dados hospitalares consideram os dados de
sexta, 22/01, uma vez que o hospital de referência não atualizou os dados hoje.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 07 pacientes
internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 82,5% dos 40 leitos de UTI e de
27,5% dos 40 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
COVID-19: Arapongas registra 74 novos casos e 62 curados neste domingo
domingo, 24 de janeiro de 2021
Apucarana confirma 20 novos casos de Covid-19 neste domingo
Mais 20 casos de
Covid-19 foram confirmados neste domingo (24) em Apucarana. Segundo boletim
divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município soma agora 5.233
resultados positivos para o novo coronavírus e segue com 118 mortes provocadas
pela doença.
Segundo
o boletim da AMS, Apucarana tem ainda 112 suspeitas em investigação. O número
de recuperados se mantém em 4.836.
Os
novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São
seis homens (20, 27, 39, 48, 53 e 59 anos) e 14 mulheres, incluindo uma criança
(2, 21, 28, 29, 30, 30, 31, 34, 36, 40, 40, 53, 61 e 79 anos) . Todos estão em
isolamento domiciliar.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.742 pessoas atendidas
presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente
é de 632.
Já
foram testadas 23.493 pessoas, sendo 11.589 em testes rápidos, 9.825 pelo Lacen
(RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 25
pacientes de Apucarana internados, 9 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 16
em leitos de enfermaria.
O
município tem 279 casos ativos da doença.
Gleisi volta a pressionar Baleia por impeachment de Bolsonaro após nota da Saúde sobre a Pfizer
"Essa
nota é pura confissão de culpa. Criminoso, Bolsonaro estaria no banco dos réus
em qualquer lugar do mundo", afirmou Gleisi Hoffmann sobre a carta que
prova que o governo federal recusou oferta de vacina da Pfizer
247 - A deputada federal e presidente nacional do PT,
Gleisi Hoffmann (PR), repercutiu neste domingo (24) nota do Ministério da Saúde sobre a recusa do governo Jair Bolsonaro em adquirir doses da
vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Pfizer.
Informações
recentes mostram que a Pfizer pediu celeridade ao governo federal na compra de
vacinas. O Ministério da Saúde, porém, alegou que a aquisição do imunizante não
foi feita diante do baixo número de doses disponíveis e de cláusulas
"abusivas", de acordo com a pasta. O Brasil segue correndo atrás de
vacinas para a população. As doses da Pfizer negadas por Bolsonaro poderiam
ajudar no processo.
Gleisi,
comentando o fato, voltou a pressionar o candidato a presidente da Câmara dos
Deputados, Baleia Rossi (MDB-SP), a pautar o impeachment de Bolsonaro caso seja
eleito. "Essa nota é pura confissão de culpa, perdemos 70 milhões de doses
nessa brincadeira! Criminoso, Bolsonaro estaria no banco dos réus em qualquer
lugar do mundo. Continuamos na luta exaustiva para que o impeachment seja
aberto, lembrando que faz parte do compromisso de Baleia Rossi", escreveu
a parlamentar.
Dilma enquadra Miriam Leitão: você e seus patrões foram cúmplices do golpe
Neste
domingo, a jornalista afirmou que o impeachment de Bolsonaro é necessário para
que a retirada de Dilma do poder não pareça injusta. "O golpe de 2016, que
levou ao meu impeachment, foi liderado por políticos sabidamente corruptos,
defendido pela mídia e tolerado pelo Judiciário. Naquela época, muitos
colunistas, como Miriam Leitão, escolheram o lado errado da história, e agora
tentam se justificar", escreve a ex-presidente
Nota da ex-presidente Dilma Rousseff sobre o artigo de Miriam Leitão deste domingo - Miriam Leitão comete sincericidio tardio em sua
coluna no Globo de hoje (24 de janeiro), ao admitir que o impeachment que me
derrubou foi ilegal e, portanto, injusto, porque, segundo ela, motivado pela
situação da economia brasileira e pela queda da minha popularidade.
Sabidamente, crises econômicas e maus resultados em pesquisas de opinião não
estão previstos na Constituição como justificativas legais para impeachment.
Miriam Leitão sabe disso, mas finge ignorar. Sabia disso, na época, mas atuou
como uma das principais porta vozes da defesa de um impeachment que, sem
comprovação de crime de responsabilidade, foi um golpe de estado.
Agora, Miriam
Leitão, aplicando uma lógica absurda, pois baseada em analogia sem fundamento
legal e factual, diz que se Bolsonaro "permanecer intocado e com seu
mandato até o fim, a história será reescrita naturalmente. O impeachment da
presidente Dilma parecerá injusto e terá sido." O impeachment de Bolsonaro
deveria ser, entre outros crimes, por genocídio, devido ao negacionismo diante
da Covid-19, que levou brasileiros à morte até por falta de oxigênio
hospitalar, e por descaso em providenciar vacinas.
O golpe
de 2016, que levou ao meu impeachment, foi liderado por políticos sabidamente
corruptos, defendido pela mídia e tolerado pelo Judiciário. Um golpe que usou
como pretexto medidas fiscais rotineiras de governo idênticas às que meus
antecessores haviam adotado e meus sucessores continuaram adotando. Naquela
época, muitos colunistas, como Miriam Leitão, escolheram o lado errado da
história, e agora tentam se justificar. Tarde demais: a história de 2016 já
está escrita. A relação entre os dois processos não é análoga, mas de causa e
efeito. Com o golpe de 2016, nasceu o ovo da serpente que resultou em Bolsonaro
e na tragédia que o Brasil vive hoje, da qual foram cúmplices Miriam Leitão e
seus patrões da Globo.
The Guardian, maior jornal da Inglaterra, diz que Brasil vive "filme de terror" com Covid-19
De acordo
com a publicação, grande parte da culpa pelo caos na capital amazonense "é
dirigida ao governo do presidente Jair Bolsonaro, que banalizou a
Covid-19", e ao "obediente ministro da saúde, Eduardo Pazuello - um
general do exército sem experiência médica"
247 - Maior jornal da Inglaterra, o The Guardian publicou neste domingo (24) reportagem avassaladora
sobre o colapso no sistema de saúde de Manaus com a falta de cilindros de
oxigênio para garantir a respiração de pacientes em UTIs no começo do mês. O
jornal aponta a culpa de Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo
Pazuello, que pregam o suposto "tratamento precoce" contra a
Covid-19, mesmo sem comprovação científica para a eficácia de medicamentos
contra o coronavírus.
O The Guardian
reuniu relatos de quem viveu de perto a crise da saúde na capital amazonense,
como a fala de Francisnalva Mendes, chefe de saúde da cidade ribeirinha de
Coari - “hoje foi um dos dias mais difíceis em todos os meus anos de serviço
público. Você se sente tão impotente" - e a de um trabalhador anônimo - “o
que estamos assistindo é um massacre completo, uma situação desesperadora, um
filme de terror”.
Segundo
a publicação, grande parte da culpa pelo ocorrido "é dirigida ao governo
do presidente de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro, que banalizou a Covid-19,
mesmo quando o número de mortos em seu país disparou para o segundo maior da
terra".
O jornal inglês
chama ainda Pazuello de ministro "obediente". "O obediente
ministro da saúde de Bolsonaro, Eduardo Pazuello - um general do exército sem
experiência médica - visitou Manaus na véspera do colapso da saúde na semana
passada, mas empurrou os falsos 'tratamentos precoces' de Covid-19 promovidos
por seu líder em vez de resolver a crise de oxigênio iminente".
A
reportagem lembra também que em 2020 Manaus sofreu fortemente com a primeira
onda da pandemia, que "forçou as autoridades a cavar valas comuns na terra
avermelhada da cidade".
Regional de Saúde de Apucarana recebe mais 2,6 mil doses da vacina da Covid-19
Imunizante da
Oxford/AstraZeneca/Fiocruz chegou no início da tarde deste domingo Aeroporto
João Busse
Cinco dias após a 16ª Regional
de Saúde receber o primeiro lote da vacina da Covid-19, 4 mil doses da
CoronaVac, o avião do Governo do Estado voltou a pousar no
Aeroporto João Busse de Apucarana no início da tarde hoje (24) trazendo nova remessa do
imunizante, desta vez 2,6 mil doses da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.
As doses serão distribuídas entre os 17
municípios da 16ª RS, o que começou a acontecer logo após as vacinas serem
transportadas para a sede da regional e serem fracionadas em quantidade a que
corresponde cada cidade. Vários prefeitos e secretários municipais que
acompanharam mais uma vez a chegada das doses, já levaram sua cota neste
domingo.
Para o prefeito Junior da Femac a chegada de
mais doses da vacina contra a Covid-19 reforça a esperança de salvar vidas. “É
um alento cada vez que está cena da chegada da vacina acontece e podermos assim
avançar no plano municipal de vacinação. No entanto, reitero que todos nos devemos
seguir mantendo os cuidados preventivos da pandemia, principalmente usando
máscaras, higienizando as mãos e mantendo o distanciamento”, afirma o prefeito.
O diretor presidente da Autarquia Municipal
de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, informa que este novo lote vai dar
andamento a imunização dos trabalhadores da saúde. “Vamos ampliar a cobertura
nesta público-alvo seguindo com todo rigor o plano municipal de imunização”,
informa Kaneta.
O secretário de estado da saúde, Beto Preto,
que mais uma vez trouxe pessoalmente a vacina até Apucarana, disse do
compromisso do Governo do Estado de colocar a vacina a disposição dos
municípios antes de 24 horas após o recebimento pelo governo federal. “Não
podemos perder nenhuma dose. Peço que os prefeitos e secretários municipais de
saúde que me ajudem neste sentido. Precisamos estar unidos para vencer essa
luta e tenho a esperança que ainda nesta semana mais doses cheguem até vocês
para podermos iniciar a imunização dos idosos acima de 75 anos. O governo do
estado mantém o propósito de vacinar mais de 4 milhões de paranaenses até
maio”, anunciou Beto Preto.
Haddad defende impeachment por carta que prova que Bolsonaro recusou oferta de vacina da Pfizer
O
ex-ministro compartilhou uma explicação do professor Thomas Conti na qual o especialista
lista "as mentiras, erros lógicos, falta de bom senso, omissões e crimes
dessa grande farsa dessa nota" do Ministério da Saúde
247 - O ex-ministro Fernando Haddad utilizou o Twitter
neste domingo (24) para repercutir nota do Ministério da Saúde que trata da carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, na qual pedia
celeridade ao governo Jair Bolsonaro na compra das vacinas contra Covid-19 do
laboratório.
Compartilhando a explicação do
professor Thomas Conti, do Insper: Ensino Superior em Negócios, Direito e
Engenharia, que aponta diversas mentiras contadas pelo ministério na nota,
Haddad afirmou que somente a omissão do governo federal diante das doses do
imunizante da Pfizer já justificariam o impeachment.
"Não
fosse por todo o resto, só isso já justificaria o pedido de impeachment",
escreveu.
Conti, em sua
explicação, lista "as mentiras, erros lógicos, falta de bom senso,
omissões e crimes dessa grande farsa dessa nota" do Ministério da Saúde.
"Governo alega que chegariam poucas doses com acordo da Pfizer e isso
geraria frustração. Bem, é óbvio que sem acordo teremos ainda menos doses. É
ridículo acharem que isso é motivo razoável!", cita por exemplo o
professor.
"Isso
daí que ocupa a presidência da República [Bolsonaro] não respondeu a uma carta
do presidente da Pfizer oferecendo vacinas. Isso daí tem que deixar de ocupar o
cargo. Isso daí jamais foi e jamais será um presidente. Isso daí é um fim de
linha que mata nossos compatriotas. Fora isso daí", escreveu Haddad em
outra publicação.
Ministério da Saúde confirma que recebeu e ignorou pedido de agilidade da Pfizer para compra de vacinas
A pasta
alega que o baixo número de doses disponíveis para compra e cláusulas
contratuais impediram a aquisição da vacina da Pfizer pelo governo federal
247 - Quase dois dias após vir à tona uma carta do CEO da Pfizer, Abert Bourla, de 12 de setembro de 2020, endereçada a Jair
Bolsonaro pedindo celeridade do governo do Brasil na aquisição de doses da
vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório, o Ministério da Saúde na
noite deste sábado (23) confirmou a autenticidade do documento.
A pasta alegou que
o baixo número de doses disponíveis para a compra e cláusulas do contrato
estabelecidas pela Pfizer impediram o avanço das negociações. Vale ressaltar
que o Brasil, atualmente, conta com uma lentidão no processo de vacinação. Até
o momento foram disponibilizadas à população pouco mais de dez milhões de
doses, o que é suficiente para imunizar aproximadamente cinco milhões de
pessoas.
O
ministério afirma ainda que a condição de armazenamento do imunizante da Pfizer
- que deve ser guardado a uma temperatura de - 70º graus - também foi um
obstáculo para a compra.
"Em nenhum momento, o Governo Federal, por meio do
Ministério da Saúde fechou as portas para a Pfizer. Em todas as tratativas,
aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma
entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de
Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos
e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes", alegou a pasta.
Em carta sobre ajuda a Manaus, Maduro saúda “Presidente Lula”
"Venezuela
não podia permanecer indiferente diante do colapso sanitário padecido pelo povo
de Manaus", escreveu o presidente do país vizinho em carta oficial
Revista Fórum - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou
uma carta neste sábado (23) ao ex-presidente Lula em resposta à mensagem de agradecimento enviada pelo ex-líder sindical ao mandatário da Venezuela em razão do do envio de oxigênio a Manaus.
“A solidariedade
bolivariana não conhece fronteiras. Nós, Presidente Lula, seguimos pelo caminho
que nos marcou o Comandante Chávez. Neste preciso sentido, procuramos e
procuraremos manter vivo o espírito da Unasul em qualquer circunstância”, diz
Maduro em trecho da carta timbrada com selo oficial da presidência.
Eduardo Bolsonaro diz que Globo está falida e toma invertida com anúncio de salários extras no próximo mês
O
deputado federal tenta emplacar a narrativa de que a emissora critica Jair
Bolsonaro por ter perdido recursos com seu governo
Revista Fórum - O deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP),
tomou uma invertida nas redes, ao seguir com a cantilena de que a Rede Globo
está falida e, por isso, seus jornalistas odeiam tanto o presidente Jair
Bolsonaro (Sem Partido).
Logo após postar
reportagem que dizia terem acabado os altos salários na emissora, a jornalista
Mariliz Pereira Jorge respondeu com outra matéria.
Leia mais na Fórum.
Folha cobra, pela primeira vez, impeachment de Jair Bolsonaro
"Descrédito
impõe que próximo presidente da Câmara paute pedidos de impeachment",
aponta o jornal da família Frias, em editorial
247 – O jornal Folha de S. Paulo, que defende
interesses da elite financeira e que apoiou o golpe de 2016 contra a
ex-presidente Dilma Rousseff, defendeu neste domingo, pela primeira vez, o
impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu diversos crimes de responsabilidade
no exercício do cargo.
"Para esta
Folha, o impeachment é recurso extremo, vagaroso e sempre traumático.
Infelizmente não há como ignorar, todavia, a conduta indigna de Bolsonaro, nem
os quase 60 pedidos de abertura de processo que aguardam decisão já tardia —e
cujas motivações têm amparo em não poucos pareceres jurídicos, como mostrou o
jornal", diz o editorial.
"Analisá-los
é imperativo para o próximo presidente da Câmara, e congressistas não devem se
esquivar de debater às claras seus fundamentos. Trata-se de resposta que não
pode ser sonegada à sociedade."
Miriam Leitão pede impeachment de Bolsonaro e começa a reconhecer injustiça no golpe contra Dilma
Jornalista
ainda não fez sua autocrítica, mas disse que o impeachment da ex-presidente
Dilma Rousseff, golpeada na farsa das pedaladas fiscais, parecerá injusto se
Jair Bolsonaro, com uma montanha de crimes de responsabilidade, permanecer no
poder
247 – A jornalista Miriam Leitão, que trabalhou pelo
golpe de 2016, ao difundir a farsa das "pedaladas fiscais", pretexto
usado pelo PSDB para, em conjunto com DEM e MDB, golpear a ex-presidente Dilma
Rousseff, tomar o controle da Petrobrás, entregar poços de petróleo a empresas
internacionais, retirar direitos trabalhistas, impor o teto de gastos e
implantar um choque neoliberal que produziu a maior destruição de riqueza da
história brasileira, ainda que vendesse a "volta da confiança",
começa a se preocupar com a história.
Em sua coluna deste domingo, ela diz que se
Jair Bolsonaro não vier a ser afastado, o impeachment de Dilma, que na realidade
foi um golpe jurídico, midiático, parlamentar e também militar, parecerá
injusto. "Se permanecer intocado e com o seu mandato até o fim, a história
será reescrita naturalmente. O impeachment da presidente Dilma parecerá injusto
e terá sido", diz ela.
Miriam,
no entanto, não faz sua autocrítica e continua falsificando a história, ao
atribuir à ex-presidente Dilma Rousseff, que fez com que o Brasil alcançasse a
menor taxa de desemprego de sua história, ao fim do primeiro mandato, uma
suposta quebra da economia brasileira.
"O
impeachment da presidente Dilma não foi apenas por um preciosismo fiscal, por
uma singela pedalada, como ficou na memória de muita gente, da mesma forma que
Collor não foi abatido por um Fiat Elba. Com seus erros de decisão, sequenciais,
Dilma desmontou a economia. A recessão destruiu 7% do PIB em dois anos, a
inflação voltou a dois dígitos, o desemprego escalou, o déficit e a dívida
deram um salto. Tudo isso derrubou sua popularidade e ela não teve sustentação
política. Não foi um golpe", escreve Miriam, que tentar sustentar uma
narrativa cada vez mais frágil.
Depois
de um primeiro mandato de crescimento médio e desemprego baixíssimo, Dilma foi
alvo de sabotagem parlamentar promovida pelos golpistas, dos efeitos econômicos
da Lava Jato, que quebrou empresas e tinha como objetivo abrir espaço para a
mudança de regime político no Brasil e da histeria midiática em torno de altas
sazonais de preços, como ocorreu no caso do tomate, e déficits fiscais que
seriam temporários. Depois do golpe de 2016, a confiança na economia brasileira
jamais retornou e os governos Temer-Bolsonaro têm apenas acelerado o processo
de decadência brasileira.
‘Prevejo armazéns de alimentos saqueados pelo povo desesperado’, diz Requião
À TV 247,
o ex-senador falou da necessidade do impeachment de Bolsonaro e de um projeto
nacional que mobilize as massas diante de um período ainda mais grave de crise
que se aproxima. “Precisamos de um projeto que mobilize a população, e junto
com a palavra do impeachment nós estamos falando na substituição da política”.
Assista
247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) falou à TV
247 sobre os motivos pelos quais apoia o impeachment de Jair Bolsonaro e
apontou o caminho para a mobilização popular capaz de tirá-lo da presidência.
Sem um projeto
nacional, segundo Requião, não será possível conquistar as massas. Ele
ressaltou que o impeachment deve ser colocado também com a exigência de uma
mudança da política brasileira, que não pode ser mais pautada pelo capital
financeiro, o que é uma tendência mundial para o ex-senador. De acordo com o
ex-parlamentar, a crise avizinha tempos muito difíceis.
“O
caminho para uma mobilização tinha que passar por um projeto nacional. O Brasil
é grande demais, rico demais, com um povo maravilhoso para se subordinar ao
Consenso de Washington, e não pode se subordinar também aos interesses
nacionais da China e da Rússia. Temos que ter um projeto. O Brasil tem que
respeitar os países do mundo mas tem que exigir ser respeitado. Precisamos de
um projeto que mobilize a população, e junto com a palavra do impeachment nós
estamos falando na substituição da política. O mundo inteiro está em crise, e
essa história do capital financeiro dominando o planeta e dominando o país não
vai se sustentar mais. Nós estamos entrando em uma crise terrível. Eu prevejo,
novamente, armazéns de alimentos assaltados pelo povo desesperado. Nós
precisamos interromper essa loucura. Não é mais possível que a gente fique na
mão de Temer, de Bolsonaro, de Pazuello nessa loucura toda”, disse.
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Drama do fim do auxílio emergencial: 'sem as doações que a gente consegue, meus filhos estariam passando fome'
Com o fim
do auxílio emergencial, a pandemia ainda em curso e a alta nos preços de
alimentos e habitação, o governo Jair Bolsonaro assiste, inerte, à volta da
população brasileira à pobreza
247 - Não é novidade que o auxílio emergencial conseguiu
em 2020 frear a queda da economia brasileira diante da crise da pandemia de
Covid-19. O governo federal, no entanto, decidiu não estender o benefício em
2021, mesmo diante do apelo do povo. Com esta posição, Jair Bolsonaro assiste
,inerte, milhões de brasileiros voltando à pobreza.
Em relato à BBC,
o vendedor ambulante Josielson Cardoso, de 33 anos, conta seu drama pessoal:
“só adulto aguenta porrada. É muito complicado pra criança. Não sou só eu que
estou sofrendo. Tenho três filhos. A gente recebe um pouco de feijão daqui,
farinha dali, um frango pra comer na semana. Familiares vão ajudando. Mas,
ontem, eu jantei queijo. O queijo que eu peguei fiado para vender e
sobreviver”.
Dias
atrás, Josielson teve uma crise de choro diante dos filhos quando eles lhe
pediram dinheiro para comprar merenda. “É uma dor muito doída quando nossos
filhos pedem e não temos o que dar. Antes a gente tinha o auxílio emergencial,
mas agora acabou. E, sem as doações que a gente consegue, eles estariam
passando fome".
O vendedor, antes
da pandemia, lucrava cerca de R$ 1 mil por final de semana na comercialização
de bebidas em portas de festas e boates. Com o início do lockdown e eventos
proibidos, Josielson perdeu sua renda.
Ainda
que o auxílio emergencial de R$ 600 garantisse a refeição de sua família, o
valor não era suficiente. As dívidas aumentaram e o vendedor precisou abrir mão
da moto que tinha e de um freezer que utilizava para armazenar as bebidas que
vendia para obter alguma renda.
O cenário é trágico. Além do fim do auxílio, a economia
brasileira, sob a gestão de Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes,
oferece aos brasileiros uma situação de alta no preço de alimentos e habitação.
Além disso, o fim da pandemia não parece estar próximo. O número de casos,
internações e óbitos seguem crescendo.
Caldo do impeachment de Bolsonaro engrossou, aponta Janio de Freitas
"Impeachment
ganhou mais exposição agora do que em dois anos", diz o jornalista
247 – "O impeachment não apenas como solução, mas
sobretudo como necessidade, avançou mais e ganhou mais exposição nos últimos
dias do que nos dois anos de Bolsonaro até a tragédia pandêmica em
Manaus", aponta o jornalista, em sua coluna na Folha de S. Paulo.
"Temores e
dúvidas esvaneceram em grande escala, pulverizados pela visão imaginada das
mortes por asfixia à falta de oxigênio hospitalar, causada por incúria e
suspeita indiferença do governo Bolsonaro. E, por horror ou por cautelas
tardias, nem foram ainda relatadas, como devido, essas mortes em hospitais,
casas, em fila para socorro", aponta ainda Janio.
"A
poderosa entrevista do ex-ministro Carlos Ayres Britto à
Folha, sendo ele uma das perdas do Supremo muito lastimadas, continua
revertendo reservas ao impeachment e liberando vozes e escritos. É o lado ainda
vivo do país, nestes tempos de duas epidemias letais", lembra o
jornalista.
Em carreata, curitibanos pedem impeachment de Bolsonaro
Com concentração na Praça Nossa Senhora de Salete,
no Centro Cívico, grande número de curitibanos participou na tarde deste sábado
(23) de uma carreata com 1.000 carros pela Avenida Cândido de Abreu e outras
vias públicas em protesto contra a política do governo federal de combate à
pandemia da covid-19 e também para pedir a abertura de processo de impeachment
do presidente Jair Bolsonaro.
Do carro de som, a
vereadora Carol Dartora (PT) fez críticas a Bolsonaro e também ao governador
Ratinho Junior. Ela lamentou, por exemplo, o decreto que autoriza a retomada
das aulas presenciais no Paraná. “A gente quer vacina, a gente quer política
pública e precisa se unir para um novo projeto. É por isso que estamos aqui
nessa resistência ativa”, disse Dartora.
Além dos automóveis, dezenas de ciclistas também participam do ato. Do Centro Cívico, a manifestação saiu em direção à Praça Tiradentes. Durante o trajeto, o trânsito ficou lento na região central.
Fonte: Contraponto
COVID-19: Arapongas registra 22 novos casos e 46 curados neste sábado
COVID-19: Arapongas registra 22 novos casos e 46 curados neste sábado
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou neste sábado, (23/01), o registro de 22 novos casos, 46 curados
e de COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.825 casos dos quais
7.688 já estão curados (87,1%), 972 ainda estão com a doença e 165 infelizmente
vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 37.918 testes.
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados
realizados no município, foram divulgados 52 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 20/01.
Entre os 22 casos confirmados, 07 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 27, 30, 50, 64, 69, 83 e 84 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 15
pacientes com as respectivas idades: 21, 24, 30, 30, 40, 41, 43, 45, 46, 54,
65, 66, 67, 73 e 83 anos.
Os dados hospitalares consideram os dados de
ontem, uma vez que o hospital de referência não atualizou os dados hoje.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 07 pacientes
internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 82,5% dos 40 leitos de UTI e de
27,5% dos 40 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.