quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Lula foi diagnosticado com Covid-19 durante viagem a Cuba

 

O ex-presidente não apresentou sintomas. A doença foi detectada cinco dias após a chegada dele e de sua equipe à ilha, conforme as exigências para viajantes internacionais

Lula e Fernando Morais (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula foi diagnosticado com Covid-19 no dia 26 de dezembro, enquanto estava fora do país, em Cuba.

O teste positivo se deu após a chegada de Lula e sua equipe à ilha, conforme as exigências para viajantes internacionais. O primeiro teste na ilha deu negativo.

Os testes PCR feitos antes da viagem também negativaram.

O petista estava sem sintomas, apesar dos médicos terem constatado uma lesão pulmonar. Um membro de sua equipe, o escritor Fernando Morais, chegou a ficar internado, mas já passa bem. 

Além deles, sua noiva, Rosangela da Silva, a Janja, o fotógrafo Ricardo Stuckert e mais quatro assessores testaram positivo.

O grupo retornou ao Brasil nesta quarta-feira (20).

O ex-presidente estava em Cuba para participar da gravação de um documentário sobre a América Latina, dirigido por Oliver Stone.

As informações foram reportadas na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.

Leia a íntegra da nota oficial emitida pelo ex-presidente abaixo:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou nesta quarta-feira (20) ao Brasil após 30 dias de viagem a Cuba. Lula estava na ilha desde 21 de dezembro, para participar do início das gravações de um documentário sobre a América Latina, produzido e dirigido pelo cineasta norte-americano Oliver Stone.

Seguindo as recomendações da OMS para viagens internacionais, o ex-presidente, sua mulher Janja, e os sete integrantes de sua comitiva foram submetidos a exames de diagnóstico da Covid19 no Brasil, antes de viajar, e na data da chegada a Cuba, em 21 de dezembro.

O teste de RT-PCR, obedecendo os protocolos cubanos para detectar infecções trazidas de outros países, foi repetido dia 26 de dezembro. Estes exames apontaram positivo para a Covid19 do ex-presidente e de outros membros da equipe, confirmando serem casos importados através da investigação epidemiológica.

Todos os nove membros da comitiva, exceto a jornalista Nicole Briones, tiveram diagnóstico positivo ao longo do monitoramento com RT-PCR. Todos permaneceram em isolamento sob vigilância sanitária, de acordo com diagnóstico, respeitando os protocolos do sistema de saúde cubano.

Por estar fora do Brasil, o ex-presidente Lula decidiu comunicar a doença apenas na chegada ao país, para preservar sua família e dos demais infectados.

O médico infectologista, ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha foi comunicado desde o início e acompanhou toda a evolução da doença, em contato direto e diário com os médicos cubanos, que prestaram assistência diuturnamente à toda delegação.

O ex-presidente não necessitou de internação hospitalar, assim como os demais membros da equipe, exceto o escritor Fernando Morais, que permaneceu sob cuidados hospitalares pelo período de 14 dias, por complicações pulmonares.

Ao longo do acompanhamento, o ex-presidente foi diagnosticado em tomografia computadorizada com lesões pulmonares compatíveis com broncopneumonia associada à Covid19, apresentando excelente recuperação.

“Eu e toda minha equipe somos agradecidos à dedicação dos profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano que estiveram conosco no cuidado diário. Agradeço ao governo de Cuba e a todos que estiveram conosco, de coração. Jamais esqueceremos a solidariedade cubana e o compromisso com a ciência de seus profissionais. Sentimos na pele a importância de um sistema público de saúde que adota um protocolo unificado, inspirado na ciência e nas diretrizes da OMS. E quero estender as minhas saudações a todos os profissionais de saúde que se esforçam para fazer o mesmo aqui no Brasil, apesar da irresponsabilidade do presidente da República e do ministro da Saúde”.

O ex-presidente Lula volta de Cuba com uma única certeza: somente a vacinação da humanidade pode livrá-la do coronavírus. Basta a ignorância contra a vacina.

“Estou preparado pra tomar a vacina, assim que tivermos vacina para todos. Sigo esperando minha vez na fila, com o braço à disposição para tomar assim que puder. E enquanto todos não se vacinam, vou continuar com máscara, evitando aglomerações e passando muito álcool gel”, disse Lula.

“Parabéns a todos que trabalham no sistema de saúde brasileiro, que estão cuidando com muito sacrifício do nosso povo. E a todos os pesquisadores dos institutos Butantan e Fiocruz, que trabalharam no desenvolvimento destas vacinas. Elas representam nossa única saída nessa pandemia que vitimou milhares de brasileiros”.

Documentário

Diante das circunstâncias, as filmagens do documentário foram suspensas em consenso com o cineasta Oliver Stone e as gravações adiadas para uma data futura, quando as condições sanitárias permitam.

Na ilha, Lula decidiu cancelar suas atividades e, após a alta epidemiológica, ao fim da viagem, se reuniu apenas com o presidente cubano Miguel Díaz-Canel, o 1º secretário do Partido Comunista de Cuba, Raul Castro, o primeiro ministro de Cuba, Manuel Marrero, e com o chanceler Bruno Rodriguez.

 

Apucarana registra mais dois óbitos e 27 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos e 27 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (21) em Apucarana. O município soma agora 117 mortes provocadas pela doença e 5.112 resultados positivos para o novo coronavírus.

Um dos óbitos é do pastor Valdir Silvério dos Reis, que tinha 71 anos e foi eleito vereador nas últimas eleições. Ele morreu nesta quinta-feira (21) após permanecer internado no Hospital da Providência desde o último domingo (17).  A outra morte é de um homem de 60 anos, que tinha hipertensão arterial e diabetes. Ele morreu no último dia 2. O óbito foi incluído pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR). 

Segundo o boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem ainda 185 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 4.378.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 11 homens (19, 20, 21, 29, 39, 43, 55, 56, 61, 66 e 69 anos) e 16 mulheres (13, 18, 18, 19, 22, 23, 26, 33, 46, 50, 52, 55, 55, 56, 61 e 64 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.530 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.138.

Já foram testadas 23.380 pessoas, sendo 11.589 em testes rápidos, 9.712 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 25 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 18 em leitos de enfermaria.

O município tem 617 casos ativos da doença.

 

Adeus a Pastor Valdir Silvério é marcado por homenagem no centro cívico

 

O cortejo fúnebre coordenado pela Autarquia dos Serviços Funerários (Aserfa) reuniu familiares, fiéis e amigos que prestaram suas últimas homenagens em forma de oração e aplausos 

(Fotos/PMA)

Em clima de consternação, Apucarana se despediu nesta quinta-feira (21/01) do vereador Valdir Silvério dos Reis. Também pastor da Comunidade Evangélica Nova Aliança, o legislador de 71 anos faleceu durante a madrugada no Hospital da Providência devido ao agravamento da Covid-19. Com a impossibilidade da realização de um velório formal, a Câmara de Vereadores organizou uma homenagem ao ar livre no Centro Cívico José de Oliveira Rosa, entre os prédios do executivo e do legislativo municipal.

O cortejo fúnebre, coordenado pela Autarquia dos Serviços Funerários (Aserfa), reuniu familiares, fiéis e amigos que prestaram suas últimas homenagens em forma de oração e aplausos. Durante o momento, o prefeito Júnior da Femac prestou condolências à viúva Maria Vanilde dos Reis, filhos e netos presentes e, com a voz embargada de emoção, expressou publicamente sua admiração pelo pastor e vereador. “Valdir Silvério dos Reis sempre foi uma pessoa muito querida por todos. Durante seu trabalho de evangelização marcou a vida de muitas pessoas e famílias. Também foi muito ativo no dia a dia da cidade participando de maneira atuante junto aos conselhos municipais. Agora iniciaria sua trajetória como vereador e não tenho a menor dúvida de que seria um grande legislador, mas infelizmente hoje nos despedimos de sua presença devido esta doença implacável que é a Covid-19”, lamentou o prefeito Júnior da Femac.


Assim como as demais 115 vítimas fatais em Apucarana desde o início da pandemia, Júnior ressaltou que o falecimento do Pastor Valdir não será em vão. “A cada novo óbito temos o sinal de que não podemos esmorecer nem um segundo e continuar lutando implacavelmente para salvar vidas. Lágrimas de saudade, nunca de tristeza. Pastor Valdir está junto de Deus olhando e abençoando todos nós”, disse o prefeito Júnior da Femac.

Ao lado da mãe e de outros familiares, um dos três filhos de Valdir Silvério dos Reis, Wilsival Reis conduziu uma oração e agradeceu pela vida do pai. “Ele nunca teve medo da morte, pois sabia que estaria em um bom lugar. Esse foi o grande legado que ele nos deixou, que pregou ao longo da vida, a transformação de vidas. Por isso, agradeço ao Senhor Jesus por permitir, mesmo que por pouco tempo, esta convivência com o meu pai, queríamos mais, mas proveu ao Senhor levá-lo neste dia. Glórias a Deus por tudo”, proferiu Reis.


Encerrada as homenagens, o cortejo apenas com a presença da família e amigos mais próximos, seguiu para o sepultamento realizado no Cemitério Municipal Cristo Rei.

Pastor Sênior da Comunidade Evangélica Nova Aliança ao longo dos últimos 31 anos, onde exerceu papel de liderança, no ano passado Pastor Valdir colocou o seu nome à disposição do Legislativo de Apucarana e foi eleito com 764 votos. Ele era casado com Maria Vanilde dos Reis, deixa três filhos – Wilsival dos Reis, Valéria dos Reis e Clebenilson dos Reis – e cinco netos.

 

Obras da rede coletora de esgoto começam em fevereiro no Interlagos

 

Primeira etapa irá atender trezentos domicílios do bairro em vias próximas da Avenida Cristiano Kussmaul.


A primeira etapa da implantação da rede de esgoto sanitário no Residencial Interlagos terão início no dia 5 de fevereiro. A Sanepar concluiu o processo de licitação, que teve a participação de quatorze empresas. Serão instalados 3.500 metros lineares de rede coletora num prazo de 240 dias, com investimento de R$ 680 mil.

Os diretores da empresa vencedora, Abençoado Perfurações, de Curitiba, foram apresentados nesta quinta-feira (21) ao prefeito Junior da Femac, pelo gerente da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi. Rafael Santos, proprietário da empresa, e o supervisor de obras, Weslei Dias, confirmaram que operários iniciam as obras na primeira semana de fevereiro.  

O prefeito Junior da Femac explicou que nesta primeira etapa serão atendidas as residências localizadas na parte alta do bairro, junto à Avenida Cristiano Kussmaul. O esgoto será levado por gravidade até a Estação de Tratamento Barra Nova, situada nas proximidades do Centro de Formação Família Sagrada (CEFAS). “Quando foi feita a modernização da Rua Cristiano Kussmaul, deixamos prontas as travessias subterrâneas para a implantação da rede de esgoto, instaladas com até sete metros de profundidade e com camisa de proteção, através de uma parceria com a Sanepar”, informou Junior da Femac.

O Residencial Interlagos tem cerca de 2 mil lotes e a Sanepar já trabalha no projeto que levará a rede de esgoto para todo o bairro até 2023. “Este é um projeto maior que necessitará da construção de uma estação elevatória para bombear os efluentes até a Estação de Tratamento. Nesta segunda etapa também devem ser atendidos o Jardim Veneza e outros bairros próximos”, revela Luiz Carlos Jacovassi.

As obras de implantação da rede de esgoto irão abranger as Rua Angelo Gomes Ferreira, Avenida Cristiano Kussmaul, e partes das ruas André Corilo, Antônio Fernandes Porteiro e Leão Lesuk. O prefeito Junior da Femac pede paciência e colaboração aos moradores destas vias, considerando que será um período de transtornos com intervenções nas calçadas e vias públicas. 

 

Apucarana decreta luto oficial pela morte do pastor e vereador Valdir

 

Valdir Silvério dos Reis tinha 71 anos e era pastor Sênior da Comunidade Evangélica Nova Aliança.


O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, decretou luto oficial de três dias pela morte do pastor Valdir Silvério dos Reis, que tinha 71 anos e foi eleito vereador, mas permaneceu apenas por 20 dias no cargo.  Valdir foi por 31 anos pastor Sênior da Comunidade Evangélica Nova Aliança, onde exerceu papel de liderança. Pastor Valdir era casado com Maria Vanilde dos Reis, deixa três filhos – Wiulsival dos Reis, Valerice dos Reis e Clebenilson dos Reis – e cinco netos.

O prefeito Junior da Femac lembra a trajetória do pastor Valdir na Comunidade Evangélica Nova Aliança (CENA). “O pastor Valdir era um homem de Deus e iniciou a sua caminhada na igreja em 1968, quando se converteu, e a partir de então passou a vivenciar profundamente a fé e a exercer um papel de liderança na Comunidade Evangélica Nova Aliança”, frisa Junior da Femac.

O prefeito salienta que o pastor Valdir participou de todas as fases da história da “Nova Aliança”, desde a sede antiga na Rua Ponta Grossa até a conquista da sede atual, ao lado da rodoviária. “ Em 1985, Deus confirmou no coração de Valdir Silvério dos Reis o chamado pastoral, que então deixou o seu emprego e foi fazer o curso de aperfeiçoamento em Teologia. Em 1987, Valdir Silvério dos Reis foi empossado pastor oficial e passou a ser uma das principais lideranças da igreja onde congregava e também teve forte atuação no Conselho de Ministros Evangélicos de Apucarana e Região (CMEAR)”, ressalta Junior da Femac.

Junior da Femac lembra ainda que foi empossado prefeito, em ato presidido pelo vereador Valdir Silvério dos Reis. “No ano passado, o pastor Valdir decidiu colocar o seu nome à disposição do Legislativo de Apucarana e foi eleito com 764 votos. Infelizmente essa trajetória, que tenho certeza seria marcada também pela mesma dedicação e liderança com que conduziu a sua vida pastoral, foi interrompida precocemente”, lamenta Junior da Femac.

 

Toninho Garcia deve assumir a cadeira do Pastor Valdir na Câmara



Com o falecimento do Pastor Valdir ocorrido na madrugada desta quinta-feira (21), o suplente do PSL Toninho Garcia deve assumir a vaga na Câmara Municipal.

Com 467 votos, Toninho Garcia, foi o segundo mais votado do PSL e, mesmo não atingindo os 10% do quociente eleitoral, deve ser o representante do partido na Legislatura 2021/2024.

Garcia, que antes representava o distrito da Vila Reis e, de onde saiu quase a metade dos votos conquistados, se confirmada sua posse certamente vai dedicar atenção especial ao local.  Nas seções eleitorais do distrito, Toninho Garcia somou 206 votos e foi o terceiro mais votado, ficando atrás de Marcos da Vila Reis (PSD) e Mauro Bertoli (DEM), que somaram 640 e 211 respectivamente.

Toninho Garcia já foi vereador por três vezes, 1993/1996, 1997/2000 e 2001/2004.

Se a vaga for confirmada, a expectativa fica por conta do comportamento político do vereador, se permanece na oposição por onde concorreu ou se muda de lado e “pula” para a situação. 

Morre em Apucarana o vereador Pastor Valdir Silvério dos Reis

 

Internado desde domingo no Hospital da Providência, ele não resistiu a complicações da Covid


Faleceu esta madrugada, aos 71 anos, o Pastor e vereador Valdir Silvério dos Reis, por complicações da Covid-19. Ele estava internado no Hospital da Providência de Apucarana, desde domingo (17/01). Na quarta-feira chegou a ser entubado, mas não resistiu.

Morador de Apucarana há 58 anos ele deixa a esposa Maria Euvanilde dos Reis, três filhos: Wiulsival dos Reis, Valerice dos Reis e Clebenilson dos Reis, noras e cinco netos: Felipe, as gêmeas Barbara e Bruna, Raquel e a Laura.

 

NOTA DE PESAR

“A Câmara Municipal de Apucarana, vem através de todos os Vereadores, Vereadora e servidores da Casa de Leis, registrar votos de extremo pesar pelo falecimento do vereador Pastor Valdir Silvério dos Reis, ocorrido esta madrugada em Apucarana por complicações da Covid-19.

Pastor Valdir, como era conhecido, nasceu em 05 de julho de 1949. Por 31 anos foi pastor Sênior da Comunidade Evangélica Nova Aliança (CENA). Em agosto de 2018, transicionou o Ministério Pastoral para um casal dos discípulos formado na Comunidade.

Também foi presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos de Apucarana e Região (CMAR); fez parte do Observatório Social de Apucarana (OSA) por 6 anos e participou do Conselho Municipal de Saúde por 4 anos como Conselheiro e 1 ano como presidente na gestão do ex-prefeito João Carlos de Oliveira.

Em 2020 foi eleito vereador em Apucarana e em 2021 assumiu sua cadeira para a 18ª Legislatura na Casa de Leis. Foi ele quem presidiu a Sessão Solene de Posse, no dia 1º de Janeiro.

Lamentamos a perda do vereador Pastor Valdir e manifestamos aos amigos, sobretudo aos familiares, solidariedade e apoio neste momento tão difícil de dor e tristeza. Pedimos a Deus que conforte a todos por esta grande perda”.

O presidente Franciley Preto Godoi decretou Luto Oficial de três dias e a Casa Legislativa estará fechada nesta quinta e sexta-feira. Informamos que, seguindo os protocolos das autoridades em saúde, não haverá velório.  

 

Disputa pela presidência da Câmara faz MBL mergulhar em guerra interna

 

O vereador paulistano Fernando Holiday (Patriota) apoia abertamente a candidatura do deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) para a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e discorda das críticas feitas por outros líderes do MBL a ele

Vereador Fernando Holiday (Patriota) (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Blog da Cidadania - Surgido durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o MBL (Movimento Brasil Livre) vive a maior crise interna em seus mais de seis anos de existência.

Uma de suas figuras mais conhecidas, o vereador paulistano Fernando Holiday (Patriota) abriu uma dissidência interna em razão da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e não descarta deixar o movimento.

Holiday apoia abertamente a candidatura do deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) para a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e discorda das críticas feitas por outros líderes do MBL a ele.

Nesta terça-feira (19), Van Hattem teve uma áspera discussão pelo Twitter com Renan Santos, coordenador nacional do movimento. O pano de fundo é a posição do deputado gaúcho de cautela com relação ao impeachment do presidente Bolsonaro, defendido de maneira incisiva pelo MBL.

Cuba produzirá 100 milhões de doses de vacina contra Covid-19 em 2021

 

Países como Vietnã, Irã, Venezuela, Paquistão e Índia estão de olho para tentar adquirir parte das doses do imunizante desenvolvido pelos cubanos

(Foto: Reprodução | Reuters)

247 - Cuba produzirá em 2021 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida no país, a Soberana 02, para atender sua própria demanda e também a de outros países, de acordo com o diretor do Instituto Finlay, Vicente Vérez.

“Estamos reorganizando nossas capacidades produtivas porque realmente temos muita demanda pela vacina e temos que nos preparar”, afirmou Vérez a jornalistas em uma conferência.

O Instituto Finlay é o laboratório responsável pela criação da Soberana 02 e da Soberana 01, esta última em fase de pesquisa menos avançada.

Países como Vietnã, Irã, Venezuela, Paquistão e Índia, têm interesse no imunizante cubano.

Em abaixo-assinado, 700 ex-alunos de medicina da USP pedem impeachment de Bolsonaro

 

No documento, os ex-estudantes da Faculdade de Medicina da USP criticam a atuação do governo diante da pandemia. "É preciso dar um basta ao descaso deste governo. Basta! Em defesa do SUS! Em defesa da vida! Pela imediata abertura do processo de impeachment!"

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Um abaixo-assinado com cerca 700 assinaturas de ex-estudantes de medicina da Universidade de São Paulo (USP) pede o impeachment de Jair Bolsonaro. 

No manifesto, os médicos criticam a incompetência do governo Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus, que já matou mais de 212 mil pessoas no Brasil

"Este número inaceitável de mortes pela Covid-19 é decorrente das condições de profunda desigualdade, econômica e social, sob as quais os pobres e os mais vulneráveis se tornaram as principais vítimas da pandemia. Desigualdade e vulnerabilidade agravadas pela condução inepta, irresponsável e criminosa do governo federal", diz o texto.

"É preciso dar um basta ao descaso deste governo. Basta! Em defesa do SUS! Em defesa da vida! Pela imediata abertura do processo de impeachment!", diz o documento. 

Leia, abaixo, a carta na íntegra:

As mais de duzentas e dez mil vidas brasileiras ceifadas pela pandemia de COVID-19 representam dez por cento das mortes no mundo, enquanto o Brasil responde por 2,7% da população mundial.

Este número inaceitável de mortes pela COVID-19 é decorrente das condições de profunda desigualdade, econômica e social, sob as quais os pobres e os mais vulneráveis se tornaram as principais vítimas da pandemia. Desigualdade e vulnerabilidade agravadas pela condução inepta, irresponsável e criminosa do governo federal.

Dezenas de milhares de vidas poderiam ter sido poupadas se tivéssemos uma condução pautada pela proteção da população e pelas orientações da comunidade científica nacional e internacional.

Ao contrário, desde o início da pandemia, o comportamento do governo federal foi marcado pelo descaso com a vida, hesitando e boicotando medidas de suporte econômico de sobrevivência dos mais pobres, adotando teses sem nenhuma base científica, desautorizando e desacreditando os cientistas, muitos deles internacionalmente reconhecidos.

As trocas de dois ministros de saúde e a substituição de outros dirigentes técnicos do Ministério da Saúde por pessoas sem qualquer competência e experiência, compuseram um cenário trágico, no qual em vez de termos um comando nacional articulado aos 26 estados, Distrito Federal e 5570 municípios, para enfrentar uma guerra contra o vírus e suas consequências sanitárias, econômicas e sociais devastadoras, assistimos a um grupo teleguiado por um presidente que diária e publicamente, de forma caricata, incita a população a ter comportamentos de risco, minimiza os mecanismos de proteção coletiva, dissemina o descrédito sobre a vacina e estimula disputas com outros atores políticos como se estivéssemos em um campeonato esportivo. Assistimos a um lamentável jogo de interesses e vaidades entre atores políticos que ocupam os governos federal e estaduais.

O Ministro da Saúde não foi capaz sequer de realizar as compras dos insumos necessários para o atendimento dos pacientes e para o programa nacional de vacinação. A gota d'água de sucessivos erros foi a atitude perante a trágica situação de Manaus. Enquanto pacientes morriam sufocados por falta de oxigênio medicinal nos hospitais daquela cidade, a ação do ministro general Pazuello foi encaminhar uma força tarefa para promover na rede básica de saúde o uso de medicamentos sabidamente ineficazes.

A situação do Brasil seria ainda pior se não contássemos com o nosso Sistema Único de Saúde, o SUS, conquista da população brasileira instituída na Constituição de 1988, que definiu a saúde como um direito básico e dever do Estado. Mesmo combalido pela asfixia financeira, pelo processo de desmonte de suas áreas técnicas e de suas políticas de assistência à saúde, o SUS se mostrou presente, vivo e atuante. A capilaridade do SUS e sua larga experiência nos maiores programas de vacinação em massa do mundo certamente serão essenciais mais uma vez na imunização do povo, com chegada das vacinas contra a COVID-19.

Por isso, em defesa da saúde e da vida de nosso povo, entendemos que é preciso exigir do Presidente da Câmara dos Deputados a imediata abertura do processo de impedimento do Sr. Jair Messias Bolsonaro, dentro das normas legais e constitucionais por crime de responsabilidade e prevaricação. É preciso dar um basta ao descaso deste governo.

Basta!

Em defesa do SUS!

Em defesa da vida!

Pela imediata abertura do processo de impeachment!

 

Colapso sem fim: Amazonas identifica sumiço de 60 mil vacinas contra o coronavírus

 

O Amazonas recebeu 282,3 mil vacinas, mas foi constatado um déficit de 60 mil na distribuição nos municípios do estado

(Foto: Mário Oliveira/Prefeitura de Manaus | ucas Silva/Divulgação/Secom)

247 - Com um sistema de saúde em colapso por causa da pandemia do coronavírus, Manaus (AM) também sofre com o sumiço de 60 mil vacinas contra a doença. Os municípios do Amazonas receberam 282.320 vacinas, porém 221.593 mil foram distribuídas. A informação foi publicada pelo telejornal JAM 2 edição.

Além do sumiço de vacinas, a capital amazonense teve de receber tubos de oxigênio da Venezuela e de outros estados brasileiros devido à falta desse elemento químico em unidades de saúde do município, o que levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a abrir uma investigação contra o ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello. 

Até os militares, uma das principais categorias associadas ao bolsonarismo, cobram do ministro mais atuação em cidades do Amazonas e do Pará.

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um ofício à Corte informando que o governo federal sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise.



Diplomatas advertem que Brasil paga um preço alto por ações de Bolsonaro contra a Índia e a China

 

Diplomatas na ativa e aposentados avaliam que o Brasil está pagando um preço alto na questão das vacinas contra a Covid 19, por não ter valorizado as relações com a Índia e a China nos dois últimos anos

(Foto: Reuters)


247 - Diplomatas na ativa e aposentados avaliam que o Brasil está pagando um preço alto na questão das vacinas contra a Covid 19, por não ter valorizado as relações com a Índia e a China nos dois últimos anos. No caso da China, o governo Bolsonaro atacou diretamente, chegando a usar termos xenofóbicos com a potência oriental e acusações de espionagem. 

Fontes ouvidas pela reportagem do jornal O Globo afirmam que que a situação vai se resolver, mas os brasileiros terão de esperar por mais tempo que outros parceiros internacionais, devido à má condução da política externa brasileira pelo presidente Jair Bolsonaro e seu chanceler, Ernesto Araújo.

Segundo a reportagem, contrariando uma aliança histórica com a Índia no que diz respeito à produção de medicamentos genéricos, o Brasil trocou de lado e se colocou junto com os EUA contra uma proposta apresentada por indianos e sul-africanos, em outubro do ano passado, na Organização Mundial do Comércio (OMC), que permitia a suspensão de patentes de remédios e vacinas usados no combate à pandemia. Outro fator que irritou indianos e chineses foi o fato de o Brasil ter concordado em abrir mão do status de nação em desenvolvimento na OMC, a pedido dos EUA, o que poderá enfraquecer as negociações com os países desenvolvidos.

Os canais estão obstruídos, resumiu um embaixador. E não há nem como recorrer ao Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, criado há cerca de uma década), para que os dois países enviem insumos e imunizantes ao Brasil. Isso porque o governo Bolsonaro comprou briga, de uma forma ou de outra, com todos os integrantes do bloco.

Para um diplomata que não quis se identificar, o governo brasileiro está "num mato sem cachorro" e, com a substituição de Trump por Joe Biden, o Brasil rompeu as pontes com os EUA, a China, a União Europeia e a América Latina. Esse embaixador destacou que ninguém respeita subservientes, "nem os aliados dos lacaios".