quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Morre em Apucarana o vereador Pastor Valdir Silvério dos Reis

 

Internado desde domingo no Hospital da Providência, ele não resistiu a complicações da Covid


Faleceu esta madrugada, aos 71 anos, o Pastor e vereador Valdir Silvério dos Reis, por complicações da Covid-19. Ele estava internado no Hospital da Providência de Apucarana, desde domingo (17/01). Na quarta-feira chegou a ser entubado, mas não resistiu.

Morador de Apucarana há 58 anos ele deixa a esposa Maria Euvanilde dos Reis, três filhos: Wiulsival dos Reis, Valerice dos Reis e Clebenilson dos Reis, noras e cinco netos: Felipe, as gêmeas Barbara e Bruna, Raquel e a Laura.

 

NOTA DE PESAR

“A Câmara Municipal de Apucarana, vem através de todos os Vereadores, Vereadora e servidores da Casa de Leis, registrar votos de extremo pesar pelo falecimento do vereador Pastor Valdir Silvério dos Reis, ocorrido esta madrugada em Apucarana por complicações da Covid-19.

Pastor Valdir, como era conhecido, nasceu em 05 de julho de 1949. Por 31 anos foi pastor Sênior da Comunidade Evangélica Nova Aliança (CENA). Em agosto de 2018, transicionou o Ministério Pastoral para um casal dos discípulos formado na Comunidade.

Também foi presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos de Apucarana e Região (CMAR); fez parte do Observatório Social de Apucarana (OSA) por 6 anos e participou do Conselho Municipal de Saúde por 4 anos como Conselheiro e 1 ano como presidente na gestão do ex-prefeito João Carlos de Oliveira.

Em 2020 foi eleito vereador em Apucarana e em 2021 assumiu sua cadeira para a 18ª Legislatura na Casa de Leis. Foi ele quem presidiu a Sessão Solene de Posse, no dia 1º de Janeiro.

Lamentamos a perda do vereador Pastor Valdir e manifestamos aos amigos, sobretudo aos familiares, solidariedade e apoio neste momento tão difícil de dor e tristeza. Pedimos a Deus que conforte a todos por esta grande perda”.

O presidente Franciley Preto Godoi decretou Luto Oficial de três dias e a Casa Legislativa estará fechada nesta quinta e sexta-feira. Informamos que, seguindo os protocolos das autoridades em saúde, não haverá velório.  

 

Disputa pela presidência da Câmara faz MBL mergulhar em guerra interna

 

O vereador paulistano Fernando Holiday (Patriota) apoia abertamente a candidatura do deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) para a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e discorda das críticas feitas por outros líderes do MBL a ele

Vereador Fernando Holiday (Patriota) (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Blog da Cidadania - Surgido durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o MBL (Movimento Brasil Livre) vive a maior crise interna em seus mais de seis anos de existência.

Uma de suas figuras mais conhecidas, o vereador paulistano Fernando Holiday (Patriota) abriu uma dissidência interna em razão da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e não descarta deixar o movimento.

Holiday apoia abertamente a candidatura do deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) para a sucessão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e discorda das críticas feitas por outros líderes do MBL a ele.

Nesta terça-feira (19), Van Hattem teve uma áspera discussão pelo Twitter com Renan Santos, coordenador nacional do movimento. O pano de fundo é a posição do deputado gaúcho de cautela com relação ao impeachment do presidente Bolsonaro, defendido de maneira incisiva pelo MBL.

Cuba produzirá 100 milhões de doses de vacina contra Covid-19 em 2021

 

Países como Vietnã, Irã, Venezuela, Paquistão e Índia estão de olho para tentar adquirir parte das doses do imunizante desenvolvido pelos cubanos

(Foto: Reprodução | Reuters)

247 - Cuba produzirá em 2021 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 desenvolvida no país, a Soberana 02, para atender sua própria demanda e também a de outros países, de acordo com o diretor do Instituto Finlay, Vicente Vérez.

“Estamos reorganizando nossas capacidades produtivas porque realmente temos muita demanda pela vacina e temos que nos preparar”, afirmou Vérez a jornalistas em uma conferência.

O Instituto Finlay é o laboratório responsável pela criação da Soberana 02 e da Soberana 01, esta última em fase de pesquisa menos avançada.

Países como Vietnã, Irã, Venezuela, Paquistão e Índia, têm interesse no imunizante cubano.

Em abaixo-assinado, 700 ex-alunos de medicina da USP pedem impeachment de Bolsonaro

 

No documento, os ex-estudantes da Faculdade de Medicina da USP criticam a atuação do governo diante da pandemia. "É preciso dar um basta ao descaso deste governo. Basta! Em defesa do SUS! Em defesa da vida! Pela imediata abertura do processo de impeachment!"

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Um abaixo-assinado com cerca 700 assinaturas de ex-estudantes de medicina da Universidade de São Paulo (USP) pede o impeachment de Jair Bolsonaro. 

No manifesto, os médicos criticam a incompetência do governo Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus, que já matou mais de 212 mil pessoas no Brasil

"Este número inaceitável de mortes pela Covid-19 é decorrente das condições de profunda desigualdade, econômica e social, sob as quais os pobres e os mais vulneráveis se tornaram as principais vítimas da pandemia. Desigualdade e vulnerabilidade agravadas pela condução inepta, irresponsável e criminosa do governo federal", diz o texto.

"É preciso dar um basta ao descaso deste governo. Basta! Em defesa do SUS! Em defesa da vida! Pela imediata abertura do processo de impeachment!", diz o documento. 

Leia, abaixo, a carta na íntegra:

As mais de duzentas e dez mil vidas brasileiras ceifadas pela pandemia de COVID-19 representam dez por cento das mortes no mundo, enquanto o Brasil responde por 2,7% da população mundial.

Este número inaceitável de mortes pela COVID-19 é decorrente das condições de profunda desigualdade, econômica e social, sob as quais os pobres e os mais vulneráveis se tornaram as principais vítimas da pandemia. Desigualdade e vulnerabilidade agravadas pela condução inepta, irresponsável e criminosa do governo federal.

Dezenas de milhares de vidas poderiam ter sido poupadas se tivéssemos uma condução pautada pela proteção da população e pelas orientações da comunidade científica nacional e internacional.

Ao contrário, desde o início da pandemia, o comportamento do governo federal foi marcado pelo descaso com a vida, hesitando e boicotando medidas de suporte econômico de sobrevivência dos mais pobres, adotando teses sem nenhuma base científica, desautorizando e desacreditando os cientistas, muitos deles internacionalmente reconhecidos.

As trocas de dois ministros de saúde e a substituição de outros dirigentes técnicos do Ministério da Saúde por pessoas sem qualquer competência e experiência, compuseram um cenário trágico, no qual em vez de termos um comando nacional articulado aos 26 estados, Distrito Federal e 5570 municípios, para enfrentar uma guerra contra o vírus e suas consequências sanitárias, econômicas e sociais devastadoras, assistimos a um grupo teleguiado por um presidente que diária e publicamente, de forma caricata, incita a população a ter comportamentos de risco, minimiza os mecanismos de proteção coletiva, dissemina o descrédito sobre a vacina e estimula disputas com outros atores políticos como se estivéssemos em um campeonato esportivo. Assistimos a um lamentável jogo de interesses e vaidades entre atores políticos que ocupam os governos federal e estaduais.

O Ministro da Saúde não foi capaz sequer de realizar as compras dos insumos necessários para o atendimento dos pacientes e para o programa nacional de vacinação. A gota d'água de sucessivos erros foi a atitude perante a trágica situação de Manaus. Enquanto pacientes morriam sufocados por falta de oxigênio medicinal nos hospitais daquela cidade, a ação do ministro general Pazuello foi encaminhar uma força tarefa para promover na rede básica de saúde o uso de medicamentos sabidamente ineficazes.

A situação do Brasil seria ainda pior se não contássemos com o nosso Sistema Único de Saúde, o SUS, conquista da população brasileira instituída na Constituição de 1988, que definiu a saúde como um direito básico e dever do Estado. Mesmo combalido pela asfixia financeira, pelo processo de desmonte de suas áreas técnicas e de suas políticas de assistência à saúde, o SUS se mostrou presente, vivo e atuante. A capilaridade do SUS e sua larga experiência nos maiores programas de vacinação em massa do mundo certamente serão essenciais mais uma vez na imunização do povo, com chegada das vacinas contra a COVID-19.

Por isso, em defesa da saúde e da vida de nosso povo, entendemos que é preciso exigir do Presidente da Câmara dos Deputados a imediata abertura do processo de impedimento do Sr. Jair Messias Bolsonaro, dentro das normas legais e constitucionais por crime de responsabilidade e prevaricação. É preciso dar um basta ao descaso deste governo.

Basta!

Em defesa do SUS!

Em defesa da vida!

Pela imediata abertura do processo de impeachment!

 

Colapso sem fim: Amazonas identifica sumiço de 60 mil vacinas contra o coronavírus

 

O Amazonas recebeu 282,3 mil vacinas, mas foi constatado um déficit de 60 mil na distribuição nos municípios do estado

(Foto: Mário Oliveira/Prefeitura de Manaus | ucas Silva/Divulgação/Secom)

247 - Com um sistema de saúde em colapso por causa da pandemia do coronavírus, Manaus (AM) também sofre com o sumiço de 60 mil vacinas contra a doença. Os municípios do Amazonas receberam 282.320 vacinas, porém 221.593 mil foram distribuídas. A informação foi publicada pelo telejornal JAM 2 edição.

Além do sumiço de vacinas, a capital amazonense teve de receber tubos de oxigênio da Venezuela e de outros estados brasileiros devido à falta desse elemento químico em unidades de saúde do município, o que levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a abrir uma investigação contra o ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello. 

Até os militares, uma das principais categorias associadas ao bolsonarismo, cobram do ministro mais atuação em cidades do Amazonas e do Pará.

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um ofício à Corte informando que o governo federal sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise.



Diplomatas advertem que Brasil paga um preço alto por ações de Bolsonaro contra a Índia e a China

 

Diplomatas na ativa e aposentados avaliam que o Brasil está pagando um preço alto na questão das vacinas contra a Covid 19, por não ter valorizado as relações com a Índia e a China nos dois últimos anos

(Foto: Reuters)


247 - Diplomatas na ativa e aposentados avaliam que o Brasil está pagando um preço alto na questão das vacinas contra a Covid 19, por não ter valorizado as relações com a Índia e a China nos dois últimos anos. No caso da China, o governo Bolsonaro atacou diretamente, chegando a usar termos xenofóbicos com a potência oriental e acusações de espionagem. 

Fontes ouvidas pela reportagem do jornal O Globo afirmam que que a situação vai se resolver, mas os brasileiros terão de esperar por mais tempo que outros parceiros internacionais, devido à má condução da política externa brasileira pelo presidente Jair Bolsonaro e seu chanceler, Ernesto Araújo.

Segundo a reportagem, contrariando uma aliança histórica com a Índia no que diz respeito à produção de medicamentos genéricos, o Brasil trocou de lado e se colocou junto com os EUA contra uma proposta apresentada por indianos e sul-africanos, em outubro do ano passado, na Organização Mundial do Comércio (OMC), que permitia a suspensão de patentes de remédios e vacinas usados no combate à pandemia. Outro fator que irritou indianos e chineses foi o fato de o Brasil ter concordado em abrir mão do status de nação em desenvolvimento na OMC, a pedido dos EUA, o que poderá enfraquecer as negociações com os países desenvolvidos.

Os canais estão obstruídos, resumiu um embaixador. E não há nem como recorrer ao Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, criado há cerca de uma década), para que os dois países enviem insumos e imunizantes ao Brasil. Isso porque o governo Bolsonaro comprou briga, de uma forma ou de outra, com todos os integrantes do bloco.

Para um diplomata que não quis se identificar, o governo brasileiro está "num mato sem cachorro" e, com a substituição de Trump por Joe Biden, o Brasil rompeu as pontes com os EUA, a China, a União Europeia e a América Latina. Esse embaixador destacou que ninguém respeita subservientes, "nem os aliados dos lacaios".

 

TCU decide investigar Pazuello por falta de oxigênio em Manaus

A falta de oxigênio em Manaus (AM) levou o TCU a decidir pela abertura de uma investigação contra o ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello. A decisão contou com apoio de Jorge Oliveira, ex-ministro de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello (Foto: Reprodução)

247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nessa quarta-feira (20) a abertura de uma investigação contra o ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello, por falta de oxigênio em Manaus (AM), que sofre com o colapso na saúde devido à pandemia do coronavírus. A decisão contou com o voto de Jorge Oliveira, ex-ministro de Jair Bolsonaro. A informação foi publicada pela coluna Painel

Após determinação do Supremo Tribunal Federal, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um ofício à Corte informando que o governo federal sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise.

O procurador da República Igor Spindola havia informado que a causa principal para a falta de oxigênio foi a interrupção do transporte deste insumo pela Força Aérea Brasileira (FAB), ainda não se sabe por ordem de quem.

Bolsonaro afirmou que o governo federal "fez a sua parte", uma tentativa de se eximir da responsabilidade. 

Bolsonaro quer telefonar a Xi Jinping para implorar por vacina

 

Ameaçado pelo caos sanitário no Brasil, Jair Bolsonaro agora deve se ajoelhar diante da China, país que fez questão de insultar enquanto seguiu as ordens de Donald Trump

Jair Bolsonaro e Xi Jinping (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reuters)


247 – Jair Bolsonaro quer falar com Xi Jinping, presidente chinês, para implorar pela exportação de insumos para produção de vacinas no Brasil. A ligação já foi pedida ao Itamaraty e vem num momento delicado para o governo brasileiro, que fez questão de insultar a China enquanto seguia as ordens que vinham da administração de Donald Trump. Agora, acossado pelo caos sanitário em Manaus e pela queda abrupta em sua popularidade, Bolsonaro deve se ajoelhar diante da China.

"O Palácio do Planalto está apreensivo com os atrasos na liberação de matéria prima para a fabricação de insumos para vacinas contra o coronavírus, que podem atrasar ainda mais o cronograma de imunização. O tema é hoje um dos principais focos de preocupação no Planalto e a avaliação é que era preciso tentar um contato de alto nível. Pessoas que acompanham o tema disseram que ainda não é possível dizer se o telefonema será realizado", aponta reportagem do jornalista Ricardo Della Coletta, publicada na Folha de S. Paulo.

"A tentativa da chamada ocorre também diante da análise de que a interlocução do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) está desgastada com a embaixada da China em Brasília devido aos posicionamentos adotados pelo chanceler", pontua o jornalista.

Considerado o pior diplomata do mundo por especialistas, Araújo vem tendo sua demissão cobrada pela mídia corporativa brasileira, como já fizeram os jornais Globo e Folha. Ao submeter o Brasil completamente aos interesses da extrema-direita estadunidense, Araújo destruiu a imagem internacional do Brasil e a reputação do Itamaraty.

Incêndio atinge maior fabricante mundial de vacinas, na Índia (VÍDEO)

 

Incêndio atinge o Serum Institute of India, maior fabricante mundial de vacinas contra o coronavírus, que produz as vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca e Universidade de Oxford.

Governo indiano diz que incêndio não afetou a produção de vacinas contra a Covid-19 (Foto: Reprodução)

247 - Um incêndio atingiu nesta quinta-feira (21) o Serum Institute of India, maior fabricante mundial de vacinas. A imprensa indiana afirma que a produção de vacinas contra o coronavírus não foi afetada.

O incidente aconteceu na cidade de Pune (oeste), onde milhões de doses da vacina Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, estão sendo produzidas atualmente.

Os canais de televisão indianos exibiam imagens de uma enorme nuvem de fumaça cinza sobre as instalações do Serum Institute of India, em Pune, onde milhões de doses da vacina contra o coronavírus Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, estão sendo produzidas atualmente.

Assista ao vídeo com imagens do incêndio: 


Governo Biden avisa: Bolsonaro fez Brasil sair das prioridades e ficar em último lugar na fila

 

A porta-voz do governo Biden, Jen Psaki, afirmou em sua primeira entrevista que Bolsonaro condenou o Brasil ao último lugar na fila das relações dos EUA: não há data para conversa de Biden com Bolsonaro. O governo brasileiro sofre retaliações dos EUA, China e Índia pelas bravatas e provocações de Bolsonaro

Jen Psaki, Joe Biden e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)


247 - Em sua primeira entrevista coletiva como porta-voz do governo de Joe Biden, a secretária de imprensa Jen Psaki indicou nesta quarta-feira (20) que Jair Bolsonaro fará o Brasil pagar um alto preço por suas bravatas. O Brasil não será uma prioridade para os Estados Unidos nesse início de mandato do democrata e vai para o fim da fila. 

Em reposta a uma pergunta da jornalista Raquel Krähenbühl da Globo News, sobre uma eventual conversa de Biden com Bolsonaro, Psaki afirmou: “Não há data para conversas com o Brasil”.De acordo com informações de O Globo, Biden tem planos de ligar para vários líderes mundiais nos próximos dias, mas o brasileiro não será uma prioridade.

As ações e provocações de Bolsonaro na arena internacional como aliado subserviente de Donald Trump cobra um preço alto ao Brasil: o país sofre retaliações dos EUA, China e Índia e sequer consegue importar insumos para produção de vacina.

Isolado no mundo, Bolsonaro condena o Brasil a se tornar o maior desastre global na pandemia.

COVID-19: Arapongas registra 145 novos casos, 56 curados e um óbito nesta quarta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (20/01), o registro de 145 novos casos, 56 curados e 01 óbito de COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.648 casos dos quais 7.573 já estão curados (87,6%), 911 ainda estão com a doença e 164 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 37.501 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
164º óbito, ocorrido em 20/01: Paciente do sexo feminino, 74 anos, com comorbidades, realizado coleta de exame no dia 08/01 com resultado positivo divulgado no dia 08/01, internada em leito de enfermaria no dia 08/01, sendo transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito hoje, 20/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 254 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 14/01.
Entre os 145 casos confirmados, 84 são do sexo feminino com as respectivas idades: 06, 11, 13, 14, 14, 15, 16, 17, 18, 20, 20, 20, 22, 23, 23, 25, 25, 25, 25, 26, 26, 27, 27, 27, 28, 28, 29, 29, 29, 29, 30, 33, 33, 34, 34, 35, 35, 35, 37, 37, 37, 39, 39, 40, 41, 41, 41, 41, 42, 42, 42, 43, 43, 44, 45, 47, 48, 48, 49, 50, 50, 51, 52, 52, 53, 53, 53, 56, 57, 57, 60, 61, 62, 63, 63, 65, 65, 66, 68, 69, 70, 77, 82, 92, anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 61 pacientes com as respectivas idades: 04 meses, 01, 10, 12, 15, 19, 19, 20, 22, 22, 22, 22, 22, 23, 24, 28, 28, 30, 31, 31, 32, 33, 33, 34, 34, 35, 36, 37, 37, 38, 38, 38, 38, 39, 39, 39, 43, 43, 44, 45, 45, 46, 48, 48, 49, 51, 51, 51, 54, 54, 56, 60, 60, 61, 61, 61, 66, 66, 70, 71 e 88 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui  06 pacientes internados em leitos de UTI e 07 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 75% dos 40 leitos de UTI e de 47,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Leia a carta que Bolsonaro enviou para Joe Biden

 

Leia a íntegra da carta enviada por Jair Bolsonaro a Joe Biden, que tomou posse como presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, 20

Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - Mesmo alegando fraudes nas eleições norte-americanas, Jair Bolsonaro cumprimentou Joe Biden (Democrata), que tomou posse nesta quarta-feira, 20, e enviou-lhe uma carta. Leia a íntegra:

Senhor Presidente,

Tenho a honra de cumprimentar Vossa Excelência neste dia de sua posse como 46º Presidente dos Estados Unidos da América.

O Brasil e os EUA são as duas maiores democracias do mundo ocidental. Nossos povos estão unidos por estreitos laços de fraternidade e pelo firme apreço às liberdades fundamentais, ao estado de direito e à busca de prosperidade através da liberdade.

Pessoalmente, também sou de longa data grande admirador dos Estados Unidos e, desde que assumi a Presidência, passei a corrigir os equivocos de governos brasileiros anteriores, que afastaram o Brasil dos EUA, contrariando o sentimento de nossa população e os nossos interesses comuns.

Assim, inspirados nesses valores compartilhados, e sob o signo da confiança, nossos países têm construído uma ampla e profunda parceria.

No campo econômico, o Brasil, assim como os empresários de nossos dois países, tem interesse em um abrangente acordo de livre comércio, que gere mais empregos e investimentos e aumente a competitividade global de nossas empresas. Já temos como base os recentes protocolos de facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e combate à corrupção, que certamente contribuirão para a recuperação de nossas economias no contexto pós-pandemia. A esses acordos se somam recente Memorando entre o Ministério da Economia do Brasil e o Eximbank, para estimular os financiamentos de projetos, e nosso Acordo de Cooperação para o Financiamento de projetos de Infraestrutura.

Na área de ciência e tecnologia, o potencial de cooperação é enorme, como ficou ilustrado pelo ambicioso plano de trabalho desenvolvido por nossa Comissão Mista e pela conclusão do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, que permitirá lançamentos espaciais a partir da base de Alcântara, no Brasil. O mesmo se aplica à área de defesa, com a conclusão de nosso Acordo de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação.

Nas organizações econômicas internacionais, o Brasil está pronto para continuar cooperando com os EUA para a reforma da governança internacional. Isso se aplica, por exemplo, à OMC, onde queremos destravar as negociações e evitar as distorções de economias que não seguem as regras de mercado. Na OCDE, com o apoio dos EUA, o Brasil espera poder dar contribuição mais efetiva e aumentar a representatividade da organização. Nosso processo de acessão terá, também, impacto fundamental para as reformas econômicas e sociais em curso em nosso país.

Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou seu compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de suas novas metas nacionais.

Para o êxito no combate à mudança do clima, será fundamental aprofundar o diálogo na área energética. O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e, junto com os EUA, é um dos maiores produtores de biocombustíveis. Tendo sido escolhido país líder para o diálogo de alto nível da ONU sobre Transição Energética, o Brasil está pronto para aumentar a cooperação na temática das energias limpas.

Brasil e Estados Unidos coincidem na defesa da democracia e da segurança em nosso hemisfério, atuando juntos contra ameaças que ponham em risco conquistas democráticas em nossa região. Adicionalmente, temos cooperado para impedir a expansão das redes criminosas e do terrorismo, que tantos males causam a nossos países da América Latina e do Caribe.

Necessitamos também continuar lado a lado enfrentando as graves ameaças com que hoje se deparam a democracia e a liberdade em todo o mundo e que se tornam mais prementes no mundo pós-Covid: o crime organizado transnacional; as distorções ao comércio mundial e ao fluxo de investimentos oriundas de práticas alheias ao livre mercado; e a instrumentalização de organismos internacionais por uma agenda também contrária à democracia.

Entendo que interessa aos nossos países contribuir para uma ordem internacional centrada na democracia e na liberdade, que defenda os direitos e liberdades fundamentais de todos e, muito especialmente, de nossos cidadãos. E estamos dispostos a trabalhar juntos para que esses valores fundamentais estejam no centro das atenções, seja bilateralmente, seja nos foros internacionais.

É minha convicção que, juntos, temos todas as condições para seguir aprofundando nossos vínculos e agenda de trabalho, em favor da prosperidade e do bem-estar de nossas ações.

O Brasil alcançou sua Independência em 1822, e os EUA foram o primeiro país a nos reconhecer. Em 1824, foram estabelecidas nossas relações diplomáticas. São dois marcos históricos cujo bicentenário, em futuro próximo, os brasileiros queremos celebrar com nossos amigos americanos.

Ao desejar a Vossa Excelência pleno êxito no exercício de seu mandato, peço que aceite, Senhor Presidente, os votos de minha mais alta estima e consideração.

JAIR BOLSONARO

 

Subprocuradores se revoltam e divulgam nota contra ameaça de "estado de defesa" feita por Augusto Aras

 

Manifesto assinado por seis subprocuradores da PGR cobra atuação de Augusto Aras contra o descaso com a pandemia, e diz que a defesa do Estado democrático de direito é "mais apropriada e inadiável" do que a antevisão de um 'estado de defesa'

Augusto Aras (Foto: Pedro França/Agência Senado)


247 - Subprocuradores da República divulgaram nesta quarta-feira (20) uma nota com duras críticas ao procurador-geral da República, Augusto Aras, pela manifestação em que o PGR diz que "estado de calamidade pública é a antessala do estado de defesa"

O documento, assinado por seis subprocuradores da PGR, cobra de Aras lembram que a pandemia do coronavírus já causou a morte de 211 mil brasileiros e aponta a incompetência do governo ao enfrentamento da pandemia. 

"Não bastassem as manifestações de autoridades em dissonância com as recomendações das instituições de pesquisa, tivemos a demora ou omissão na aquisição de vacinas e de insumos para sua fabricação, circunstância que coloca o Brasil em situação de inequívoco atraso na vacinação de sua população", diz o documento. 

Os procuradores cobram de Augusto Aras atuação contra o descaso de Jair Bolsonaro na pandemia. "O Ministério Público Federal e, no particular, o Procurador-Geral da República, precisa cumprir o seu papel de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e de titular da persecução penal, devendo adotar as necessárias medidas investigativas a seu cargo", dizem os integrantes da PGR. 

A manifestação de Augusto Aras, divulgada em nota nessa terça-feira (19), ocorreu em meio ao aumento da pressão pelo impeachment de Jair Bolsonaro nas redes sociais e em setores da oposição, após o agravamento da crise da saúde pública no Amazonas.

"Consideramos, por fim, que a defesa do Estado democrático de direito afigura-se mais apropriada e inadiável que a antevisão de um 'estado de defesa' e suas graves consequências para a sociedade brasileira, já tão traumatizada com o quadro de pandemia ora vigente", acrescentam. 

O documento é assinado pelos subsprocuradores José Adonis Callou de Araújo Sá, José Bonifácio Borges de Andrada, José Elaeres Marques Teixeira, Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, Mario Luiz Bonsaglia e Nicolao Dino.

Leia a nota na íntegra:



Apucarana confirma mais um óbito e 22 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais uma morte e 22 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (20) em Apucarana. O município soma agora 115 óbitos provocados pela doença e 5.085 resultados positivos para o novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 56 anos, que sofria de hipertensão arterial e era obeso. Ele foi internado no último dia 11 e morreu nesta terça-feira (19). Segundo o boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem ainda 232 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 4.232.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 8 homens (23, 26, 33, 34, 36, 56, 68 e 68 anos) e 14 mulheres (13, 26, 31, 35, 38, 41, 41, 42, 45, 46, 60, 66, 71 e 74 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.440 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.275.

Já foram testadas 23.273 pessoas, sendo 11.521 em testes rápidos, 9.673 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 26 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 19 em leitos de enfermaria.

O município tem 738 casos ativos da doença.