quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Júnior da Femac define titulares da Secretaria de Obras e Aserfa

 

A engenheira civil Angela Stoian assume a Secretaria de Obras, sucedendo o engenheiro Herivelto Moreno, que optou pela aposentadoria e a Aserfa terá como diretor-presidente o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, José Airton “Deco” de Araújo

(Foto/Divulgação)

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PSD), oficializou nesta quarta-feira (20) os titulares de mais duas pastas. A engenheira civil Angela Stoian assume a Secretaria de Obras, sucedendo o engenheiro Herivelto Moreno, que optou pela aposentadoria após mais de trinta anos atuando no setor. A Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa) terá como diretor-presidente o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, José Airton “Deco” de Araújo.

Angela Stoian já atuava a pouco mais de vinte anos na Secretaria de Obras, como servidora. “A engenheira Angela Stoian acumulou vasta experiência ao trabalhar na equipe do Herivelto Moreno e terá plenas condições de exercer essa função à frente da Secretaria de Obras”, avaliou o prefeito Junior da Femac.


A nova titular da pasta de obras, que também cursa pós-graduação em Gestão Pública, agradeceu a confiança do prefeito Junior da Femac em seu trabalho e disse “que já está trabalhando com todos os projetos e metas estabelecidas pela atual gestão”.

A nomeação do ex-vereador na Aserfa aconteceu em ato nas dependências da autarquia. Aos 51 anos de idade, Deco que também é comerciante, acumulou nos últimos anos experiência pública atuando como vereador e presidente da Casa de Leis. “Sinto-me honrado com este convite da gestão Júnior da Femac. Sou muito grato a Deus pelas oportunidades que tem me dado de contribuir com Apucarana. É uma satisfação fazer parte desta administração municipal, que vem dando muito certo. O prefeito e a população podem ter a certeza de que vou me empenhar ao máximo para exercer a função da melhor forma e honrar a confiança em mim depositada”, disse Deco.

Durante o ato de posse, o prefeito Júnior da Femac enalteceu o trabalho desenvolvido pelo superintendente da Aserfa, Marcos Bueno, que nos últimos anos acumulou também a função de diretor-presidente. “Ao tempo em que dou as boas-vindas ao Deco e tenho a certeza de que com a sua visão social de líder comunitário vai desenvolver um grande trabalho na Aserfa, enalteço a atuação de Marcos Bueno que geriu com muita competência a entidade e que permanece na autarquia para assessorar nos novos projetos”, disse o prefeito.

Entre as missões de Deco estão a construção da sede própria da Aserfa, em terreno já definido junto à Capela Mortuária Central, da capela mortuária da região do Jardim Colonial, em área adquirida junto à Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Apucarana (AFAP), e estruturação da nova necrópole – Cemitério Municipal Morada da Paz – em área próxima ao Cemitério Ucraniano de Apucarana. “O prefeito Júnior da Femac deu diretrizes, mas no geral concedeu carta branca para que eu promova as melhorias necessárias para aprimorar o serviço funerário municipal”, explicou Deco de Araújo, novo diretor-presidente da Aserfa que também destacou o trabalho do superintendente Marcos Bueno.

“Assim que tomei posse já iniciei os trabalhos, na companhia de Marcos Bueno, vistoriando as condições dos cemitérios e capelas mortuárias e constatei o que já previa, que a pasta é conduzida com maestria por ele. Fico muito satisfeito em saber que ele vai continuar na Aserfa, sua assessoria será valiosa para a continuidade dos trabalhos. Também encontrei uma equipe de servidores capacitados, que é de suma importância para o bom desenvolvimento das atividades”, concluiu Deco.

O superintendente Marcos Bueno desejou sucesso ao novo gestor e lembrou que em Apucarana a Aserfa detém o monopólio dos serviços funerários desde 1989. “A partir de 2013, na gestão Beto Preto/Júnior da Femac, importantes investimentos foram promovidos, como construção de duas novas capelas mortuárias – Distrito de Vila Reis e Jardim Ponta Grossa – , muitas melhorias nos cemitérios municipais, reforma e ampliação da Capela Mortuária Central, da capela do Distrito do Pirapó e início da estruturação do novo cemitério municipal – Morada da Paz -, que vai ser construído na região da Gleba Barra Nova e projeto de edificação de uma nova capela na região do Jardim Colonial”, elencou Bueno.

 

Ex-governador Paulo Pimentel segue internado em UTI com 'quadro estável'

 

Pimentel: ex-governador foi internado em 25 de dezembro (Foto: Franklin de Freitas)

O ex-governador Paulo Pimentel permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba, em tratamento da COVID-19. Pimentel foi internado no último dia 25, após ser diagnosticado com o coronavírus. Segundo o boletim divulgado hoje, o seu quadro é estável, respirando com ajuda de aparelhos.

Ainda não há previsão de alta da UTI, onde permanece para monitorização, suporte respiratório e recuperação, afirma o boletim, assinado pelas médicas Nicole Bremer e Iara Buselato Chen. 

A esposa do ex-governador, Yvone Pimentel, de 89 anos, morreu no último dia 8, por complicações da Covid-19.

Fonte: Bem Paraná

Em discurso de posse, Biden prega união: 'vamos começar do zero e mostrar respeito uns aos outros'

 

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou discurso de conciliação em meio a um país fraturado pelo extremismo político da era Trump. “Aprendemos novamente que a democracia é preciosa. E agora, meus amigos, a democracia prevaleceu”, disse Biden

O presidente dos EUA, Joe Biden, fala durante sua posse como 46º presidente dos Estados Unidos na Frente Oeste do Capitólio dos EUA, em Washington, nesta quarta (20) (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

247 - O novo presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, tomou posse nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos, sucedendo o republicano Donald Trump. 

Em seu discurso de possde, Biden enfatizou a união e a esperança por um recomeço diante de um país devastado pelo coronavírus e fraturado por divisão política. 

"Hoje, neste momento, vamos começar do zero, todos nós. Vamos começar a ouvir uns aos outros novamente, ver uns aos outros, mostrar respeito uns aos outros", disse Biden. “Aprendemos novamente que a democracia é preciosa. E agora, meus amigos, a democracia prevaleceu”, acrescentou o novo presidente norte-americano. 

Biden também mencionou os invasores do Capitólio, dizendo que seus objetivos nunca terão sucesso. Ele acrescentou: "A política não deve ser uma briga, destruindo tudo em seu caminho".

Pouco antes, a vice-presidente Kamala Harris foi empossada como a primeira mulher a ocupar o cargo na história dos EUA.

Os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama participaram da cerimônia. Trump não participou da cerimônia de posse e deixou a Casa Branca na manhã desta quarta. O vice-presidente do governo Trump, Mike Pence, no entanto, esteve presente.

Depois de dois anos de agressões, Bolsonaro põe a culpa no embaixador chinês em meio à crise da vacina

 

Jair Bolsonaro inventou uma versão segundo a qual o experiente diplomata Yang Wanming, embaixador chinês em Brasília, seria o culpado do estremecimento das relações entre o Brasil e a China. Isso depois de dois anos de agressão continuada de Bolsonaro e da cúpula de seu governo e seu clã ao maior parceiro comercial do Brasil

Yang Wanming, Eduardo e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Alan Santos/PR)

247 - Depois de toda a campanha feroz de agressões à China, desde a campanha eleitoral e nos dois anos de seu governo, Jair Bolsonaro agora diz que a crise nas relações com o país asiático, maior parceiro comercial do Brasil e que disputa da liderança mundial com os EUA, é culpa do embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Durante dois anos, Jair Bolsonaro, seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, atacaram de maneira insistente a China. Foram agressões gratuitas, ameaças, ironias, zombarias xenófobas. Filipe Martins, assessor de assuntos internacionais do de Bolsonaro disseminou chamou a  Coronavac, desenvolvida por uma empresa chinesa, de “vacina xing ling”.

Agora, Bolsonaro rasteja para conseguir importar insumos para a produção da Coronavac no Brasil -única vacina disponível no país, com o fiasco da estratégia do general-ministro da Saúde, Henrique Pazuello. E tenta culpar o embaixador chinês.

Segundo a versão corrente no Planalto, informa Mônica Bergamo, Bolsonaro teria “bom relacionamento” com o presidente chinês Xi Jinping e “nada contra a China”. Os desentendimentos seriam exclusivamente com o embaixador Yang Wanming, na delirante versão bolsonarista.

Escreveu Bergamo: “O diplomata é responsabilizado por ter feito postagens duras depois que o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, criticou a China —o que teria azedado a relação com o presidente. Por esse raciocínio, Eduardo, que é deputado federal, tem opinião própria —e irrelevante, já que não fala pelo pai. Deveria ser, portanto, ignorado, e um bom diplomata teria que saber disso”. 

A versão bolsonarista ignora que Eduardo Bolsonaro é presidente da poderosa Comissão de Relações Exteriores da Câmara, atua como um ministro de Relações Exteriores informal do governo e só não foi indicado para embaixador em Washington pelo temor de ter seu nome rejeitado no Senado.  

Interlocutores próximos à embaixada da China dizem que os argumentos de auxiliares do presidente beiram a infantilidade. E que o embaixador Yang Wanming é um quadro chinês de primeira linha, forte e prestigiado em seu país.

Alencar Santana e Enio Verri entram com representação na PGR contra Bolsonaro e Pazuello

 

Deputados querem que eles esclareçam a omissão e a negligência diante do colapso no sistema de saúde de Manaus, e pede que a procuradoria apure as causas e responsabilize os culpados.

(Foto: Lula Marques | Gustavo Bezerra)

247 - Os deputados federais Alencar Santana (PT-SP) e Enio Verri (PT-PR) ingressaram nessa terça-feira (19) com representação contra Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na Procuradoria Geral da República (PGR).

Os parlamentares petistas querem que Bolsonaro e Pazuello esclareçam a omissão a e negligência diante do colapso no sistema de saúde de Manaus, e pede que a procuradoria apure as causas e responsabilize os culpados.

“Desde o começo do mês de janeiro de 2021, a capital do Estado do Amazonas vive um caos na saúde pública decorrente da situação calamitosa ali vivida face à omissão e negligência do Presidente da República e do Ministro da Saúde, em razão da forma como os representados vêm conduzindo o enfrentamento da pandemia do coronavírus em todo o país, especialmente em relação aos graves fatos que vem ocorrendo em Manaus”, diz um trecho do documento que é endereçada ao procurador-geral, Augusto Aras.

Pelo menos 51 pessoas morreram por falta de oxigênio no estado do Amazonas até a noite desta terça-feira (18), de acordo com levantamento feito pelo jornalista Guilherme Amado, na revista Época, junto ao Ministério Público Estadual e Federal. A falta de oxigênio aconteceu por incúria do governo Bolsonaro, que ignorou todas as advertências recebidas sobre o fim dos estoques no oxigênio do Estado.

 Leia, abaixo, a representação na íntegra:

 


Após ameaçar com ditadura, Bolsonaro diz que militares 'seguem o norte indicado pela população'

 

“Nós, militares das Forças Armadas, seguimos o norte indicado pela nossa população. Nós nos orgulhamos disso", disse Jair Bolsonaro dois dias após afirmar que são as Forças Armadas que decidem se um povo viverá em uma democracia ou ditadura

(Foto: Alan Santos/PR)

247 - Menos de 48 após afirmar que são as Forças Armadas que decidem se um povo viverá em um regime democrático ou sob uma ditadura, Jair Bolsonaro afirmou que os militares seguem “o norte indicado pela nossa população”. 

“Nós, militares das Forças Armadas, seguimos o norte indicado pela nossa população. Nós nos orgulhamos disso. Eu me orgulho das Forças Armadas e assim diz nosso povo em todos os momentos que é chamado a falar sobre ela", disse Bolsonaro nesta quarta-feira (20), durante cerimônia dos 80 anos da Força Aérea Brasileira (FAB), de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.  

Em um novo afago aos militares, "ele também afirmou que “o Brasil vem experimentando mudança ao longo dos últimos dois anos. Uma das mais importantes: temos um presidente da República que, juntamente com seu Estado Maior, ministros, acreditam em Deus, respeitam os seus militares, fato raro nas últimas três décadas em nosso país". 

“Eu prego e zelo pela união de todos, pelo entendimento, pela paz e pela harmonia. Mas, os poucos setores que teimam remar em sentido contrário, tenho certeza, vocês perderão", disse mais à frente.  

Ministros do STF reagem à nota de Aras e temem golpe de Bolsonaro

 

Há temor no STF de que a nota de Augusto Aras sobre Estado de Defesa seja a senha para uma tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro

(Foto: ABr | Reuters)


247 - Ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pela jornalista Andréia Sadi,  nesta quarta-feira (20) reagiram com preocupação e espanto à nota do procurador-geral da República, Augusto Aras, em que sinaliza a possibilidade de decretação do Estado de Defesa, o que representaria, na prática, o golpe de Estado antecipado por Jair Bolsonaro com sua declaração de que as Forças Armadas decidem se o país terá democracia ou ditadura.

Previsto na Constituição, o estado de defesa pode ser decretado pelo presidente da República quando há necessidade de restabelecer a "ordem púbica e a paz social" se estas são ameaçadas "por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza". Com Bolsonaro na Presidência, será  fim da democracia no Brasil.

O ministro Marco Aurélio Mello disse “não ver com bons olhos” o movimento de quem precisa ser visto como fiscal da lei, referindo-se ao Ministério Público. Em meio à crise de saúde, lembrou uma declaração que deu em 2017. Na ocasião, ele afirmou que, se o então deputado federal Jair Bolsonaro fosse eleito, “temia” pelo Brasil: “Onde há fumaça há fogo. Crise de saúde, crise econômica, crise social e agora crise, aparentemente, política. Não vejo com bons olhos esse movimento de quem precisa ser visto como fiscal maior da lei. Receio pelo Estado de Direito. Volto à palestra que fiz no encerramento de Curso de Verão na Universidade de Coimbrã, em julho de 2017. Disse que, ante a possível eleição, como Presidente da República, do então Deputado Federal Jair Bolsonaro, temia, esse foi o vocábulo, pelo Brasil. Premonição? Certamente não”.

Outro ministro ouvido por Sadi, reservadamente, afirmou que se surpreendeu com a nota de Aras. Ele avalia que o PGR “respondeu a uma pergunta que não foi feita”, a respeito do estado de defesa e que, ao contrário do que diz, cabe sim ao PGR a responsabilidade de uma eventual investigação criminal, tanto do presidente da República como do ministro da Saúde.

Segundo esse ministro, no começo de 2020 havia estudos entre militares para decretar o estado de sítio. Uma das hipóteses nos bastidores é a de que Aras teria sinalizado com anuência para uma eventual medida nesse sentido por parte do Executivo- o que é rechaçado pelo STF.

 

Rio Bom tem primeiros vacinados contra a Covid-19



O enfermeiro Leandro Benedito foi a primeira pessoa a ser vacinada em nosso município. A segunda pessoa e, a primeira idosa vacinada, foi a dona Antônia Alvares Ramos, 94 anos, do Lar São Vicente de Paulo.

"É uma enorme satisfação ter sido o primeiro a ser vacinado em nosso município. Eu que estou na linha de frente, junto com outros companheiros, estou muito contente. Essa é apenas a primeira das muitas que virão para imunizar toda a nossa população", disse o enfermeiro.

Junto com eles, foram vacinados também a equipe de saúde, que está na linha de frente no enfrentamento à pandemia e os idosos e os funcionários do Lar São Vicente de Paulo.

Fonte: Prefeitura de Rio Bom

Idosa de 74 anos é a primeira vacinada em Apucarana

 

A interna no Lar São Vicente de Paulo há 31 anos e o enfermeiro da AMS, Luciano Pereira da Silva, receberam o imunizante nesta manhã lançando a vacinação no município


Rosa Francisco, 74 anos, interna do Lar São Vicente de Paulo há 31 anos, é a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 em Apucarana. Representando os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente da pandemia, o enfermeiro da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Luciano Pereira da Silva também foi imunizado no ato que marcou hoje pela manhã o início da vacinação de combate a pandemia do novo coronavírus no município. As doses foram ministradas pelo diretor-presidente da AMS, Roberto Kaneta em frente ao Lar São Vicente de Paulo, com a presença do prefeito Junior da Femac.

Enfermeiro e coordenador de epidemiologia da AMS, Luciano Pereira foi escolhido por ser a pessoa que fez a maioria, cerca de 4 mil, das coletas de exames do Covid na rede pública de saúde municipal. “É uma honra poder representar meus companheiros de trabalho que por amor a profissão estão arriscando suas vidas no atendimento da Covid há 11 meses. A vacina vai nos encorajar a continuar firmes nesta luta”, disse Luciano.


O ato simbólico de lançamento da vacinação em Apucarana também imunizou a primeira profissional de saúde que atua no Lar São Vicente de Paulo, a enfermeira Sidneia Gardina Fregni, de 43 anos. “Tomar a vacina é uma segurança, especialmente depois de termos vivenciado um surto da Covid entre nossos internos. A situação agora está normalizada e a vacina vai deixar todos aliviados, mas sem descuidar as medidas preventivas que todos nos já conhecemos”, observa Sidneia.

A equipe da AMS de saúde prosseguiu a vacinação no Lar São Vicente de Paulo onde foram imunizados 66 internos e 37 funcionários, entre profissionais da saúde e demais servidores, como os realizam serviços gerais, cozinheiros etc. Dentro do plano de atender os internos de instituições de longa permanência nesta primeira etapa da vacinação, a vacina também será aplicada no Lar Habitar.

Integrante do segundo grupo atendido neste início da vacinação, os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da Covid do SAMU e UPA já receberam a equipe de saúde na manhã de hoje e foram vacinados. Logo na sequência serão imunizados as equipes da Covid do Pronto Atendimento do Coronavírus da AMS, do Hospital da Providência, bem como aqueles profissionais que atuam na coleta de exames da Covid em laboratórios e farmácias.

O prefeito Junior da Femac agradeceu todos os envolvidos no processo até chegar o momento de imunização da primeira apucaranense. “Minha gratidão ao governo federal, ao governador Ratinho Junior, ao secretário de saúde Beto Preto e aos nossos valorosos profissionais de saúde do município. Aqui começa de fato o papel do município neste caminho que é aplicar a vacina. Apucarana se preparou ara realizar essa importante missão, com uma equipe de saúde de alta qualidade e com todos os insumos necessários em estoque”, afirma Junior da Femac.

O prefeito reiterou a necessidade de a população manter todos os cuidados preventivos da Covid-19. “Uso de máscara, higienização das mãos, manter o distanciamento e evitar aglomeração é o que cabe a todos nós fazer ainda por algum tempo”, complementou.

 

Associação mais representativa de caminhoneiros descarta greve a partir de 1º de fevereiro

 

De acordo com Marlos Maues, assessor executivo da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), algumas entidades que defendem a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores"

(Foto: © Leonardo Benassatto/Reuters/direitos reservados)


247 - A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade mais representativa dos caminhoneiros, descartou nesta terça-feira (19), uma nova paralisação a partir do dia 1º de fevereiro. De acordo com Marlos Maues, assessor executivo da CNTA, que reúne 7 federações e 140 sindicatos, algumas entidades que defendem a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores". "Agora estão tendo como única forma de palanque a ameaça de uma greve, de uma paralisação". As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Na semana passada, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, convocou, na semana passada, uma assembleia para discutir uma nova paralisação a partir de 1º de fevereiro. Rachas dentro da categoria impedem uma nova mobilização.

"O que temos que buscar é fiscalização e punição daqueles que não atendem tudo o que foi ganho até agora e não é cumprido", rebateu Maues. 

De acordo com ele, o reajuste do piso mínimo do transporte rodoviário, anunciado, nesta terça-feira, era esperado, pois deve ocorrer a cada seis meses de acordo com a legislação em vigor. 

"O governo, através da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), estipulou que haveria duas revisões ao ano, uma em janeiro, e outra no dia 20 de julho. E isso ocorreu agora", disse. 

Segundo ele, a decisão de zerar a tarifa de importação de pneus, anunciada em transmissão ao vivo por Jair Bolsonaro, também era um pedido antigo. "Já era uma pauta que vínhamos há dois anos discutindo com o governo. Em nenhum momento foi moeda de troca por causa da possível ameaça de paralisação".

Papa Francisco dedica oração aos afetados pela covid-19 em Manaus

 

"O Pai Misericordioso os sustenta neste momento difícil", disse Francisco durante audiência geral celebrada na biblioteca do palácio pontifício.

Papa Francisco durante missa no Vaticano (Foto: REUTERS/Remo Casilli)


247 - O papa Francisco rezou nesta quarta-feira, 20, por todos que sofrem pela pandemia do novo coronavírus e, em especial, pela situação enfrentada em Manaus. A capital do Amazonas vive uma grave crise sanitária desde 14 de janeiro pela falta de leitos e oxigênio para os pacientes de covid-19. A reportagem é do portal Estado de S.Paulo. 

"Nestes dias a minha oração vai para os impactados pela pandemia, especialmente em Manaus, no norte do Brasil. O Pai Misericordioso os sustenta neste momento difícil", disse Francisco durante audiência geral celebrada na biblioteca do palácio pontifício.

Venezuela confirma chegada de cinco caminhões de oxigênio do País a Manaus

 

O governo da Venezuela, comandado por Nicolás Maduro, confirmou q chegada de cinco caminhões de oxigênio a Manaus. "Verdadeira solidariedade! Ajuda humanitária real!", disse o chanceler Jorge Arreaza

(Foto: Reprodução)

247 - Autoridades venezuelanas confirmaram, no fim da noite dessa terça-feira (19), a chegada de cinco caminhões de oxigênio do país a Manaus (AM), que sofre um colapso no sistema de saúde por causa da pandemia do coronavírus. "Os caminhões com bandeiras venezuelanas foram recebidos pela população em meio a aplausos", noticiou a rede de televisão estatal Telesur. 

O ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, pediu que seja aprofundada a solidariedade na região em meio à panademia. 

"Chegam agora a Manaus os primeiros caminhões com cilindros de oxigênio enviados pelo presidente Nicolás Maduro para enfrentar a crise de saúde causada pela pandemia de Covid-19. Verdadeira solidariedade! Ajuda humanitária real!", escreveu Arreaza em sua conta no Twitter. 

"Estamos aqui trazendo paz", disse Patricia Silva, cônsul da Venezuela em Manaus, presente na chegada dos veículos.



A conta macabra de Bolsonaro e Pazuello: já são 51 os mortos por asfixia no Amazonas

 

De acordo com o MPF, somente em Manaus foram confirmadas 28 mortes por asfixia. No interior, outras 23 pessoas morreram pela mesma causa

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - Pelo menos 51 pessoas morreram por falta de oxigênio no estado do Amazonas até a noite desta terça-feira (18), de acordo com levantamento feito por Guilherme Amado, na revista Época, junto ao Ministério Público Estadual e Federal. A falta de oxigênio aconteceu por incúria do governo Bolsonaro, que ignorou todas as advertências recebidas sobre o fim dos estoques no oxigênio do Estado.

De acordo com o MPF, somente na capital do estado, Manaus, foram confirmadas 28 mortes por asfixia. No interior, outras 23 pessoas morreram pela mesma causa. Os números podem ser maiores porque apenas cinco dos 11 ofícios foram respondidos pelas unidades de saúde, até a noite desta terça-feira.

Seguindo determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um ofício à Corte apontando que o governo Jair Bolsonaro sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise.

De acordo com o procurador da República Igor Spindola, a causa principal para que o oxigênio faltasse para pacientes de Covid-19 em Manaus na última semana foi a interrupção do transporte deste insumo pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Gleisi: pressão social construirá maioria pelo impeachment de Bolsonaro

 

Presidenta do PT reafirma consequências trágicas de mais dois anos de governo Bolsonaro no Brasil. E lembra que impeachment é um dos compromissos assumidos por Baleia Rossi para apoio do PT pela presidência da Câmara

(Foto: ABr | Filipe Araujo)

RBA - O Partido dos Trabalhadores (PT) subscreve quatro dos até agora 61 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro que repousam sob análise na Mesa da Câmara dos Deputados, em Brasília. Mais um está sendo fechado entre os partidos de oposição ao governo Bolsonaro, informa a presidenta do partido, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR.) Esse novo pedido trata especificamente da responsabilidade de Bolsonaro pela falta de oxigênio nas unidades de saúde em Manaus (AM), que levou a centenas de mortes por covid-19 na última semana. Dias antes de o sistema entrar em colapso no Norte do país, o ministro da Saúde de Bolsonaro, o general Eduardo Pazuello, esteve na capital amazonense e pregou o uso de cloroquina. Nenhuma medida foi adotada para evitar a falta de oxigênio em Manaus. 

Em dois anos de governo, Bolsonaro é o presidente que mais coleciona pedidos de impeachment. Razões não faltam, como demonstra série de reportagens sobre o tema publicada pela Rede Brasil Atual. A deputada petista elenca alguns deles: o atentado à democracia, às instituições; a apologia à tortura e à ditadura; crime contra a saúde pública e contra as pessoas. “Essa é a mais grave e objeto desse último pedido que estamos apresentando”, reforça Gleisi Hoffmann.

Pressão política contra a tragédia

Gleisi Hoffmann avalia que serão trágicas para o Brasil as consequências de mais dois anos de governo Bolsonaro. “São trágicas porque é um desgoverno. Bolsonaro não olha para o povo, não está preocupado com os problemas do país. Não coordena políticas para o enfrentamento da crise. Simplesmente deixa correr”, critica a parlamentar com quase 32 anos de vida pública.

“Ele está cumprindo exatamente aquilo que disse quando assumiu: fazer a desconstrução de tudo que está aí. Isso nos preocupa muito. Por isso que a gente tem insistido muito nessa pauta do impeachment, mesmo às vezes as pessoas e lideranças políticas dizendo que não tem maioria no Congresso. Mas essa maioria vai ter de ser construída com a pressão popular e a pressão política.”

A presidenta do PT sabe que a oposição sozinha não tem força para fazer caminhar um pedido de impeachment. “Tem sim condições políticas de pressionar e é o que nós estamos fazendo desde o início desse mandato do Bolsonaro, por saber quem ele é. E mais ainda agora, referendados pelos desmandos e pelo desgoverno que ele está fazendo”, diz. “Além de tudo, crime contra a saúde pública e contra o povo. Estamos pressionando e acho que esse tema está crescendo, tá mobilizando a sociedade. E nós vamos apostar nessa pressão política e também na mobilização.”

Impeachment de Bolsonaro crescendo

O tema realmente começa a ganhar corpo. Pesquisa realizada pela XP/Ipespe mostra que a avaliação negativa – ruim e péssimo – do governo Jair Bolsonaro subiu de 35% para 40%, na comparação com o levantamento anterior, de 20 de dezembro. Ao mesmo tempo, o percentual de entrevistados que o consideram ótimo e bom caiu de 38% para 32%, enquanto 26% classificam o governo como regular. O aumento da rejeição e a queda na aprovação estão associados à atuação de Bolsonaro no “combate” à pandemia de covid-19. Para 52% dos entrevistados, a gestão da crise de saúde causada pelo coronavírus é ruim ou péssima, 4 pontos percentuais a mais do que em dezembro.

Reportagem da Folha de S.Paulo desta terça-feira também revela que líderes de partidos centristas, inclusive do centrão que sustenta Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, já discutem “com desenvoltura” o tema do impeachment. O “isso não tem chance de acontecer” estaria sendo substituído pelo “olha, depende”, nas conversas entre os parlamentares.

Até o desaparecido jurista Miguel Reale Júnior, corresponsável pelo impeachment sem crime de responsabilidade da presidenta Dilma Rousseff, falou hoje em interdição de Jair Bolsonaro por insanidade mental. “O impeachment é um remédio. O impeachment existe para ser um remédio em casos graves. E estamos diante de um caso grave. Outro caminho é a abertura de um processo criminal, pois há uma coletânea de crimes nos quais ele poderia ser enquadrado: crimes contra a saúde, crimes contra a democracia. E há uma opção da interdição, que pode ser pedida pela família ou pelo Ministério Público. Diante de todo esse quadro, quem pode pedir o exame de sanidade mental é o Ministério Público, que tem que salvaguardar o Brasil”, disse ao site O Antagonista.

Baleia e o impeachment de Bolsonaro

A presidenta do PT classifica como “muito ruim” a postura do ainda presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que durante dois anos não levou adiante nenhum dos pedidos de impeachment contra o atual presidente da República. “Cobramos diversas vezes do Rodrigo Maia instauração da Comissão Especial de Impeachment. Espero que agora, na abertura dos trabalhos do Congresso ou na convocação extraordinária que estamos pressionando para fazer, a gente possa ter esse tema de maneira mais objetiva nas discussões.”

A deputada lembra que esse é um dos compromissos assumidos pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que disputa a presidência da Câmara com apoio do PT e outros partidos de oposição a Bolsonaro. “Baleia Rossi tinha dado uma entrevista à Folha de S.Paulo que foi ruim, dizendo que o impeachment fazia mal ao Brasil. Cobramos o posicionamento dele, porque na carta compromisso assinada, um dos itens está o de não abrir mão de nenhum dos itens que a Constituição oferece para fiscalizar e também barrar ações indevidas do Poder Executivo. Entre elas o impeachment”, ressalta Gleisi.

“Ele se retratou, disse que vai manter o compromisso, que não vai tirar do foco de discussão e que vai tratar isso com clareza e objetividade. E eu espero que isso aconteça. Com certeza, após a eleição (para a presidência da Câmara do Deputados) é um dos itens que vamos debater com Baleia Rossi e o conjunto das lideranças partidárias que o apoiaram. O impeachment tem de ser avaliado. Então nós vamos botar muita pressão este ano para isso acontecer.”

Risco EUA

Para a presidenta do PT, o que ocorreu nos Estados Unidos, com a tentativa de golpe do presidente Donald Trump, pode acontecer no Brasil em 2022. E, por isso, debater o impeachment do presidente Jair Bolsonaro é tão importante, já que a situação do Brasil é ainda pior, considera Gleisi Hoffmann. “Os Estados Unidos ainda têm instituições mais fortes, as Forças Armadas não embarcaram nessa onda do Trump. Mas aqui no Brasil a gente não tem essa certeza. Temos fragilidade institucional e temos de considerar que as Forças Armadas estão no governo Bolsonaro.”

Gleisi avalia ainda que uma tentativa de Bolsonaro de desestabilizar o processo eleitoral ou alimentar a dúvida pode ter apoio sim das Forças Armadas ou de uma base armada no Brasil inteiro. “São as bases das polícias militares e também das milícias. Isso nos preocupa muito. Por isso é importante fazer o confronto com Bolsonaro desde já, fazer esse enfrentamento. Por isso é tão importante o impeachment.”