Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou nesta terça, (19/01), o registro de 180 novos casos, 116
curados e 01 óbito de COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.503
casos dos quais 7.517 já estão curados (88,4%), 823 ainda estão com a doença e
163 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 37.326 testes.
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
163º óbito, ocorrido em 19/01: Paciente do sexo
masculino, 60 anos, com comorbidades, internado em leito de enfermaria no dia
09/01, realizado coleta do exame no dia 09/01 com resultado negativo divulgado
em 09/01 porém com exames de imagem sugestivo para COVID-19, realizado nova
coleta de exame no dia 18/01 com resultado positivo divulgado no dia 18/01,
vindo a óbito hoje, 19/01
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria
Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
Retifica-se a informação divulgada no placar de
hoje, ao invés de 564 casos que aguardam resultados o município possui 431
casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e
privados realizados no município, foram divulgados 216 resultados negativos
nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 12/01.
Entre os 180 casos confirmados, 99 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 03, 04, 06, 09, 11, 14, 14, 16, 16, 17, 19,
19, 19, 19, 20, 20, 21, 22, 22, 22, 22, 22, 23, 23, 26, 28, 28, 28, 29, 29, 29,
30, 30, 30, 31, 31, 31, 31, 32, 33, 34, 35, 35, 35, 36, 36, 36, 37, 37, 37, 37,
38, 38, 38, 39, 40, 41, 41, 41, 41, 42, 42, 43, 43, 43, 43, 46, 48, 48, 48, 48,
49, 49, 51, 52, 53, 53, 54, 54, 54, 54, 55, 57, 57, 58, 58, 59, 61, 61, 69, 69,
72, 73, 74, 74, 78, 78, 78 e 81 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 81
pacientes com as respectivas idades: 01, 04, 06, 08, 11, 14, 16, 17, 17, 19,
19, 19, 21, 21, 23, 24, 24, 25, 25, 26, 28, 28, 29, 29, 30, 31, 31, 32, 32, 33,
33, 33, 33, 34, 34, 35, 35, 36, 36, 36, 37, 37, 40, 40, 40, 40, 41, 41, 43, 43,
44, 45, 46, 46, 47, 47, 47, 48, 50, 50, 51, 51, 52, 53, 53, 54, 54, 54, 55, 56,
58, 58, 59, 61, 66, 72, 74, 74, 79, 80 e 82 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 10
pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 75% dos 40 leitos de UTI e de 57,5%
dos 40 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
COVID-19: Arapongas registra 180 novos casos, 116 curados e um óbito nesta terça-feira
Apucarana confirma mais 35 casos de Covid-19 nesta terça-feira
Mais 35 casos de
Covid-19 foram confirmados em Apucarana nesta terça-feira (19)
pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Segundo boletim divulgado nesta
tarde, o município soma agora 5.063 resultados positivos para o novo
coronavírus e segue com 114 óbitos provocados pela doença. O número de pessoas
recuperadas subiu para 4.232.
Os novos
casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 14
homens (18, 21, 23, 25, 28, 28, 32, 34, 43, 50, 54, 60, 66 e 79 anos) e 21
mulheres (12, 12, 15, 16, 19, 19, 21, 25, 30, 33, 34, 38, 39, 43, 43, 45, 46,
50, 51, 51 e 58 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.346 pessoas atendidas
presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente
é de 1.302.
Já
foram testadas 23.148 pessoas, sendo 11.465 em testes rápidos, 9.604 pelo Lacen
(RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 25
pacientes de Apucarana internados, 8 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
e 17 em leitos de enfermaria.
O
município tem 717 casos ativos da doença.
Apucarana prepara retomada das atividades esportivas
O assunto foi debatido
nesta terça-feira (19/01) pelo prefeito Junior da Femac com o secretário da
pasta, José Marcelino da Silva (Grillo), que esteve acompanhado na reunião pelo
superintendente Tom Barros
Com a chegada das
primeiras doses da vacina contra o coronavírus, a equipe da Secretaria
Municipal de Esportes recebeu duas incumbências: integrar as ações de vacinação
e, ao mesmo tempo, preparar o calendário de retomada das atividades esportivas.
O assunto foi debatido nesta terça-feira (19/01) pelo prefeito Junior da Femac
com o secretário da pasta, José Marcelino da Silva (Grillo), que esteve
acompanhado na reunião pelo superintendente Tom Barros.
O
prefeito lembra que, devido à capacidade de organização alcançada com a
realização de grandes eventos, a Secretaria de Esportes vem sendo requisitada
para ações especiais. “Neste ano, a equipe já atuou colaborando na recepção das
pessoas que buscaram o auxílio emergencial liberado pela Caixa, além de
participar da distribuição de máscaras e de sabonete líquido. É uma equipe que
está sempre de prontidão e, com a chegada das vacinas, vai contribuir com a
operacionalização do sistema drive-thru de vacinação”, anuncia Junior da Femac.
O
prefeito também autorizou a equipe a avançar na elaboração do calendário
esportivo visando o período pós-vacinação, tendo como cenário o segundo
semestre deste ano. “Temos pré-agendado para junho a realização dos Jogos
Universitários do Paraná (JUP’s), que devem trazer para Apucarana cerca de duas
mil pessoas”, informa o secretário Grillo.
Outro
grande evento que já começa a ser preparado são os Jogos Abertos do Paraná
(JAP’s), programados para novembro e que deverão atrair para Apucarana cerca de
5 mil pessoas, entre atletas, árbitros e dirigentes. “Incluímos ainda no
planejamento do segundo semestre deste ano a tradicional Prova Pedestre 28 de
Janeiro, que foi adiada por causa da pandemia”, reitera o secretário.
Também
está tudo encaminhado para a retomada das escolinhas. “Já foram feitas as
licitações necessárias e agora só estamos esperando a definição dos próximos
protocolos referentes à pandemia para fazer a contratação dos profissionais”,
frisa Grillo, acrescentando que a secretaria também já está realizando o
planejamento para a retomada das atividades junto ao público idoso, entre as
quais a hidroginástica.
Júnior da Femac lamenta falecimento de servidor da rede estadual de educação
Servidor da rede
estadual de educação por 28 anos, “Carlão”, como era conhecido no meio
educacional, tinha 56 anos de idade e foi mais um apucaranense vitimado pelo
novo coronavírus (Covid-19)
O prefeito de
Apucarana, Júnior da Femac, manifestou tristeza ao saber, na tarde desta
terça-feira (19/01), do falecimento do secretário e auxiliar administrativo do
Colégio Estadual Polivalente de Apucarana (Premem), Carlos Domingos da Silva.
Servidor
da rede estadual de educação por 28 anos, “Carlão”, como era conhecido no meio
educacional, tinha 56 anos de idade e foi mais um apucaranense vitimado pelo
novo coronavírus (Covid-19).
“Meus
mais sinceros sentimos aos familiares e amigos de Carlão, que era uma pessoa
muito querida e comprometida com a sua missão pública”, disse o prefeito Júnior
da Femac.
Júnior
ressalta que Carlão era filho de Áureo Francisco da Silva, o “Áureo Caixote”,
que foi atleta, treinador e dirigente esportivo de destaque no município e que
foi homenageado recentemente emprestando seu nome ao complexo esportivo
construído na Zona Leste de Apucarana.
Com
5.063 casos, a Covid-19 já vitimou 114 pessoas em Apucarana.
Apucarana e região recebem vacina da Covid e começam imunizar amanhã
Avião do Governo do
Estado pousou hoje, às 14h40, no aeroporto Capitão João Busse de Apucarana
trazendo as 4 mil doses da vacina da Covid-19 destinadas a 16ª Regional de
Saúde
Marcado por um
sentimento de alívio e de emoção, o avião do Governo do Estado pousou hoje às
14h40, no aeroporto Capitão João Busse de Apucarana trazendo as 4 mil doses da
vacina da Covid-19 destinadas a 16ª Regional de Saúde. Prefeitos e secretários
de saúde das 17 cidades da regional aguardavam ansiosos a chegada do imunizante
e ainda hoje todos receberam as doses correspondentes aos seus municípios.
Uma viatura da Polícia Militar
transportou caixas do imunizante da CoronaVac até a 16ª RS,
onde as doses foram fracionadas entre os 17 municípios. “Em menos de 24 horas
após o recebimento da vacina do Governo Federal, o governo Ratinho Junior está
fazendo chegar as doses os municípios paranaenses. Todos os municípios serão tratados da
mesma forma e receberão as vacinas destinadas a eles. Iniciem a vacinação
imediatamente”, conclama o secretário de estado da saúde, Beto Preto que
veio trazer pessoalmente o imunizante até Apucarana.
“É a esperança que
estamos trazendo neste momento tão importante para saúde de todos”, complementa Beto Preto,
destacando o compromisso distribuir de forma ágil todas as remessas de vacina
que o estado receber do Governo Federal. “Até maio pretendemos vacinar mais de
4 milhões de paranaenses”, afirma Beto Preto
Emocionado, o prefeito Junior
da Femac define a chegada da vacina como um “um momento histórico
e de esperança”. Ele reitera que a vacinação contra a Covid-19 no
município começa amanhã (20), às 10 horas, no Lar São Vicente de Paulo.
Logo após o ato, com a presença
do prefeito Junior da Femac e a direção da Autarquia Municipal de Saúde (AMS),
a imunização terá sequência com um esquema especial em que a vacina será levada
até os públicos atendidos nesta primeira etapa.
“Vamos vacinar com
essa primeira remessa os idosos (60 anos ou mais) que vivem em instituições
de longa permanência e os profissionais de saúde que atuam na linha de frente
no enfrentamento da Covid-19”, informa o prefeito. Ele detalha que três
equipes de saúde irão até os locais onde vivem e trabalham essas pessoas, aplicando
a vacina da Coronavac/Butantan disponibilizada pelo Governo Federal. “Até
sexta-feira queremos ter vacinado todo o público-alvo dessa primeira etapa”,
planeja Junior da Femac.
Junior diz que todas as vacinas
que chegarem em Apucarana serão colocadas imediatamente para imunizar à
população. “Após os profissionais de saúde, vamos imunizar os idosos, começando
com 80 anos ou mais até chegar aos de 60 anos ou mais. Na sequência serão os
trabalhadores da segurança e da educação”, explica.
Apesar de não utilizar a
estrutura de locais de vacinação do município nesta primeira etapa da
vacinação, o diretor-presidente da AMS, Roberto Kaneta, lembra que Apucarana
tem 26 salas de vacinação em Unidades Básicas de Saúde, com todos os
equipamentos necessários, incluindo a geladeira específica para conservação de
imunobiológicos (vacinas). “Apucarana está preparada para realizar seu papel
dentro do Plano Nacional de Imunização”, assegura Kaneta.
O prefeito destaca que Apucarana
está seguindo o Plano Nacional e Estadual de Imunização. “Temos tudo preparado
para cumprir a missão do município que é aplicar as vacinas. Temos agulhas;
seringas; caixa de perfuro cortante (descarte); álcool 70; algodão; e EPIs,
como máscaras cirúrgicas, luvas e avental”, relaciona.
Prefeito discute duplicação da entrada Sul de Apucarana com a Rodonorte
De acordo com Junior
da Femac, o projeto está orçado em R$ 7 milhões e os recursos foram assegurados
pelo governo do Estado
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac,
discutiu nesta terça-feira (19/01) com a diretora-presidente da CCR Rodonorte,
engenheira Thais Labre, o projeto de duplicação de uma das entradas de
Apucarana, no trecho compreendido entre o viaduto de acesso ao Contorno Sul e
as imediações do Estádio Olímpio Barreto. A reunião, que ocorreu por
videoconferência, já é um desdobramento da audiência que Junior da Femac
manteve na semana passada com o governador Ratinho Junior, quando este e outros
projetos foram avaliados com o governador.
De acordo
com Junior da Femac, o projeto está orçado em R$ 7 milhões e os recursos foram
assegurados pelo governo do Estado. “É uma obra de suma importância que
atenderá essa região que atualmente é um dos vetores de crescimento da cidade.
Nesta região estão localizados a Cidade Industrial da Juruba, além de já
abrigar um parque industrial consolidado, com empresas do porte da Indústria
Têxtil que é uma das grandes indústrias na área de confecção do estado do
Paraná e do Brasil”, cita Junior da Femac.
O prefeito também
lembra que nesta região está situado o campus Apucarana da
Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e um importante
conjunto residencial em fase final de implantação, que é o Fariz Gebrim, além
dos já existentes como o Núcleo Habitacional Adriano Correia e o Recanto do Lago. “É uma obra que
também vai fazer a conexão com o Contorno Sul, junto com a duplicação que já
foi executada até a Vila Reis. Esta é, portanto, uma obra fundamental, pois o
acesso à cidade já não atende a demanda com o nível de desenvolvimento desta
região”, pontua Junior da Femac.
O prefeito lembra
que em 2019 o Município contratou uma empresa especializada que elaborou os
projetos de engenharia. A duplicação abrangerá 2,5 quilômetros, entre o viaduto do
Contorno Sul da BR-376 e a Praça Tibagi, nas imediações do Estádio Municipal
Olímpio Barreto. “Trata-se de um
projeto grandioso que vai eliminar os conflitos de mobilidade urbana existentes
neste trecho. Haverá três faixas de rolamento, rotatória, canteiro central e
vias de acesso para indústrias e bairros”, cita Junior da Femac.
Junior da Femac aproveitou
a oportunidade também para discutir outros projetos com a diretora-presidente
da Rodonorte. “Conversamos com a engenheira Thais Labre sobre as passarelas da
Rua Sussumu Shimura; na rodovia, em frente ao 30o Batalhão de
Infantaria Mecanizado (BIMec), e da alça de acesso ao Contorno Sul, nas
proximidades da Indústria Têxtil. A presidente da Rodonorte reiterou que tais
projetos devem ser deliberados com celeridade, considerando que a concessão
termina em novembro deste ano”, ressalta o prefeito de Apucarana.
Primeiro lote de vacina só dá para 0,5% dos idosos e 34% dos profissionais da linha de frente
O lote inicial de 6 milhões de doses da Coronavac que começou a ser distribuído nesta segunda-feira, 18, será suficiente para a vacinação de só 0,5% dos idosos brasileiros e 34% dos profissionais de saúde do País, como mostra uma planilha do Ministério da Saúde com a divisão dos imunizantes por Estado e grupo prioritário, revela o Estadão. Não há previsão de data para o recebimento de mais doses.
Embora
todos os idosos e trabalhadores da saúde do País sejam considerados
população-alvo da imunização nas duas primeiras fases da campanha, o número
limitado de doses disponíveis obrigou o ministério a priorizar indivíduos com
mais risco. A pasta optou por priorizar idosos que vivem em instituições de
longa permanência, grupo estimado em 156,8 mil pessoas - 0,5% dos cerca de 29
milhões de idosos brasileiros, segundo estimativa do próprio ministério na
versão do plano de imunização apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Já no caso dos
profissionais de saúde, serão priorizados trabalhadores da linha de frente de
combate à covid-19, em hospitais e postos de saúde. Também serão vacinados
funcionários das instituições de longa permanência de idosos e servidores que
farão a vacinação, conforme informe técnico concluído ontem pelo ministério e
obtido pelo Estadão.
Segundo
o documento, a recomendação é sobre a seguinte ordem para a vacinação dos
trabalhadores de saúde, conforme a realidade local: equipes de vacinação
inicialmente envolvidas na vacinação; trabalhadores das instituições de longa
permanência de idosos e de residências inclusivas (acolhimento para jovens e
adultos com deficiência); trabalhadores dos serviços de saúde públicos e
privados de urgência e da atenção básica no combate à covid e os demais
trabalhadores de saúde. Os três primeiros grupos somam pouco mais de 2,2
milhões - 34% dos mais de 5 milhões de profissionais da saúde do País, estima o
ministério.
Além
dos 156,8 mil idosos institucionalizados e 2,2 milhões de profissionais de saúde,
serão vacinados com esse lote 431,9 mil indígenas e 6,4 mil pessoas com
deficiência em instituições de longa permanência.
Outra
restrição é a necessidade de reserva da 2.º dose para os imunizados e as perdas
técnicas de doses, estimadas em 5% a 10%. O 1.º lote imunizará cerca de 2,8
milhões de brasileiros. Essa divisão foi proposta pelo ministério, mas os
Estados têm autonomia para definir estratégias, contanto que sigam as
diretrizes federais sobre os grupos prioritários. Presidente do Conselho Nacional
de Secretários de Saúde, Carlos Lula estima que o 1.º lote seja esgotado em uma
semana e diz não haver garantias de que, ao término dos 6 milhões de doses, o
País já tenha recebido nova remessa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Bem Paraná
Na TV, governador Ratinho Jr reforça que população deve manter uso de máscara e evitar aglomeração
O governador
Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta terça-feira (19) a importância de a
população continuar com as medidas de proteção contra o novo coronavírus, mesmo
com o início da vacinação no Estado. Em entrevista ao telejornal Meio-Dia
Paraná, da RPC TV, ele ressaltou que há ainda muitas fases a serem vencidas.
No
mesmo dia em que as doses do imunizante começam a ser distribuídas às 22
Regionais de Saúde do Paraná, o governador explicou como funciona a logística
organizada pelo Governo do Estado para que as vacinas cheguem aos 399
municípios do Estado.
“Ontem foi um dia
de muita alegria para os paranaenses, pois conseguimos fazer a primeira
vacinação no Hospital do Trabalhador, que como tantos outros do Paraná, tem nos
ajudado muito a combater o coronavírus desde o início da pandemia. Uma luz no
fim do túnel, toda a população esperava por esse dia”, afirmou Ratinho Junior.
“Mas é
importante reforçar que o início da vacinação não quer dizer que as pessoas
podem relaxar, andar sem máscara, fazer aglomeração. Temos ainda algumas fases
a serem vencidas, que envolvem a produção da vacina. Ainda levará alguns meses
para que toda a população seja imunizada”, salientou. “Esses cuidados que a
população do Paraná tem tido ao longo dos meses têm que ser reforçados até que
a maioria esteja vacinada. Vencemos uma batalha, mas não a guerra contra a
Covid-19”, destacou.
Ratinho
Junior lembrou que, neste primeiro momento, serão vacinados no Paraná os
profissionais da saúde, indígenas, idosos institucionalizados e pessoas com
deficiência severa. “Os trabalhadores da saúde estão há 10 meses fazendo frente
à pandemia e precisam estar saudáveis e seguros para continuar esse excelente
trabalho”, destacou o governador.
“Dobramos
o número de leitos de UTI no Paraná, mas é importante lembrar que as unidades
intensivas não são feitas só de equipamentos, mas compostas por uma série de
profissionais. Se você perde um membro da equipe, já compromete o funcionamento
dessa UTI”, disse. “O cuidado neste primeiro momento é fazer com que os
profissionais da saúde possam ser vacinados e tenham segurança de que não vão
ficar doentes”, salientou.
LOGÍSTICA –
Ratinho Junior explicou que o Governo do Estado começou o planejamento para a
aquisição e distribuição dos insumos e imunizantes ainda no ano passado, em um
trabalho conjunto envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde, a Casa Militar e
outros órgãos estaduais. “Programamos primeiro a logística dos insumos.
Tínhamos que fazer chegar as agulhas, algodão, álcool e seringas a todos os
municípios do Paraná”, explicou.
Iniciada
no sábado (16), a entrega de 1,7 milhão de itens de insumos para abastecer as
1.850 salas de vacinação do Estado foi concluída em menos de 48 horas. Agora
foi iniciada a distribuição de 132.540 doses dos imunizantes, metade das 265,6
mil recebidas pelo Paraná, em uma logística que envolve três aeronaves e
caminhões da frota do governo. A expectativa é que na noite desta terça-feira
todos os municípios estejam com as doses em mãos para iniciar vacinação já na
quarta-feira (20).
“Às 8h
as vacinas começaram a ser despachadas. Nossa estratégia foi desenhada usando
as aeronaves do Estado, mas com um plano B para garantir que elas cheguem
apesar do mau tempo”, disse. “Os municípios do Paraná também são muito
organizados para esse processo. Temos um sistema de saúde no Paraná que é
descentralizado, com atuação regional dos consórcios de saúde, o que facilita a
vacinação simultânea”, afirmou.
O restante das vacinas está armazenado no Centro de
Medicamentos do Paraná (Cemepar), para serem enviadas para a aplicação da
segunda dose nos primeiros grupos que serão imunizados. O governador explicou
que esse plano de atuação é necessário para evitar perdas ou desvios dos
imunizantes e para desafogar os estoques dos municípios. Os novos lotes devem
ser enviados nos próximos 20 dias, antes de iniciar a segunda etapa.
"Caso se salve, será por obra da ciência, não da feitiçaria que ajudou a espalhar", diz Reinaldo sobre Luciano Hang
Jornalista
Reinaldo Azevedo criticou o dono da Havan, que está internado com Covid, por
defender medicamentos sem eficácia contra a doença
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo criticou nesta
terça-feira (19) a defesa do chamado "tratamento precoce", sem
eficácia contra o coronavírus, defendido pelo empresário Luciano Hang, dono das
lojas Havan.
Luciano Hang, sua esposa e sua mãe estão internados com Covid-19 numa
unidade do Prevent Senior em São Paulo. Segundo Reinaldo, o hospital
é conhecido por adotar o uso de medicamentos do "tratamento precoce"
como a hidroxicloroquina, que não tem eficácia contra a Covid-19.
"Caso
se salve, será por obra da ciência, não da feitiçaria que ajudou a
espalhar", diz o jornalista pelo Twitter. "Que Luciano Hang se cure
para constatar a mentira do tratamento que defendeu e que ajudou a impingir a
milhões de pretos de tão pobres e pobres de tão pretos", escreve Reinaldo
em outro post.
Índia prepara exportação de vacinas contra Covid-19, mas Brasil fica fora da lista
Índia
deverá iniciar a exportação de vacinas contra a Covid-19 nesta semanaa, mas o
Brasil, que tenta comprar 2 milhões de doses do imunizante produzidas pelo
instituto Serum, não conta da lista inicicial. Butão e Bangladesh serão os
primeiros países beneficiados
247 - A Índia deverá iniciar a exportação de vacinas
contra a Covid-19 até a próxima quarta-feira, mas o Brasil, que tenta comprar 2
milhões de doses do imunizante da Astrazeneca em parceria com a Universidade de
Oxford, produzidas pelo instituto Serum, não conta da lista. A informação é da
agência Reuters.
O primeiro lote a
ser exportado pela Índia, um dos maiores produtores de insumos médicos do
mundo, deverá ter o Butão como destino. Outros dois milhões doses da vacina
serão enviados para Bangladesh na quinta-feira. "Bangladesh receberá 2
milhões de doses da vacina contra Covid-19 Oxford-AstraZeneca da Índia como uma
doação em 21 de janeiro", disseram autoridades do governo de Bangladesh
por meio de um comunicado.
A Índia
iniciou a vacinação de sua população no último sábado. Também na semana
passada, o governo Jair Bolsonaro anunciou que um avião estaria decolando rumo
à Índia para trazer as duas milhões de doses do imunizante produzido pelo
instituto Serum. O voo, porém, foi cancelado, após autoridades indianas
disserem que as exportações somente seriam feitas após a vacinação de sua
população ter sido iniciada.
Na segunda-feira,
o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, atribuiu o fracasso da inciativa
brasileira ao “fuso horário” do país asiático e não soube detalhar quando a
vacina será disponibilizada.
Com Covid-19, bolsonarista Luciano Hang e a esposa estão internados em hospital de SP
Defensor
da cloroquina e da ivermectina como “tratamento precoce”, dono da rede de lojas
Havan está internado na mesma unidade da Prevent Senior que sua mulher, Andrea
Hang, também com Covid-19. Os dois passam bem
247 - O empresário bolsonarista Luciano Hang, dono da
rede de lojas Havan, de Santa Catarina, está internado no Hospital Santa
Maggiore, no Morumbi, em São Paulo, após testar positivo para a Covid-19. Sua
esposa, Andrea Hang, está internada na mesma unidade, em outro andar, também
infectada pelo vírus.
Forte aliado de
Bolsonaro, Hang, de Santa Catarina, é forte defensor do discurso do “tratamento
precoce” contra a doença, com substâncias como a cloroquina e ivermectina, que
não têm qualquer comprovação científica para combater o vírus. Ambos estão bem,
sem sintomas graves e não precisam de oxigênio, informou o jornalista William De Lucca. A notícia
também foi publicada pela Folha de S.Paulo.
Desde o
início da pandemia, Luciano Hang fez vários discursos contra o isolamento
social e já tentou burlar as regras para não precisar fechar suas
lojas, tentando se passar por supermercado, por exemplo, considerado
‘serviço essencial’.
Merval diz que só faltou um enfermeiro cubano para fechar de vez a humilhação sofrida por Jair Bolsonaro
O Brasil
terá oxigênio venezuelano e vacina chinesa, diz o colunista, lembrando que os
dois países têm sido atacados pelo Brasil
247 - O jornalista Merval Pereira, que fez parte da
campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e pela prisão
política do ex-presidente Lula, fatores que culminaram na eleição de Jair
Bolsonaro, hoje lamenta, mais uma vez, que o Brasil esteja desgovernado. Merval
lembrou ainda a ameaça de ditadura feita por Bolsonaro. “Em meio à confusão
promovida pelo seu governo no início atrasado da vacinação nacional contra a
Covid-19, o presidente Bolsonaro achou tempo para fazer o que mais gosta:
ameaçar o país com uma intervenção militar”, disse ele, em sua coluna.
Por fim, lamentou a postura de Bolsonaro diante da crise sanitária. “O destino reservou a Bolsonaro derrotas políticas variadas e em sequência: o ditador Maduro, na Venezuela, se prontificou a ajudar o Amazonas com cilindros de oxigênio, e a vacina CoronaVac, da chinesa Sinovac, foi a única que restou para nossa vacinação. Só faltou mesmo um enfermeiro cubano para completar a série de infortúnios de um presidente que coloca a ideologia acima das necessidades do povo que preside”, disse ele, que, por fazer parte da mídia corporativa, é obrigado a chamar Maduro de ditador.
Brasil fica no fim da fila para receber doses da vacina de Oxford produzidas na Índia
Para
Daniela Alves, professora de relações internacionais do Ibmec-São Paulo, embora
o discurso do governo aponte para uma solução rápida do caso, o Brasil pode sim
"ficar no fim da fila" para receber as doses da Índia
Sputnik – Apesar de declarações otimistas do governo,
o Brasil pode "ficar no fim da fila" para receber as doses da vacina
de Oxford produzida no laboratório Serum, na Índia, disse especialista à
Sputnik Brasil.
Após pedido da
Fiocruz, o governo brasileiro negociou a compra de dois milhões de doses do
imunizante desenvolvido pela universidade de Oxford e o laboratório britânico
AstraZeneca. Lotes da vacina são produzidos na farmacêutica indiana.
Um voo
chegou a ser disponibilizado pela companhia Azul para trazer a carga da Índia.
No entanto, o governo indiano informou que a vacina ainda não podia ser
disponibilizada ao Brasil.
Apesar da recusa,
o governo brasileiro vem afirmando que a importação do imunizante não deve
demorar. Na sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que o voo iria
atrasar "dois ou três dias".
Nesta
segunda-feira (18), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, segundo o
jornal O Globo, que "todos os dias nós temos tido reuniões diplomáticas
com a Índia", mas que o "fuso horário é muito complicado". De
acordo com o general, o aval para a importação "deverá ser resolvido nos
próximos dias dessa semana".
Para
Daniela Alves, professora de relações internacionais do Ibmec-São Paulo, embora
o discurso do governo aponte para uma solução rápida do caso, o Brasil pode sim
"ficar no fim da fila" para receber as doses da Índia.
Demanda interna e
Covax
A
especialista ressalta que, apesar da Índia ser "o maior fabricante de
vacinas do mundo", "muitos países estão tentando garantir doses da
vacina" de Oxford produzidas na nação asiática.
"Além
do Brasil, países como Marrocos, Arábia Saudita, Mianmar, Bangladesh e África
do Sul estão buscando acesso à vacina da Índia", disse Alves.
Outro problema
apontado pela professora do Ibmec é que a "demanda interna" da Índia
"é enorme, o governo vai precisar vacinar uma população de 1,3
bilhão".
"Além
disso, o laboratório indiano também faz parte das instalações da Covax, que é
uma parceria global lançada pela Organização Mundial da Saúde para garantir que
as pessoas em todo o mundo tenham acesso à vacina da COVID-19", explicou a
mestre em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS).
Prazos em dúvida
O
governo brasileiro conta com a importação para aumentar o seu estoque de doses
disponíveis para imunizar a população. No domingo (17), após semanas de espera,
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial
das vacinas de Oxford e CoronaVac. A Fiocruz fez o pedido para ter doses
prontas para imunizar a população, e não depender da compra dos insumos para
produzir a vacina.
Em
função do atraso, Bolsonaro chegou a solicitar diretamente ao primeiro-ministro
indiano, Narendra Modi, a liberação do lote. No entanto, segundo o jornal Times
of India, o governo local prefere dar prioridade ao fornecimento da vacina para
países vizinhos, como Butão, Bangladesh, Nepal, Mianmar, Sri Lanka e
Afeganistão.
"Em
um primeiro momento, essas conversas com o primeiro-ministro parece que tiveram
resultados, mas esses atrasos, a falta de uma resposta objetiva, colocam em
dúvida os prazos anunciados pelo governo brasileiro", disse a
especialista.
Consórcios
internacionais
Por
outro lado, Alves ressaltou que "também há parcerias" do Brasil
"com outros países em negociação". Ele cita ainda a própria Covax,
uma "ação internacional com objetivo de promover a produção e um acesso
global a um imunizante contra a COVID-19".
"A
questão que fica é se os políticos, a ciência, os empresários e o público em
geral vão conseguir se organizar de forma a fornecer uma vacina de qualidade e
a preços acessíveis, e logisticamente viável, para todos os 7,8 bilhões de
habitantes do mundo. Nós teremos a oportunidade de presenciar neste ano,
claramente, se os consórcios internacionais de cooperação para garantir a
cobertura internacional de vacinas vão funcionar ou se tornar o maior fracasso
das últimas décadas", sentenciou Daniela Alves.
Fonte: Brasil 247