terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Prefeito discute duplicação da entrada Sul de Apucarana com a Rodonorte

 

De acordo com Junior da Femac, o projeto está orçado em R$ 7 milhões e os recursos foram assegurados pelo governo do Estado

(Foto/Divulgação)

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, discutiu nesta terça-feira (19/01) com a diretora-presidente da CCR Rodonorte, engenheira Thais Labre, o projeto de duplicação de uma das entradas de Apucarana, no trecho compreendido entre o viaduto de acesso ao Contorno Sul e as imediações do Estádio Olímpio Barreto. A reunião, que ocorreu por videoconferência, já é um desdobramento da audiência que Junior da Femac manteve na semana passada com o governador Ratinho Junior, quando este e outros projetos foram avaliados com o governador.

De acordo com Junior da Femac, o projeto está orçado em R$ 7 milhões e os recursos foram assegurados pelo governo do Estado. “É uma obra de suma importância que atenderá essa região que atualmente é um dos vetores de crescimento da cidade. Nesta região estão localizados a Cidade Industrial da Juruba, além de já abrigar um parque industrial consolidado, com empresas do porte da Indústria Têxtil que é uma das grandes indústrias na área de confecção do estado do Paraná e do Brasil”, cita Junior da Femac.

O prefeito também lembra que nesta região está situado o campus Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e um importante conjunto residencial em fase final de implantação, que é o Fariz Gebrim, além dos já existentes como o Núcleo Habitacional Adriano Correia e o Recanto do Lago. É uma obra que também vai fazer a conexão com o Contorno Sul, junto com a duplicação que já foi executada até a Vila Reis. Esta é, portanto, uma obra fundamental, pois o acesso à cidade já não atende a demanda com o nível de desenvolvimento desta região”, pontua Junior da Femac.

O prefeito lembra que em 2019 o Município contratou uma empresa especializada que elaborou os projetos de engenharia. duplicação abrangerá 2,5 quilômetros, entre o viaduto do Contorno Sul da BR-376 e a Praça Tibagi, nas imediações do Estádio Municipal Olímpio Barreto. Trata-se de um projeto grandioso que vai eliminar os conflitos de mobilidade urbana existentes neste trecho. Haverá três faixas de rolamento, rotatória, canteiro central e vias de acesso para indústrias e bairros”, cita Junior da Femac.

Junior da Femac aproveitou a oportunidade também para discutir outros projetos com a diretora-presidente da Rodonorte. “Conversamos com a engenheira Thais Labre sobre as passarelas da Rua Sussumu Shimura; na rodovia, em frente ao 30o Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), e da alça de acesso ao Contorno Sul, nas proximidades da Indústria Têxtil. A presidente da Rodonorte reiterou que tais projetos devem ser deliberados com celeridade, considerando que a concessão termina em novembro deste ano”, ressalta o prefeito de Apucarana.

 

Primeiro lote de vacina só dá para 0,5% dos idosos e 34% dos profissionais da linha de frente

O lote inicial de 6 milhões de doses da Coronavac que começou a ser distribuído nesta segunda-feira, 18, será suficiente para a vacinação de só 0,5% dos idosos brasileiros e 34% dos profissionais de saúde do País, como mostra uma planilha do Ministério da Saúde com a divisão dos imunizantes por Estado e grupo prioritário, revela o Estadão. Não há previsão de data para o recebimento de mais doses.

Embora todos os idosos e trabalhadores da saúde do País sejam considerados população-alvo da imunização nas duas primeiras fases da campanha, o número limitado de doses disponíveis obrigou o ministério a priorizar indivíduos com mais risco. A pasta optou por priorizar idosos que vivem em instituições de longa permanência, grupo estimado em 156,8 mil pessoas - 0,5% dos cerca de 29 milhões de idosos brasileiros, segundo estimativa do próprio ministério na versão do plano de imunização apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Já no caso dos profissionais de saúde, serão priorizados trabalhadores da linha de frente de combate à covid-19, em hospitais e postos de saúde. Também serão vacinados funcionários das instituições de longa permanência de idosos e servidores que farão a vacinação, conforme informe técnico concluído ontem pelo ministério e obtido pelo Estadão.

Segundo o documento, a recomendação é sobre a seguinte ordem para a vacinação dos trabalhadores de saúde, conforme a realidade local: equipes de vacinação inicialmente envolvidas na vacinação; trabalhadores das instituições de longa permanência de idosos e de residências inclusivas (acolhimento para jovens e adultos com deficiência); trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados de urgência e da atenção básica no combate à covid e os demais trabalhadores de saúde. Os três primeiros grupos somam pouco mais de 2,2 milhões - 34% dos mais de 5 milhões de profissionais da saúde do País, estima o ministério.

Além dos 156,8 mil idosos institucionalizados e 2,2 milhões de profissionais de saúde, serão vacinados com esse lote 431,9 mil indígenas e 6,4 mil pessoas com deficiência em instituições de longa permanência.

Outra restrição é a necessidade de reserva da 2.º dose para os imunizados e as perdas técnicas de doses, estimadas em 5% a 10%. O 1.º lote imunizará cerca de 2,8 milhões de brasileiros. Essa divisão foi proposta pelo ministério, mas os Estados têm autonomia para definir estratégias, contanto que sigam as diretrizes federais sobre os grupos prioritários. Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Carlos Lula estima que o 1.º lote seja esgotado em uma semana e diz não haver garantias de que, ao término dos 6 milhões de doses, o País já tenha recebido nova remessa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Bem Paraná

  

Na TV, governador Ratinho Jr reforça que população deve manter uso de máscara e evitar aglomeração

 

(Foto: Rodrigo Félix Leal/ANPr)

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta terça-feira (19) a importância de a população continuar com as medidas de proteção contra o novo coronavírus, mesmo com o início da vacinação no Estado. Em entrevista ao telejornal Meio-Dia Paraná, da RPC TV, ele ressaltou que há ainda muitas fases a serem vencidas.

No mesmo dia em que as doses do imunizante começam a ser distribuídas às 22 Regionais de Saúde do Paraná, o governador explicou como funciona a logística organizada pelo Governo do Estado para que as vacinas cheguem aos 399 municípios do Estado.

“Ontem foi um dia de muita alegria para os paranaenses, pois conseguimos fazer a primeira vacinação no Hospital do Trabalhador, que como tantos outros do Paraná, tem nos ajudado muito a combater o coronavírus desde o início da pandemia. Uma luz no fim do túnel, toda a população esperava por esse dia”, afirmou Ratinho Junior.

“Mas é importante reforçar que o início da vacinação não quer dizer que as pessoas podem relaxar, andar sem máscara, fazer aglomeração. Temos ainda algumas fases a serem vencidas, que envolvem a produção da vacina. Ainda levará alguns meses para que toda a população seja imunizada”, salientou. “Esses cuidados que a população do Paraná tem tido ao longo dos meses têm que ser reforçados até que a maioria esteja vacinada. Vencemos uma batalha, mas não a guerra contra a Covid-19”, destacou.

Ratinho Junior lembrou que, neste primeiro momento, serão vacinados no Paraná os profissionais da saúde, indígenas, idosos institucionalizados e pessoas com deficiência severa. “Os trabalhadores da saúde estão há 10 meses fazendo frente à pandemia e precisam estar saudáveis e seguros para continuar esse excelente trabalho”, destacou o governador.

“Dobramos o número de leitos de UTI no Paraná, mas é importante lembrar que as unidades intensivas não são feitas só de equipamentos, mas compostas por uma série de profissionais. Se você perde um membro da equipe, já compromete o funcionamento dessa UTI”, disse. “O cuidado neste primeiro momento é fazer com que os profissionais da saúde possam ser vacinados e tenham segurança de que não vão ficar doentes”, salientou.

LOGÍSTICA – Ratinho Junior explicou que o Governo do Estado começou o planejamento para a aquisição e distribuição dos insumos e imunizantes ainda no ano passado, em um trabalho conjunto envolvendo a Secretaria de Estado da Saúde, a Casa Militar e outros órgãos estaduais. “Programamos primeiro a logística dos insumos. Tínhamos que fazer chegar as agulhas, algodão, álcool e seringas a todos os municípios do Paraná”, explicou.

Iniciada no sábado (16), a entrega de 1,7 milhão de itens de insumos para abastecer as 1.850 salas de vacinação do Estado foi concluída em menos de 48 horas. Agora foi iniciada a distribuição de 132.540 doses dos imunizantes, metade das 265,6 mil recebidas pelo Paraná, em uma logística que envolve três aeronaves e caminhões da frota do governo. A expectativa é que na noite desta terça-feira todos os municípios estejam com as doses em mãos para iniciar vacinação já na quarta-feira (20).

“Às 8h as vacinas começaram a ser despachadas. Nossa estratégia foi desenhada usando as aeronaves do Estado, mas com um plano B para garantir que elas cheguem apesar do mau tempo”, disse. “Os municípios do Paraná também são muito organizados para esse processo. Temos um sistema de saúde no Paraná que é descentralizado, com atuação regional dos consórcios de saúde, o que facilita a vacinação simultânea”, afirmou.

O restante das vacinas está armazenado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), para serem enviadas para a aplicação da segunda dose nos primeiros grupos que serão imunizados. O governador explicou que esse plano de atuação é necessário para evitar perdas ou desvios dos imunizantes e para desafogar os estoques dos municípios. Os novos lotes devem ser enviados nos próximos 20 dias, antes de iniciar a segunda etapa.

"Caso se salve, será por obra da ciência, não da feitiçaria que ajudou a espalhar", diz Reinaldo sobre Luciano Hang

 

Jornalista Reinaldo Azevedo criticou o dono da Havan, que está internado com Covid, por defender medicamentos sem eficácia contra a doença

Reinaldo Azevedo (Foto: Reprodução/Youtube)


247 - O jornalista Reinaldo Azevedo criticou nesta terça-feira (19) a defesa do chamado "tratamento precoce", sem eficácia contra o coronavírus, defendido pelo empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan. 

Luciano Hang, sua esposa e sua mãe estão internados com Covid-19 numa unidade do Prevent Senior em São Paulo. Segundo Reinaldo, o hospital é conhecido por adotar o uso de medicamentos do "tratamento precoce" como a hidroxicloroquina, que não tem eficácia contra a Covid-19. 

"Caso se salve, será por obra da ciência, não da feitiçaria que ajudou a espalhar", diz o jornalista pelo Twitter. "Que Luciano Hang se cure para constatar a mentira do tratamento que defendeu e que ajudou a impingir a milhões de pretos de tão pobres e pobres de tão pretos", escreve Reinaldo em outro post.




 ari

Índia prepara exportação de vacinas contra Covid-19, mas Brasil fica fora da lista

 

Índia deverá iniciar a exportação de vacinas contra a Covid-19 nesta semanaa, mas o Brasil, que tenta comprar 2 milhões de doses do imunizante produzidas pelo instituto Serum, não conta da lista inicicial. Butão e Bangladesh serão os primeiros países beneficiados

(Foto: Abr)


247 - A Índia deverá iniciar a exportação de vacinas contra a Covid-19 até a próxima quarta-feira, mas o Brasil, que tenta comprar 2 milhões de doses do imunizante da Astrazeneca em parceria com a Universidade de Oxford, produzidas pelo instituto Serum, não conta da lista. A informação é da agência Reuters. 

O primeiro lote a ser exportado pela Índia, um dos maiores produtores de insumos médicos do mundo, deverá ter o Butão como destino. Outros dois milhões doses da vacina serão enviados para Bangladesh na quinta-feira. "Bangladesh receberá 2 milhões de doses da vacina contra Covid-19 Oxford-AstraZeneca da Índia como uma doação em 21 de janeiro", disseram autoridades do governo de Bangladesh por meio de um comunicado. 

A Índia iniciou a vacinação de sua população no último sábado. Também na semana passada, o governo Jair Bolsonaro anunciou que um avião estaria decolando rumo à Índia para trazer as duas milhões de doses do imunizante produzido pelo instituto Serum. O voo, porém, foi cancelado, após autoridades indianas disserem que as exportações somente seriam feitas após a vacinação de sua população ter sido iniciada. 

Na segunda-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, atribuiu o fracasso da inciativa brasileira ao “fuso horário” do país asiático e não soube detalhar quando a vacina será disponibilizada. 

 

Com Covid-19, bolsonarista Luciano Hang e a esposa estão internados em hospital de SP

 

Defensor da cloroquina e da ivermectina como “tratamento precoce”, dono da rede de lojas Havan está internado na mesma unidade da Prevent Senior que sua mulher, Andrea Hang, também com Covid-19. Os dois passam bem

(Foto: Reprodução)

247 - O empresário bolsonarista Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, de Santa Catarina, está internado no Hospital Santa Maggiore, no Morumbi, em São Paulo, após testar positivo para a Covid-19. Sua esposa, Andrea Hang, está internada na mesma unidade, em outro andar, também infectada pelo vírus.

Forte aliado de Bolsonaro, Hang, de Santa Catarina, é forte defensor do discurso do “tratamento precoce” contra a doença, com substâncias como a cloroquina e ivermectina, que não têm qualquer comprovação científica para combater o vírus. Ambos estão bem, sem sintomas graves e não precisam de oxigênio, informou o jornalista William De Lucca. A notícia também foi publicada pela Folha de S.Paulo.

Desde o início da pandemia, Luciano Hang fez vários discursos contra o isolamento social e já tentou burlar as regras para não precisar fechar suas lojas, tentando se passar por supermercado, por exemplo, considerado ‘serviço essencial’. 

 

Merval diz que só faltou um enfermeiro cubano para fechar de vez a humilhação sofrida por Jair Bolsonaro

O Brasil terá oxigênio venezuelano e vacina chinesa, diz o colunista, lembrando que os dois países têm sido atacados pelo Brasil

(Foto: Reprodução | Carolina Antunes/PR)

247 - O jornalista Merval Pereira, que fez parte da campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e pela prisão política do ex-presidente Lula, fatores que culminaram na eleição de Jair Bolsonaro, hoje lamenta, mais uma vez, que o Brasil esteja desgovernado. Merval lembrou ainda a ameaça de ditadura feita por Bolsonaro. “Em meio à confusão promovida pelo seu governo no início atrasado da vacinação nacional contra a Covid-19, o presidente Bolsonaro achou tempo para fazer o que mais gosta: ameaçar o país com uma intervenção militar”, disse ele, em sua coluna.

Por fim, lamentou a postura de Bolsonaro diante da crise sanitária. “O destino reservou a Bolsonaro derrotas políticas variadas e em sequência: o ditador Maduro, na Venezuela, se prontificou a ajudar o Amazonas com cilindros de oxigênio, e a vacina CoronaVac, da chinesa Sinovac, foi a única que restou para nossa vacinação. Só faltou mesmo um enfermeiro cubano para completar a série de infortúnios de um presidente que coloca a ideologia acima das necessidades do povo que preside”, disse ele, que, por fazer parte da mídia corporativa, é obrigado a chamar Maduro de ditador. 

Brasil fica no fim da fila para receber doses da vacina de Oxford produzidas na Índia

 

Para Daniela Alves, professora de relações internacionais do Ibmec-São Paulo, embora o discurso do governo aponte para uma solução rápida do caso, o Brasil pode sim "ficar no fim da fila" para receber as doses da Índia

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Sputnik – Apesar de declarações otimistas do governo, o Brasil pode "ficar no fim da fila" para receber as doses da vacina de Oxford produzida no laboratório Serum, na Índia, disse especialista à Sputnik Brasil.

Após pedido da Fiocruz, o governo brasileiro negociou a compra de dois milhões de doses do imunizante desenvolvido pela universidade de Oxford e o laboratório britânico AstraZeneca. Lotes da vacina são produzidos na farmacêutica indiana. 

Um voo chegou a ser disponibilizado pela companhia Azul para trazer a carga da Índia. No entanto, o governo indiano informou que a vacina ainda não podia ser disponibilizada ao Brasil. 

Apesar da recusa, o governo brasileiro vem afirmando que a importação do imunizante não deve demorar. Na sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que o voo iria atrasar "dois ou três dias".

Nesta segunda-feira (18), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, segundo o jornal O Globo, que "todos os dias nós temos tido reuniões diplomáticas com a Índia", mas que o "fuso horário é muito complicado". De acordo com o general, o aval para a importação "deverá ser resolvido nos próximos dias dessa semana".

Para Daniela Alves, professora de relações internacionais do Ibmec-São Paulo, embora o discurso do governo aponte para uma solução rápida do caso, o Brasil pode sim "ficar no fim da fila" para receber as doses da Índia. 

Demanda interna e Covax

A especialista ressalta que, apesar da Índia ser "o maior fabricante de vacinas do mundo", "muitos países estão tentando garantir doses da vacina" de Oxford produzidas na nação asiática. 

"Além do Brasil, países como Marrocos, Arábia Saudita, Mianmar, Bangladesh e África do Sul estão buscando acesso à vacina da Índia", disse Alves.

Outro problema apontado pela professora do Ibmec é que a "demanda interna" da Índia "é enorme, o governo vai precisar vacinar uma população de 1,3 bilhão".

"Além disso, o laboratório indiano também faz parte das instalações da Covax, que é uma parceria global lançada pela Organização Mundial da Saúde para garantir que as pessoas em todo o mundo tenham acesso à vacina da COVID-19", explicou a mestre em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).  

Prazos em dúvida

O governo brasileiro conta com a importação para aumentar o seu estoque de doses disponíveis para imunizar a população. No domingo (17), após semanas de espera, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial das vacinas de Oxford e CoronaVac. A Fiocruz fez o pedido para ter doses prontas para imunizar a população, e não depender da compra dos insumos para produzir a vacina. 

Em função do atraso, Bolsonaro chegou a solicitar diretamente ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a liberação do lote. No entanto, segundo o jornal Times of India, o governo local prefere dar prioridade ao fornecimento da vacina para países vizinhos, como Butão, Bangladesh, Nepal, Mianmar, Sri Lanka e Afeganistão. 

"Em um primeiro momento, essas conversas com o primeiro-ministro parece que tiveram resultados, mas esses atrasos, a falta de uma resposta objetiva, colocam em dúvida os prazos anunciados pelo governo brasileiro", disse a especialista. 

Consórcios internacionais

Por outro lado, Alves ressaltou que "também há parcerias" do Brasil "com outros países em negociação". Ele cita ainda a própria Covax, uma "ação internacional com objetivo de promover a produção e um acesso global a um imunizante contra a COVID-19". 

"A questão que fica é se os políticos, a ciência, os empresários e o público em geral vão conseguir se organizar de forma a fornecer uma vacina de qualidade e a preços acessíveis, e logisticamente viável, para todos os 7,8 bilhões de habitantes do mundo. Nós teremos a oportunidade de presenciar neste ano, claramente, se os consórcios internacionais de cooperação para garantir a cobertura internacional de vacinas vão funcionar ou se tornar o maior fracasso das últimas décadas", sentenciou Daniela Alves.

Fonte: Brasil 247

 

Moraes pede à FGV estudo que aponta bolsonaristas como divulgadores de fake news nas eleições de 2020

O ministro do STF Alexandre de Moraes solicitou à Fundação Getúlio Vargas (FGV) um estudo com o objetivo de apontar os principais divulgadores de fake news sobre a eleição de 2020 em que o bolsonarismo saiu derrotado

Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

247 - No âmbito do inquérito das fake news, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes solicitou à Fundação Getúlio Vargas (FGV) um estudo feito sobre os principais divulgadores de informações falsas acerca da fraude eleitoral em 2020. O pedido feito pelo ministro foi publicado pela coluna Painel, que já havia dado a informação de que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi um dos principais impulsionadores nas redes sociais alegando fraude eleitoral em 2020. 

Outros parlamentares também estão entre os que mais impulsionaram informação falsa - Carla Zambelli (SP), Bia Kicis (DF), Filipe Barros (PR) e Daniel Silveira (RJ), de acordo com levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas. 

A lista tem, ainda, nomes como os blogueiros e influenciadores bolsonaristas Allan dos Santos, Leandro Ruschel e Bernardo Küster.

Gabinete do ódio

Jair Bolsonaro resgatou na última semana o "gabinete do ódio" para rebater críticas pela demora quanto ao início da vacinação contra o coronavírus no Brasil

Sob orientação dos assessores que compõem o grupo, ele criou um canal de divulgação de informações no Telegram. Pediu a seus assessores que se "antecipassem" a um possível movimento interno para banir suas contas em plataformas como Twitter, Facebook e Instagram.

Auxiliares de Bolsonaro também apresentaram a sugestão de estimular seus apoiadores a usarem a Parler, rede social com viés ideológico de direita.

  

Destruição econômica pós-golpe faz consumo de carne bovina recuar ao nível de décadas atrás

 

No primeiro governo Lula, em 2006, consumia-se 42,8 quilos de carne bovina por habitante. Em 2020, o consumo reduziu-se a 29,3 quilos por habitante, 13,5 quilos a menos. Em 2021, cairá ainda mais

(Foto: ABr | Reuters)


247 - O consumo de carne bovina pelos brasileiros em 2021 deverá recuar a níveis anteriores à década de 1990. É o que dizem analistas ouvidos pela jornalista Thais Carrança, da BBC Brasil. No primeiro governo Lula, consumia-se 42,8 quilos de carne bovina por habitante (em 2006). Em 2020, o consumo reduziu-se a 29,3 quilos por habitante, 13,5 quilos a menos. Em 2021, cairá ainda mais.

A perspectiva para 2021 é de que os preços da carne de boi continuem em alta, como resultado da oferta restrita de gado no país e forte demanda da China. Isso num cenário de menor disponibilidade de renda dos brasileiros, com desemprego recorde, avanço da pandemia e fim do auxílio emergencial -um coquetel explosivo.

"Quem mais sofre nesse cenário são os consumidores", diz Rodrigo Queiroz, analista de mercado da Scot Consultoria, especializada em cotações do agronegócio.

Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o consumo brasileiro de carne bovina foi de 29,3 quilos por habitante em 2020, uma queda de 5% em relação aos 30,7 quilos por habitante de 2019, ano em que o consumo já havia recuado 9%. O patamar de 2020 é o menor da série histórica da Conab, que tem início em 1996.

E representa uma redução de 13,5 quilos por habitante em relação ao ponto máximo da série, de 42,8 quilos por habitante em 2006, durante o primeiro governo Lula (PT).

 

Futuro de 10 milhões de vacinas Sputinik V no Brasil é incerto

 

A empresa União Química disse que, se a Anvisa demorar muito na aprovação das 10 milhões de vacinas Sputnik V, o país europeu vai exportá-las

Sputnik V (Foto: Divulgação)

247 - A empresa União Química vive uma incerteza quanto ao futuro de 10 milhões de vacinas Sputnik V, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitar o pedido inicial de uso emergencial. A instituição aguarda mais documentos para analisar a liberação. A informação foi publicada pela coluna Painel

A União Química espera receber 600 mil doses da Rússia em janeiro, outras 3,4 milhões em fevereiro e 6 milhões em março. A empresa já disse que, se a Anvisa demorar muito na aprovação, o país europeu vai exportá-las. 

Os estados brasileiros temem uma interrupção da vacinação com o fim das 6 milhões de doses importadas da Coronavac.

Governos estaduais levarão à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cobrando mais velocidade na autorização do uso emergencial das vacinas produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do que foi com as importadas - Oxford/AstraZeneca e da chinesa Sinovac (CoronaVac).

Miriam Leitão pede impeachment de Jair Bolsonaro por "comportamento criminoso" que "provoca mortes"

 

Jornalista do Globo, que fez campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, finalmente pede impeachment de alguém que merece ser afastado do cargo

Míriam Leirão e Jair Bolsonaro (Foto: Aquiles Lins)

247 – A jornalista Miriam Leitão, do Globo, passou a defender o impeachment de Jair Bolsonaro. "O comportamento do presidente Bolsonaro durante esta pandemia não foi apenas execrável, foi criminoso. Ele deveria estar hoje respondendo a um processo de impeachment. Brasileiros morreram por causa da sua atitude e de suas decisões. Ele é o chefe do governo e dá o comando. Uma sucessão de erros tem origem em ordem direta do presidente. O Ministério da Saúde demorou a negociar a compra de vacinas e perdeu várias oportunidades de negócio, o Itamaraty deixou de fazer acordos e criou crises bizarras com países como a China", lembra a jornalista em sua coluna, que, no passado recente, propagou a tese das "pedaladas fiscais", que foi usada no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff.

Miriam lembra que, ontem, Bolsonaro mais uma vez ameaçou o país com ditadura e passou a cobrar o deputado Rodrigo Maia, que senta em cima de 60 pedidos de impeachment. "Quer provocar uma nova polêmica e desviar a atenção do ponto central: ele deveria estar respondendo a um processo de impeachment. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que 'no futuro' esse tema deve entrar em pauta, mas agora a questão é a pandemia. 'Com tantas vidas perdidas, como o caso dramático de Manaus, acho que esse tem que ser o nosso foco'. O erro de Maia é não fazer a correta relação de causa e efeito. O colapso de Manaus não é uma fatalidade. Poderia não ter acontecido se o governo fosse outro. Deixar o presidente no comando está provocando mais mortes. Esse é o foco", escreve Miriam.

Arapongas vai iniciar campanha de vacinação contra a Covid-19 nesta quarta, 20



Após a chegada do avião com as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 no início da noite desta segunda-feira, 18, o governo estadual realizará a distribuição das vacinas para as 22 Regionais de Saúde, e as 4 mil doses deverão chegar amanhã, 19, na sede da 16ª Regional de Saúde em Apucarana para serem distribuídas aos 17 municípios que fazem parte desta região. Até o momento não foram divulgados os números precisos da quantidade de doses que cada município irá receber, porém, o Plano Estadual de Vacinação será priorizado em Arapongas. " O documento foi elaborado seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) , e teve a colaboração do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (COSEMS/PR). Seringas, agulhas e outros insumos adquiridos pelo governo estadual foram entregues ao município ainda na tarde desta segunda-feira, na sede da 16ª Regional de Saúde", disse o secretário de Saúde de Arapongas, Mocair Paludetto Jr. 

Nesta primeira etapa, serão vacinados:

1-    Todas as pessoas com mais de 60 anos que residem  em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) ; e os profissionais que atuam nos locais; 

2-    Os profissionais que fazem parte da equipe de vacinação;

3-    Os profissionais de saúde com prioridade para aqueles que atuam em Unidades de Saúde que atendem pacientes com suspeita ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus.

Os outros grupos prioritários serão vacinados conforme o Plano Estadual de Vacinação e as respectivas estratégias serão divulgadas após a chegada das doses necessárias. 

PRIMEIRA A SER VACINADA - A araponguense nº 01 a ser vacinada nesta quarta às 09h, será uma servidora, acima de 60 anos da Unidade de Pronto Atendimento – UPA em atividade.

 

Arapongas registra 100 novos casos de Covid-19, 114 curados e um óbito nesta segunda-feira


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda, (18/01), o registro de 100 novos casos, 114 curados e 01 óbito de COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.323 casos dos quais 7.401 já estão curados (88,9%), 760 ainda estão com a doença e 162 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 36.930 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
162º óbito, ocorrido em 17/01: Paciente do sexo feminino, 54 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 22/12 com resultado positivo divulgado em 22/12, internada em leito de UTI em 01/01, vindo a óbito em 17/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 564 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 123 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 11/01.
Entre os 100 casos confirmados, 50 são do sexo feminino com as respectivas idades: 02, 12, 16, 18, 19, 19, 22, 22, 23, 25, 25, 25, 25, 26, 27, 28, 28, 28, 29, 30, 32, 32, 32, 33, 34, 37, 39, 41, 42, 44, 45, 45, 47, 50, 50, 51, 52, 52, 53, 53, 55, 56, 56, 57, 62, 62, 68, 73, 79 e 100 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 50 pacientes com as respectivas idades: 04, 05, 08, 08, 09, 14, 17, 18, 18, 21, 21, 21, 21, 22, 22, 23, 23, 23, 24, 26, 26, 26, 27, 28, 28, 32, 33, 34, 36, 38, 40, 41, 42, 42, 43, 43, 46, 47, 47, 47, 48, 49, 49, 51, 54, 54, 56, 57, 60 e 68 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui  07 pacientes internados em leitos de UTI e 11 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 67,5% dos 40 leitos de UTI e de 57,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.

A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares. 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Receita do Paraná prorroga prazo para pagamento do IPVA

 

Uma instabilidade no site da Secretaria estadual da Fazenda do Paraná causou lentidão no sistema nesta segunda-feira (18), em alguns casos impossibilitando a emissão da guia de pagamento.


A Receita Estadual do Paraná postergou em uma semana o prazo de vencimento da primeira parcela do IPVA 2021 ou do pagamento integral à vista com desconto de 3%.

Uma instabilidade no site da Secretaria estadual da Fazenda no Estado causou lentidão no sistema nesta segunda-feira (18), em alguns casos impossibilitando a emissão da guia de pagamento. Técnicos da Celepar, empresa responsável pelo sistema, estão trabalhando desde as primeiras horas do dia para solucionar o problema.  Mas, para que não haja prejuízo a nenhum contribuinte, a Receita optou por conceder mais uma semana de prazo.

As datas de vencimento das demais parcelas, de fevereiro a maio, continuam as mesmas.

Para emitir a guia de pagamento ou consultar valores, acesse o site da Secretaria da Fazenda. É preciso ter em mãos o número do Renavam, que consta no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV).

Apenas com o número do Renavam também é possível pagar o imposto diretamente nos caixas ou canais de atendimento de sete bancos credenciados: Banco do Brasil, Itaú, Santander, Bradesco, Sicredi, Banco Rendimento e Bancoop.

PRAZO DE PAGAMENTO – IPVA 2021

À VISTA (bonificação de 3%)
FINAL DE PLACA    PRAZO DE PAGAMENTO
1 e 2    25/01
3 e 4    26/01
5 e 6    27/01
7 e 8    28/01
9 e 0    29/01
PARCELADO (sem bonificação)
5 parcelas - janeiro a maio de 2021
FINAL DE PLACA    1º PARCELA    2º PARCELA    3º PARCELA    4º PARCELA    5º PARCELA
1 e 2    25/01    18/02    18/03    19/04    18/05
3 e 4    26/01    19/02    19/03    20/04    19/05
5 e 6    27/01    22/02    22/03    22/04    20/05
7 e 8    28/01    23/02    23/03    23/04    21/05
9 e 0    29/01    24/02    24/03    26/04    24/05

Fonte: AEN

Apucarana registra mais um óbito e ultrapassa marca de 5 mil casos de Covid-19 nesta segunda-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais uma morte e 37 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (18) em Apucarana. Segundo boletim divulgado nesta tarde, o município soma agora 114 óbitos provocados pela doença e 5.028 resultados positivos para o novo coronavírus.

O óbito é de um idoso de 80 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado no último dia 12 e morreu no sábado (16). Segundo o boletim da AMS, Apucarana tem ainda 161 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 4.229.

Os novos casos foram confirmados em testes pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 16 homens (18, 25, 27, 27, 27, 31, 31, 34, 34, 40, 41, 41, 53, 59, 68 e 71 anos) e 21 mulheres (16, 21, 26, 26, 27, 28, 29, 29, 31, 33, 35, 35, 37, 38, 42, 59, 60, 64, 67 e 70 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 20.216 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.185.

Já foram testadas 22.991 pessoas, sendo 11.385 em testes rápidos, 9.527 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 29 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 22 em leitos de enfermaria.

O município tem 685 casos ativos da doença.