segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Doria tenta organizar evento onde ex-presidentes, como Lula e FHC, seriam vacinados

 

Governador João Doria estaria se preparando para aumentar o capital político obtido como início da vacinação em São Paulo ao tentar organizar um evento onde ex-presidentes, como Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, seriam imunizados contra a Covid-1

(Foto: Governo do Estado de São Paulo)

247 - Após conseguir sair na frente na corrida pela vacinação contra a Covid-19, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já estaria se preparando para aumentar o capital político ao tentar articular um evento com ex-presidentes, como Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, para serem vacinados. Doria já havia convidado a ex-presidente Dilma Rousseff para se vacinar em São Paulo, mas ela informou que poderia ser vacinada em Porto Alegre, onde reside.  A informação é do blog da jornalista Andréia Sadi, no G1.

Segundo aliados do governador, Doria vem afirmando que o início da vacinação feita por ele foi a “pior derrota de Bolsonaro desde que o presidente foi eleito”. Doria também teria dito acreditar que Bolsonaro deverá responsabilizar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por não conseguir lançar o plano de vacinação federal antes de São Paulo.  

Para evitar que Doria aumente seu capital político em função da vacinação, integrantes do governo federal veem afirmando que ao iniciar a vacinação em São Paulo antes dos demais estados, Doria  agiu “sem pensar no resto do país”.

 

Recusa à vacina ou mascará pode levar à demissão por justa causa

 

De acordo com as decisões do STF, o empregado que se recusar a um dos dois pode ser enquadrado por indisciplina ou insubordinação, gerando justificativa para rescisão por justa causa

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Em meio à desinformação promovida pelas autoridades federais e seus seguidores, muitos vêm questionando se irão tomar a vacina contra a Covid-19.

No entanto, a recusa pode levar à demissão por justa causa, segundo as decisões recentemente tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Com a decisão de que a vacina é obrigatória, mas não forçada, os brasileiros estarão sujeitos a punições previstas em lei.

Além disso, empresas que têm em seus protocolos e programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) a vacinação e o uso de máscara, caso contrariadas, poderão demitir por justa causa.

A recusa pode também ser interpretada como indisciplina ou insubordinação, gerando justificativa para rescisão por justa causa.

A análise foi feita pela CNN Brasil.

Veja dez vezes em que Bolsonaro atacou a CoronaVac, primeira vacina contra Covid-19 utilizada no Brasil

 

Bolsonaro fez da CoronaVac seu principal alvo dentre os imunizantes contra o coronavírus, principalmente pela origem chinesa da substância e pelo papel exercido por seu inimigo político João Doria na aquisição e desenvolvimento das doses

(Foto: ABr)

247 - Não é novidade a aversão de Jair Bolsonaro pela vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria no Brasil com o Instituto Butantan, a CoronaVac, primeira vacina utilizada no Brasil para combater a pandemia de coronavírus.

Seja pela origem chinesa do imunizante, país que Bolsonaro insiste em atacar gratuitamente, ou pelo fato da substância ser produzida em São Paulo, território de seu inimigo político João Doria, o ocupante do Palácio do Planalto já mostrou descontentamento com a CoronaVac por diversas vezes.

Relembre, em levantamento do jornal O Globo, dez ocasiões em que Bolsonaro atacou a vacina:

'Não é daquele outro país'

Em julho de 2020, Bolsonaro exaltou o acordo do governo federal para aquisição da vacina da Oxford/AstraZeneca questionando o país de origem da CoronaVac.  "Se fala muito da vacina da Covid-19. Nós entramos naquele consórcio lá de Oxford. Pelo que tudo indica, vai dar certo e 100 milhões de unidades chegarão para nós. Não é daquele outro país não, tá ok, pessoal? É de Oxford aí".

'Diferente daquela outra'

Em agosto, minimizou o acordo do Butantan da Sinovac, ressaltando que o acordo da Fiocruz pela vacina Oxford/AstraZeneca envolvia a transferência de tecnologia. "E o que é mais importante nessa vacina, diferente daquela outra que um governador resolveu acertar com outro país, vem a tecnologia pra nós".

"Vacina chinesa de João Doria"

Em outubro, Bolsonaro desautorizou Pazuello a comprar doses da CoronaVac para que o imunizante fosse utilizado no programa nacional de vacinação, chamando a substância de "vacina chinesa de João Doria".

"Já mandei cancelar"

No mesmo dia, Bolsonaro disse em público que havia mandado cancelar o acordo de compra da CoronaVac pelo Ministério da Saúde. "Já mandei cancelar, o presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade".

"Descrédito" 

Bolsonaro chegou a dizer que não confiava na segurança da vacina, afirmando que a China sofre de um "descrédito" grande, o que não é verdade. "A da China nós não compraremos, é decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população. A China, lamentavelmente, já existe um descrédito muito grande por parte da população, até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido por lá".

"Procura outro para pagar a tua vacina aí"

Em fala direta a João Doria, Bolsonaro mandou que o governador procurasse alguém para pagar "tua vacina". "Ninguém vai tomar a sua vacina na marra não, tá ok? Procura outro. E eu, que sou governo, o dinheiro não é meu, é do povo, não vai comprar a vacina também não, tá ok? Procura outro para pagar a tua vacina aí".

"Morte, invalidez, anomalia"

Bolsonaro comemorou quando a Anvisa suspendeu os testes da CoronaVac após a morte de um dos voluntários. Posteriormente comprovou-se que a causa do óbito não estava ligada ao imunizante. "Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

"Eficácia lá embaixo"

Ele disse também, antes mesmo de saber dos resultados dos testes, que o indíce de eficácia da CoronaVac era baixo. "A eficácia daquela vacina em São Paulo parece que está lá embaixo".

"Essa de 50% é uma boa?"

Quando o Instituto Butantan divulgou a eficácia de 50,38% da vacina, Bolsonaro questionou a um apoiador: "essa de 50% é uma boa?".

"Baixa taxa de sucesso da vacina"

Já em 2021, quando o Ministério da Saúde requisitou as doses do Butantan para distribuir a outros estados, Bolsonaro alegou que Doria estava "desmoralizado pela baixa taxa de sucesso na sua vacina".

 

Butantan pede à Anvisa autorização de uso emergencial de novo lote de 40 milhões de doses da CoronaVac

 

Das 40 milhões de doses, 4,8 milhões já estariam disponíveis para a distribuição. De acordo com o diretor do Butantan, Dimas Covas, a própria Anvisa pediu que a solicitação de uso emergencial fosse feita separadamente da primeira

Instituto Butantan e CoronaVac (Foto: Marcos Santos/USP Imagens | Reuters)

247 - O Instituto Butantan encaminhou nesta segunda-feira (18) um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a autorização de uso emergencial de um novo lote da CoronaVac.

Desta vez, o lote conta com 40 milhões de doses. Desse montante, 4,8 milhões já estariam prontos para a distribuição. A solicitação, porém, de acordo com o governo de São Paulo, engloba também a autorização de mais 35 milhões de doses que ainda serão produzidas.

"Na manhã de hoje entramos com pedido de uso emergencial agora para todas doses de vacinas produzidas no Butantan. A primeira partida chegando a 4,8 milhões, já em disponibilidade à medida que for feita autorização. Esperamos que essa autorização aconteça o mais rápido possível. Uma vez aprovada, a produção será feita de acordo com essa autorização. Não haverá necessidade de todo lote ser requisitado. Poderemos chegar à produção adicional de 35 [milhões] e um pouquinho, descartando esses 4 milhões. Eventualmente no acréscimo que já foi inclusive mencionado ao ministério, 56 milhões de doses adicionais", disse o diretor do instituto, Dimas Covas, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

Dimas Covas afirmou que foi orientação da Anvisa aguardar para fazer os dois pedidos de uso emergencial separadamente. "A Anvisa solicitou que primeiro terminasse um processo e na sequência aplicasse o segundo. A documentação é muito similar".

Maioria dos brasileiros diz que economia está no caminho errado e defende novo auxílio

 

Segundo a pesquisa XP/Ipespe, 54% dos entrevistados dizem que a política econômica neoliberal conduzida por Paulo Guedes está no caminho errado. Outros 50% defendem a recriação de um novo auxílio emergencial por mais alguns meses

Bolsonaro com Paulo Guedes, pessoas fazendo compras em mercado e cenas de pobreza (Foto: Agência Brasil | Reuters)

247 - Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira (18) mostra que o agravamento da pandemia e da situação econômica do País contribuíram para desabar a aprovação de Jair Bolsonaro perante a população. 

Segundo levantamento, para 54% dos entrevistados, a economia está no caminho errado, enquanto 34% acreditam que a política neoliberal de Paulo Guedes está no caminho certo. 

Em relação ao auxílio emergencial pago pelo governo até dezembro, 50% defendem que o governo recrie um benefício semelhante por mais alguns meses. Outros 47% acreditam que o governo não patrocinará uma nova rodada do pagamento. 

Em relação ao enfrentamento à pandemia do coronavírus, 52% dos entrevistados classificam como ruim ou péssima a atuação de Bolsonaro, numa alta de 4 pontos em relação ao levantamento de dezembro.

De maneira geral, a pesquisa XP/Ipespe mostra que subiu de 35% para 40% a parcela da população que considera ruim ou péssimo o governo de Jair Bolsonaro, enquanto os que veem a gestão como ótima ou boa passaram de 38% para 32%.

A pesquisa foi realizada no período de 11 a 14 de janeiro e ouviu, por telefone, 1.000 eleitores de todas as regiões do Brasil. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Leia, abaixo, a pesquisa na íntegra:

Janaína já admite cenário propício para afastamento de Bolsonaro

 

A deputada estadual Janaina Paschoal responsável pelo parecer usado no golpe de 2016, disse que a entrevista do ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto serve como "um alerta de que, muito embora não haja um crime objetivo, pode-se criar um cenário propício ao afastamento” de Jair Bolsonaro

Janaína Paschoal e Jair Bolsonaro


247 - A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), responsável pelo parecer usado no golpe contra a presidente Dilma Rousseff em 2016, usou as redes sociais para afirmar que a entrevista do ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, ao jornal Folha de São Paulo foi recebida por ela “menos como um diagnóstico de que já haja elementos para impeachment, mais como um alerta de que, muito embora não haja um crime objetivo, pode-se criar um cenário propício ao afastamento”. 

Na entrevista concedida à  Anna Virginia Ballousier, publicada na Folha de S. Paulo, Brito defendeu que Jair Bolsonaro seja afastado para que o país possa defender sua ordem constitucional. Em uma outra postagem, Janaína diz que o ex-ministro deve ser “ouvido”, uma vez que “apesar de sua formação mais à esquerda, sem ele, o julgamento do Mensalão não teria ocorrido. 

Ainda segundo ela, “foi Ayres Britto que teve a coragem de pautar, iniciando o processo de depuração do país! Pessoa com visão ampla, com formação humanística... está dando um aviso!”. 

Confira as postagens de Janaína Paschoal sobre o assunto.  

 

 


Veja: caminhões da Venezuela com oxigênio para Manaus entrando no Brasil (VÍDEO)

 

Os primeiros caminhões venezuelanos portando cilindros com oxigênio, que saíram neste sábado (16) da cidade de Puerto Ordaz, chegaram no Brasil na manhã desta segunda-feira (18). Ação faz parte da ajuda internacional do governo de Nicolás Maduro ao estado do Amazonas, que sofre com colapso da saúde

(Foto: Reprodução)


247 - Os primeiros caminhões venezuelanos portando cilindros com oxigênio, que saíram neste sábado (16) da cidade de Puerto Ordaz, localizada a cerca de 1.500 quilômetros de Manaus, chegaram ao Brasil na manhã desta segunda-feira (18). 

Os caminhões estão carregados com 130.000 m3 de oxigênio e será fundamental para diminuir o colapso sanitário que o estado enfrenta, com UTI´s lotadas e falta do ítem essencial para pacientes internados em estado grave com Covid-19. 

Segundo o portal G1, Além do oxigênio, 107 médicos formados na Venezuela compareceram ao Consulado de Boa Vista, em Roraima, e se colocaram à disposição para ajudar no estado do Amazonas.

O país, inimigo número um de Jair Bolsonaro, foi o único país a oferecer ajuda ao estado do Amazonas. 


Bolsonaro derrete na pesquisa XP/Ipespe: 40% já o veem como ruim e péssimo e aprovação desaba

A aprovação a Jair Bolsonaro está despencando, segundo aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira. E o quadro tende a piorar com o fim do auxílio emergencial e sua sabotagem à vacina

(Foto: ISAC NóBREGA/PR)


247 - Os brasileiros estão perdendo de vez a paciência com Jair Bolsonaro, que nesta segunda-feira lamentou o fato de os brasileiros estarem começando a ser vacinados. Segundo a pesquisa XP/Ipespe, sua avaliação de ruim e péssimo subiu de 35% para 40%. Em paralelo, o índice de bom e ótimo caiu de 38% para 32%. O quadro tende a piorar com o fim do auxílio emergencial e suas declarações estúpidas sobre saúde pública. A pesquisa foi antecipada pela jornalista Mônica Bergamo. Confira: 





Derrotado na vacina, Bolsonaro ameaça com ditadura

 

Depois de ser humilhado na disputa das vacinas, Jair Bolsonaro disse que os militares (e não a constituição brasileira) que definem se o Brasil viverá numa democracia ou ditadura. Na prática, cometeu mais um crime de responsabilidade

Jair Bolsonaro (Foto: Abr | Divulgação)

247 - Após ser derrotado politicamente, com o início da vacinação no estado de São Paulo, governador por João Doria (PSDB), seu desafeto, Jair Bolsonaro voltou ao discurso mais ideológico, nesta segunda-feira (18). Em fala a apoiadores, ele enalteceu as Forças Armadas e afirmou que delas depende a democracia ou a ditatura em um país.

"Por que sucatearam as Forças Armadas ao longo de 20 anos? Porque nós, militares, somos o último obstáculo para o socialismo. Quem decide se um povo vai viver na democracia ou na ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não apoiam", disse no jardim do Palácio da Alvorada.

De acordo com Bolsonaro, "no Brasil, temos liberdade ainda". "Se nós não reconhecermos o valor destes homens e mulheres que estão lá, tudo pode mudar. Imagine o Haddad no meu lugar. Como estariam as Forças Armadas com o Haddad em meu lugar?", questionou Bolsonaro em referência ao seu adversário na eleição de 2018, Fernando Haddad (PT).


Bolsonaro também ironizou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o envio de cilindros de oxigênio pela Venezuela para Manaus.

"Agora se fala que a Venezuela está fornecendo oxigênio para Manaus. É White Martins, é uma empresa multinacional que está lá também. Agora, se o Maduro quiser fornecer oxigênio para nós, vamos receber, sem problema nenhum. Agora, ele poderia dar auxílio emergencial para o seu povo também. O salário mínimo lá não compra meio quilo de arroz", disse.

"Vem uns idiotas, eu vejo aí, elogiando 'olha o Maduro, que coração grande ele tem'. Realmente, daquele tamanho, 200 kg, 2 metros de altura, o coração dele deve ser muito grande. Nada mais além disso", complementou.

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Gentil Pereira assume a Secretaria de Meio Ambiente

O empresário e ex-vereador substitui na função o servidor de carreira Sérgio Bobig, que continuará na pasta assessorando o novo gestor.

(Foto/PMA)

O prefeito Junior da Femac empossou nesta segunda-feira (18/01) o ex-vereador Gentil Pereira na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Gentil substitui na função o servidor de carreira Sérgio Bobig, que continuará na pasta assessorando o novo gestor.

Gentil Pereira tem 59 anos, é casado com Josiany Cristina Matiusso de Souza e tem dois filhos: os médicos Luis Felipe e Lorayne. Gentil é proprietário da empresa “Sistema” de móveis de escritório e informática e, além de ter sido vereador no período de 2017 a 2020, também tem forte atuação em clubes de serviço, como Ferra Mula, Lions Clube, Turma da Alegria e nas Lojas Maçônicas XV de Novembro e Sá Carvalho.

Além de dar continuidade em várias ações que já estão em desenvolvimento, como os programas de destinação de resíduos têxteis que já recolheu mais de 600 toneladas de material e o de pneus inservíveis, que já coletou mais de 80 mil unidades, o Gentil terá dois grandes desafios pela frente. Um deles será implantar o serviço de coleta de móveis usados e o outro será a implantação do licenciamento ambiental municipal”, frisou o prefeito Junior da Femac, acrescentando que no início deste ano também será programada a soltura de mais 500 mil alevinos em rios e lagos de Apucarana.

O prefeito afirma que o novo secretário agrega o perfil empresarial e a visão do serviço público que obteve através na experiência no Legislativo. “Sendo oriundo da iniciativa privada, o Gentil sabe que o empresário precisa da informação correta para poder agir. Já a experiência no Legislativo lhe mostrou a importância do diálogo com a população e as dificuldades que existem na obtenção de recursos”, avalia Junior da Femac.

Após receber o convite do prefeito, Gentil afirma que programou a sua vida profissional para que pudesse se dedicar integralmente à Secretaria de Meio Ambiente. “É uma pasta abrangente, que engloba vários serviços que vão desde a poda, corte e plantio de árvores, licenciamento ambiental, planos de gerenciamento de resíduos da construção civil, conservação de áreas ambientais, coleta de lixo, aterro sanitário e fiscalização, entre outros. Sou grato pelo convite e sei que será uma grande responsabilidade estar à frente de uma pasta tão importante”, ressalta Gentil.

Sérgio Bobig agradeceu o apoio da equipe no período em que ficou à frente da Secretaria e se colocou à disposição para auxiliar o novo gestor. “Quero agradecer a confiança que tive do prefeito Junior da Femac e também a iniaciativa de transferir a sede da secretaria para o Parque Jaboti, mostrando sensibilidade e priorizando o setor ambiental. Por último, quero agradecer a cada um dos 16 funcionários da secretaria que sempre foram parceiros no desenvolvimento do trabalho”, reiterou Bobig.

  

Bolsonaro desaparece das redes sociais após aprovação de vacina contra o coronavírus

 

Até as 20h30 desse domingo (17), Jair Bolsonaro havia postado somente mensagens sem relação com a vacinação, sabotada por ele próprio

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - Jair Bolsonaro desapareceu das redes sociais em dia marcado pelo início da vacinação no Brasil. Até as 20h30 desse domingo (17), ele havia postado somente mensagens sem relação com a imunização. A informação foi publicada pela coluna Painel

No Twitter e no Telegram, postou pela manhã, depois das 10h, sobre voos da Força Aérea Brasileira (FAB) feitos para Manaus (AM). Também publicou um link sobre obras da Vertente Litorânea na Paraíba, complementar da transposição do Rio São Francisco.

No Instagram, postou até o início da tarde, mensagens acerca das ações do governo federal ou das Forças Armadas para ajudar os amazonenses, que vivem colapso de seu sistema de saúde e sofrem até com a falta de oxigênio. Também publicou uma mensagem sobre redução de impostos e tarifas pelo Ministério da Economia. Depois disso, silêncio.

No Facebook não foi diferente. Bolsonaro publicou link para a transmissão da reunião da Anvisa no começo da tarde e não voltou à rede social.

 


Bolsonaro também fracassa na educação e Enem tem 51% de abstenção

 

No mesmo dia em que foi humilhado na área da saúde, com o início da vacinação contra a covid-19, Jair Bolsonaro também perdeu na educação: o Enem 2021 foi um fiasco total, com a maior taxa de abstenção da história

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - Realizado em meio ao aumento de casos de coronavírus no País, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 neste domingo (17) registrou abstenção de mais da metade dos inscritos.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 5.523.029 pessoas se inscreveram no Enem, mas apenas 2.680.697, menos da metade (48,5%), compareceram ao local de prova. Os ausentes somaram 2.842.332 (51,5%), o que representa a maior taxa de abstenção da história do exame.

Apesar do agravamento da pandemia e do aumento de contaminados e de mortos, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, classificou o Enem como um sucesso e culpou a imprensa pela abstenção história.

"Parte [da explicação pela abstenção foi] a dureza e medo da contaminação e parte de um trabalho de mídia contrária ao Enem que foi muito grande"", afirmou Ribeiro.

A primeira etapada do Enem foi realizada no mesmo dia em que se iniciou a vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

 

 

Ex-presidente do STF, Ayres Britto defende impeachment de Bolsonaro

 

O ex-ministro Carlos Ayres Britto diz que Jair Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade e deve ser afastado do cargo


247 – O Brasil terá que afastar Jair Bolsonaro para defender sua ordem constitucional. A opinião é do ex-ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal. "O governante central é assim, tem o pé atrás com essa Constituição, consciente ou inconscientemente. Quanto ao impeachment, essa mais severa sanção tem explicação. Somente se aplica àquele presidente que adota como estilo um ódio governamental de ser, uma incompatibilidade com a Constituição. É um mandato de costas para a Constituição, se torna uma ameaça a ela. E aí o país se vê numa encruzilhada. A nação diz, 'olha, ou a Constituição ou o presidente'. E a opção só pode ser pela Constituição", disse ele, em entrevista a Anna Virginia Ballousier, publicada na Folha de S. Paulo.

Ayres Britto diz que o conjunto da obra sinaliza o cometimento de crime de responsabilidade. "Pelo artigo 78, o presidente assume o compromisso de observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro. Ou seja, não é representante dos que votaram nele, dos ideólogos que pensam igual a ele. É de todo o povo. Menos incontinência verbal e mais continência à Constituição. A sociedade civil vai entendendo que regime democrático é para impedir que um governante subjetivamente autoritário possa emplacar um governo objetivamente autoritário. Se o presidente não adota políticas de promoção da saúde, segmentos expressivos da sociedade —a imprensa à frente— passam a adverti-lo de que saúde é direito constitucional. Prioridades na Constituição não estão sendo observadas: demarcação de terra indígena, meio ambiente", afirma.

Sob pressão dos governadores, Pazuello antecipa vacinação para esta segunda

 

Após pressão de governadores, que exigem início imediato da vacinação em seus Estados, pois as doses devem chegar à capitais ainda nesta segunda (18), Eduardo Pazuello recuou da data de quarta-feira e afirmou que o processo de imunização irá ocorrer a partir de hoje em todo país

Pazuello e ilustração de vacina contra COVID-19 (Foto: Tony Winston/MS | Reuters)

247 - O general-ministro da Saúde,  Eduardo Pazuello, foi obrigado a desistir do calendário bolsonarista de vacinação, que iria começar na quarta-feira (20) em cerimônia no Planalto. Após pressão dos governadores, que não veem motivo para esperar até quarta, pois as doses devem chegar às capitais ainda nesta segunda (18), Pazuello, anunciou que o processo de imunização irá ocorrer a partir de hoje em território nacional. 

“Não é razoável ficar para quarta-feira se chegam vacinas nos Estados a partir de hoje [terça-feira] e se é possível chegar em todos os Estados [capitais] nos voos que saem agora pela manhã de Guarulhos. Um dia nacional de vacinação na situação do Brasil faz muita diferença. Serão muitas vidas salvas”, afirmou  o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), segundo a jornalista Andréia Sadi. 

Em São Paulo, profissionais da área da saúde já estão sendo imunizados desde o domingo (17) após a Anvisa liberar o uso emergencial da vacina Coronavac.