O
presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, recebeu na tarde deste sábado a
vice-presidente executiva da República Bolivariana da Venezuela, Delcy
Rodríguez Gómez, que chefia uma delegação governamental em visita à ilha
Díaz-Canel e Delcy Rodríguez se reúnem em Havana (Foto: Estúdios Revolución, Granma)
247 - Em encontro entre o presidente cubano Miguel
Díaz-Canel e a vice-presidente da Venezuela Delcy Rodríguez, os dois líderes
destacaram o excelente estado das relações bilaterais e discutiram temas de
interesse nas respectivas esferas nacionais e sobre a situação regional e
internacional.
Díaz-Canel
ratificou a invariável solidariedade de Cuba ao povo bolivariano e chavista.
POr sua vez, a vice-presidente venezuelana condenou a recente inclusão de Cuba
na lista dos países que patrocinam o terrorismo e a intensificação do bloqueio
econômico, comercial e financeiro contra Cuba pelo Governo dos Estados Unidos.
O
encontro serviu também para atualizar o andamento das relações econômicas
bilaterais, informa o Granma, jornal oficial do Partido Comunista de Cuba.
O
vereador do PT em Curitiba, Renato Freitas, sofreu ameaças de morte nesta
semana. O Partido dos Trabalhadores emitiu nota oficial assinada pela
presidente nacional, Gleisi Hoffmann
Renato Freitas, vereador do PT em Curitiba (Foto: Divulgação)
247 - Em nota assinada pela deputada Gleisi Hoffmann,
presidente nacional do PT, o partido denuncia a ameaça de morte contra o
correligionário Renato Freitas, vereador em Curitiba. A nota condena a opressão
"que se insere no quadro de violência que os grupos periféricos, dentre
esses negros e negras, sofrem todos os dias em nosso país".
No documento, a
direção nacional do partido informa que vai lutar junto ao Estado, o Ministério
Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão de Direitos Humanos
tanto na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Paraná, "para
que se investigue as ameaças sofridas pelo vereador Renato Freitas".
O
vereador também divulgou nota neste sábado (16), denunciando que homens armados
rondaram a região onde ele mora, na segunda-feira (11), perguntando aos
vizinhos onde seria a sua casa. Os vizinhos, que preferiram não se identificar,
relataram que os homens tiraram fotos da casa do vereador. Em seguida, entraram
em um furgão e saíram sem se identificar. O vereador registrou Boletim de
Ocorrência junto à Polícia Civil.
Na
véspera da reunião em que vai decidir sobre o uso emergencial da Coronavac e da
vacina da Astrazeneca, sede da Anvisa em Brasília é alvo de protesto em que
Jair Bolsonaro é chamado de "genocida"
(Foto: Reprodução)
247 - Manifestantes projetaram na noite deste
sábado (18) imagens contra a sede da Anvisa em Brasília, em que aparece Jair
Bolsonaro abaixo do nome "genocida". Outra projeção também pedia
"vacina já".
Enquanto
isso, o Brasil registrou mais 1.162 mortos e 64.718 novos casos de covid-19
neste sábado (16). Com os dados divulgados pelo Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (Conass), o número de óbitos causados pela doença é de
209.296 e de infectados, 8.455.059. O total de mortes confirmadas em 24 horas
está acima de mil há cinco dias seguido.
O Enem
(Exame Nacional do Ensino Médio) começa neste domingo. O exame ocorre em meio à
explosão do número de infecções e mortes decorrentes da covid-19 e depois de
quase um ano de ensino à distância
(Foto: EDUARDO ENOMOTO/R7)
Sputnik - Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas se
inscreveram na versão impressa do exame, que tem neste domingo (17) seu
primeiro dia, incluindo as provas de Linguagens, Ciências Humanas e Redação,
com uma duração de cinco horas e 30 minutos. O segundo dia das provas está
marcado para o próximo domingo (24 de janeiro).
Um pequeno número
de estudantes poderá realizar o exame em versão digital, nos dias 31 de janeiro
e 7 de fevereiro. O Ministério da Educação (MEC) pretende tornar o Enem 100%
digital até 2026.
Devido
à pandemia da covid-19, algumas precauções adicionais devem ser tomadas pelos
candidatos que farão as provas presenciais.
Diferentemente das
edições anteriores, os portões serão abertos mais cedo, às 11h30, para evitar a
aglomeração de pessoas. Além disso, o uso de máscara de proteção facial é
obrigatório a todos os participantes e acompanhantes de mães que estiverem
amamentando.
O
estado do Amazonas teve a aplicação da prova do Enem suspensa pela Justiça
Federal, enquanto durar o estado de calamidade pública decretado pelo poder
executivo estadual devido ao surto de casos da covid-19.
Na
sexta-feira (8), a Defensoria Pública da União pediu à Justiça o adiamento da
aplicação do exame sob o argumento de que não há forma segura de realizar as
provas em meio ao aumento de casos da covid-19. Entidades ligadas ao setor
educacional, como a UNE, enviaram uma carta ao ministro da Educação, Milton
Ribeiro, pedindo a mudança da data.
Muitos alunos
também pediram a remarcação da prova, alegando riscos desnecessários e falta de
segurança sanitária. A decisão da Justiça, no entanto, considera que as medidas
anunciadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep) garantirão a segurança dos candidatos.
Além
disso, o instituto informou que estudantes que estiverem contaminados com
coronavírus poderão realizar o exame em fevereiro. O posicionamento foi
apresentado na sexta-feira (8) por meio da Advocacia Geral da União à Justiça
Federal.
O Inep
também anunciou que, nos municípios em que as autoridades decidirem adiar o
Enem, a prova será aplicada nos dias 23 e 24 de fevereiro.
Além do medo da covid-19, os candidatos do Enem enfrentam
questões psicológicas e dificuldades de acesso à Internet em um ano marcado
pelo isolamento social e pelo ensino remoto.
Secretários
estaduais de Saúde consideram que sucessivos vexames de Bolsonaro e Pazuello
com as vacinas levaram a situação ao limite do suportável. Alguns gestores já
apoiam pedido de impeachment do ocupante do Planalto
Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
247 - Secretários de Saúde dizem ter chegado ao limite a
paciência com o ministro Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro. Alguns falam que o
único caminho daqui para frente é um pedido de impeachment do presidente.
Os gestores
estaduais de Saúde não receberam nenhuma comunicação sobre o cancelamento da
ida do avião brasileiro à Índia, após o fracasso das negociações feitas pelo
próprio presidente com o governo indiano.
Os
secretários se queixam ainda de que não foram avisados sobre mudança no
calendário de vacinação e veem o episódio como um vexame e um fracasso
nacional.
Reunião da Anvisa começa às 10h00 deste domingo e terá transmissão
online. Agência analisa solicitações sobre aplicação de dois imunizantes: o
desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac e o da britânica AstraZeneca
Fachada do edifício sede da agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA). 11/11/2020 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
247 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa
neste domingo (17) os pedidos de uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19
no Brasil: a da Sinovac, que no Brasil será produzida pelo Instituto Butantan e
a da Astrazeneca, a ser produzida pela Fiocruz. Cinco integrantes da diretoria colegiada do órgão
serão os responsáveis por tomar a decisão (entenda processo abaixo). Todos
foram nomeados por Jair Bolsonaro, informa o G1.
Segundo a agência, é a primeira vez que o
colegiado se reúne em um domingo. O encontro começa às 10h, deve durar cinco
horas e terá transmissão ao vivo pelos canais digitais da Anvisa.
Levantamento
mostra o que pode acontecer no Brasil se o mesmo tratamento vier a ser
dispensado ao bolsonarismo
(Foto: Reuters | Reprodução)
247 – "A quantidade de desinformação
compartilhada nas redes sociais sobre fraude nas eleições americanas caiu 73%
desde que o presidente Donald Trump e seus aliados tiveram suas contas
suspensas em várias plataformas na semana passada. A pesquisa da empresa de
análise Zignal Labs relatou que as conversas sobre o assunto passaram de 2,5
milhões de menções para 688 mil em várias plataformas após Trump ter sido
banido do Twitter no dia 8 de janeiro. As informações são do jornal The
Washington Post", informa reportagem do jornal Estado de S. Paulo.
O levantamento mostra o que pode acontecer no Brasil se o
mesmo tratamento vier a ser dispensado ao bolsonarismo, que é a força política
que mais propaga fake news no Brasil.
O vice
saiu em defesa de Jair Bolsonaro, que já responde a mais de 60 pedidos de
impeachment, em razão das dezenas de crimes de responsabilidade cometidos
Mourão é orientado por cientistas sociais a agir como estadista (Foto: Agência Brasil)
247 - Os militares ainda dão sustentação a Jair
Bolsonaro, que já responde a mais de 60 pedidos de impeachment, em razão das
dezenas de crimes de responsabilidade cometidos. Prova disso é a entrevista concedida pelo vice-presidente Hamilton
Mourão às jornalistas Tânia Monteiro e Vera Rosa, no jornal Estado de S.
Paulo. “Não vejo hoje que haja condição de prosperar qualquer pedido de
impeachment contra o presidente Bolsonaro”, disse ele. "Aqui no Brasil
qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô!", afirmou,
talvez numa referência ao golpe sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Mourão também
tentou defender a tese do tratamento precoce contra a covid. "O governo
procurou trabalhar nas três grandes curvas: da saúde, da economia e a social.
Fomos muito criticados, mas o tratamento precoce impede que a pessoa adquira
sintomas mais graves e vá para o hospital, independentemente de discutir se é o
remédio A, B ou C. Talvez (pudesse ter tido) uma comunicação mais eficiente.
Todo mundo diz que tal lugar começou a vacinar. Mas quantos se vacinaram nesses
locais? O único país que realmente está em uma fase final de vacinação é
Israel. Mas qual é a população de Israel? Menor que a da capital de São
Paulo", apontou.
O vice
também criticou o governador paulista João Doria. "O governador Doria
virou garoto-propaganda da vacina e acabou metendo os pés pelas mãos. Apareceu
na TV para dizer que a vacina tinha um valor ‘x’ de eficácia, quando não era verdade.
Em nenhum momento ele compareceu para se retratar. Isso não revela boa
gestão", disse o vice, que reforçou o desejo de estar na chapa em 2022.
Mourão disse que impeachment não passa. "Não vejo hoje
que haja condição de prosperar qualquer pedido de impeachment contra o
presidente Bolsonaro, o mais atacado, ao longo dos últimos anos. Desde o dia
anterior à posse o tiroteio já era grande em cima dele. Quantos pedidos de
impeachment o Sarney, o Fernando Henrique, o Lula tiveram? Só a Dilma, coitada,
é que não conseguiu sobreviver. E o Collor, obviamente. Aqui no Brasil qualquer
coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô! Os pesos e contrapesos do
nosso sistema democrático são mais do que suficientes para barrar qualquer
tentativa de um governante de sair do leito da Constituição", afirmou.
O País
ganhou 127 mil novas fábricas nos governos do PT e já perdeu 36 mil desde o
golpe. Processo se acentuou nos últimos anos e foi marcado pela decisão da
Ford, no desgoverno Guedes-Bolsonaro
(Foto: Divulgação)
247 – Entre 2003 e 2014, nos governos Lula e
Dilma, marcados pela expansão do mercado interno e da renda do trabalhador, o
Brasil ganhou 127 mil novas unidades industriais, saltando de 257,7 mil para
384,7 mil fábricas. A partir de 2015, quando PSDB e MDB se uniram para sabotar
o governo federal e golpear a democracia, para assim retomar o governo, a
indústria brasileira entrou em colapso. Desde aquele ano, o Brasil perdeu 17
fábricas por dia e o número atual é de apenas 348,1 mil unidades industriais. O
levantamento foi feito pela CNC e publicado pelo jornal Estado de S. Paulo.
"Entre 2015 e 2020, Brasil perdeu 36,6 mil estabelecimentos
industriais, mostra levantamento da CNC; segundo especialistas, números
comprovam processo de desindustrialização, evidenciado pelo anúncio da saída da
Ford. O Brasil passa por uma desindustrialização prematura e rápida, o que
dificulta ainda mais a inovação de empresas e a requalificação de empregos, diz
Glauco Arbix, coordenador do Observatório da Inovação da Universidade de São
Paulo (USP)", aponta reportagem publicada no jornal Estado de S. Paulo.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou neste sábado, (16/01), o registro de 40 novos casos, 35 curados
e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.202 casos dos
quais 7.251 já estão curados (88,4%), 790 ainda estão com a doença e 161
infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 36.618 testes. Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que: 161º óbito, ocorrido em 16/01: Paciente do sexo
feminino, 68 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame 06/01 com
resultado positivo divulgado em 06/01, vindo a óbito hoje, 16/01 na
residência. A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria
Municipal de Saúde se solidariza com os familiares. O município possui 516 casos que aguardam resultados.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município,
foram divulgados 73 resultados negativos nesta data. Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 08/12. Entre os 40 casos confirmados, 22 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 02, 02, 04, 12, 18, 20, 22, 23, 27, 31, 32,
36, 38, 47, 50, 51, 55, 56, 60, 65, 68 e 71 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 18
pacientes com as respectivas idades: 10, 14, 15, 16, 17, 19, 20, 21, 27, 30,
40, 40, 42, 46, 58, 59, 60 e 63 anos. Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes
internados em leito de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 57,5% dos 40 leitos de UTI e de
57,5% dos 40 leitos de enfermaria. Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
Vídeo do
caminhão com cilindros de oxigênio comprados por famosos para ajudar os
hospitais de Manaus foi compartilhado pelo youtuber Felipe Neto, que participou
da ação
(Foto: Reprodução)
Revista Fórum - O youtuber Felipe Neto compartilhou em suas
redes sociais, na tarde deste sábado (16), um vídeo que mostra um caminho com
cilindros de oxigênio chegando em Manaus (AM), cidade que vive um colapso no
sistema hospitalar com a explosão de internações por Covid-19.
Diante da
inoperância do governo Bolsonaro, famosos, entre artistas, músicos, atores e
influenciadores, se uniram para comprar e doar oxigênio às unidades de saúde da
capital amazonense, já que o gás básico para o tratamento de Covid se esgotou
nos hospitais e, por conta disso, inúmeras pessoas vêm morrendo por asfixia.
Em carta
endereçada a Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL,
PCdoB e Rede defendem a votação de uma Pauta de Emergência diante da crise
nacional
Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - Presidentes de seis partidos políticos de
oposição ao governo de Jair Bolsonaro divulgaram neste sábado (16) uma carta
aberta aos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM) e Davi
Alcolumbre (DEM) respectivamente, a suspensão do recesso parlamentar e a
votação de medidas de combate à pandemia.
No documento,
dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede defendem a votação de uma Pauta
de Emergência diante da crise nacional, que envolve o apoio
imediato à cidade de Manaus, que vive colapso da saúde; a execução
do plano de vacinação da população; aprovação de auxílio emergencial às
famílias impactadas, entre outras medidas.
"Nem
a tragédia do presente nem o julgamento do futuro podem admitir que a Câmara
dos Deputados e o Senado Federal permaneçam em recesso enquanto brasileiros e
brasileiras são literalmente sufocados pela omissão do governo e pelo descaso
com a vida humana", dizem as legendas.
Leia, abaixo, o
documento na íntegra:
Carta aberta aos presidentes da Câmara e
do Senado: É preciso agir diante da tragédia que atinge o Brasil
O
Brasil vive horas dramáticas que exigem respostas urgentes e de extrema
responsabilidade, em defesa da vida e do país, por parte dos representantes
eleitos desta Nação.
A tragédia
humanitária que assistimos em Manaus é consequência direta do desgoverno, do
descaso e da conduta criminosa do atual presidente da República e seus
ministros. Mas é também um grito de alerta que não pode ser ignorado pelas
instituições, especialmente o Congresso Nacional.
Não
estamos lidando apenas com o negacionismo, o obscurantismo, a mentira e a
manipulação política de uma gravíssima crise sanitária, que marcaram esse
triste período desde a chegada da pandemia ao país, há quase um ano.
Estamos
lidando agora com suas consequências mais trágicas, diante da certeza cruel de
que a situação irá se agravar e se estender a todo o país, caso a
irresponsabilidade e a desumanidade não sejam detidas por quem recebeu do povo
a delegação para agir, legislar e governar em sua defesa.
A tragédia humanitária
de Manaus era previsível e poderia ter sido evitada, assim como eram
previsíveis e poderiam ter sido evitadas, em parte muito significativa, as mais
de 200 mil mortes que fizeram do Brasil um macabro recordista no cenário
mundial da pandemia.
Da mesma
forma, é previsível e pode ser evitado um agravamento ainda maior da situação
econômica e social do país, devido à recusa do atual governo em manter o
auxílio emergencial aprovado pelo Congresso, que tem sido o único meio de
sobrevivência de dezenas de milhões de famílias.
Faltou-nos,
até este momento, um governo federal minimamente capaz de planejar, organizar e
prover o enfrentamento da crise, como era sua obrigação. Faltou-nos, desde
sempre, um presidente da República com senso de seus deveres e o mínimo sentido
de solidariedade, empatia e respeito pela vida que caracterizam um ser humano.
No
momento em que o presidente da República volta a tentar confundir a opinião
pública com novas mentiras, é importante recordar que foi a ação legislativa do
Congresso que garantiu medidas como o já mencionado auxílio emergencial, o
socorro financeiro aos Estados e Municípios para enfrentar a pandemia, o apoio
às empresas para reduzir as demissões e continuar funcionando durante a crise.
Nesta
hora gravíssima, o Congresso Nacional está diante da responsabilidade histórica
de assumir mais uma vez as responsabilidades que o governo federal recusa e
adotar as medidas que a crise impõe.
Em nome da vida e
do povo brasileiro, dirigimo-nos aos presidentes da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal para que convoquem imediatamente o Congresso Nacional em sessão
extraordinária, suspendendo o recesso, com o objetivo de votar, aprovar e fazer
valer uma Pauta de Emergência diante da crise nacional.
O
Congresso Nacional não só pode como deve votar projetos de lei, emendas
constitucionais e decretos legislativos para:
1)
Socorrer imediatamente, com recursos federais financeiros, médico-hospitalares,
logísticos e de pessoal, as populações de Manaus e outras regiões mais
gravemente afetadas pela pandemia;
2)
Determinar o planejamento, organização e execução de um plano e de uma campanha
de vacinação contra a Covid-19 em todo o território nacional, com a urgência
necessária, de forma a cumprir com a devida seriedade ordem neste sentido do
Supremo Tribunal Federal; determinar também a realização dos testes
recomendados internacionalmente para conhecer o avanço da pandemia entre a
população;
3)
Aprovar auxílio-emergencial às famílias afetadas pelas consequências
econômicas da crise sanitária, enquanto esta perdurar, sem prejuízo de avaliar
a ampliação do Bolsa Família;
4) Avaliar
as demais medidas de ordem econômica e social necessárias para proteger os
trabalhadores, as pequenas e médias empresas e especialmente a população mais
pobre nesta crise, revogando medidas que a agravam como é o caso da limitação
do BPC;
5) Convocar o
Ministro da Saúde e todas as autoridades públicas federais da área de Saúde
para que prestem contas de seus desmandos e apresentem a real situação
administrativa, financeira e logística, bem como os recursos humanos, técnicos
e médico-hospitalares de que dispõem, as informações e dados oficiais sobre a
pandemia, os planos e contratos em andamento ou planejados para enfrentamento
da crise.
É hora
de agir como determina a Constituição e honrar o compromisso do voto. Nem a
tragédia do presente nem o julgamento do futuro podem admitir que a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal permaneçam em recesso enquanto brasileiros e
brasileiras são literalmente sufocados pela omissão do governo e pelo descaso
com a vida humana.
Brasília,
15 de janeiro de 2021
Carlos Lupi - PDT
Carlos
Siqueira - PSB
Gleisi
Hoffmann - PT
Juliano
Medeiros - PSOL
Luciana
Santos - PCdoB
Pedro
Ivo Batista e Laís Garcia - REDE
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Para o
ex-senador Roberto Requião (MDB), quanto mais tarde Jair Bolsonao sair, mais
mortes terão
(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB) afirmou que
Jair Bolsonaro “não diz coisa com coisa, está dissociando”, nas redes sociais,
neste sábado, 16. “O Brasil sofre com isso, pessoas estão morrendo, [ele]
precisa ser afastado do governo”, afirmou. Para ele, “quanto mais tarde, mais
mortes”.
Segundo o
chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, 107 médicos brasileiros e venezuelanos,
formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Caracas, apareceram no
consulado da Venezuela em Boa Vista para oferecerem seus serviços ao estado do
Amazonas
Oxigênio da Venezuela (Foto: Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas)
247 - Neste sábado, 16,
chegam os primeiros caminhões venezuelanos com cilindros com milhares de litros
de oxigênio para Manaus (AM). Segundo o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza,
além do oxigênio, que falta no Amazonas, o país também enviará centenas de
médicos para o Brasil.
Arreaza, nas redes sociais, neste sábado, afirmou que na sexta-feira, 15, 107
médicos brasileiros e venezuelanos, formados na Escola Latino-Americana de
Medicina de Caracas, apareceram no consulado da Venezuela em Boa Vista (RR)
para oferecerem seus serviços ao estado do Amazonas. “Eles foram agrupados na
brigada Simón Bolívar”, afirma o chanceler.
Mais dois
óbitos e 63 novos casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (16) em
Apucarana. Agora, o município soma 113 mortes provocadas pela doença e 4.957
resultados positivos para o novo coronavírus.
Um dos
óbitos é de uma mulher de 18 anos. Com um quadro de obesidade, a jovem foi
internada no último dia 4 e morreu neste sábado (16). A outra vítima é uma
idosa de 80 anos, que também tinha um quadro de obesidade e era senil. Ela foi
internada no último dia 12 e morreu neste sábado (16).
Segundo
boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município tem
ainda 282 suspeitas em investigação. Já o número de recuperados subiu
para 4.127.
Os
novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado
(Lacen). São 26 homens entre 15 e 74 anos e 37 mulheres entre 2 e 100 anos.
Todos estão em isolamento domiciliar.
Ainda
segundo o boletim, o município tem 717 casos ativos da doença.
De família tradicional
e mãe do vereador Mauro Bertoli, ela não suportou as complicações da
Covid-19
O prefeito Junior
da Femac lamentou na manhã deste sábado (16), o falecimento da pioneira Maria
Luiza Forner Bertoli, aos 80 anos de idade. Ela era de família bastante
tradicional de Apucarana, que se estabeleceu nos primeiros anos de Apucarana,
em propriedade rural do Distrito de Correia de Freitas.
Segundo
informações da família, Dona Maria Luiza Forner Bertoli estava internada há
poucos dias no Hospital da Providência, e não resistiu às complicações da
Covid-19, indo a óbito na madrugada deste sábado. Seguindo o protocolo da
pandemia, não haverá velório e o sepultamento aconteceu às 10:30 no Cemitério
Cristo Rei.
A
pioneira se dedicou sua vida aos filhos Marcos, Luiz, Mauro e Adenilde. Seu
esposo Volveno Bertoli, ex-vereador e produtor rural, faleceu no ano de 2000.
Maria Luiza Forner Bertoli era muito religiosa, tendo participado desde a sua
juventude do grupo União das Filhas de Maria, na Diaconia do Pinhalzinho. Mais
tarde, passou a integrar o Coral da Terceira Idade da Catedral Nossa Senhora de
Lourdes.
“Lamentamos
profundamente a perda dessa senhora pioneira, matriarca da família Bertoli, que
sempre participou ativamente da vida pública e política de Apucarana. Era uma
pessoa muito querida na sociedade local pela sua presteza, sua fé e
religiosidade”, comentou o prefeito Junior da Femac, manifestando suas
condolências à familiares e amigos. “Espero que Deus conforte seus filhos,
netos, bisnetos e, enfim, as pessoas que compõem seu grande círculo de amizades
em Apucarana”, concluiu o prefeito.
Tragédia
sanitária se agrava na capital amazonense, que enfrenta colapso na rede
hospitalar pelo desleixo do governo Bolsonaro. 213 enterros ocorreram nas
últimas 24 horas
Cemitério Tarumã em Manaus (Foto: Valdo Leão / Semcom)
247 - Manaus registrou 213 enterros nesta sexta-feira
(15), informou a prefeitura. O número bateu recorde de sepultamentos diários
desde o começo da pandemia.
A capital
amazonense bateu o recorde de enterros diários pela quinta vez, só no mês de
janeiro. A primeira vez que Manaus teve tantos enterros, de causas em geral,
foi em 26 de abril, com 140 registros (com dados apenas de espaços públicos).
Na época,
o estado enfrentava a primeira onda da doença, e sofreu colapsos no sistema
público de saúde e funerário. Neste mês de janeiro, o recorde de sepultamentos
diários foi quebrado 5 vezes, informa o G1.