domingo, 17 de janeiro de 2021

PGR exclui Bolsonaro e vai investigar governador e prefeitura de Manaus por colapso da Saúde

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi avisado pelo menos 4 dias antes do colapso em Manaus sobre a escassez crítica de oxigênio

(Foto: ABr | Reuters)


247 - O procurador Geral da República, Augusto Aras, determinou a abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o governador do Amazonas, Wilson Lima, e a prefeitura de Manaus. 

O PGR quer investigar se houve omissão pela falta de oxigênio para pacientes de Covid-19. Segundo o portal jurídico Jota, Jair Bolsonaro não é alvo da investigação.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi avisado pelo menos 4 dias antes do colapso em Manaus sobre a escassez crítica de oxigênio. Segundo a Folha de S. Paulo, o aviso foi feito por integrantes do governo do Amazonas, pela empresa que fornece o produto e até por uma cunhada do ministro, que tinha um familiar “sem oxigênio para passar o dia”. Pazuello também foi informado sobre problemas logísticos nas remessas.

  

Cuba e Venezuela realizam encontro de alto nível para reforçar solidariedade mútua

 

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, recebeu na tarde deste sábado a vice-presidente executiva da República Bolivariana da Venezuela, Delcy Rodríguez Gómez, que chefia uma delegação governamental em visita à ilha

Díaz-Canel e Delcy Rodríguez se reúnem em Havana (Foto: Estúdios Revolución, Granma)

247 - Em encontro entre o presidente cubano Miguel Díaz-Canel e a vice-presidente da Venezuela Delcy Rodríguez, os dois líderes destacaram o excelente estado das relações bilaterais e discutiram temas de interesse nas respectivas esferas nacionais e sobre a situação regional e internacional.

Díaz-Canel ratificou a invariável solidariedade de Cuba ao povo bolivariano e chavista. POr sua vez, a vice-presidente venezuelana condenou a recente inclusão de Cuba na lista dos países que patrocinam o terrorismo e a intensificação do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba pelo Governo dos Estados Unidos.

O encontro serviu também para atualizar o andamento das relações econômicas bilaterais, informa o Granma, jornal oficial do Partido Comunista de Cuba.

 

PT denuncia ameaça de morte a vereador negro e diz que é preciso combater crimes de ódio

O vereador do PT em Curitiba, Renato Freitas, sofreu ameaças de morte nesta semana. O Partido dos Trabalhadores emitiu nota oficial assinada pela presidente nacional, Gleisi Hoffmann

Renato Freitas, vereador do PT em Curitiba (Foto: Divulgação)

247 - Em nota assinada pela deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, o partido denuncia a ameaça de morte contra o correligionário Renato Freitas, vereador em Curitiba. A nota condena a opressão "que se insere no quadro de violência que os grupos periféricos, dentre esses negros e negras, sofrem todos os dias em nosso país".

No documento, a direção nacional do partido informa que vai lutar junto ao Estado, o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Comissão de Direitos Humanos tanto na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Paraná, "para que se investigue as ameaças sofridas pelo vereador Renato Freitas".

O vereador também divulgou nota neste sábado (16), denunciando que homens armados rondaram a região onde ele mora, na segunda-feira (11), perguntando aos vizinhos onde seria a sua casa. Os vizinhos, que preferiram não se identificar, relataram que os homens tiraram fotos da casa do vereador. Em seguida, entraram em um furgão e saíram sem se identificar. O vereador registrou Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil. 

Leia a íntegra da nota do PT. 

Imagem de “Bolsonaro genocida” é projetada na sede da Anvisa

 

Na véspera da reunião em que vai decidir sobre o uso emergencial da Coronavac e da vacina da Astrazeneca, sede da Anvisa em Brasília é alvo de protesto em que Jair Bolsonaro é chamado de "genocida"

(Foto: Reprodução)

247 - Manifestantes projetaram na noite deste sábado (18) imagens contra a sede da Anvisa em Brasília, em que aparece Jair Bolsonaro abaixo do nome "genocida". Outra projeção também pedia "vacina já". 

Manifestação ocorre na véspera da reunião em que a Anvisa vai decidir se autoriza o uso emergencial das vacinas da Astrazeneca e a Coronavac, da Sinovac produzida em parceria com o Instituto Butantan. A reunião do colegiado da Anvisa está prevista para começar às 10h deste domingo (17) e deve durar cinco horas. 

Enquanto isso, o Brasil registrou mais 1.162 mortos e 64.718 novos casos de covid-19 neste sábado (16). Com os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número de óbitos causados pela doença é de 209.296 e de infectados, 8.455.059. O total de mortes confirmadas em 24 horas está acima de mil há cinco dias seguido.

 

Enem começa neste domingo, em meio à explosão da covid no país

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) começa neste domingo. O exame ocorre em meio à explosão do número de infecções e mortes decorrentes da covid-19 e depois de quase um ano de ensino à distância

(Foto: EDUARDO ENOMOTO/R7)


Sputnik - Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas se inscreveram na versão impressa do exame, que tem neste domingo (17) seu primeiro dia, incluindo as provas de Linguagens, Ciências Humanas e Redação, com uma duração de cinco horas e 30 minutos. O segundo dia das provas está marcado para o próximo domingo (24 de janeiro).

Um pequeno número de estudantes poderá realizar o exame em versão digital, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. O Ministério da Educação (MEC) pretende tornar o Enem 100% digital até 2026.

Devido à pandemia da covid-19, algumas precauções adicionais devem ser tomadas pelos candidatos que farão as provas presenciais.

Diferentemente das edições anteriores, os portões serão abertos mais cedo, às 11h30, para evitar a aglomeração de pessoas. Além disso, o uso de máscara de proteção facial é obrigatório a todos os participantes e acompanhantes de mães que estiverem amamentando.

O estado do Amazonas teve a aplicação da prova do Enem suspensa pela Justiça Federal, enquanto durar o estado de calamidade pública decretado pelo poder executivo estadual devido ao surto de casos da covid-19.

Na sexta-feira (8), a Defensoria Pública da União pediu à Justiça o adiamento da aplicação do exame sob o argumento de que não há forma segura de realizar as provas em meio ao aumento de casos da covid-19. Entidades ligadas ao setor educacional, como a UNE, enviaram uma carta ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, pedindo a mudança da data.

Muitos alunos também pediram a remarcação da prova, alegando riscos desnecessários e falta de segurança sanitária. A decisão da Justiça, no entanto, considera que as medidas anunciadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garantirão a segurança dos candidatos.

Além disso, o instituto informou que estudantes que estiverem contaminados com coronavírus poderão realizar o exame em fevereiro. O posicionamento foi apresentado na sexta-feira (8) por meio da Advocacia Geral da União à Justiça Federal.

O Inep também anunciou que, nos municípios em que as autoridades decidirem adiar o Enem, a prova será aplicada nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Além do medo da covid-19, os candidatos do Enem enfrentam questões psicológicas e dificuldades de acesso à Internet em um ano marcado pelo isolamento social e pelo ensino remoto. 

Secretários de Saúde veem fracasso de Bolsonaro e Pazuello e também querem impeachment

 

Secretários estaduais de Saúde consideram que sucessivos vexames de Bolsonaro e Pazuello com as vacinas levaram a situação ao limite do suportável. Alguns gestores já apoiam pedido de impeachment do ocupante do Planalto

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Secretários de Saúde dizem ter chegado ao limite a paciência com o ministro Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro. Alguns falam que o único caminho daqui para frente é um pedido de impeachment do presidente.

Os gestores estaduais de Saúde não receberam nenhuma comunicação sobre o cancelamento da ida do avião brasileiro à Índia, após o fracasso das negociações feitas pelo próprio presidente com o governo indiano. 

Os secretários se queixam ainda de que não foram avisados sobre mudança no calendário de vacinação e veem o episódio como um vexame e um fracasso nacional.

 

Com transmissão online, Anvisa avalia neste domingo uso emergencial das vacinas Coronavac e Astrazeneca

 

Reunião da Anvisa começa às 10h00 deste domingo e terá transmissão online. Agência analisa solicitações sobre aplicação de dois imunizantes: o desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac e o da britânica AstraZeneca

Fachada do edifício sede da agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA). 11/11/2020 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa neste domingo (17) os pedidos de uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19 no Brasil: a da Sinovac, que no Brasil será produzida pelo Instituto Butantan e a da Astrazeneca, a ser produzida pela Fiocruz.
Cinco integrantes da diretoria colegiada do órgão serão os responsáveis por tomar a decisão (entenda processo abaixo). Todos foram nomeados por Jair Bolsonaro, informa o G1.

Segundo a agência, é a primeira vez que o colegiado se reúne em um domingo. O encontro começa às 10h, deve durar cinco horas e terá transmissão ao vivo pelos canais digitais da Anvisa.

Fake news nas redes sociais caem 73% desde o banimento de Trump

Levantamento mostra o que pode acontecer no Brasil se o mesmo tratamento vier a ser dispensado ao bolsonarismo

(Foto: Reuters | Reprodução)


247 – "A quantidade de desinformação compartilhada nas redes sociais sobre fraude nas eleições americanas caiu 73% desde que o presidente Donald Trump e seus aliados tiveram suas contas suspensas em várias plataformas na semana passada. A pesquisa da empresa de análise Zignal Labs relatou que as conversas sobre o assunto passaram de 2,5 milhões de menções para 688 mil em várias plataformas após Trump ter sido banido do Twitter no dia 8 de janeiro. As informações são do jornal The Washington Post", informa reportagem do jornal Estado de S. Paulo.

O levantamento mostra o que pode acontecer no Brasil se o mesmo tratamento vier a ser dispensado ao bolsonarismo, que é a força política que mais propaga fake news no Brasil. 

Mourão diz que não haverá impeachment e pede que deixem Bolsonaro governar

 

O vice saiu em defesa de Jair Bolsonaro, que já responde a mais de 60 pedidos de impeachment, em razão das dezenas de crimes de responsabilidade cometidos

Mourão é orientado por cientistas sociais a agir como estadista (Foto: Agência Brasil)

247 - Os militares ainda dão sustentação a Jair Bolsonaro, que já responde a mais de 60 pedidos de impeachment, em razão das dezenas de crimes de responsabilidade cometidos. Prova disso é a entrevista concedida pelo vice-presidente Hamilton Mourão às jornalistas Tânia Monteiro e Vera Rosa,  no jornal Estado de S. Paulo. “Não vejo hoje que haja condição de prosperar qualquer pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro”, disse ele. "Aqui no Brasil qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô!", afirmou, talvez numa referência ao golpe sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Mourão também tentou defender a tese do tratamento precoce contra a covid. "O governo procurou trabalhar nas três grandes curvas: da saúde, da economia e a social. Fomos muito criticados, mas o tratamento precoce impede que a pessoa adquira sintomas mais graves e vá para o hospital, independentemente de discutir se é o remédio A, B ou C. Talvez (pudesse ter tido) uma comunicação mais eficiente. Todo mundo diz que tal lugar começou a vacinar. Mas quantos se vacinaram nesses locais? O único país que realmente está em uma fase final de vacinação é Israel. Mas qual é a população de Israel? Menor que a da capital de São Paulo", apontou.

O vice também criticou o governador paulista João Doria. "O governador Doria virou garoto-propaganda da vacina e acabou metendo os pés pelas mãos. Apareceu na TV para dizer que a vacina tinha um valor ‘x’ de eficácia, quando não era verdade. Em nenhum momento ele compareceu para se retratar. Isso não revela boa gestão", disse o vice, que reforçou o desejo de estar na chapa em 2022.

Mourão disse que impeachment não passa. "Não vejo hoje que haja condição de prosperar qualquer pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro, o mais atacado, ao longo dos últimos anos. Desde o dia anterior à posse o tiroteio já era grande em cima dele. Quantos pedidos de impeachment o Sarney, o Fernando Henrique, o Lula tiveram? Só a Dilma, coitada, é que não conseguiu sobreviver. E o Collor, obviamente. Aqui no Brasil qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô! Os pesos e contrapesos do nosso sistema democrático são mais do que suficientes para barrar qualquer tentativa de um governante de sair do leito da Constituição", afirmou.

Brasil fecha 17 indústrias por dia desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff

 

O País ganhou 127 mil novas fábricas nos governos do PT e já perdeu 36 mil desde o golpe. Processo se acentuou nos últimos anos e foi marcado pela decisão da Ford, no desgoverno Guedes-Bolsonaro

(Foto: Divulgação)

247 – Entre 2003 e 2014, nos governos Lula e Dilma, marcados pela expansão do mercado interno e da renda do trabalhador, o Brasil ganhou 127 mil novas unidades industriais, saltando de 257,7 mil para 384,7 mil fábricas. A partir de 2015, quando PSDB e MDB se uniram para sabotar o governo federal e golpear a democracia, para assim retomar o governo, a indústria brasileira entrou em colapso. Desde aquele ano, o Brasil perdeu 17 fábricas por dia e o número atual é de apenas 348,1 mil unidades industriais. O levantamento foi feito pela CNC e publicado pelo jornal Estado de S. Paulo.

"Entre 2015 e 2020, Brasil perdeu 36,6 mil estabelecimentos industriais, mostra levantamento da CNC; segundo especialistas, números comprovam processo de desindustrialização, evidenciado pelo anúncio da saída da Ford. O Brasil passa por uma desindustrialização prematura e rápida, o que dificulta ainda mais a inovação de empresas e a requalificação de empregos, diz Glauco Arbix, coordenador do Observatório da Inovação da Universidade de São Paulo (USP)", aponta reportagem publicada no jornal Estado de S. Paulo.

COVID-19: Arapongas contabiliza 40 novos casos, 35 curados e um óbito neste sábado


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (16/01), o registro de 40 novos casos, 35 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.202 casos dos quais 7.251 já estão curados (88,4%), 790 ainda estão com a doença e 161 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 36.618 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
161º óbito, ocorrido em 16/01: Paciente do sexo feminino, 68 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame 06/01 com resultado positivo divulgado em 06/01,  vindo a óbito hoje, 16/01 na residência.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 516 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 73 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 08/12.
Entre os 40 casos confirmados, 22 são do sexo feminino com as respectivas idades: 02, 02, 04, 12, 18, 20, 22, 23, 27, 31, 32, 36, 38, 47, 50, 51, 55, 56, 60, 65, 68 e 71 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 18 pacientes com as respectivas idades: 10, 14, 15, 16, 17, 19, 20, 21, 27, 30, 40, 40, 42, 46, 58, 59, 60 e 63 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 57,5% dos 40 leitos de UTI e de 57,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.

A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares. 

sábado, 16 de janeiro de 2021

Cilindros de oxigênio comprados por artistas e personalidades chegam a Manaus

 

Vídeo do caminhão com cilindros de oxigênio comprados por famosos para ajudar os hospitais de Manaus foi compartilhado pelo youtuber Felipe Neto, que participou da ação

(Foto: Reprodução)

Revista Fórum - O youtuber Felipe Neto compartilhou em suas redes sociais, na tarde deste sábado (16), um vídeo que mostra um caminho com cilindros de oxigênio chegando em Manaus (AM), cidade que vive um colapso no sistema hospitalar com a explosão de internações por Covid-19.

Diante da inoperância do governo Bolsonaro, famosos, entre artistas, músicos, atores e influenciadores, se uniram para comprar e doar oxigênio às unidades de saúde da capital amazonense, já que o gás básico para o tratamento de Covid se esgotou nos hospitais e, por conta disso, inúmeras pessoas vêm morrendo por asfixia.

Continue lendo na Fórum.

 

Presidentes de seis partidos exigem fim do recesso parlamentar e ação contra o desgoverno federal

 

Em carta endereçada a Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede defendem a votação de uma Pauta de Emergência diante da crise nacional

Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - Presidentes de seis partidos políticos de oposição ao governo de Jair Bolsonaro divulgaram neste sábado (16) uma carta aberta aos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM) e Davi Alcolumbre (DEM) respectivamente, a suspensão do recesso parlamentar e a votação de medidas de combate à pandemia. 

No documento, dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PCdoB e Rede defendem a votação de uma Pauta de Emergência diante da crise nacional, que envolve o apoio imediato à cidade de Manaus, que vive colapso da saúde; a execução do plano de vacinação da população; aprovação de auxílio emergencial às famílias impactadas, entre outras medidas. 

"Nem a tragédia do presente nem o julgamento do futuro podem admitir que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal permaneçam em recesso enquanto brasileiros e brasileiras são literalmente sufocados pela omissão do governo e pelo descaso com a vida humana", dizem as legendas. 

Leia, abaixo, o documento na íntegra:

Carta aberta aos presidentes da Câmara e do Senado: É preciso agir diante da tragédia que atinge o Brasil 

O Brasil vive horas dramáticas que exigem respostas urgentes e de extrema responsabilidade, em defesa da vida e do país, por parte dos representantes eleitos desta Nação.

A tragédia humanitária que assistimos em Manaus é consequência direta do desgoverno, do descaso e da conduta criminosa do atual presidente da República e seus ministros. Mas é também um grito de alerta que não pode ser ignorado pelas instituições, especialmente o Congresso Nacional.

Não estamos lidando apenas com o negacionismo, o obscurantismo, a mentira e a manipulação política de uma gravíssima crise sanitária, que marcaram esse triste período desde a chegada da pandemia ao país, há quase um ano.

Estamos lidando agora com suas consequências mais trágicas, diante da certeza cruel de que a situação irá se agravar e se estender a todo o país, caso a irresponsabilidade e a desumanidade não sejam detidas por quem recebeu do povo a delegação para agir, legislar e governar em sua defesa.

A tragédia humanitária de Manaus era previsível e poderia ter sido evitada, assim como eram previsíveis e poderiam ter sido evitadas, em parte muito significativa, as mais de 200 mil mortes que fizeram do Brasil um macabro recordista no cenário mundial da pandemia.

Da mesma forma, é previsível e pode ser evitado um agravamento ainda maior da situação econômica e social do país, devido à recusa do atual governo em manter o auxílio emergencial aprovado pelo Congresso, que tem sido o único meio de sobrevivência de dezenas de milhões de famílias.

Faltou-nos, até este momento, um governo federal minimamente capaz de planejar, organizar e prover o enfrentamento da crise, como era sua obrigação. Faltou-nos, desde sempre, um presidente da República com senso de seus deveres e o mínimo sentido de solidariedade, empatia e respeito pela vida que caracterizam um ser humano.

No momento em que o presidente da República volta a tentar confundir a opinião pública com novas mentiras, é importante recordar que foi a ação legislativa do Congresso que garantiu medidas como o já mencionado auxílio emergencial, o socorro financeiro aos Estados e Municípios para enfrentar a pandemia, o apoio às empresas para reduzir as demissões e continuar funcionando durante a crise.

Nesta hora gravíssima, o Congresso Nacional está diante da responsabilidade histórica de assumir mais uma vez as responsabilidades que o governo federal recusa e adotar as medidas que a crise impõe.

Em nome da vida e do povo brasileiro, dirigimo-nos aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para que convoquem imediatamente o Congresso Nacional em sessão extraordinária, suspendendo o recesso, com o objetivo de votar, aprovar e fazer valer uma Pauta de Emergência diante da crise nacional.

O Congresso Nacional não só pode como deve votar projetos de lei, emendas constitucionais e decretos legislativos para:

1) Socorrer imediatamente, com recursos federais financeiros, médico-hospitalares, logísticos e de pessoal, as populações de Manaus e outras regiões mais gravemente afetadas pela pandemia;

2) Determinar o planejamento, organização e execução de um plano e de uma campanha de vacinação contra a Covid-19 em todo o território nacional, com a urgência necessária, de forma a cumprir com a devida seriedade ordem neste sentido do Supremo Tribunal Federal; determinar também a realização dos testes recomendados internacionalmente para conhecer o avanço da pandemia entre a população;

3) Aprovar auxílio-emergencial  às famílias afetadas pelas consequências econômicas da crise sanitária, enquanto esta perdurar, sem prejuízo de avaliar a ampliação do Bolsa Família;

4) Avaliar as demais medidas de ordem econômica e social necessárias para proteger os trabalhadores, as pequenas e médias empresas e especialmente a população mais pobre nesta crise, revogando medidas que a agravam como é o caso da limitação do BPC;

5) Convocar o Ministro da Saúde e todas as autoridades públicas federais da área de Saúde para que prestem contas de seus desmandos e apresentem a real situação administrativa, financeira e logística, bem como os recursos humanos, técnicos e médico-hospitalares de que dispõem, as informações e dados oficiais sobre a pandemia, os planos e contratos em andamento ou planejados para enfrentamento da crise.

É hora de agir como determina a Constituição e honrar o compromisso do voto. Nem a tragédia do presente nem o julgamento do futuro podem admitir que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal permaneçam em recesso enquanto brasileiros e brasileiras são literalmente sufocados pela omissão do governo e pelo descaso com a vida humana.

Brasília, 15 de janeiro de 2021

Carlos Lupi - PDT

Carlos Siqueira - PSB 

Gleisi Hoffmann - PT

Juliano Medeiros - PSOL

Luciana Santos - PCdoB

Pedro Ivo Batista e Laís Garcia - REDE

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Requião: Bolsonaro já não diz mais coisa com coisa e precisa ser afastado

 

Para o ex-senador Roberto Requião (MDB), quanto mais tarde Jair Bolsonao sair, mais mortes terão

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB) afirmou que Jair Bolsonaro “não diz coisa com coisa, está dissociando”, nas redes sociais, neste sábado, 16. “O Brasil sofre com isso, pessoas estão morrendo, [ele] precisa ser afastado do governo”, afirmou. Para ele, “quanto mais tarde, mais mortes”.


Além de oxigênio, Venezuela também envia médicos a Manaus

 

Segundo o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, 107 médicos brasileiros e venezuelanos, formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Caracas, apareceram no consulado da Venezuela em Boa Vista para oferecerem seus serviços ao estado do Amazonas

Oxigênio da Venezuela (Foto: Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas)

247 - Neste sábado, 16, chegam os primeiros caminhões venezuelanos com cilindros com milhares de litros de oxigênio para Manaus (AM). Segundo o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, além do oxigênio, que falta no Amazonas, o país também enviará centenas de médicos para o Brasil.

Arreaza, nas redes sociais, neste sábado, afirmou que na sexta-feira, 15, 107 médicos brasileiros e venezuelanos, formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Caracas, apareceram no consulado da Venezuela em Boa Vista (RR) para oferecerem seus serviços ao estado do Amazonas. “Eles foram agrupados na brigada Simón Bolívar”, afirma o chanceler.




Apucarana registra mais dois óbitos e 63 novos casos de Covid-19 neste sábado



Mais dois óbitos e 63 novos casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (16) em Apucarana. Agora, o município soma 113 mortes provocadas pela doença e 4.957 resultados positivos para o novo coronavírus.

Um dos óbitos é de uma mulher de 18 anos. Com um quadro de obesidade, a jovem foi internada no último dia 4 e morreu neste sábado (16). A outra vítima é uma idosa de 80 anos, que também tinha um quadro de obesidade e era senil. Ela foi internada no último dia 12 e morreu neste sábado (16).

Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município tem ainda 282 suspeitas em investigação. Já o número de recuperados subiu para 4.127.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 26 homens entre 15 e 74 anos e 37 mulheres entre 2 e 100 anos. Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim, o município tem 717 casos ativos da doença.

 


Prefeito manifesta condolências pela morte da pioneira Maria Bertoli

 

De família tradicional e mãe do vereador Mauro Bertoli, ela não suportou as complicações da Covid-19 


O prefeito Junior da Femac lamentou na manhã deste sábado (16), o falecimento da pioneira Maria Luiza Forner Bertoli, aos 80 anos de idade. Ela era de família bastante tradicional de Apucarana, que se estabeleceu nos primeiros anos de Apucarana, em propriedade rural do Distrito de Correia de Freitas.

Segundo informações da família, Dona Maria Luiza Forner Bertoli estava internada há poucos dias no Hospital da Providência, e não resistiu às complicações da Covid-19, indo a óbito na madrugada deste sábado. Seguindo o protocolo da pandemia, não haverá velório e o sepultamento aconteceu às 10:30 no Cemitério Cristo Rei.

A pioneira se dedicou sua vida aos filhos Marcos, Luiz, Mauro e Adenilde. Seu esposo Volveno Bertoli, ex-vereador e produtor rural, faleceu no ano de 2000. Maria Luiza Forner Bertoli era muito religiosa, tendo participado desde a sua juventude do grupo União das Filhas de Maria, na Diaconia do Pinhalzinho. Mais tarde, passou a integrar o Coral da Terceira Idade da Catedral Nossa Senhora de Lourdes.

“Lamentamos profundamente a perda dessa senhora pioneira, matriarca da família Bertoli, que sempre participou ativamente da vida pública e política de Apucarana. Era uma pessoa muito querida na sociedade local pela sua presteza, sua fé e religiosidade”, comentou o prefeito Junior da Femac, manifestando suas condolências à familiares e amigos. “Espero que Deus conforte seus filhos, netos, bisnetos e, enfim, as pessoas que compõem seu grande círculo de amizades em Apucarana”, concluiu o prefeito.