sábado, 16 de janeiro de 2021

Manaus bate novo recorde: 213 enterros em 24 horas

 

Tragédia sanitária se agrava na capital amazonense, que enfrenta colapso na rede hospitalar pelo desleixo do governo Bolsonaro. 213 enterros ocorreram nas últimas 24 horas

Cemitério Tarumã em Manaus (Foto: Valdo Leão / Semcom)

247 - Manaus registrou 213 enterros nesta sexta-feira (15), informou a prefeitura. O número bateu recorde de sepultamentos diários desde o começo da pandemia.

A capital amazonense bateu o recorde de enterros diários pela quinta vez, só no mês de janeiro. A primeira vez que Manaus teve tantos enterros, de causas em geral, foi em 26 de abril, com 140 registros (com dados apenas de espaços públicos).

Na época, o estado enfrentava a primeira onda da doença, e sofreu colapsos no sistema público de saúde e funerário. Neste mês de janeiro, o recorde de sepultamentos diários foi quebrado 5 vezes, informa o G1.

 

Beto Preto diz que vacina está chegando, mas ressalta agravamento da pandemia: 'Fique em casa e mantenha os cuidados'

(Foto: Reprodução)

O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, gravou nesta sexta-feira (15 de janeiro) uma mensagem à população paranaense (que pode ser conferida acima, na íntegra). No vídeo, o gestor destaca que a vacina contra a Covid-19 está chegando para imunizar os paranaenses. Por outro lado, também ressalta o momento grave que o estado atravessa na pandemia, em especial a macrorregional leste (onde está a Região Metropolitana de Curitiba e também o litoral paranaense), reforçando a importância de a população seguir respeitando o distanciamento social, utilizando máscaras e, se possível, permanecendo em casa.

"Essa esperança, essa alegria, essa ansiedade pela vacina não pode substituir o cuidado sanitário de cada um de nós. Quero pedir a você que fique em casa. Quem puder ficar em casa, fique em casa", disse Beto Preto. "Este ano não é o momento de veranear nas praias, de aglomerar, rever amiogos, familiares. Este ano é momento de todos nós exercermos um papel importante de reflexão nas nossas próprias vidas. Não queremos a falta de leitos, de medicamentos, de insumos para atender os pacientes com Covid-19."

Ainda segundo o secretário, o número de internamentos na macrorregional leste voltou a aumentar de maneira rápida e em breve mais de 90% dos leitos em unidades de terapia intensiva (UTIs) para tratamento de pacientes com Covid-19 devem estar ocupados. "Quando ultrapassa a barreira dos 90%, nós estamos entrando numa seara de muita dificuldade", afirmou Beto Preto.

Segundo ele, o Paraná está preparado, tem equipes experientes e insumos suficientes para atender bem aos paranaenses. Mas isso desde que não ocorra a partir de agora uma explosão de casos no estado, como vem acontecendo no Amazonas e em outros países, como o Reino Unido. "Precisamos muito da sua ajuda. A vacina está chegando, mas precisamos continuar tendo todos os cuidados possíveis."

Fonte: Bem Paraná

Cristina Serra propõe um tribunal de Nuremberg para Bolsonaro

 

A colunista da Folha de S.Paulo defende a convocação de um tribunal de Nuremberg para Jair Bolsonaro, ressaltando que o Brasil "governado por criminosos" não é um perigo mortal apenas para os brasileiros

Jornalista Cristina Serra e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | © Marcello Casal JrAgência Brasil)

247 - A jornalista da Folha de S.Paulo Cristina Serra escreve em sua coluna deste sábado (16) que todas as imagens trágicas que retratam a crise sanitária no Brasil são provas de crime contra a saúde pública que devem ser guardadas pelos cidadãos brasileiros. 

"Há de chegar o dia em que os responsáveis por essa tragédia brasileira irão sentar-se no banco dos réus. Se as nossas instituições parecem sedadas, quem sabe organismos multilaterais, como o Tribunal Penal Internacional (que já examina uma ação contra Bolsonaro anterior à pandemia) ou o Conselho de Direitos Humanos da ONU, atentem para a gravidade do que acontece aqui", escreve a jornalista.

"Bolsonaro e sua gangue precisam ser levados a um tribunal de Nuremberg da pandemia", enfatiza. "Só uma investigação com a mesma amplitude será capaz de explicar o mal em grande escala praticado contra a população brasileira. Isso terá que ser exposto, em caráter pedagógico, para ser conhecido pelas próximas gerações e evitar que se repita. Como Nuremberg fez com os crimes de guerra dos nazistas".

 

Balões pela vida: movimento articula ações para o impeachment de Bolsonaro

 

Estopim para organização nacional foi falta de oxigênio em hospitais de Manaus; grupo inclui artistas, jornalistas, representantes de movimentos sociais do Brasil e do exterior

Fora Bolsonaro na Av. Paulista (Foto: Diario Causa Operária)

Por Fabíola Salani, na Fórum – Foram dois anos do governo Jair Bolsonaro (sem partido), com diferentes manifestações de ódio, desprezo pela vida e pelas pautas sociais. Além de mais de 60 pedidos de impeachment guardados pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). E notas de repúdio diante de sucessivos ataques às instituições perpetrados pelo presidente e seus apoiadores

Mas a falta de oxigênio em hospitais de Manaus foi a gota d’água. Nesta sexta-feira (15), uma reunião virtual com cem pessoas entre artistas, jornalistas, intelectuais, religiosos, ativistas, representantes de movimentos sociais do Brasil e do exterior marcou o início de uma articulação para culminar no impeachment da chapa Jair Bolsonaro – Hamilton Mourão.

O balão foi escolhido como símbolo para o movimento. Por seu sentido lúdico, de remeter a crianças, e por precisar de “fôlego”, respiração, para ser enchido. A cor é o branco, nas roupas, aludindo a paz, aos médicos, que tratam os pacientes de Covid-19, e à espiritualidade. Os atos devem começar na próxima semana e incluem flash mobs, performances virtuais com artistas enchendo balões. Outras ações serão discutidas ao longo deste final de semana. Frases símbolo, como “queremos respirar” e “se assoprar o Bolsonaro cai” foram debatidas também.

Leia a íntegra na Fórum 

Jessé Souza: elite brasileira é a elite do saque, e ela está contente com o que Guedes e Bolsonaro estão promovendo

 

“Esse é o serviço que essa elite quer de um presidente, essa elite tem desprezo pelo povo, essa elite, a classe média branca, odeia o povo, tem vergonha do povo brasileiro”, disse à TV 247 o sociólogo. Assista

Jessé Souza, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Brasil247 | Divulgação)

247 - O sociólogo e escritor Jessé Souza, em entrevista à TV 247, classificou a elite brasileira como a “elite do saque”, que colocou Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, a seu serviço para vender as instituições do Brasil que garantem algum tipo de estabilidade ao povo. E é este, segundo o intelectual, o motivo pelo qual esta mesma elite não vocaliza de uma vez por todas o “Fora, Bolsonaro”.

Segundo o autor de ‘A elite do atraso’ e ‘A classe média no espelho’, a elite aprova o trabalho que Bolsonaro e Guedes desempenharam nos dois primeiros anos de mandato. Ele ainda sugeriu que alguém esteja recebendo valores em contas no exterior para compensar a venda barata de empresas brasileiras. “A elite brasileira é uma elite do saque, e ela está contente com o saque que Bolsonaro está promovendo. O grande saqueador de Bolsonaro é Guedes. Guedes está vendendo todas as coisas a preço de banana. Ninguém é imbecil. Se você vende uma coisa com 1% do valor que ela vale, alguém está recebendo isso em paraíso fiscal, obviamente. Ninguém é idiota. Então a roubalheira no Brasil nunca foi tão grande como sob Guedes e Bolsonaro”.

Para Jessé, o povo só conseguirá se libertar de suas amarras quando perceber que a classe média trabalha contra ele. “Esse é o serviço que essa elite quer de um presidente, essa elite tem desprezo pelo povo, essa elite, a classe média branca, odeia o povo, tem vergonha do povo brasileiro. É isso que a gente tem que pôr, o povo brasileiro precisa saber quem é seu inimigo. O povo brasileiro nunca vai ter chance sem que seja explicitado o saque e o ódio que a elite tem desse mesmo povo”.

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Felipe Santa Cruz diz que crime de responsabilidade de Bolsonaro é "cristalino"

A Ordem dos Advogados do Brasil discute internamente a possibilidade de apresentar um pedido de impeachment contra Bolsonaro. Seu presidente, Felipe Santa Cruz disse no Twitter que crime de responsabilidade do ocupante do Palácio do Planalto é "cristalino"

Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e Jair Bolsonaro (Foto: OAB / Agência Brasil)

247 - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, usou as redes sociais na noite desta sexta-feira (15) para comentar sobre a possibilidade de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, que voltou com força após o colapso sanitário de Manaus, que sofre com falta de oxigênio em seus hospitais desde a quinta-feira (14).

“Não existe enquadramento mais cristalino em cometimento de crime de responsabilidade por presidente da República do que atentar contra a inviolabilidade do direito à vida. É urgente restaurar a garantia dos direitos fundamentais no país. Estamos ouvindo a todos”, escreveu o presidente da entidade.

A OAB discute internamente a possibilidade de apresentar um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo, destaca reportagem da Fórum.

  

Médico que defendia a cloroquina morre em São Paulo

 

Usado como referência por bolsonaristas, o pediatra e toxicologista chegou a divulgar informações falsas para descredibilizar as vacinas contra a Covid-19; causa da morte teria sido parada cardiorrespiratória

(Foto: Divulgação)


Por Ivan Longo, na Fórum – Morreu nesta sexta-feira (15) em São Paulo o médico pediatra e toxicologista Anthony Wong. Ele estava internado desde dezembro no hospital Santa Maggiori.

Usado como referência por bolsonaristas, Wong era crítico das medidas de isolamento social e defendia o uso da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19. Especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, afirmam que a substância não tem eficácia comprovada contra a doença do coronavírus e que seu uso não é recomendado para este fim.

Leia a íntegra na Fórum

 

Bolsonaro diz que isolamento social mata mais do que covid-19

 

Alvo de panelaços e em meio ao caos em Manaus, Jair Bolsonaro voltou a desafiar as recomendações médicas. "Esse lockdown, esse isolamento causa muito mais morte, por depressão, por suicídio, por falta de emprego lá na frente do que a própria pandemia em si", disse ele

Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro. 12/01/2021 (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Sputnik – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (15) que o isolamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater o coronavírus, matou mais brasileiros do que a COVID-19.

Em entrevista para o programa Pingo nos Is, da rádio Jovem Pan, o presidente afirmou ainda que "não ter por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a COVID-19". 

"Esse lockdown, esse isolamento causa muito mais morte, por depressão, por suicídio, por falta de emprego lá na frente do que a própria pandemia em si. Eu não tenho aqui os dados, o número de mortes por tipo de doença. A COVID-19 tá mais lá embaixo. Então não tem por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a COVID-19", disse Bolsonaro.

O chefe de Estado também afirmou que cirurgias estão sendo adiadas por conta da pandemia e questionou o número de pessoas que morrem de câncer. "Os mais variados possíveis, porque não vão para o tratamento", disse. 

Além disso, Bolsonaro defendeu o retorno das aulas presenciais, argumentando que as crianças e jovens são mais resistentes ao coronavírus. 

'Temperatura subiu'

Sobre a situação de Manaus, onde o sistema de saúde entrou em colapso nos últimos dias, com pacientes de COVID-19 morrendo por falta de oxigênio, Bolsonaro disse que os "problemas começaram a aparecer" na semana passada, quando a "temperatura subiu" na cidade. 

O presidente afirmou ainda que enviou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para Manaus, e que o governo está "fazendo o possível", mas que foi surpreendido ao encontrar o sistema de saúde em uma "situação bastante complicada". 

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra 208.246 mortes e 8.393.492 casos da COVID-19. O governo espera iniciar a vacinação da população na semana que vem. A expectativa é de que a Anvisa libere o uso emergencial das vacinas de Oxford e CoronaVac neste domingo (17).

fonte: Brasil 247

 

Apucarana garante recursos para acelerar obras de escolas e CMEIs

 

Prefeito Junior da Femac se reuniu em Brasília com equipe técnica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) 

(Foto/Divulgação)

“Tivemos ontem (15), em Brasília, uma reunião extremamente produtiva, com a Diretoria de Gestão, Articulação e de Projetos Educacionais (DIGAP), órgão do Ministério da Educação”.  A avaliação é do prefeito de Apucarana, Junior da Femac, que acompanhado de assessoria técnica do deputado federal Sérgio Souza, cumpriu agenda no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

“Conseguimos liberar o pagamento imediato de R$ 219.844,04, referente às obras da Escola do Residencial Interlagos. Vale ressaltar que esta medição estava parada desde o dia 23 de novembro e nesta reunião conseguimos a liberação”, assinalou.

No encontro com os técnicos do Ministério da Educação, também pediu prioridade na liberação do CMEI do Parque Bela Vista, que será construída em área já reservada, no encontro das ruas Alexandre Balan e Jonas matulaitis. Ao mesmo tempo, Junior da Femac fez uma checagem sobre a tramitação dos documentos relativos à nova escola que será construída no Residencial Solo Sagrado.

O prefeito cobrou ainda a liberação dos recursos referentes aos três Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) que estão sendo edificados no Núcleo Afonso Camargo, Loteamento Sanches dos Santos e no Jardim Catuaí. Conforme assegurou Tina Zazelis, diretora técnica da DIGAP, os recursos serão liberados em meados de fevereiro.

“Ao todo temos seis obras sendo realizadas em Apucarana, mediante parcerias firmadas entre a prefeitura, Autarquia Municipal de Educação e o Governo Federal. São mais de R$ 16 milhões de investimentos nestes novos prédios escolares, que irão gerar 480 novas vagas em creches e mais 720 novas vagas em escolas”, informou o prefeito Junior da Femac, avaliando positivamente os resultados de sua agenda no Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Brasília.

Conforme argumenta o prefeito, são obras fundamentais para a educação de Apucarana. “Queremos ainda em 2021 dispor da escola do Interlagos e os dos três CMEIs do Afonso Camargo, Catuaí e Sanches dos Santos. Também vamos trabalhar para que tenhamos bem adiantadas as obras da escola do Solo Sagrado e do CMEI do Parque Bela Vista”, comentou.

A assessoria do deputado Sérgio Souza agendou e nos acompanhou na reunião.

De acordo com a engenheira civil da Autarquia Municipal de Educação (AME), Miriam Favoreto Corbacho,o Município possui quatro obras em execução, conveniadas com   o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e outras duas em fase de liberação.

Conforme explica a engenheira, além de problemas burocráticos nos repasses, as construtoras também foram afetadas pela pandemia do coronavírus e estão enfrentando dificuldades com a demora na entrega de materiais de construção. “Com isso, as obras tiveram atraso no seu cronograma de entrega, atingindo até o momento 57,61% do total no CMEI do Afonso Camargo; 70,86% no CMEI do Jardim Catuaí; 63,94% no CMEI do Sanches dos Santos; e 51,45% na escola do Residencial Interlagos”, informa a engenheira Miriam Favoreto Corbacho.

 

COVID-19: Arapongas registra 100 novos casos, 59 curados e mais um óbito nesta sexta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta, (15/01), o registro de 100 novos casos, 59 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.162 casos dos quais 7.216 já estão curados (88,4%), 786 ainda estão com a doença e 160 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 36.609 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
160º óbito ocorrido em 13/01: paciente do sexo masculino, 59 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame 04/01 com resultado positivo divulgado em 04/01, internado em leito de UTI em 07/01, vindo a óbito ontem, 13/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 650 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 187 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 07/12.
Entre os 100 casos confirmados, 57 são do sexo feminino com as respectivas idades: 09 meses, 11 meses, 04, 05, 14, 14, 15, 16, 16, 16, 18, 18, 19, 23, 24, 25, 25, 26, 26, 26, 27, 27, 28, 30, 31, 34, 36, 36, 37, 37, 38, 38, 38, 41, 41, 41, 44, 44, 47, 47, 48, 48, 48, 49, 51, 51, 51, 51, 52, 54, 55, 59, 62, 64, 64, 76 e 82 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 43 pacientes com as respectivas idades: 04, 04, 12, 18, 20, 21, 23, 24, 25, 25, 25, 27, 28, 28, 30, 31, 32, 35, 36, 36, 36, 37, 38, 38, 38, 39, 39, 40, 42, 43, 46, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 54, 55, 56, 56, 56 e 62 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 57,5% dos 40 leitos de UTI e de 42,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Mourão culpa "indisciplina" da população por aumento de casos de covid

 

Em nenhum momento o general citou Bolsonaro e o seu governo, que são os maiores críticos das medias de isolamento social

(Foto: Romério Cunha/Flickr)


247 - O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) declarou nesta sexta-feira (15) que há uma dificuldade natural para impor medidas de restrição no Brasil por conta de uma "característica do povo".

 Segundo ele, "o nosso povo não tem essa imposição de disciplina", algo que não ocorreria em vários outros países que estão, frente a uma segunda onda da pandemia da covid-19, reativando esquemas de quarentena e até mesmo lockdown (fechamento total de atividades não essenciais). A informação é do portal UOL. 

Em nenhum momento o general citou Bolsonaro, que é o maior crítico das medidas de isolamento social. 

Na visão dele, o Brasil "não fechou nunca", de fato, em referência aos primeiros meses da pandemia no ano passado.

BH fará carreata pelo impeachment de Bolsonaro: “Pela saúde e pela vida!”

 

“Chegou a hora de nos mobilizarmos pelo impeachment do Bolsonaro! Pela saúde e pela vida dos brasileiros! Vacina Já!”, diz a postagem que para convocar a população de Belo Horizonte a fazer uma carreata, no próximo dia 23, pelo impeachment de Jair Bolsonaro

Fora Bolsonaro na Av. Paulista (Foto: Diario Causa Operária)


fora bolsonaro247 - A população de Belo Horizonte marcou para as 16h do dia 23 uma carreata para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro. A manifestação está sendo organizada por meio de um perfil no Twitter. O texto que convoca para o ato deixa claro seu objetivo.

“Chega de negacionismo da pandemia! Chega de extremismo! Chega de glorificação do autoritarismo! Chega de irresponsabilidade e incompetência! Chegou a hora de nos mobilizarmos pelo impeachment do Bolsonaro! Pela saúde e pela vida dos brasileiros! Vacina Já!”, escreveram os organizadores.

“Como estamos em meio a segunda onda da Covid-19, com o crescimento de casos em Minas Gerais, a única maneira de protestar com segurança é por meio de carreata”, disseram. 

Vários internautas marcaram um panelaço para as 20h30 desta sexta-feira (15) com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a abrir um processo de impeachment de Bolsonaro


Criticado por 'genocídio', Bolsonaro diz que Doria "não é homem"

 

Em participação no programa do jornalista José Luiz Datena, Jair Bolsonaro rebateu críticas do governador João Doria chamando-o de “calcinha apertada” e “canalha”. “Nada contra a opção dele, mas é duro trabalhar com um cara com esse tipo de opção”, disse


247 - Jair Bolsonaro rebateu na tarde desta sexta-feira (15) as críticas do governador de São Paulo, João Doria, sobre o descaso do governo com o colapso da saúde em Manaus. 

Durante participação no programa Brasil Urgente, do jornalista José Luiz Datena, Bolsonaro chamou Doria de "pilantra", disse que o governador "não era homem" e deu informações distorcidas sobre decisão do Supremo Tribunal Federal acerca do poder de atuação do governo federal com estados e municípios na pandemia. 

“Será que ele tem coragem moral? Porque homem ele não é, nós sabemos que esse pilantra aí não é homem. Tem coragem moral de criticar o Supremo Tribunal Federal dizendo que eu não posso interferir. Se esse moleque tem coragem moral, critica o STF”, disse. Bolsonaro ainda chamou Doria de “calcinha apertada” e “canalha”. 

Ao contrário de sua decisão, o STF não impediu o governo federal de ajudar a solucionar o colapso da saúde em Manaus. A Corte definiu que as medidas de segurança sanitária devem ser coordenadas pelos gestores locais. 

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, João Doria disse que o Brasil vive um "genocídio", criticou o "negacionismo" do governo federal e pediu uma reação do Congresso Nacional. 

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Doria diz que Brasil vive genocídio e adere ao Fora Bolsonaro

 

O governador de São Paulo não mediu palavras durante a coletiva de hoje (15) no Palácio dos Bandeirantes, falando sobre "um mar de fracassos" do governo federal, chamando Bolsonaro de negacionista e pedindo uma reação popular ao caos que foi instaurado no país

(Foto: © Sergio Andrade/Governo do Estado de São Paulo)

247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não mediu palavras durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (15) no Palácio dos Bandeirantes, falando em genocídio por parte do governo federal, criticando a postura negacionista das autoridades e pedindo à sociedade civil uma reação contundente contra Bolsonaro. 

"Li uma manifestação do presidente Jair Bolsonaro dizendo 'fiz tudo o que estava ao meu alcance, o problema agora é do estado do Amazonas e da Prefeitura de Manaus'. Inacreditável. Inacreditável. Em outro país isso talvez fosse classificado como genocídio. É um abandono aos brasileiros", disse, em referência à falta de cilindros de oxigênio para pacientes com Covid-19 em estado grave no Amazonas. 

"O negacionismo dominando o país no governo federal. Um mar de fracasso, colocando como vítimas milhares de brasileiros que perderam a sua vida e outros milhares que podem perder. Está na hora de termos uma reação a isso. Da sociedade civil, dos brasileiros, da população do Brasil, da imprensa, do Congresso Nacional de quem puder ajudar. Ou vamos assistir a isso? Ou vamos assistir a isso por meses e achar que é isso normal, que faz parte e que a ideologia do negacionismo é aceitável?", completou.

Doria ainda ofereceu assistência à capital manauara. 40 respiradores produzidos pela Universidade de São Paulo (USP) serão enviados à Secretaria de Saúde do Amazonas, e leitos serão oferecidos para os bebês prematuros que poderão ter seu oxigênio cortado.

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"Convocação já do Congresso Nacional": Gleisi pede reabertura do Congresso, que, mesmo com crise no Amazonas, está em recesso

 

"Diante da situação no Amazonas, não é possível que o Congresso, uma instituição que foi tão importante durante essa crise da Covid-19, continue de portas fechadas", diz a deputada em vídeo postado no Twitter

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), foi ao Twitter nesta sexta-feira (15) pedir a reabertura do Congresso para lidar com a crise do oxigênio no Amazonas.

"Diante da situação no Amazonas, não é possível que o Congresso, uma instituição que foi tão importante durante essa crise da Covid-19, continue de portas fechadas", diz a deputada em vídeo.

Bolsonaro e Alcolumbre, que tem o poder de terminar o recesso, resistem à medida, aponta.

Ainda existe o caminho de se formar maioria absoluta de todos os membros das duas casas para instituir a reabertura, "o que também não é fácil", segundo ela.

"Para que isso aconteça, nós vamos precisar de muita pressão pública. Convocação já do Congresso Nacional", conclui a presidente do PT.

Confira a postagem completa abaixo: