sábado, 16 de janeiro de 2021

Bolsonaro diz que isolamento social mata mais do que covid-19

 

Alvo de panelaços e em meio ao caos em Manaus, Jair Bolsonaro voltou a desafiar as recomendações médicas. "Esse lockdown, esse isolamento causa muito mais morte, por depressão, por suicídio, por falta de emprego lá na frente do que a própria pandemia em si", disse ele

Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro. 12/01/2021 (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Sputnik – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (15) que o isolamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater o coronavírus, matou mais brasileiros do que a COVID-19.

Em entrevista para o programa Pingo nos Is, da rádio Jovem Pan, o presidente afirmou ainda que "não ter por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a COVID-19". 

"Esse lockdown, esse isolamento causa muito mais morte, por depressão, por suicídio, por falta de emprego lá na frente do que a própria pandemia em si. Eu não tenho aqui os dados, o número de mortes por tipo de doença. A COVID-19 tá mais lá embaixo. Então não tem por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a COVID-19", disse Bolsonaro.

O chefe de Estado também afirmou que cirurgias estão sendo adiadas por conta da pandemia e questionou o número de pessoas que morrem de câncer. "Os mais variados possíveis, porque não vão para o tratamento", disse. 

Além disso, Bolsonaro defendeu o retorno das aulas presenciais, argumentando que as crianças e jovens são mais resistentes ao coronavírus. 

'Temperatura subiu'

Sobre a situação de Manaus, onde o sistema de saúde entrou em colapso nos últimos dias, com pacientes de COVID-19 morrendo por falta de oxigênio, Bolsonaro disse que os "problemas começaram a aparecer" na semana passada, quando a "temperatura subiu" na cidade. 

O presidente afirmou ainda que enviou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para Manaus, e que o governo está "fazendo o possível", mas que foi surpreendido ao encontrar o sistema de saúde em uma "situação bastante complicada". 

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra 208.246 mortes e 8.393.492 casos da COVID-19. O governo espera iniciar a vacinação da população na semana que vem. A expectativa é de que a Anvisa libere o uso emergencial das vacinas de Oxford e CoronaVac neste domingo (17).

fonte: Brasil 247

 

Apucarana garante recursos para acelerar obras de escolas e CMEIs

 

Prefeito Junior da Femac se reuniu em Brasília com equipe técnica do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) 

(Foto/Divulgação)

“Tivemos ontem (15), em Brasília, uma reunião extremamente produtiva, com a Diretoria de Gestão, Articulação e de Projetos Educacionais (DIGAP), órgão do Ministério da Educação”.  A avaliação é do prefeito de Apucarana, Junior da Femac, que acompanhado de assessoria técnica do deputado federal Sérgio Souza, cumpriu agenda no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

“Conseguimos liberar o pagamento imediato de R$ 219.844,04, referente às obras da Escola do Residencial Interlagos. Vale ressaltar que esta medição estava parada desde o dia 23 de novembro e nesta reunião conseguimos a liberação”, assinalou.

No encontro com os técnicos do Ministério da Educação, também pediu prioridade na liberação do CMEI do Parque Bela Vista, que será construída em área já reservada, no encontro das ruas Alexandre Balan e Jonas matulaitis. Ao mesmo tempo, Junior da Femac fez uma checagem sobre a tramitação dos documentos relativos à nova escola que será construída no Residencial Solo Sagrado.

O prefeito cobrou ainda a liberação dos recursos referentes aos três Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) que estão sendo edificados no Núcleo Afonso Camargo, Loteamento Sanches dos Santos e no Jardim Catuaí. Conforme assegurou Tina Zazelis, diretora técnica da DIGAP, os recursos serão liberados em meados de fevereiro.

“Ao todo temos seis obras sendo realizadas em Apucarana, mediante parcerias firmadas entre a prefeitura, Autarquia Municipal de Educação e o Governo Federal. São mais de R$ 16 milhões de investimentos nestes novos prédios escolares, que irão gerar 480 novas vagas em creches e mais 720 novas vagas em escolas”, informou o prefeito Junior da Femac, avaliando positivamente os resultados de sua agenda no Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Brasília.

Conforme argumenta o prefeito, são obras fundamentais para a educação de Apucarana. “Queremos ainda em 2021 dispor da escola do Interlagos e os dos três CMEIs do Afonso Camargo, Catuaí e Sanches dos Santos. Também vamos trabalhar para que tenhamos bem adiantadas as obras da escola do Solo Sagrado e do CMEI do Parque Bela Vista”, comentou.

A assessoria do deputado Sérgio Souza agendou e nos acompanhou na reunião.

De acordo com a engenheira civil da Autarquia Municipal de Educação (AME), Miriam Favoreto Corbacho,o Município possui quatro obras em execução, conveniadas com   o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e outras duas em fase de liberação.

Conforme explica a engenheira, além de problemas burocráticos nos repasses, as construtoras também foram afetadas pela pandemia do coronavírus e estão enfrentando dificuldades com a demora na entrega de materiais de construção. “Com isso, as obras tiveram atraso no seu cronograma de entrega, atingindo até o momento 57,61% do total no CMEI do Afonso Camargo; 70,86% no CMEI do Jardim Catuaí; 63,94% no CMEI do Sanches dos Santos; e 51,45% na escola do Residencial Interlagos”, informa a engenheira Miriam Favoreto Corbacho.

 

COVID-19: Arapongas registra 100 novos casos, 59 curados e mais um óbito nesta sexta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta, (15/01), o registro de 100 novos casos, 59 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.162 casos dos quais 7.216 já estão curados (88,4%), 786 ainda estão com a doença e 160 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 36.609 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
160º óbito ocorrido em 13/01: paciente do sexo masculino, 59 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame 04/01 com resultado positivo divulgado em 04/01, internado em leito de UTI em 07/01, vindo a óbito ontem, 13/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 650 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 187 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 07/12.
Entre os 100 casos confirmados, 57 são do sexo feminino com as respectivas idades: 09 meses, 11 meses, 04, 05, 14, 14, 15, 16, 16, 16, 18, 18, 19, 23, 24, 25, 25, 26, 26, 26, 27, 27, 28, 30, 31, 34, 36, 36, 37, 37, 38, 38, 38, 41, 41, 41, 44, 44, 47, 47, 48, 48, 48, 49, 51, 51, 51, 51, 52, 54, 55, 59, 62, 64, 64, 76 e 82 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 43 pacientes com as respectivas idades: 04, 04, 12, 18, 20, 21, 23, 24, 25, 25, 25, 27, 28, 28, 30, 31, 32, 35, 36, 36, 36, 37, 38, 38, 38, 39, 39, 40, 42, 43, 46, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 54, 55, 56, 56, 56 e 62 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 57,5% dos 40 leitos de UTI e de 42,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Mourão culpa "indisciplina" da população por aumento de casos de covid

 

Em nenhum momento o general citou Bolsonaro e o seu governo, que são os maiores críticos das medias de isolamento social

(Foto: Romério Cunha/Flickr)


247 - O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) declarou nesta sexta-feira (15) que há uma dificuldade natural para impor medidas de restrição no Brasil por conta de uma "característica do povo".

 Segundo ele, "o nosso povo não tem essa imposição de disciplina", algo que não ocorreria em vários outros países que estão, frente a uma segunda onda da pandemia da covid-19, reativando esquemas de quarentena e até mesmo lockdown (fechamento total de atividades não essenciais). A informação é do portal UOL. 

Em nenhum momento o general citou Bolsonaro, que é o maior crítico das medidas de isolamento social. 

Na visão dele, o Brasil "não fechou nunca", de fato, em referência aos primeiros meses da pandemia no ano passado.

BH fará carreata pelo impeachment de Bolsonaro: “Pela saúde e pela vida!”

 

“Chegou a hora de nos mobilizarmos pelo impeachment do Bolsonaro! Pela saúde e pela vida dos brasileiros! Vacina Já!”, diz a postagem que para convocar a população de Belo Horizonte a fazer uma carreata, no próximo dia 23, pelo impeachment de Jair Bolsonaro

Fora Bolsonaro na Av. Paulista (Foto: Diario Causa Operária)


fora bolsonaro247 - A população de Belo Horizonte marcou para as 16h do dia 23 uma carreata para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro. A manifestação está sendo organizada por meio de um perfil no Twitter. O texto que convoca para o ato deixa claro seu objetivo.

“Chega de negacionismo da pandemia! Chega de extremismo! Chega de glorificação do autoritarismo! Chega de irresponsabilidade e incompetência! Chegou a hora de nos mobilizarmos pelo impeachment do Bolsonaro! Pela saúde e pela vida dos brasileiros! Vacina Já!”, escreveram os organizadores.

“Como estamos em meio a segunda onda da Covid-19, com o crescimento de casos em Minas Gerais, a única maneira de protestar com segurança é por meio de carreata”, disseram. 

Vários internautas marcaram um panelaço para as 20h30 desta sexta-feira (15) com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a abrir um processo de impeachment de Bolsonaro


Criticado por 'genocídio', Bolsonaro diz que Doria "não é homem"

 

Em participação no programa do jornalista José Luiz Datena, Jair Bolsonaro rebateu críticas do governador João Doria chamando-o de “calcinha apertada” e “canalha”. “Nada contra a opção dele, mas é duro trabalhar com um cara com esse tipo de opção”, disse


247 - Jair Bolsonaro rebateu na tarde desta sexta-feira (15) as críticas do governador de São Paulo, João Doria, sobre o descaso do governo com o colapso da saúde em Manaus. 

Durante participação no programa Brasil Urgente, do jornalista José Luiz Datena, Bolsonaro chamou Doria de "pilantra", disse que o governador "não era homem" e deu informações distorcidas sobre decisão do Supremo Tribunal Federal acerca do poder de atuação do governo federal com estados e municípios na pandemia. 

“Será que ele tem coragem moral? Porque homem ele não é, nós sabemos que esse pilantra aí não é homem. Tem coragem moral de criticar o Supremo Tribunal Federal dizendo que eu não posso interferir. Se esse moleque tem coragem moral, critica o STF”, disse. Bolsonaro ainda chamou Doria de “calcinha apertada” e “canalha”. 

Ao contrário de sua decisão, o STF não impediu o governo federal de ajudar a solucionar o colapso da saúde em Manaus. A Corte definiu que as medidas de segurança sanitária devem ser coordenadas pelos gestores locais. 

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, João Doria disse que o Brasil vive um "genocídio", criticou o "negacionismo" do governo federal e pediu uma reação do Congresso Nacional. 

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Doria diz que Brasil vive genocídio e adere ao Fora Bolsonaro

 

O governador de São Paulo não mediu palavras durante a coletiva de hoje (15) no Palácio dos Bandeirantes, falando sobre "um mar de fracassos" do governo federal, chamando Bolsonaro de negacionista e pedindo uma reação popular ao caos que foi instaurado no país

(Foto: © Sergio Andrade/Governo do Estado de São Paulo)

247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não mediu palavras durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (15) no Palácio dos Bandeirantes, falando em genocídio por parte do governo federal, criticando a postura negacionista das autoridades e pedindo à sociedade civil uma reação contundente contra Bolsonaro. 

"Li uma manifestação do presidente Jair Bolsonaro dizendo 'fiz tudo o que estava ao meu alcance, o problema agora é do estado do Amazonas e da Prefeitura de Manaus'. Inacreditável. Inacreditável. Em outro país isso talvez fosse classificado como genocídio. É um abandono aos brasileiros", disse, em referência à falta de cilindros de oxigênio para pacientes com Covid-19 em estado grave no Amazonas. 

"O negacionismo dominando o país no governo federal. Um mar de fracasso, colocando como vítimas milhares de brasileiros que perderam a sua vida e outros milhares que podem perder. Está na hora de termos uma reação a isso. Da sociedade civil, dos brasileiros, da população do Brasil, da imprensa, do Congresso Nacional de quem puder ajudar. Ou vamos assistir a isso? Ou vamos assistir a isso por meses e achar que é isso normal, que faz parte e que a ideologia do negacionismo é aceitável?", completou.

Doria ainda ofereceu assistência à capital manauara. 40 respiradores produzidos pela Universidade de São Paulo (USP) serão enviados à Secretaria de Saúde do Amazonas, e leitos serão oferecidos para os bebês prematuros que poderão ter seu oxigênio cortado.

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"Convocação já do Congresso Nacional": Gleisi pede reabertura do Congresso, que, mesmo com crise no Amazonas, está em recesso

 

"Diante da situação no Amazonas, não é possível que o Congresso, uma instituição que foi tão importante durante essa crise da Covid-19, continue de portas fechadas", diz a deputada em vídeo postado no Twitter

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), foi ao Twitter nesta sexta-feira (15) pedir a reabertura do Congresso para lidar com a crise do oxigênio no Amazonas.

"Diante da situação no Amazonas, não é possível que o Congresso, uma instituição que foi tão importante durante essa crise da Covid-19, continue de portas fechadas", diz a deputada em vídeo.

Bolsonaro e Alcolumbre, que tem o poder de terminar o recesso, resistem à medida, aponta.

Ainda existe o caminho de se formar maioria absoluta de todos os membros das duas casas para instituir a reabertura, "o que também não é fácil", segundo ela.

"Para que isso aconteça, nós vamos precisar de muita pressão pública. Convocação já do Congresso Nacional", conclui a presidente do PT.

Confira a postagem completa abaixo: 


 

Eleitor de Bolsonaro, Huck convoca panelaço: "sem oxigênio, sem vacina, sem governo"

 

Relembre vídeo de Huck de 2018 no qual o apresentador da Globo declara preferir Jair Bolsonaro a Fernando Haddad

Luciano Huck (Foto: Reprodução)

247 - Eleitor declarado de Jair Bolsonaro e que endossou o discurso da "escolha difícil" na eleição de 2018, o apresentador da Rede Globo Luciano Huck utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (15) para comentar o colapso no sistema de saúde de Manaus e convocar seus seguidores para um panelaço contra o governo federal.

Em uma foto com os dizeres "sem oxigênio, sem vacina, sem governo", o apresentador chama para um panelaço às 20h30.


Relembre vídeo de Huck em 2018 no qual declarou preferir Jair Bolsonaro a Fernando Haddad:

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CUT convoca ato contra fechamento da Ford e aproveita para pedir impeachment de Bolsonaro

 

A CUT e as demais centrais farão no próximo dia 21 um protesto em frente às revendas Ford com o objetivo de alertar para a necessidade de proteção a trabalhadores que serão impactados pelo fechamento da montadora no Brasil. Sindicalistas aproveitaram para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro e convocaram a população para o panelaço marcado para esta sexta-feira

Jair Bolsonaro e o protesto da Central Única dos Trabalhadores (Foto: ABr | Divulgação)

247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais farão no próximo dia 21 um protesto em frente às revendas Ford, contra o anúncio de fechamento de fábricas feito pela montadora, o que vai gerar mais desemprego no Brasil. O Ministério Público do Trabalho (MPT) acompanhará de perto os desdobramentos do encerramento das atividades da Ford no Brasil. Após reunião com representantes da multinacional nessa quinta-feira (14), o órgão criou um Grupo Especial de Atuação Finalística (Geaf) para monitorar os impactos do fechamento de três fábricas da companhia norte-americana, que podem afetar até 5 mil trabalhadores.

A CUT aproveitou para convocar a população a participar do panelaço marcado para esta sexta-feira (15), às 20h30, com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a abrir um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro em razão da má condução da política econômica e da falta de coordenação no gerenciamento da crise na saúde provocada pelo coronavírus. 

presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, rebateu Jair Bolsonaro, que citou a necessidade de subsídios eventualmente pleiteados pela empresa para continuar no País. "Nós não queremos incentivos, nós queremos competitividade", disse Moraes. 

Trabalhadores e trabalhadoras da Ford em Camaçari (BA) e em Taubaté (SP) viram seus planos e projetos irem por água abaixo ao saberem do fechamento da montadora norte-americana no país, de um dia para o outro. Além da insegurança financeira com o fim do recebimento de salários, agora estão sem plano de saúde e sem proteção.

"Nada fácil o que estamos vivendo, não temos muitas informações de como se dará este fechamento e se nossos direitos serão pagos pela empresa" afirmou um trabalhador da Ford em Taubaté que não quis ser identificado. "Porque do mesmo modo que a gente teria estabilidade até 2024 e a empresa quer rever este acordo, isso nos assusta muito, pois não teremos convênio médico em plena pandemia. Eu tenho filho do grupo de risco. Estamos em choque pois jamais esperávamos o fechamento da fábrica no país", disse.

Com nove anos de trabalho na montadora, o metalúrgico diz que está lutando todos os dias pelos empregos, dele e de milhares de colegas que vivem esta situação. Segundo o trabalhador, a decisão unilateral da empresa vai afetar toda a região e os comércios locais. Se não tem salário e nem emprego como é que vai comprar, questiona.

"Abrimos mão do aumento de salários, reduzimos salários, aceitamos coparticipação no plano de saúde e várias mudanças nas cláusulas sociais para conseguirmos nos manter empregados e o que a empresa nos deu em troca? Um pé na bunda na calada da noite", desabafa.

Outro trabalhador, que também não quis se identificar, disse que é arrimo de família e que não sabe como será a vida dele sem o emprego. O plano de saúde também é uma preocupação.

"Agora que a pandemia piorou e a gente tá vendo as mortes e os casos da doença aumentarem todos os dias, a gente pode ficar desamparado. Sei que o SUS é importante, mas ele não tem capacidade para atender todo mundo, se ficarmos todos doentes. O jeito é lutar e rezar para que a gente reverta tudo isso e que não sejamos contaminados. O risco existe já que teremos que manter a resistência e a defesa dos empregos", afirmou o metalúrgico.

*Com informações da CUT

*Com informações da CUT

 

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Panelaço nesta sexta, às 20h30, cobrará de Maia impeachment de Bolsonaro

 

Rodrigo Maia é alvo de diversas críticas, pois condena o governo nas redes sociais mas se esquiva do assunto quando o tema é o impeachment do extremista, segurando dezenas de ações que apontam os crimes contra a humanidade de Bolsonaro

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - Para pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em desengavetar as dezenas de impeachment contra Jair Bolsonaro, um panelaço está sendo organizado nesta sexta-feira (15), às 20h30, em todo o Brasil. 

Maia é alvo de diversas críticas, pois condena o governo nas redes sociais mas se esquiva do assunto quando o tema é o impeachment do extremista. 

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