sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

BH fará carreata pelo impeachment de Bolsonaro: “Pela saúde e pela vida!”

 

“Chegou a hora de nos mobilizarmos pelo impeachment do Bolsonaro! Pela saúde e pela vida dos brasileiros! Vacina Já!”, diz a postagem que para convocar a população de Belo Horizonte a fazer uma carreata, no próximo dia 23, pelo impeachment de Jair Bolsonaro

Fora Bolsonaro na Av. Paulista (Foto: Diario Causa Operária)


fora bolsonaro247 - A população de Belo Horizonte marcou para as 16h do dia 23 uma carreata para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro. A manifestação está sendo organizada por meio de um perfil no Twitter. O texto que convoca para o ato deixa claro seu objetivo.

“Chega de negacionismo da pandemia! Chega de extremismo! Chega de glorificação do autoritarismo! Chega de irresponsabilidade e incompetência! Chegou a hora de nos mobilizarmos pelo impeachment do Bolsonaro! Pela saúde e pela vida dos brasileiros! Vacina Já!”, escreveram os organizadores.

“Como estamos em meio a segunda onda da Covid-19, com o crescimento de casos em Minas Gerais, a única maneira de protestar com segurança é por meio de carreata”, disseram. 

Vários internautas marcaram um panelaço para as 20h30 desta sexta-feira (15) com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a abrir um processo de impeachment de Bolsonaro


Criticado por 'genocídio', Bolsonaro diz que Doria "não é homem"

 

Em participação no programa do jornalista José Luiz Datena, Jair Bolsonaro rebateu críticas do governador João Doria chamando-o de “calcinha apertada” e “canalha”. “Nada contra a opção dele, mas é duro trabalhar com um cara com esse tipo de opção”, disse


247 - Jair Bolsonaro rebateu na tarde desta sexta-feira (15) as críticas do governador de São Paulo, João Doria, sobre o descaso do governo com o colapso da saúde em Manaus. 

Durante participação no programa Brasil Urgente, do jornalista José Luiz Datena, Bolsonaro chamou Doria de "pilantra", disse que o governador "não era homem" e deu informações distorcidas sobre decisão do Supremo Tribunal Federal acerca do poder de atuação do governo federal com estados e municípios na pandemia. 

“Será que ele tem coragem moral? Porque homem ele não é, nós sabemos que esse pilantra aí não é homem. Tem coragem moral de criticar o Supremo Tribunal Federal dizendo que eu não posso interferir. Se esse moleque tem coragem moral, critica o STF”, disse. Bolsonaro ainda chamou Doria de “calcinha apertada” e “canalha”. 

Ao contrário de sua decisão, o STF não impediu o governo federal de ajudar a solucionar o colapso da saúde em Manaus. A Corte definiu que as medidas de segurança sanitária devem ser coordenadas pelos gestores locais. 

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, João Doria disse que o Brasil vive um "genocídio", criticou o "negacionismo" do governo federal e pediu uma reação do Congresso Nacional. 

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Doria diz que Brasil vive genocídio e adere ao Fora Bolsonaro

 

O governador de São Paulo não mediu palavras durante a coletiva de hoje (15) no Palácio dos Bandeirantes, falando sobre "um mar de fracassos" do governo federal, chamando Bolsonaro de negacionista e pedindo uma reação popular ao caos que foi instaurado no país

(Foto: © Sergio Andrade/Governo do Estado de São Paulo)

247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não mediu palavras durante a coletiva de imprensa desta sexta-feira (15) no Palácio dos Bandeirantes, falando em genocídio por parte do governo federal, criticando a postura negacionista das autoridades e pedindo à sociedade civil uma reação contundente contra Bolsonaro. 

"Li uma manifestação do presidente Jair Bolsonaro dizendo 'fiz tudo o que estava ao meu alcance, o problema agora é do estado do Amazonas e da Prefeitura de Manaus'. Inacreditável. Inacreditável. Em outro país isso talvez fosse classificado como genocídio. É um abandono aos brasileiros", disse, em referência à falta de cilindros de oxigênio para pacientes com Covid-19 em estado grave no Amazonas. 

"O negacionismo dominando o país no governo federal. Um mar de fracasso, colocando como vítimas milhares de brasileiros que perderam a sua vida e outros milhares que podem perder. Está na hora de termos uma reação a isso. Da sociedade civil, dos brasileiros, da população do Brasil, da imprensa, do Congresso Nacional de quem puder ajudar. Ou vamos assistir a isso? Ou vamos assistir a isso por meses e achar que é isso normal, que faz parte e que a ideologia do negacionismo é aceitável?", completou.

Doria ainda ofereceu assistência à capital manauara. 40 respiradores produzidos pela Universidade de São Paulo (USP) serão enviados à Secretaria de Saúde do Amazonas, e leitos serão oferecidos para os bebês prematuros que poderão ter seu oxigênio cortado.

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"Convocação já do Congresso Nacional": Gleisi pede reabertura do Congresso, que, mesmo com crise no Amazonas, está em recesso

 

"Diante da situação no Amazonas, não é possível que o Congresso, uma instituição que foi tão importante durante essa crise da Covid-19, continue de portas fechadas", diz a deputada em vídeo postado no Twitter

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), foi ao Twitter nesta sexta-feira (15) pedir a reabertura do Congresso para lidar com a crise do oxigênio no Amazonas.

"Diante da situação no Amazonas, não é possível que o Congresso, uma instituição que foi tão importante durante essa crise da Covid-19, continue de portas fechadas", diz a deputada em vídeo.

Bolsonaro e Alcolumbre, que tem o poder de terminar o recesso, resistem à medida, aponta.

Ainda existe o caminho de se formar maioria absoluta de todos os membros das duas casas para instituir a reabertura, "o que também não é fácil", segundo ela.

"Para que isso aconteça, nós vamos precisar de muita pressão pública. Convocação já do Congresso Nacional", conclui a presidente do PT.

Confira a postagem completa abaixo: 


 

Eleitor de Bolsonaro, Huck convoca panelaço: "sem oxigênio, sem vacina, sem governo"

 

Relembre vídeo de Huck de 2018 no qual o apresentador da Globo declara preferir Jair Bolsonaro a Fernando Haddad

Luciano Huck (Foto: Reprodução)

247 - Eleitor declarado de Jair Bolsonaro e que endossou o discurso da "escolha difícil" na eleição de 2018, o apresentador da Rede Globo Luciano Huck utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (15) para comentar o colapso no sistema de saúde de Manaus e convocar seus seguidores para um panelaço contra o governo federal.

Em uma foto com os dizeres "sem oxigênio, sem vacina, sem governo", o apresentador chama para um panelaço às 20h30.


Relembre vídeo de Huck em 2018 no qual declarou preferir Jair Bolsonaro a Fernando Haddad:

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CUT convoca ato contra fechamento da Ford e aproveita para pedir impeachment de Bolsonaro

 

A CUT e as demais centrais farão no próximo dia 21 um protesto em frente às revendas Ford com o objetivo de alertar para a necessidade de proteção a trabalhadores que serão impactados pelo fechamento da montadora no Brasil. Sindicalistas aproveitaram para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro e convocaram a população para o panelaço marcado para esta sexta-feira

Jair Bolsonaro e o protesto da Central Única dos Trabalhadores (Foto: ABr | Divulgação)

247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais farão no próximo dia 21 um protesto em frente às revendas Ford, contra o anúncio de fechamento de fábricas feito pela montadora, o que vai gerar mais desemprego no Brasil. O Ministério Público do Trabalho (MPT) acompanhará de perto os desdobramentos do encerramento das atividades da Ford no Brasil. Após reunião com representantes da multinacional nessa quinta-feira (14), o órgão criou um Grupo Especial de Atuação Finalística (Geaf) para monitorar os impactos do fechamento de três fábricas da companhia norte-americana, que podem afetar até 5 mil trabalhadores.

A CUT aproveitou para convocar a população a participar do panelaço marcado para esta sexta-feira (15), às 20h30, com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a abrir um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro em razão da má condução da política econômica e da falta de coordenação no gerenciamento da crise na saúde provocada pelo coronavírus. 

presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, rebateu Jair Bolsonaro, que citou a necessidade de subsídios eventualmente pleiteados pela empresa para continuar no País. "Nós não queremos incentivos, nós queremos competitividade", disse Moraes. 

Trabalhadores e trabalhadoras da Ford em Camaçari (BA) e em Taubaté (SP) viram seus planos e projetos irem por água abaixo ao saberem do fechamento da montadora norte-americana no país, de um dia para o outro. Além da insegurança financeira com o fim do recebimento de salários, agora estão sem plano de saúde e sem proteção.

"Nada fácil o que estamos vivendo, não temos muitas informações de como se dará este fechamento e se nossos direitos serão pagos pela empresa" afirmou um trabalhador da Ford em Taubaté que não quis ser identificado. "Porque do mesmo modo que a gente teria estabilidade até 2024 e a empresa quer rever este acordo, isso nos assusta muito, pois não teremos convênio médico em plena pandemia. Eu tenho filho do grupo de risco. Estamos em choque pois jamais esperávamos o fechamento da fábrica no país", disse.

Com nove anos de trabalho na montadora, o metalúrgico diz que está lutando todos os dias pelos empregos, dele e de milhares de colegas que vivem esta situação. Segundo o trabalhador, a decisão unilateral da empresa vai afetar toda a região e os comércios locais. Se não tem salário e nem emprego como é que vai comprar, questiona.

"Abrimos mão do aumento de salários, reduzimos salários, aceitamos coparticipação no plano de saúde e várias mudanças nas cláusulas sociais para conseguirmos nos manter empregados e o que a empresa nos deu em troca? Um pé na bunda na calada da noite", desabafa.

Outro trabalhador, que também não quis se identificar, disse que é arrimo de família e que não sabe como será a vida dele sem o emprego. O plano de saúde também é uma preocupação.

"Agora que a pandemia piorou e a gente tá vendo as mortes e os casos da doença aumentarem todos os dias, a gente pode ficar desamparado. Sei que o SUS é importante, mas ele não tem capacidade para atender todo mundo, se ficarmos todos doentes. O jeito é lutar e rezar para que a gente reverta tudo isso e que não sejamos contaminados. O risco existe já que teremos que manter a resistência e a defesa dos empregos", afirmou o metalúrgico.

*Com informações da CUT

*Com informações da CUT

 

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Panelaço nesta sexta, às 20h30, cobrará de Maia impeachment de Bolsonaro

 

Rodrigo Maia é alvo de diversas críticas, pois condena o governo nas redes sociais mas se esquiva do assunto quando o tema é o impeachment do extremista, segurando dezenas de ações que apontam os crimes contra a humanidade de Bolsonaro

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - Para pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em desengavetar as dezenas de impeachment contra Jair Bolsonaro, um panelaço está sendo organizado nesta sexta-feira (15), às 20h30, em todo o Brasil. 

Maia é alvo de diversas críticas, pois condena o governo nas redes sociais mas se esquiva do assunto quando o tema é o impeachment do extremista. 

Veja algumas postagens: 

  



 








Após ajuda de Maduro, Estadão deixa de chamá-lo de “ditador” e adota “presidente”

 

Jornal Estado de S.Paulo publicou matéria chamando Maduro de presidente, após governo venezuelano ofertar oxigênio para população manauense, que sofre com colapso no sistema de saúde

(Foto: Reuters)

247 - O Jornal Estado de S.Paulo, que possui uma linha editorial voltada para atacar o governo de Nicolás Maduro, publicou uma matéria nesta sexta-feira (15) chamando-o de presidente, após ajuda que ele ofereceu ao governo de Manaus na aquisição de oxigênio para as UTI´s. 

A matéria publicada no portal Estado diz que “Maduro autoriza e empresa vai buscar oxigênio para hospitais do Amazonas” e explica que “Jair Bolsonaro considera presidente veneuelano um rival”, trocando o termo “ditador” ao se referir ao chefe de estado venezuelano. 

A população manauense sofre com o colapso no sistema de saúde. Ontem, médicos e pacientes relataram óbitos por falta de oxigênio nas uti´s.

 

Apucarana registra mais dois óbitos e 80 novos casos de Covid-19



Apucarana confirmou mais dois óbitos e 80 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (15), segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Agora, o município soma 111 mortes provocadas pela doença e 4.894 resultados positivos para o novo coronavírus.

Os novos óbitos são de dois homens. O primeiro tinha 60 anos e enfrentava um quadro de diabetes. Ele foi internado em 28 de dezembro e morreu nesta quinta-feira (14). O segundo, de 64 anos, tinha Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC).  Ele foi internado no último dia 8 e morreu na terça-feira (12) passada.

Os 80 novos casos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São 40 homens (11, 12, 12, 17, 18, 23, 23, 24, 26, 26, 26, 27, 31, 33, 35, 35, 35, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 42, 42, 44, 47, 47, 50, 53, 59, 60, 60, 63, 64, 66, 67, 70 e 78 anos) e 40 mulheres (14, 19, 22, 22, 25, 25, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 35, 35, 35, 36, 36, 37, 37, 38, 38, 39, 39, 41, 41, 44, 50, 51, 53, 55, 57, 58, 59, 63, 66, 72, 74, 81 e 84 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 19.958 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.408.

Já foram testadas 22.632 pessoas, sendo 11.243 em testes rápidos, 9.310 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 28 pacientes de Apucarana internados, 6 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 22 em leitos de enfermaria.

O município tem 698 casos ativos da doença.

 

Sandro Alex garante Contorno Leste de Apucarana na nova concessão de rodovias

 

Confirmação foi feita em reunião com o prefeito Junior da Femac e o secretário Beto Preto

(Foto/Divulgação)

O Contorno Leste de Apucarana será incluído na nova concessão de rodovias do Paraná, que já está sendo formatada para este ano. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Infra Estrutura e Logística, Sandro Alex, em reunião mantida nesta quinta-feira (14/01), em Curitiba, com o prefeito de Apucarana, Junior da Femac.

A audiência com Sandro Alex foi agendada pelo secretário da saúde Beto Preto, e nela o prefeito Junior da Femac esteve acompanhado do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital e o presidente da Câmara, vereador Francylei de Godoi “Poim”.

Conforme explicou Sandro Alex, o governo estadual planeja iniciar de imediato as audiências públicas para discutir as novas concessões de rodovias do anel de integração. “A previsão é de que as audiências comecem já neste início de 2021. O atraso ocorreu em função da pandemia do novo coronavírus”, informou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística.

Várias etapas serão realizadas para a definição dos consórcios que irão administrar as rodovias do anel de integração a partir de 2022.

Estão previstas audiências públicas sobre o projeto para nova concessão das rodovias, conduzidas pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Será nesta fase, conduzida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que o projeto será apresentado e debatido com a sociedade.

Na sequência, ainda no primeiro semestre, o projeto será revisado pela EPL, com base nas observações e sugestões feitas nas audiências públicas, para posterior fechamento do edital de licitação. E, após análise e aprovação do Tribunal de Contas da União, o edital de licitação já poderá ser publicado, com um prazo de 100 dias para realização dos pregões. Os contratos atuais mantidos com as concessionárias de rodovias – firmados em 1997 – se encerram no dia 27 de novembro deste ano.

O prefeito Junior da Femac revela que o secretário Sandro Alex enfatizou a inclusão do contorno leste de Apucarana na nova concessão. “Ele anunciou ainda que os 56 quilômetros que faltam de duplicação na BR-376, entre Apucarana e Ponta Grossa, também serão contemplados na nova concessão”, informou Junior.

Conforme avalia ele, são duas obras importantíssimas para Apucarana e para o Paraná. “As audiências públicas preparatórias para formatar o novo modelo de concessão de rodovias começam nas próximas semanas”, revelou.

CONTORNO LESTE – O projeto do Contorno Leste de Apucarana prevê um trajeto de 21 quilômetros, interligando o Distrito de Vila Reis, próximo do Aeroporto Capitão João Busse, até as proximidades de Aricanduva, no município de Arapongas.

Há dez anos a obra estava orçada, de acordo com fontes da CCR Rodonorte, em cerca de R$ 90 milhões. O contorno estava previsto no contrato de concessão firmado em 1997 pelo Governo do Paraná, mas acabou sendo suprimido em novos acordos com a concessionária.

Contudo, devido acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF), através da Operação Lava Jato, que identificou corrupção ao longo da concessão, o Contorno Leste de Apucarana foi suprimido do cronograma de obras a serem executadas.

DUPLICAÇÃO DA BR-376 – Iniciada em setembro de 2014, a duplicação da BR-376 (Rodovia do Café), no trecho de cerca de 60 quilômetros, entre Apucarana e Mauá da Serra, passando por Califórnia e Marilândia do Sul foi concluída em julho do ano passado.

O prefeito Júnior da Femac lembra que a “frente norte” foi conquistada em mobilização de lideranças, visando acelerar a duplicação.

Em março de 2013, no trecho entre Ponta Grossa e Apucarana, de 244 quilômetros, havia apenas 13 quilômetros já duplicados, na Serra do Cadeado, entre Mauá da Serra e Ortigueira. Na época, o Governo do Estado anunciou a obra de 231 quilômetros, incluindo o contorno em Apucarana. A ordem de serviço para o início das obras aconteceu em Ponta Grossa. Porém, apenas a “Frente Sul” iria começar de imediato, por que já existia o projeto executivo elaborado pela CCR Rodonorte.

“A abertura da frente de trabalho norte, a partir de Apucarana, foi garantida após uma ampla mobilização liderada pelo então prefeito Beto Preto e por ele. Percorremos todas as cidades do Vale do Ivaí e da macrorregião norte obtendo a adesão de todos os prefeitos da Amuvi e da Amepar, e também de lideranças empresariais e do agronegócio”, lembrou Junior da Femac.

 

Camilo Santana, governador do Ceará, oferece ajuda ao Amazonas

 

"Este é um momento de estarmos todos cada vez mais unidos na luta para salvar vidas", disse ele

Camilo Santana (Foto: Divulgação)


247 – "Liguei hoje para o governador do Amazonas, Wilson Lima, colocando o Ceará à disposição para ajudar naquilo que estiver ao nosso alcance diante da grave crise enfrentada em Manaus, inclusive quanto à questão da falta de oxigênio para atender a pacientes com Covid em estado grave", postou o governador do Ceará, em suas redes sociais. "Este é um momento de estarmos todos cada vez mais unidos na luta para salvar vidas." Saiba mais sobre a crise sanitária no Amazonas:

Sputnik – Participando da transmissão ao vivo feita pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais nesta quinta-feira (14), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pôs no clima parte da culpa pelo caos em decorrência da COVID-19 em Manaus.

Segundo Pazuello, três fatores combinados causaram o colapso no sistema hospitalar da capital do Amazonas nesta semana. O primeiro é a falta de tratamento precoce. Sobre este assunto, Bolsonaro afirmou que a administração de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina são muito importantes no tratamento da COVID-19. Não há comprovação científica sobre a eficácia destes remédios.

O segundo fator, segundo Pazuello, é a já prejudicada infraestrutura hospitalar da cidade. O terceiro é o início do período chuvoso no Norte em parte do Nordeste do Brasil.

Nesta quinta-feira (13), profissionais de saúde e cidadãos amazonenses denunciaram nas redes sociais a precariedade nos hospitais da cidade de Manaus, pedindo ajuda para adquirir cilindros de oxigênio, insumo esgotado na rede hospitalar manauara. O oxigênio é fundamental no tratamento de pacientes com COVID-19 – e afeta também pacientes de diversas outras doenças.

Entre outros assuntos abordados na transmissão, o presidente Jair Bolsonaro comentou o fechamento da fábrica da Ford no Brasil. O presidente disse que lamenta profundamente a saída da empresa, mas que o ocorrido é consequência de uma economia livre.

Com o fim das atividades da empresa, a Ford espera demitir 830 funcionários brasileiros.

 

 

 

Sakamoto: colapso em Manaus não é acidente, mas fruto do projeto bolsonarista

 

Jornalista Leonardo Sakamoto destaca que, ao saber da falta de oxigênio em Manaus (AM), Jair Bolsonaro "mais uma vez, plantou irresponsabilidade ao incentivar as pessoas a ignorarem o isolamento social e a aglomerarem-se"

Leonardo Sakamoto e Jair Bolsonaro (Foto: Senado | ABr)

247 - "Manaus está sem oxigênio em hospitais. Pacientes estão sufocando. O aumento súbito na demanda por leitos de UTIs para covid-19 e por oxigênio ocorre duas semanas após as festas de final de ano", destaca o jornalista Leonardo As

"Nesse período, o presidente da República, mais uma vez, plantou irresponsabilidade ao incentivar as pessoas a ignorarem o isolamento social e a aglomerarem-se", continua. "Medalhista na modalidade Arremesso de Responsabilidade à Distância, o presidente correu para jogar a culpa apenas nas costas do governo estadual e da prefeitura local", acrescenta. 

De acordo com o jornalista, "é um atestado de incompetência carimbado na testa o fato de que o alerta da falta de oxigênio seja tanto a asfixia de doentes quanto a tortura física e psicológica de profissionais de saúde, obrigados a ventilar manualmente pacientes para afastá-los da morte". 

"O salto de internações e óbitos em Manaus não é uma situação isolada, portanto, mas o prenúncio de que vem por aí uma evitável colheita de óbitos. Há nuvens escuras no horizonte. Parece uma tempestade".

Leia a íntegra da Blog do Sakamoto

 

Procurador do Amazonas diz que governo Bolsonaro foi alertado quatro dias antes sobre falta de oxigênio

Igor da Silva Spindola, procurador da República do estado do Amazonas, afirmou nesta quinta-feira que o Ministério da Saúde foi alertado há pelo menos quatro dias de que faltaria oxigênio nos hospitais de Manaus

(Foto: Divulgação)

247 - O procurador da República do Amazonas, Igor da Silva Spindola, disse nesta quinta-feira (14) que "a direção de Logística do Ministério da Saúde só se reuniu hoje (quinta-feira) para tratar disso após ser avisada há quatro dias", referindo-se à falta de oxigênio nos hospitais em Manaus. 

Spindola criticou o que avalia como "falta de coordenação" do governo federal e de militares no ministério, que desconhecem o funcionamento do SUS, informa a coluna do Guilherme Amado.