sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

CUT convoca ato contra fechamento da Ford e aproveita para pedir impeachment de Bolsonaro

 

A CUT e as demais centrais farão no próximo dia 21 um protesto em frente às revendas Ford com o objetivo de alertar para a necessidade de proteção a trabalhadores que serão impactados pelo fechamento da montadora no Brasil. Sindicalistas aproveitaram para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro e convocaram a população para o panelaço marcado para esta sexta-feira

Jair Bolsonaro e o protesto da Central Única dos Trabalhadores (Foto: ABr | Divulgação)

247 - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais farão no próximo dia 21 um protesto em frente às revendas Ford, contra o anúncio de fechamento de fábricas feito pela montadora, o que vai gerar mais desemprego no Brasil. O Ministério Público do Trabalho (MPT) acompanhará de perto os desdobramentos do encerramento das atividades da Ford no Brasil. Após reunião com representantes da multinacional nessa quinta-feira (14), o órgão criou um Grupo Especial de Atuação Finalística (Geaf) para monitorar os impactos do fechamento de três fábricas da companhia norte-americana, que podem afetar até 5 mil trabalhadores.

A CUT aproveitou para convocar a população a participar do panelaço marcado para esta sexta-feira (15), às 20h30, com o objetivo de pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a abrir um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro em razão da má condução da política econômica e da falta de coordenação no gerenciamento da crise na saúde provocada pelo coronavírus. 

presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, rebateu Jair Bolsonaro, que citou a necessidade de subsídios eventualmente pleiteados pela empresa para continuar no País. "Nós não queremos incentivos, nós queremos competitividade", disse Moraes. 

Trabalhadores e trabalhadoras da Ford em Camaçari (BA) e em Taubaté (SP) viram seus planos e projetos irem por água abaixo ao saberem do fechamento da montadora norte-americana no país, de um dia para o outro. Além da insegurança financeira com o fim do recebimento de salários, agora estão sem plano de saúde e sem proteção.

"Nada fácil o que estamos vivendo, não temos muitas informações de como se dará este fechamento e se nossos direitos serão pagos pela empresa" afirmou um trabalhador da Ford em Taubaté que não quis ser identificado. "Porque do mesmo modo que a gente teria estabilidade até 2024 e a empresa quer rever este acordo, isso nos assusta muito, pois não teremos convênio médico em plena pandemia. Eu tenho filho do grupo de risco. Estamos em choque pois jamais esperávamos o fechamento da fábrica no país", disse.

Com nove anos de trabalho na montadora, o metalúrgico diz que está lutando todos os dias pelos empregos, dele e de milhares de colegas que vivem esta situação. Segundo o trabalhador, a decisão unilateral da empresa vai afetar toda a região e os comércios locais. Se não tem salário e nem emprego como é que vai comprar, questiona.

"Abrimos mão do aumento de salários, reduzimos salários, aceitamos coparticipação no plano de saúde e várias mudanças nas cláusulas sociais para conseguirmos nos manter empregados e o que a empresa nos deu em troca? Um pé na bunda na calada da noite", desabafa.

Outro trabalhador, que também não quis se identificar, disse que é arrimo de família e que não sabe como será a vida dele sem o emprego. O plano de saúde também é uma preocupação.

"Agora que a pandemia piorou e a gente tá vendo as mortes e os casos da doença aumentarem todos os dias, a gente pode ficar desamparado. Sei que o SUS é importante, mas ele não tem capacidade para atender todo mundo, se ficarmos todos doentes. O jeito é lutar e rezar para que a gente reverta tudo isso e que não sejamos contaminados. O risco existe já que teremos que manter a resistência e a defesa dos empregos", afirmou o metalúrgico.

*Com informações da CUT

*Com informações da CUT

 

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Panelaço nesta sexta, às 20h30, cobrará de Maia impeachment de Bolsonaro

 

Rodrigo Maia é alvo de diversas críticas, pois condena o governo nas redes sociais mas se esquiva do assunto quando o tema é o impeachment do extremista, segurando dezenas de ações que apontam os crimes contra a humanidade de Bolsonaro

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - Para pressionar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em desengavetar as dezenas de impeachment contra Jair Bolsonaro, um panelaço está sendo organizado nesta sexta-feira (15), às 20h30, em todo o Brasil. 

Maia é alvo de diversas críticas, pois condena o governo nas redes sociais mas se esquiva do assunto quando o tema é o impeachment do extremista. 

Veja algumas postagens: 

  



 








Após ajuda de Maduro, Estadão deixa de chamá-lo de “ditador” e adota “presidente”

 

Jornal Estado de S.Paulo publicou matéria chamando Maduro de presidente, após governo venezuelano ofertar oxigênio para população manauense, que sofre com colapso no sistema de saúde

(Foto: Reuters)

247 - O Jornal Estado de S.Paulo, que possui uma linha editorial voltada para atacar o governo de Nicolás Maduro, publicou uma matéria nesta sexta-feira (15) chamando-o de presidente, após ajuda que ele ofereceu ao governo de Manaus na aquisição de oxigênio para as UTI´s. 

A matéria publicada no portal Estado diz que “Maduro autoriza e empresa vai buscar oxigênio para hospitais do Amazonas” e explica que “Jair Bolsonaro considera presidente veneuelano um rival”, trocando o termo “ditador” ao se referir ao chefe de estado venezuelano. 

A população manauense sofre com o colapso no sistema de saúde. Ontem, médicos e pacientes relataram óbitos por falta de oxigênio nas uti´s.

 

Apucarana registra mais dois óbitos e 80 novos casos de Covid-19



Apucarana confirmou mais dois óbitos e 80 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (15), segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Agora, o município soma 111 mortes provocadas pela doença e 4.894 resultados positivos para o novo coronavírus.

Os novos óbitos são de dois homens. O primeiro tinha 60 anos e enfrentava um quadro de diabetes. Ele foi internado em 28 de dezembro e morreu nesta quinta-feira (14). O segundo, de 64 anos, tinha Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC).  Ele foi internado no último dia 8 e morreu na terça-feira (12) passada.

Os 80 novos casos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São 40 homens (11, 12, 12, 17, 18, 23, 23, 24, 26, 26, 26, 27, 31, 33, 35, 35, 35, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 42, 42, 44, 47, 47, 50, 53, 59, 60, 60, 63, 64, 66, 67, 70 e 78 anos) e 40 mulheres (14, 19, 22, 22, 25, 25, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 35, 35, 35, 36, 36, 37, 37, 38, 38, 39, 39, 41, 41, 44, 50, 51, 53, 55, 57, 58, 59, 63, 66, 72, 74, 81 e 84 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 19.958 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.408.

Já foram testadas 22.632 pessoas, sendo 11.243 em testes rápidos, 9.310 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.079 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 28 pacientes de Apucarana internados, 6 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 22 em leitos de enfermaria.

O município tem 698 casos ativos da doença.

 

Sandro Alex garante Contorno Leste de Apucarana na nova concessão de rodovias

 

Confirmação foi feita em reunião com o prefeito Junior da Femac e o secretário Beto Preto

(Foto/Divulgação)

O Contorno Leste de Apucarana será incluído na nova concessão de rodovias do Paraná, que já está sendo formatada para este ano. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Infra Estrutura e Logística, Sandro Alex, em reunião mantida nesta quinta-feira (14/01), em Curitiba, com o prefeito de Apucarana, Junior da Femac.

A audiência com Sandro Alex foi agendada pelo secretário da saúde Beto Preto, e nela o prefeito Junior da Femac esteve acompanhado do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital e o presidente da Câmara, vereador Francylei de Godoi “Poim”.

Conforme explicou Sandro Alex, o governo estadual planeja iniciar de imediato as audiências públicas para discutir as novas concessões de rodovias do anel de integração. “A previsão é de que as audiências comecem já neste início de 2021. O atraso ocorreu em função da pandemia do novo coronavírus”, informou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística.

Várias etapas serão realizadas para a definição dos consórcios que irão administrar as rodovias do anel de integração a partir de 2022.

Estão previstas audiências públicas sobre o projeto para nova concessão das rodovias, conduzidas pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Será nesta fase, conduzida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que o projeto será apresentado e debatido com a sociedade.

Na sequência, ainda no primeiro semestre, o projeto será revisado pela EPL, com base nas observações e sugestões feitas nas audiências públicas, para posterior fechamento do edital de licitação. E, após análise e aprovação do Tribunal de Contas da União, o edital de licitação já poderá ser publicado, com um prazo de 100 dias para realização dos pregões. Os contratos atuais mantidos com as concessionárias de rodovias – firmados em 1997 – se encerram no dia 27 de novembro deste ano.

O prefeito Junior da Femac revela que o secretário Sandro Alex enfatizou a inclusão do contorno leste de Apucarana na nova concessão. “Ele anunciou ainda que os 56 quilômetros que faltam de duplicação na BR-376, entre Apucarana e Ponta Grossa, também serão contemplados na nova concessão”, informou Junior.

Conforme avalia ele, são duas obras importantíssimas para Apucarana e para o Paraná. “As audiências públicas preparatórias para formatar o novo modelo de concessão de rodovias começam nas próximas semanas”, revelou.

CONTORNO LESTE – O projeto do Contorno Leste de Apucarana prevê um trajeto de 21 quilômetros, interligando o Distrito de Vila Reis, próximo do Aeroporto Capitão João Busse, até as proximidades de Aricanduva, no município de Arapongas.

Há dez anos a obra estava orçada, de acordo com fontes da CCR Rodonorte, em cerca de R$ 90 milhões. O contorno estava previsto no contrato de concessão firmado em 1997 pelo Governo do Paraná, mas acabou sendo suprimido em novos acordos com a concessionária.

Contudo, devido acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF), através da Operação Lava Jato, que identificou corrupção ao longo da concessão, o Contorno Leste de Apucarana foi suprimido do cronograma de obras a serem executadas.

DUPLICAÇÃO DA BR-376 – Iniciada em setembro de 2014, a duplicação da BR-376 (Rodovia do Café), no trecho de cerca de 60 quilômetros, entre Apucarana e Mauá da Serra, passando por Califórnia e Marilândia do Sul foi concluída em julho do ano passado.

O prefeito Júnior da Femac lembra que a “frente norte” foi conquistada em mobilização de lideranças, visando acelerar a duplicação.

Em março de 2013, no trecho entre Ponta Grossa e Apucarana, de 244 quilômetros, havia apenas 13 quilômetros já duplicados, na Serra do Cadeado, entre Mauá da Serra e Ortigueira. Na época, o Governo do Estado anunciou a obra de 231 quilômetros, incluindo o contorno em Apucarana. A ordem de serviço para o início das obras aconteceu em Ponta Grossa. Porém, apenas a “Frente Sul” iria começar de imediato, por que já existia o projeto executivo elaborado pela CCR Rodonorte.

“A abertura da frente de trabalho norte, a partir de Apucarana, foi garantida após uma ampla mobilização liderada pelo então prefeito Beto Preto e por ele. Percorremos todas as cidades do Vale do Ivaí e da macrorregião norte obtendo a adesão de todos os prefeitos da Amuvi e da Amepar, e também de lideranças empresariais e do agronegócio”, lembrou Junior da Femac.

 

Camilo Santana, governador do Ceará, oferece ajuda ao Amazonas

 

"Este é um momento de estarmos todos cada vez mais unidos na luta para salvar vidas", disse ele

Camilo Santana (Foto: Divulgação)


247 – "Liguei hoje para o governador do Amazonas, Wilson Lima, colocando o Ceará à disposição para ajudar naquilo que estiver ao nosso alcance diante da grave crise enfrentada em Manaus, inclusive quanto à questão da falta de oxigênio para atender a pacientes com Covid em estado grave", postou o governador do Ceará, em suas redes sociais. "Este é um momento de estarmos todos cada vez mais unidos na luta para salvar vidas." Saiba mais sobre a crise sanitária no Amazonas:

Sputnik – Participando da transmissão ao vivo feita pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais nesta quinta-feira (14), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pôs no clima parte da culpa pelo caos em decorrência da COVID-19 em Manaus.

Segundo Pazuello, três fatores combinados causaram o colapso no sistema hospitalar da capital do Amazonas nesta semana. O primeiro é a falta de tratamento precoce. Sobre este assunto, Bolsonaro afirmou que a administração de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina são muito importantes no tratamento da COVID-19. Não há comprovação científica sobre a eficácia destes remédios.

O segundo fator, segundo Pazuello, é a já prejudicada infraestrutura hospitalar da cidade. O terceiro é o início do período chuvoso no Norte em parte do Nordeste do Brasil.

Nesta quinta-feira (13), profissionais de saúde e cidadãos amazonenses denunciaram nas redes sociais a precariedade nos hospitais da cidade de Manaus, pedindo ajuda para adquirir cilindros de oxigênio, insumo esgotado na rede hospitalar manauara. O oxigênio é fundamental no tratamento de pacientes com COVID-19 – e afeta também pacientes de diversas outras doenças.

Entre outros assuntos abordados na transmissão, o presidente Jair Bolsonaro comentou o fechamento da fábrica da Ford no Brasil. O presidente disse que lamenta profundamente a saída da empresa, mas que o ocorrido é consequência de uma economia livre.

Com o fim das atividades da empresa, a Ford espera demitir 830 funcionários brasileiros.

 

 

 

Sakamoto: colapso em Manaus não é acidente, mas fruto do projeto bolsonarista

 

Jornalista Leonardo Sakamoto destaca que, ao saber da falta de oxigênio em Manaus (AM), Jair Bolsonaro "mais uma vez, plantou irresponsabilidade ao incentivar as pessoas a ignorarem o isolamento social e a aglomerarem-se"

Leonardo Sakamoto e Jair Bolsonaro (Foto: Senado | ABr)

247 - "Manaus está sem oxigênio em hospitais. Pacientes estão sufocando. O aumento súbito na demanda por leitos de UTIs para covid-19 e por oxigênio ocorre duas semanas após as festas de final de ano", destaca o jornalista Leonardo As

"Nesse período, o presidente da República, mais uma vez, plantou irresponsabilidade ao incentivar as pessoas a ignorarem o isolamento social e a aglomerarem-se", continua. "Medalhista na modalidade Arremesso de Responsabilidade à Distância, o presidente correu para jogar a culpa apenas nas costas do governo estadual e da prefeitura local", acrescenta. 

De acordo com o jornalista, "é um atestado de incompetência carimbado na testa o fato de que o alerta da falta de oxigênio seja tanto a asfixia de doentes quanto a tortura física e psicológica de profissionais de saúde, obrigados a ventilar manualmente pacientes para afastá-los da morte". 

"O salto de internações e óbitos em Manaus não é uma situação isolada, portanto, mas o prenúncio de que vem por aí uma evitável colheita de óbitos. Há nuvens escuras no horizonte. Parece uma tempestade".

Leia a íntegra da Blog do Sakamoto

 

Procurador do Amazonas diz que governo Bolsonaro foi alertado quatro dias antes sobre falta de oxigênio

Igor da Silva Spindola, procurador da República do estado do Amazonas, afirmou nesta quinta-feira que o Ministério da Saúde foi alertado há pelo menos quatro dias de que faltaria oxigênio nos hospitais de Manaus

(Foto: Divulgação)

247 - O procurador da República do Amazonas, Igor da Silva Spindola, disse nesta quinta-feira (14) que "a direção de Logística do Ministério da Saúde só se reuniu hoje (quinta-feira) para tratar disso após ser avisada há quatro dias", referindo-se à falta de oxigênio nos hospitais em Manaus. 

Spindola criticou o que avalia como "falta de coordenação" do governo federal e de militares no ministério, que desconhecem o funcionamento do SUS, informa a coluna do Guilherme Amado.

  

Governador do Amazonas agradece ajuda do chanceler venezuelano

 

O governador Wilson Lima do Amazonas agradeceu à Venezuela a decisão tomada pelo presidente Nicolás Maduro e anunciada pelo chanceler Jorge Arreaza de enviar oxigênio para salvar vidas em Manaus

Wilson Lima, governador do Amazonas

247 - Pelo Twitter, o Governador do Amazonas Wilson Lima manifestou o agradecimento do povo e do governo amazonenses pela ajuda prometida pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro.

O povo do Amazonas agradece! - escreveu no Twitter o governador, em resposta ao chanceler Venezuelano.


 


Maduro confirma decisão de enviar oxigênio a Manaus, mas Bolsonaro ainda não aceitou

 

País sul-americano, apesar das dificuldades impostas pelas sanções dos Estados Unidos, vai enviar oxigênio para salvar vidas brasileiras no estado do Amazonas. Mas o governo Bolsonaro, que considera a Venezuela um país inimigo, ainda não aceitou

Nicolás Maduro (Foto: Presidência da República da Venezuela)

247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou que está decidido a ajudar o Brasil a superar o problema do colapso na saúde em Manaus, no Amazonas. Por meio do ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, o país ofereceu oxigênio necessário para minimizar a dificuldade dos hospitais.

Pela logística mais fácil, a Venezuela é o país com opção mais viável para enviar o oxigênio ao Brasil. 

As empresas que produzem os cilindros aumentaram a capacidade de fabricação ao limite, mas a demanda seria três vezes maior ao que Manaus conta atualmente. Uma das soluções seria apelar à fornecedora White Martins, que já tem parceria com o governo do Amazonas e está trabalhando em ritmo acelerado para atender à demanda. 

 

UTIS lotam e Brasil registra mais de 67 mil casos da covid em um dia

 

Total de óbitos registrados fica acima de mil pelo segundo dia consecutivo; ao todo 1.131 registros nas últimas 24h

Paciente chega ao Hospital 28 de agosto em Manaus (AM); avanço da covid na cidade leva sistema de saúde ao caos. - Michel Dantas/ AFP


O Brasil registrou 67.758 novos casos da covid-19 somente nas 24 horas entre quarta (13) e quinta-feira (14), segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). De acordo com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nove capitais brasileiras iniciaram 2021 com mais de 80% de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva.

Desde os primeiros casos, em fevereiro do ano passado, o coronavírus já contaminou 8.324.294 pessoas em território nacional. Há quase uma semana, desde o dia 9 de janeiro, a média móvel de novos pacientes está acima de 50 mil. Nesta quinta-feira, a soma de todos os casos dos últimos sete dias dividida por sete foi superior a 51 mil.

Relembre: Mortes por covid já superam em cem vezes a previsão de Bolsonaro

Pelo segundo dia consecutivo, o registro de casos fatais foi superior a mil. Em um dia, foram confirmadas 1.131 mortes. Desde a chegada do vírus ao país, 207.095 pessoas perderam a vida para a covid-19. O Brasil foi a segunda nação do mundo a ultrapassar a marca de 200 mil óbitos e, em números absolutos, está atrás apenas dos Estados Unidos.

Alerta para lotação de UTIs

Boletim divulgado pela Fiocruz detalha que, entre 21 de dezembro e 4 de janeiro, o número de capitais brasileiras com lotação crítica nas Unidades de Terapia intensiva aumentou. Entre elas estão Belém (100%), Campo Grande (100%), Rio de Janeiro  (99,8%), Macapá (94,4%), Manaus (89,4%), Boa Vista (83,3%), Belo Horizonte (80,5%), Vitória (80,1%) e Curitiba (80%).

Na lista de estados com situação preocupante estão Amazonas (89,2%), Amapá (81%), Mato Grosso do Sul (85,6%), Pernambuco (83%) e Espírito Santo (80,7%) e do Distrito Federal (88,7%). Os índices colocam o Brasil frente ao pior cenário desde julho.

Saiba o que é o novo coronavírus

É uma vasta família de vírus que provocam enfermidades em humanos e também em animais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que tais vírus podem ocasionar, em humanos, infecções respiratórias como resfriados, entre eles a chamada “síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)”.

Também pode provocar afetações mais graves, como é o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SRAS). A covid-19, descoberta pela ciência mais recentemente, entre o final de 2019 e o início de 2020, é provocada pelo que se convencionou chamar de “novo coronavírus”. 

Como ajudar quem precisa?

A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.

Edição: Leandro Melito

Fonte: Brasil de Fato

Arapongas registra 65 novos casos de coronavírus, 43 curados e um óbito nesta quinta-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta, (14/01), o registro de 65 novos casos, 43 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 8.062 casos dos quais 7.157 já estão curados (88,8%), 746 ainda estão com a doença e 159 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 36.322 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
159º óbito ocorrido em 13/01: paciente do sexo feminino, 54 anos, sem comorbidades registradras, realizado coleta do exame 05/01 com resultado positivo divulgado em 05/01, internada em leito de enfermaria em 08/01, sendo transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito ontem, 13/01
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 620 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 38 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 06/12.
Entre os 65 casos confirmados, 31 são do sexo feminino com as respectivas idades: 19, 21, 25, 28, 29, 31, 31, 33, 33, 33, 33, 33, 33, 35, 35, 35, 36, 36, 37, 38, 41, 46, 48, 51, 53, 68, 68, 69, 78, 78 e 93 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 34 pacientes com as respectivas idades: 02, 08, 08, 09, 11, 16, 18, 21, 22, 22, 25, 26, 30, 30, 32, 34, 34, 36, 36, 40, 40, 42, 43, 43, 44, 44, 45, 47, 50, 54, 54, 56, 62 e 63 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 40% dos 40 leitos de UTI e de 47,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Frota se lança à presidência da Câmara e promete pautar impeachment de Bolsonaro "no primeiro minuto de mandato"

 

"Eu prometo que, antes mesmo de sentar na cadeira, esse processo já estará em andamento. Coisa que eu sei que os outros candidatos não farão. Não têm coragem para fazer, não têm coragem suficiente", afirmou o deputado

Deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) (Foto: Michel Jesus - Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) se lançou nesta quarta-feira (14) à presidência da Câmara dos Deputados, afirmando ser o único que tem "coragem suficiente" para pautar o impeachment de Jair Bolsonaro.

"O que eu posso prometer é uma Câmara totalmente independente, uma Câmara livre. Eu vou abrir diálogo com todos os segmentos da Câmara, com todos os partidos, inclusive. Eu não tenho cargos para oferecer, ao contrário dos outros grandes candidatos que existem. Não tenho emendas de R$ 15 milhões, mas eu tenho um trunfo na mão: eu sou o único candidato à Presidência da Câmara dos Deputados com coragem suficiente para colocar no primeiro minuto de mandato o processo de impeachment do Jair Bolsonaro", afirmou, em um vídeo divulgado por sua assessoria.

"Eu prometo que, antes mesmo de sentar na cadeira, esse processo já estará em andamento. Coisa que eu sei que os outros candidatos não farão. Não têm coragem para fazer, não têm coragem suficiente", acrescentou o deputado.

A pauta do impeachment deve atrair o voto de diversos deputados. Os próximos dias dirão se Frota conseguirá erguer o capital político para se tornar um candidato viável. 

Lewandowski intima todos os governos a informar quantas seringas têm em estoque

 

Ministro Ricardo Lewandowski tomou a decisão nesta quinta-feira (14), após Estados acusarem o Ministério da Saúde de enviar ao STF dados errados sobre os insumos para a vacinação contra a Covid-19

(Foto: ABr)


247 - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (14) que todos os estados e o Distrito Federal informem em até cinco dias a quantidade de agulhas e seringas que possuem em seus estoques para a vacinação contra a Covid-19.   

Decisão do ministro Lewandowski ocorre depois que secretários estaduais de Saúde acusaram o Ministério da Saúde de enviar dados errados ao STF.

A pasta da Saúde informou à Suprema Corte que Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina não têm estoque suficiente dos insumos, informação que não procede.

Leia a decisão na íntegra:



Brasil pode ter mais de 30 milhões em pobreza extrema com fim do auxílio, diz economista

 

"A população em pobreza extrema no mês de janeiro deve ficar entre 10% e 15% [21 milhões a 31,6 milhões de pessoas], e em relação a todos abaixo da linha de pobreza, de 25% e 30% [52,7 milhões a 63,3 milhões de pessoas]”, diz o economista Daniel Duque

(Foto: ABr)


247 - O fim do auxílio emergencial em meio ao crescimento da pandemia de Covid-19 poderá deixar entre 21 e 31 milhões de brasileiros vivendo em situação de extrema pobreza, com uma renda familiar per capita mensal inferior a R$ 155. “A população em pobreza extrema no mês de janeiro deve ficar entre 10% e 15% [21 milhões a 31,6 milhões de pessoas], e em relação a todos abaixo da linha de pobreza, de 25% e 30% [52,7 milhões a 63,3 milhões de pessoas]”, disse o economista e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Daniel Duque, em entrevista à  DW Brasil.

Duque destacou, ainda, que a cifra é de duas a três vezes superior aos dados disponibilizados em novembro, quando 5% da população, ou 10,7 milhões de pessoas, se encontravam no patamar da extrema pobreza. Quando a comparação é feita com agosto de 2020 - quando a taxa de pobreza extrema alcançou o menor índice (2,3%) da história devido ao pagamento do auxílio – o dado é ainda mais assustador. 

Segundo o economista, o primeiro trimestre também deverá afetar  diretamente os mais  em função do término de outros programas para estimular a economia, pela alta histórica do desemprego nos primeiros meses de todos os anos e pelo avanço da pandemia da Covid-19.

“O mercado de trabalho vai combinar três fatores muito difíceis. O primeiro é a segunda onda da pandemia, que já está levando ao aumento de restrições, fazendo com que a economia sofra um novo baque. Adicionalmente, temos uma questão sazonal, o desemprego sempre aumenta no primeiro trimestre em relação ao último trimestre do ano anterior, normalmente já tem essa piora da renda de parte da população. E o terceiro é o fim não só do auxílio emergencial, mas de outros estímulos do governo, como o Programa de Manutenção de Emprego e Renda. Temos uma conjunção que vai atuar para uma piora da vida dos rendimentos da população e que vai afetar principalmente os mais pobres”, disse.

ABI envia ao TSE representação contra Bolsonaro por "atentados ao Estado Democrático de Direito"

 

A instituição lista atos de incitação à violência e declarações públicas contra o sistema eleitoral, os partidos políticos e as instituições, cobrando que Bolsonaro seja responsabilizado. "Não se trata da primeira vez que o representado assaca aleivosias contra o sistema representativo brasileiro"

ABI requer à PGR pedido de impeachment contra Bolsonaro. (Foto: Divulgação)

247 - O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Paulo Jeronimo, encaminhou nesta quinta-feira (14) ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, representação contra Jair Bolsonaro em razão de "repetidos atentados cometidos por ele ao Estado Democrático de Direito".

O documento lista atos de incitação à violência e declarações públicas feitas por Bolsonaro contra o sistema eleitoral, os partidos políticos e as instituições.

A ABI cobra que Bolsonaro seja responsabilizado por fazer acusações ao processo eleitoral brasileiro. "Não se trata da primeira vez que o representado assaca aleivosias contra o sistema representativo brasileiro, devendo ser notificado para comprovar suas alegações, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade".

A petição cita ainda a invasão ao Capitólio nos Estados Unidos no último dia 6, destacando a fala de Bolsonaro de que o mesmo pode ocorrer no Brasil em 2022, incentivando, desta maneira, grupos radicais que o apoiam a atentar contra as instituições democráticas e republicanas.

"Não sendo comprovadas as narrativas requer a Vossa Excelência seja a presente representação encaminhada à Câmara dos Deputados e ao Supremo Tribunal Federal, em nome do representante da entidade subscritora, cidadão legitimado nos termos do art. 16 da Lei 1079/50", observa o documento.