sábado, 9 de janeiro de 2021

Arapongas registra 46 novos casos de Covid-19, 53 curados e um óbito



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (09/01), o registro de 46 novos casos, 53 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.613 casos dos quais 6.798 já estão curados (89,3%), 663 ainda estão com a doença e 152 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 35.110 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
152º óbito, ocorrido em 09/01: paciente do sexo masculino, 79 anos, com comorbidades, realizado a coleta do exame no dia 26/12 com resultado positivo divulgado em 29/12, internado em leito de UTI em 05/01, vindo a óbito hoje, 09/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 499 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 58 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 04/12.
Entre os 46 casos confirmados, 26 são do sexo feminino com as respectivas idades: 14, 17, 18, 19, 22, 22, 26, 29, 31, 31, 32, 34, 36, 38, 40, 42, 49, 52, 52, 52, 55, 58, 58, 59, 64 e 70 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 20 pacientes com as respectivas idades: 16, 20, 25, 27, 30, 36, 36, 38, 39, 39, 45, 49, 51, 52, 56, 57, 57, 59, 61 e 63 anos.
Os dados hospitalares divulgado hoje referem-se aos dados de ontem uma vez que o hospital não atualizou a planilha de internamentos na data de hoje.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 11 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 62,5% dos 40 leitos de UTI e de 30% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Polícia prende nos EUA trumpista símbolo da invasão do Capitólio: com chapéu de chifres, pele de urso e rosto pintado

 

Angeli, o ativista de extrema-direita do movimento Qanon, composto por negacionistas que são fanaticamente trumpistas, está preso nos Estados Unidos. Foi um dos líderes da invasão do Capitólio e se tornou um personagem ao mesmo tempo macabro e folclórico da tentativa de golpe da última quarta-feira

Jake Angeli, com chapéu de chifres, na invasão do Capitólio (Foto: Reuters

247 - As autoridades federais dos EUA anunciaram neste sábado (9) a prisão do trumpista que se tornou símbolo da invasão ao Capitólio para impedir o anúncio de Joe Biden como presidente do país. O nome dele é Jacob Anthony Chansley, conhecido como Jake Angeli, informa o G1.

Ele entrou no Capitólio sem camisa, vestido com calça bege, chifres, um cocar de pele de urso, pintura facial vermelha, branca e azul e carregando uma lança de 1,80 metro com a bandeira dos Estados Unidos. Foi um dos líderes da invasão do Capitólio e se tornou um personagem ao mesmo tempo macabro e folclórico da tentativa de golpe da última quarta-feira (6)

Momentos antes da sessão no Congresso, Trump disse a uma multidão de apoiadores em Washington que não aceitaria a derrota para Biden. Ele incitou as pessoas a caminharem em direção ao Capitólio, dizendo que iria acompanhá-las – no entanto, não foi visto na marcha. Cinco pessoas morreram durante os episódios de violência na quarta. A última vítima confirmada foi um policial ferido nos confrontos contra aliados de Trump.

Minutos depois de sua foto ser distribuída pelas agências de notícias, houve, no Twitter, uma associação com a banda britânica Jamiroquai, conhecida por trazer nas capas de seus discos um homem com chifres. Os tuiteiros questionam o que diria Jay Kay, vocalista do grupo, se visse a sua “imitação”.

Jake Angeli é um ativista de extrema direita conhecido integrante do movimento Qanon, uma teoria da conspiração completamente infundada. Em sua essência, o QAnon é uma teoria ampla que diz que o presidente Trump está travando uma guerra secreta contra os pedófilos adoradores de Satanás do alto escalão do governo, do mundo empresarial e da imprensa. Estes integrantes da cúpula do governo dos EUA comporiam um “Deep State” (Estado Profundo),  organização que controlaria o poder nos EUA.

Veja cenas da invasão protagonizadas por Jake Angeli






Papa diz que deve tomar vacina na próxima semana e condena 'negacionismo suicida'

 

"Acredito que do ponto de vista ético todos devem ser vacinados, porque você não só põe em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a dos outros", defendeu o Papa Francisco, ao rechaçar movimentos negacionistas contrários a vacina

(Foto: Vaticano)

247 - O Papa Francisco, 84, afirmou que deve tomar a vacina contra a Covid-19 na próxima semana e fez críticas aos movimentos negacionistas que pregam fake news na propagação da rejeição à vacina. As declarações foram dadas em entrevista à rede Canale 5, neste sábado (9). A informação é do jornal Folha de S.Paulo. 

"Na próxima semana começaremos [a vacinação], já tenho minha data", disse. "Temos que fazê-lo", insistiu o pontífice, para quem "há um negacionismo suicida que não consigo explicar".

"Acredito que do ponto de vista ético todos devem ser vacinados, porque você não só põe em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a dos outros", seguiu.

 

Apucarana registra mais 46 casos de Covid-19 neste sábado



Mais 46 casos de Covid-19 foram confirmados neste sábado (09) em Apucarana, elevando os resultados positivos do novo coronavírus para 4.576.

Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 100 óbitos e tem agora 353 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 3.555.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 19 homens entre 19 e 90 anos e 27 mulheres entre 15 e 90 anos. Todos estão em isolamento domiciliar.

 

“É impossível atravessar 2021 sem auxílio emergencial”, diz Mercadante

O ex-ministro e presidente da Fundação Perseu Abramo afirma que, para financiar o programa social, o caminho é a tributação dos mais ricos. Veja na TV 247

Aloizio Mercadante (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante, hoje na presidência da Fundação Perseu Abramo, falou à TV 247 sobre o cenário econômico para 2021 e afirmou que a pandemia de Covid-19, ainda que a vacina traga boas projeções, deve continuar prejudicando a economia mundial e brasileira.

Mercadante lembrou que o Brasil está atrasado na corrida pela imunização da população e que isso afeta diretamente uma onda de recuperação que poderia surgir com a superação da doença. Além deste fato, o ex-ministro ressaltou que a taxa de desemprego em alta e o fim do auxílio emergencial tornam a situação social do país ainda mais dramática. Para ele, não há outra saída a não ser a prorrogação do auxílio, baseada na maior tributação dos ricos para o financiamento do benefício.

O Orçamento está completamente comprometido, vai ser um desafio econômico, social e político muito grande. Evidente que a vacina chegando no mundo, superando a pandemia, abre um cenário importante, de recuperação, de reconstrução, e isso vai gerar uma perspectiva melhor para o Brasil a médio prazo. Mas o país está entrando muito tarde na vacina. Cerca de 50 países já estão vacinando, na América Latina já são cinco países, nós estamos chegando muito tarde, não temos segurança no calendário, não temos uma logística e não temos uma vacina para 220 milhões de pessoas. Então acho que a pandemia vai continuar castigando a economia e temos uma situação social muito delicada. Não dá para atravessar esse período sem um novo auxílio emergencial”, afirmou.


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Após fracasso no plano de vacinação, Bolsonaro culpa Pazuello por atrasos e queda de popularidade

Jair Bolsonaro colocou a culpa pelo fiasco no plano nacional de imunização contra a Covid-19 no colo do ministro da Saúde e disse que a Covid-19 “baqueou Pazuello" e que ele "não dá conta de mais nada”

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - Esquivando-se do fracasso por não ter conseguido colocar um plano de vacinação em prática e observando sua queda de popularidade, Jair Bolsonaro colocou a culpa pelas recentes trapalhadas do governo no colo do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. 

Segundo a coluna Radar, do portal Veja, ele disse na reunião ministerial com tom de brincadeira que a Covid-19 “baqueou Pazuello e que ele não dá conta de mais nada”.

A coluna ainda informa que o clima para Pazuello só melhorou depois de o ministro ter saído do seu tradicional isolamento para praticar o esporte preferido do presidente: bater na imprensa. As declarações de quinta agradaram ao chefe e serviram para aliviar um pouco a pressão sobre o general. Só um pouco.

Popularidade em queda

A reprovação popular ao governo deu um salto espantoso de seis pontos percentuais em apenas 15 dias, conforme pesquisa do instituto PoderData. A desaprovação passou de 46% em 21-23 de dezembro para 52% na primeira semana de janeiro. A aprovação caiu de 47% para 44%.

A desaprovação, de 52%, é a mais alta na série do PoderData, iniciada em junho. Este número ainda não mede o impacto do fim dos pagamentos do auxílio emergencial para brasileiros de baixa renda. O programa do governo pagou 5 parcelas de R$ 600 e mais 3 extras de R$ 300 para pessoas que foram severamente afetadas pela pandemia. Houve pagamentos em dezembro e haverá alguns residuais em janeiro, mas o programa está encerrado. 

"A credibilidade do sistema judicial brasileiro depende de anular a condenação de Lula", diz Boaventura

 

"É bom até para as classes dominantes que o sistema judicial tenha sua credibilidade restaurada. Mas é fundamental também punir Moro e Dallagnol. Eles não podem ficar impunes", defendeu o sociólogo portugues Boaventura de Sousa Santos. Assista sua participação na TV 247

Boaventura de Sousa Santos e Deltan Dallagnol (Foto: Guilherme Santos/Sul21 | Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 - O sociólogo portugues Boaventura de Sousa Santos participou do programa Bom Dia 247 deste sábado (9) e defendeu que “a credibilidade do sistema judicial brasileiro depende de anular a condenação de Lula”, sentenciado arbitrariamente no âmbito da operação Lava Jato. 

"É bom até para as classes dominantes que o sistema judicial tenha sua credibilidade restaurada. Mas é fundamental também punir [Sérgio] Moro e [Deltan] Dallagnol. Eles não podem ficar impunes", acrescentou o sociólogo. 

Boaventura ainda ressaltou que Moro foi muito bem “recompensado” após servir aos EUA no processo de  Lawfare, quando coordenou a operação Lava Jato. 

"Eu previ que Moro teria um grande cargo no Banco Mundial, mas ele está prestando serviços à uma agência de advocacia em Washington. Foi sua grande recompensa”, concluiu. 

Inscreva-se na TV 247 e confira a íntegra da sua fala: 



Ambulâncias do SAMU têm equipamentos furtados

 

Ação aconteceu na madrugada deste sábado e foram levados desfibriladores, estetoscópios, oxímetros, aparelhos de pressão, entre outros itens 

 

(Foto/Arquivo)

Foram furtados na madrugada deste sábado (9) vários equipamentos de duas ambulâncias do SAMU de Apucarana. Conforme está registrado nas imagens de câmeras, o ladrão entrou no pátio da central do serviço de urgência e emergência às 1h28 e retirou os itens furtados pela porta traseira dos dois veículos.

Foram furtados dois desfibriladores automáticos de última geração, no valor de R$ 6,5 mil cada; dois aparelhos de pressão; dois estetoscópios; dois oxímetros; dois kits de pequena cirurgia; uma bolsa de resgate; dois termômetros; um GPS; dois celulares e uma lanterna. O valor dos equipamentos levados chega a R$ 30 mil.

De acordo com o vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Emídio Bachiega, foi registrado boletim de ocorrência na 17ª Subdivisão Policial, onde foram entregues as imagens que registraram a ação do furto.

De acordo com o coordenador de enfermagem do SAMU, Miqueias Romagnolo, as duas ambulâncias que tiveram seus equipamentos furtados estão atendendo parcialmente a demanda das ocorrências. Uma terceira ambulância está atuando com a estrutura completa. “Não estamos medindo esforços para que até o final da tarde os equipamentos furtados estejam repostos para o nosso SAMU atender com sua plena capacidade”, afirma o prefeito Junior da Femac.

 

Reinaldo Azevedo: 'nas minhas contas, Bolsonaro já cometeu 22 crimes de responsabilidade'

 

O jornalista Reinaldo Azevedo, ao comentar observação de juristas que veem possível crime de responsabilidade em fala de Jair Bolsonaro sobre eleição de 2022

Reinaldo Azevedo e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 - O jornalista Reinaldo Azevedo, ao comentar observação de juristas que veem possível crime de responsabilidade em fala de Jair Bolsonaro sobre eleição de 2022. “Mais um! Nas minhas contas, já são 22 crimes de responsabilidade”, afirmou o jornalista no Twitter, nesta sexta-feira, 6.



A fala de Bolsonaro

No dia 7 de janeiro, Bolsonaro afirmou que “o pessoal tem que analisar o que aconteceu nas eleições americanas agora. Basicamente, qual foi o problema, a causa dessa crise toda? Falta de confiança no voto. Lá o pessoal votou e potencializaram o voto pelos correios por causa da tal da pandemia e houve gente que votou três, quatros vezes. Mortos votaram. Foi uma festa lá. Ninguém pode negar isso daí”, disse. “Então, a falta desta confiança levou a este problema que está acontecendo lá. E aqui no Brasil, se tivermos o voto eletrônico em 22, vai ser a mesma coisa".

Ainda segundo ele, "a fraude existe. Daí a imprensa vai falar 'sem prova, ele diz que a fraude existe'. Eu não vou responder esses canalhas da imprensa mais. Eu só fui eleito porque tive muito voto em 18. Não estou falando que vou ser candidato ou que vou disputar as eleições". Apesar da afirmação, a suposta existência de fraudes nunca foi provada. 

Crime de Responsabilidade

O advogado Fernando Neisser, membro do Instituto Paulista de Direito Eleitoral (Ipade), considera que as declarações de Bolsonaro ultrapassam a liberdade de expressão na medida em que, pela autoridade do cargo, “arrastam parcelas da população para teorias da conspiração, com efeito grave para a democracia”. Isto é passível de ser enquadrado como crime de responsabilidade.

"O conceito de crime de responsabilidade é mais amplo do que, por exemplo, os que constam no Código Penal, cuja descrição é muito precisa. O objetivo é impedir que o ocupante da cadeira presidencial transborde seus poderes. E quem conduz a eleição é outro Poder, o Judiciário", diz o advogado. 

Passíveis de perda do cargo via processo de impeachment, os crimes de responsabilidade se referem a “atos do presidente da República que atentarem contra a Constituição”. A lista inclui ações que impeçam o livre exercício de outros Poderes ou que violem direitos políticos, individuais e sociais.

Para o jurista Pedro Serrano, especialista em Direito Constitucional, a caracterização de crime de responsabilidade não pode se basear em casos pontuais, mas sim num “ato contínuo” que afronte os dispositivos da lei. Ele reitera, no entanto, que o presidente está sujeito a “restrições na liberdade de expressão” pelo cargo ocupado.

O que quebra o Brasil é o receituário neoliberal, diz Marcio Pochmann

“Essa inviabilidade se dá pelo próprio receituário neoliberal, que não dá alternativas. A alternativa (para o governo) é corte de gastos, privatização. Obviamente, esse horizonte não é adequado para pensar a elevação da renda, do emprego”, diz ele

O receituário neoliberal não tem solução para crises, avalia o economista (Foto: MARCELLO CASAL JR - AGÊNCIA BRASIL)

Da Rede Brasil Atual – Em seu primeiro dia de trabalho em 2021, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na terça-feira (5), que “o Brasil está quebrado” e que ele não consegue “fazer nada”. Além disso, também atribuiu a alta do desemprego à falta de formação do brasileiro. “Uma parte considerável não está preparada para fazer quase nada”, afirmou

Para o economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a declaração do presidente de que o Brasil está quebrado é uma espécie de “sincericídio”, ao apontar a inviabilidade do país, em termos econômicos.

Para Pochmann, o país tem saída. Mas só se parar de insistir no que chamou de “receituário neoliberal“. “Essa inviabilidade se dá pelo próprio receituário neoliberal, que não dá alternativas. A alternativa (para o governo) é corte de gastos, privatização. Obviamente, esse horizonte não é adequado para pensar a elevação da renda, do emprego”, afirmou em entrevista ao Jornal Brasil Atual nesta sexta-feira (8).

Esse tipo de medida foi defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que tentou justificar a declaração do seu chefe. Segundo ele, a fala de Bolsonaro revelava compromisso com a “responsabilidade fiscal”. E prometeu mais cortes e privatizações em 2021.

Segundo o economista da Unicamp, esse tipo de declaração também serve para justificar o fim das políticas de estímulo, adotadas em 2020 para combater os efeitos da pandemia. Com o fim do auxílio emergencial e do programa de manutenção do emprego, qualquer eventual recuperação da economia será ainda mais difícil em 2021.

“O fato é que, em 2021, dificilmente a gente vai voltar a recuperar a economia, porque esses mecanismos que foram muito importantes possivelmente não estarão presentes”. No entanto, se tratam de “medidas paliativas”, que não são capazes de garantir desenvolvimento no longo prazo.

Saídas

Pochmann destacou que o país completou seis anos sem crescimento econômico expressivo. E, entre 2014 e 2019, foram perdidos mais de 2 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. A saída, segundo ele, é um plano de desenvolvimento, tendo o setor industrial como “coluna vertebral”. Segundo Pochmann, um país de mais de 200 milhões de habitantes não pode ficar dependente do agronegócio.

  

Haddad rompe com a Folha de S. Paulo, critica golpismo do jornal e encerra sua coluna no veículo

 

O presidenciável Fernando Haddad se despediu neste sábado do jornal, depois de ser atacado covardemente num editorial do jornal, que não se retratou

Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – Fernando Haddad não é mais colunista da Folha de S. Paulo. O ex-prefeito e um dos presidenciáveis petistas publicou neste sábado sua carta de despedida, depois de ser vítima de um ataque rasteiro num editorial do jornal, que não quis se retratar. Haddad foi agredido depois de defender a candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reagindo a um artigo de Eliane Cantanhêde, chamado "O pino da granada" e que foi publicado no Estado de S. Paulo, em que ela pressionava os ministros do Supremo Tribunal Federal a não devolver os direitos políticos de Lula, a despeito de todas as evidências de suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

Insatisfeita com a defesa do estado de direito feita por Haddad, a Folha partiu para a agressão, no editorial Filme antigo, publicado em 3 de janeiro. "Fernando Haddad assumiu o papel de poste e a chapa surfou nos votos que Lula ainda era capaz de amealhar, sendo derrotada por Jair Bolsonaro no segundo turno sem conseguir apoios expressivos. Talvez esperançoso por uma nova chance, Haddad lançou no fim do ano passado a candidatura do ex-chefe em 2022, algo que depende de um complexo arranjo legal", escreveu a Folha, que ainda defendeu a tese de Ciro Gomes, que foi para a Paris, de que a "desunião da esquerda" é culpa do PT.

Inconformado e sem direito a uma retratação do jornal, Haddad, que representa um amplo setor da sociedade brasileira, chegou à conclusão de que a Folha segue alimentando o antipetismo, que está na raiz da ascensão fascista no Brasil, e também teses como a da falsa simetria entre ele, moderado professor social-democrata, e um fascista como Jair Bolsonaro. Por isso tomou a decisão de publicar sua carta de despedida, decisão que terá certo custo político, mas que preserva sua coerência.

"Quando fui convidado para ser colunista da Folha, relutei em aceitar. Na época, me incomodava o posicionamento do jornal no segundo turno das eleições de 2018. Pareceu-me uma falsificação inaceitável um órgão de imprensa que apoiou o golpe militar de 1964 equiparar, em editorial, um professor de teoria democrática a uma aberração saída dos porões da ditadura. Àquela altura, a Folha já sabia que a família Bolsonaro era autoritária e corrupta, mas entendia que a agenda econômica neoliberal de Paulo Guedes compensaria o risco. Teria sido mais correto assumir isso publicamente", escreveu Haddad no artigo deste sábado.

"Aceitei o convite, no entanto, porque intuía que o governo Bolsonaro traria graves consequências ao país, o que exigia da parte de todos uma disposição ainda maior ao diálogo. Na semana passada, ocorreu um episódio insólito. Uma jornalista sugeriu, em artigo publicado no Estadão, que o STF mantivesse a condenação de Lula e desconsiderasse as provas de parcialidade de Moro. E por quê? Para evitar que Lula seja candidato em 2022, o que, supostamente, favoreceria a candidatura de Bolsonaro. Reagi, nas redes sociais, afirmando que, diante de tanta infâmia e covardia, restava ao PT reafirmar os argumentos da defesa de Lula e relançá-lo à Presidência", prosseguiu o ex-prefeito.

Ataque ao estilo bolsonarista

"Em editorial, segunda-feira (4/1), este jornal resolveu me atacar de maneira rebaixada. Incapaz de perceber na minha atitude a defesa do Estado de Direito, interpretou-a como tentativa oportunista de eu próprio obter nova chance de disputar a eleição presidencial, ou seja, que seria um gesto motivado por interesse pessoal mesquinho. Simplesmente desconsiderou que, nos últimos dois anos, em todas as oportunidades, inclusive em entrevista recente ao jornal, defendi sempre a mesma posição, qual seja, a precedência da candidatura de Lula", afirmou. "Ao me desqualificar mais uma vez, inclusive com expediente discursivo desrespeitoso, ao estilo bolsonarista, esta Folha demonstra pouca compreensão com gestos de aproximação e sacrifica as bases de urbanidade que o pluralismo exige. Infelizmente, constato que, nos momentos decisivos, a Folha, em lugar de discutir ideias, prefere agredir pessoas de forma estúpida", pontuou.

"O jornal tem méritos que não desconsidero, mas não vejo como manter uma colaboração permanente com este veículo. Por fim, a julgar pelo histórico dos políticos que a Folha veladamente tem apoiado, penso que ela deveria redobrar os cuidados antes de pretender deslegitimar alguém", advertiu. Confira ainda o tweet de Haddad, que motivou o ataque do jornal:

 



COVID-19: Arapongas registra 43 novos casos, 51 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta (08/01), o registro de 43 novos casos, 51 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.567 casos dos quais 6.745 já estão curados (89,1%), 671 ainda estão com a doença e 151 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 35.110 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
151º óbito, ocorrido em 08/01: paciente do sexo feminino, 77 anos com comorbidades, internada em leito de enfermaria no dia 24/12, realizado coleta do exame em 26/12, resultado positivo divulgado 31/12, transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito hoje, 08/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 603 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 53 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 31/12.
Entre os 43 casos confirmados, 23 são do sexo feminino com as respectivas idades: 17, 18, 23, 25, 28, 30, 32, 33, 33, 42, 43, 44, 44, 46, 48, 50, 50, 51, 59, 66, 69, 71 e 74 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 20 pacientes com as respectivas idades: 12, 15, 15, 22, 23, 26, 27, 27, 29, 30, 31, 40, 44, 47, 48, 54, 56, 58, 67 e 87 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 11 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leito de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 62,5% dos 40 leitos de UTI e de 30% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.

A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares. 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

PoderData: 75% querem vacina; apenas 16% rejeitam imunização

 

A pesquisa mostra também que, entre bolsonaristas, 65% pretendem tomar a vacina contra a Covid-19, mesmo com o presidente Bolsonaro tendo em diversas ocasiões duvidado de sua eficácia

(Foto: REUTERS/Charles Platiau)

247 - Uma pesquisa realizada pelo PoderData divulgada ontem (7) mostra que 75% dos brasileiros querem se imunizar contra a Covid-19. Os que rejeitam a vacina somam 16%. 

Outros 9% não sabem ou não responderam.

A pesquisa mostra ainda que, entre os que rejeitam o presidente, 85% querem se imunizar, contra 12% que não pretendem.

Entre os que avaliam o governo Bolsonaro positivamente, 65% tomariam alguma vacina. 24% rejeitam essa opção.

Assim, até mesmo apoiadores parecem rejeitar o discurso irracional do presidente, que em diversas ocasiões buscou desmoralizar a vacina contra a Covid-19. 

Mês passado, ele afirmou que não vai tomá-la. Ainda em dezembro, ele buscou fazer com que um "termo de responsabilidade" fosse assinado por recipientes das doses e disse que aqueles que se imunizam podem virar "jacarés".

 

Aras assina portaria que determina compartilhamento de dados sigilosos da Lava Jato

 

A força-tarefa da Lava Jato tem 1.000 terabytes de informações sobre pessoas e empresas, acordos de delação premiada e de leniência. Em 2020, Aras afirmou que operação era uma "caixa de segredos"

Augusto Aras e Deltan Dallagnol (Foto: Adriano Machado/Reuters | José Cruz/Agência Brasil)

247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou nesta sexta-feira (8), segundo a Folha de S. Paulo, portaria que determina o amplo compartilhamento interno de dados coletados em investigações conduzidas pelo Ministério Público, incluindo registros sigilosos da Operação Lava Jato.

A portaria foi assinada em conjunto com a corregedora-geral do MPF, Elizeta Ramos, e regulamenta como será realizado o processo de recebimento, o armazenamento e o compartilhamento das informações.

A força-tarefa da Lava Jato de Curitiba tem 1.000 terabytes de material coletado durante a operação, incluindo registros sobre pessoas e empresas, acordos de delação premiada e de leniência. Os dados estão sob posse da Sppea (Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise), órgão da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Em 2020, Aras chegou a afirmar que a Lava Jato de Curitiba tinha uma "caixa de segredos".

Com a nova determinação, procuradores à frente de investigações podem solicitar à Sppea arquivos para corroborar seu trabalho. Cabe a secretaria reunir documentos e enviar relatório ao procurador que fez a solicitação.

 

Apucarana alcança marca de 100 mortes por Covid-19 e confirma mais 64 casos nesta sexta-feira


Apucarana atingiu a marca de 100 óbitos provocados pela Covid-19. A centésima morte é de um homem de 65 anos. Sem comorbidades, ele foi internado em 30 de dezembro no Hospital da Providência (HPA) e morreu nesta sexta-feira (08). O município registrou ainda mais 64 casos de Covid-19, ampliando o número de resultados positivos do novo coronavírus para 4.530.

Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) divulgado na tarde desta sexta-feira (08), Apucarana tem ainda 335 suspeitas em investigação. Já o número de recuperados subiu para 3.540.

Dos 64 casos, 35 são de homens (12, 16, 21, 22, 22, 24, 25, 27, 27, 28, 28, 30, 30, 32, 33, 34, 34, 37, 39, 41, 43, 43, 43, 45, 46, 46, 50, 51, 52, 52, 55, 59, 58, 80 e 82 anos) e 29 de mulheres (8, 18, 19, 22, 22, 24, 25, 25, 30, 31, 34, 37, 37, 37, 38, 43, 43, 46, 46, 49, 53, 55, 63, 63, 65, 66, 73, 77 e 89 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 19.052 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.566.

Já foram testadas 21.403 pessoas, sendo 10.674 em testes rápidos, 8.760 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.969 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 22 pacientes de Apucarana internados, 8 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria.

O município tem 890 casos ativos da doença.