quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Deputado bolsonarista dá roteiro do golpe em 2022: "Perder para vagabundos não aceitamos"

 

O deputado federal bolsonarista Daniel Silveira indicou que o agrupamento de extrema direita pretende repetir no Brasil em 2022 o que os trumpistas fizeram nesta quarta nos EUA

Daniel Silveira, Bolsonaro com Trump e invasão no congresso americano (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados | Alan Santos/PR | REUTERS/Stephanie Keith)


247 - O deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) indicou que a extrema direita brasileira poderá seguir o roteiro golpista de Donald Trump. Num tweet que depois apagou, o parlamentar escreveu, a pretexto de responder à cobertura da imprensa que registou a tentativa de golpe trumpista: "Errado! A manifestação demonstra a insatisfação e indignação dos cidadãos norte-americanos que tiveram seu direito de escolha fraudado e roubado. Perder na disputa, aceitamos, mas para vagabundos ladrões não!".

Veja ao final reprodução do post que Silveira apagou mais tarde:

O deputado bolsonatista ficou conhecido por uma das cenais mais marcantes da ascensão da extrema direita no país: durante a campanha eleitoral de 2018, viralizou nas redes sociais um vídeo em que  quebrava uma placa que homenageava Marielle Franco.

Mesmo apagando o tweet mais explicitamente golpista, o parlamentar de extrema direita manteve, no entanto, outro tweet, no qual reafirmou o discurso trumpista-bolsonarista de "roubo escancarado nas eleições".

Leia:



O post apagado foi este:




Cantor Genival Lacerda morre aos 89 anos vítima do coronavírus

 

Falecido por causa do coronavírus, o cantor Genival Lacerda, de 89 anos, estava internado na UTI e respirava com a ajuda de aparelhos

Cantor Genival Lacerda (Foto: Divulgação)

247 - O cantor Genival Lacerda, de 89 anos, morreu vítima do coronavírus na manhã desta quinta-feira (7). Ele estava internado na UTI desde o dia 30 de novembro e respirava com a ajuda de aparelhos.

Genival Lacerda Filho confirmou a morte do pai. "Painho faleceu", disse em seus stories, informou a revista QUEM.

"O quadro de saúde de Genival Lacerda  continua grave, com pneumonia severa, ainda sem apresentar melhoras. A pressão arterial está controlada e os rins funcionando bem", dizia o boletim divulgado no último domingo (20).

 

Após tentar golpe, Trump promete transição ordenada nos Estados Unidos

 

“Embora eu discorde totalmente do resultado da eleição e os fatos me confirmem, haverá uma transição ordenada em 20 de janeiro”, disse Trump em um comunicado postado no Twitter pelo porta-voz da Casa Branca Dan Scavino. Trump está bloqueado na rede social

(Foto: Reuters)

WASHINGTON (Reuters) com 247  - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuou de sua posição golpista e afirmou na madrugada desta quiinta-feira (7) -6h49 hora de Brasília, 4h49 hora de Washington- que haverá uma "transição ordenada" quando Joe Biden tomar posse como presidente em 20 de janeiro. O tweet foi postado uma hora depois de o Congresso certificar a vitória democrata na eleição de 3 de novembro.

Apesar disso, Trump continuou a insistir na tese da "fraude", que foi a base de seu projeto golpista. No tweet, escreveu, antes de reconhecer a derrota: “Embora eu discorde totalmente do resultado da eleição e os fatos me confirmem".

Trump usou o perfil , do porta-voz da Casa Branca Dan Scavino, para o comunicado, uma vez que está bloqueado por 12 horas na rede social desde a noite desta quarta-feira.

Escreveu Trump: "Embora eu discorde totalmente do resultado da eleição e os fatos me confirmem, haverá uma transição ordenada em 20 de janeiro”.

Leia o post original:

 



Congresso confirma Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos

 

Falando no final de uma sessão conjunta do Congresso, que terminou às 5h44 hora de Bras,ília, 3h44 hora de Washington desta quinta, o vice-presidente Mike Pence confirmou que o mandato de Biden começará em 20 de janeiro

Presidente eleito dos EUA, Joe Biden (Foto: REUTERS/Mike Segar)

247 – A vitória da eleição presidencial de Joe Biden foi certificada pelo Congresso, apesar das objeções dos partidários de Trump. O processo de certificação foi interrompido antes, quando uma multidão invadiu o Capitólio.

Falando no final de uma sessão conjunta do Congresso, o vice-presidente Mike Pence confirmou que o mandato de Biden começará em 20 de janeiro. A sessão parlamentar foi retomada por volta de 22h30 desta quarta (6), depois do fracasso da tentativa de golpe de Trump, e foi encerrada às 5h44 (hora de Brasília), 3h44 (hora de Washington).

“O anúncio do estado da votação pelo presidente do Senado será considerado uma declaração suficiente para as pessoas eleitas presidente e vice-presidente dos Estados Unidos para o mandato que começa no dia 20 de janeiro de 2021 e será inscrito junto à lista de votos nos jornais do Senado e da Câmara dos Representantes", afirmou Pence antes de encerrar a sessão.

Ao retomar a sessão, Pence — que também saiu derrotado na tentativa de se reeleger vice na chapa de Trump — criticou a invasão do Capitólio e celebrou a derrota do golpe:

"Para aqueles que causaram estragos em nosso Capitólio hoje: vocês não ganharam". 

"A violência nunca vence. A liberdade vence. Ao nos reunirmos novamente nesta câmara, o mundo testemunhará novamente a resiliência e a força de nossa democracia. E esta ainda é a casa do povo. Vamos voltar ao trabalho", afirmou o vice-presidente.

Em condições normais, a sessão seria um procedimento meramente formal. Mas Trump pressionava Pence, que presidiu a sessão porque nos EUA o vice-presidente também ocupa o cargo de presidente do Senado, a não aceitar a certificação de Biden.

Outros parlamentares, incluindo apoiadores de longa data de Trump como o senador republicano Mitch McConnell, lamentaram a invasão e a violência. Quatro pessoas morreram durante os confrontos dentro do Capitólio, 52 foram presas e 14 policiais ficaram feridos, segundo a polícia.

“O Senado dos Estados Unidos não se intimidará. Não seremos mantidos fora desta câmara por bandidos, turbas ou ameaças”, afirmou o líder da maioria no Senado, o republicano Mitch McConnell.

O primeiro democrata a falar, o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, acusou diretamente o presidente Donald Trump de incentivar o comportamento dos invasores, a quem chamou de "valentões e bandidos".

"Não se enganem, meus amigos, os eventos de hoje não aconteceram espontaneamente", disse Schumer. "Este presidente carrega grande parte da culpa. Essa turba era em boa parte obra do presidente Trump... sua responsabilidade, sua vergonha eterna. Os eventos de hoje, certamente, certamente não teriam acontecido sem ele".

"Agora, o dia 6 de janeiro será um dos dias mais sombrios da história recente dos Estados Unidos, um aviso final à nossa nação sobre as consequências de um presidente demagógico", acrescentou.


Bolsonaro começa a derreter: rejeição sobe de 46% a 52% em 15 dias e é recorde

 

Em apenas duas semanas, a desaprovação de Jair Bolsonaro passou de 46% para 52%, conforme pesquisa do PoderData. É a mais alta na série do instituto, iniciada em junho. Rejeição saltou entre fim de dezembro e início de janeiro

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega - PR)

247 - A reprovação popular ao governo Bolsonaro deu um salto espantoso de seis pontos percentuais em apenas 15 dias, conforme pesquisa do instituto PoderData. A desaprovação passou de 46% em 21-23 de dezembro para 52% na primeira semana de janeiro. A aprovação caiu de 47% para 44%.

A desaprovação, de 52%, é a mais alta na série do PoderData, iniciada em junho. Este número ainda não medem o impacto do fim dos pagamentos do auxílio emergencial para brasileiros de baixa renda. O programa do governo pagou 5 parcelas de R$ 600 e mais 3 extras de R$ 300 para pessoas que foram severamente afetadas pela pandemia. Houve pagamentos em dezembro e haverá alguns residuais em janeiro, mas o programa está encerrado.

A pesquisa também perguntou o que os entrevistados acham do trabalho de Bolsonaro como presidente: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo.
O levantamento mostra que 44% da população rejeita o chefe do Executivo, taxa que variou 2 pontos percentuais para cima desde o último estudo. A aprovação agora é de 35%, contra 39% 15 dias antes.

 

Arapongas registra 56 novos casos de coronavírus, 55 curados e dois óbitos



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta (06/01), o registro de 56 novos casos, 55 curados e 02 óbitos por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.498 casos dos quais 6.643 já estão curados (88,6%), 709 ainda estão com a doença e 146 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 34.717 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
145º óbito, ocorrido em 05/01: paciente do sexo masculino, 65 anos, com comorbidades, internado em leito de enfermaria em 12/12, realizado coleta do exame em 14/12 com resultado positivo divulgado em 17/12, sendo transferido para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito em 05/01 
146º óbito, ocorrido em 06/01: paciente do sexo feminino, 75 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 28/12 com resultado positivo divulgado em 28/12, internada em leito de UTI em 02/01, vindo a óbito hoje, 06/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 379 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 112 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 31/12.
Entre os 56 casos confirmados, 27 são do sexo feminino com as respectivas idades: 17, 19, 23, 28, 30, 32, 32, 33, 33, 34, 34, 34, 34, 43, 44, 45, 46, 49, 49, 52, 53, 55, 55, 56, 59, 62 e 71 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 29 pacientes com as respectivas idades: 21, 24, 24, 25, 28, 29, 29, 35, 38, 38, 39, 40, 41, 41, 45, 47, 49, 49, 50, 54, 54, 57, 58, 58, 60, 63, 65, 68 e 77 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 10 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes internados em leito de enfermaria. Estes dados são referentes ao dia 31/12
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 52,5% dos 40 leitos de UTI e de 35% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Prefeitos das maiores cidades acusam Bolsonaro de fake news e dizem que seringas em estoque são para outras vacinas

 

Frente Nacional de Prefeitos informou que estoques serão usados em “procedimentos diversos”. Mais cedo, Jair Bolsonaro disse ter suspendido a compra dos insumos devido a uma alta nos preços e que estados e municípios possuíam estoques para a vacinação contra a Covid-19

(Foto: ABr)

247 - A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) desmentiu, em nota, a afirmação feita por Jair Bolsonaro de que estados e municípios possuem estoques suficientes de seringas e agulhas para serem utilizadas na vacinação contra a Covid-19 e que, por conta disso, o  Ministério da Saúde havia suspendido a compra destes insumos até que os preços "voltem à normalidade". Segundo a FNP, que reúne gestores dos maiores municípios do país, os estoques são voltados para “procedimentos diversos, entre eles o Plano Nacional de Imunização (PNI)”. 

O estoque de seringas e agulhas, que os municípios têm é para atender a procedimentos diversos, entre eles o Plano Nacional de Imunizações. A declaração do presidente Jair Bolsonaro, que demonstra contar com esses materiais adquiridos pelas cidades para dar início à vacinação contra a Covid-19, traz a preocupação por uma possível falta de insumos para o atendimento de outras necessidades de saúde", destaca a nota da FNP, de acordo com o jornal O Globo.

O texto ressalta, ainda, que um plano de vacinação emergencial e amplo contra a Covid-19 "demanda planejamento, organização e uma complexa logística de aquisição e distribuição de insumos”, sendo “fundamental que se estabeleça a forma de reposição para que a população não sofra com uma possível falta de materiais para outras necessidades de saúde".

A afirmação de que estados e municípios possuem estoques suficientes para dar início à vacinação contra a Covid-19 foi feita por Bolsonaro nesta quarta-feira (6), em uma postagem nas redes sociais. 

"Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS [Ministério da Saúde] suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade. Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande", escreveu Bolsonaro no Facebook.

 

OAB avança em discussão sobre impeachment de Bolsonaro por negligência no combate à pandemia

 

O presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, pautará o tema no Conselho Federal do órgão, composto por 81 pessoas. Posição era aguardar o controle da pandemia, mas as recentes atitudes e declarações de Bolsonaro contra as normas sanitárias, foram motivos para acelerar o processo

Felipe Santa Cruz e Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reuters)

247 - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu dar andamento nos debates dentro da entidade acerca do pedido de impeachment de Jair Bolsonaro. O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, pautará o tema no Conselho Federal do órgão, composto por 81 pessoas.

"Parece que os projetos políticos do presidente se aproximam perigosamente da construção de um quadro de ruptura. Assim, vou dar andamento ao debate sobre o impedimento do senhor presidente por crimes de responsabilidade, em especial durante a pandemia", disse o presidente, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Desde o início da pandemia, a posição da OAB era aguardar o controle do avanço do coronavírus para voltar a debater o impeachment. A posição cada vez mais agressiva de Bolsonaro contra as normas sanitárias, minimizando a Covid-19 e provocando aglomerações fez com que a entidade mudasse de entendimento.

 

Baleia Rossi oficializa candidatura com defesa “intransigente da democracia” e volta do auxílio emergencial

 

Em discurso aos deputados, Baleia Rossi (MDB-SP) destacou a união entre partidos “diferentes” por sua candidatura e defendeu uma Câmara independente. “O que nos une nesse momento é a defesa intransigente da nossa democracia”, afirmou

(Foto: Reprodução)

247 - O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP) oficializou nesta quarta-feira (6) sua candidatura a presidente da Câmara. Em discurso aos deputados, ele defendeu a independência da Câmara e agradeceu a todos os partidos que formaram um bloco em apoio à sua candidatura. Ele também fez um aceno à esquerda ao defender a volta do auxílio-emergencial - pauta exigida pelos partidos de esquerda para apoiar seu nome.

“Desde a redemocratização não tínhamos um bloco de partidos que pensam diferente. E há um motivo para isso. Nós somos o que a sociedade espera. A sociedade quer mais união e a defesa da democracia”, declarou. “O que nos une nesse momento é a defesa intransigente da nossa democracia”, completou.

“A luta intransigente pela defesa da democracia, das liberdades, das instituições, o respeito à ciência e a busca da vacina para todos é muito maior do que qualquer diferença”, reforçou, em outro momento, sinalizando oposição às pautas defendidas por Jair Bolsonaro, como já faz atualmente seu padrinho político, o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Baleia Rossi disse que “a Câmara não pode ser submissa” e citou pautas como o auxílio-emergencial, o pacote de ajuda aos estados, a lei Aldir Blanc e pautas da bancada feminina. “Fizemos isso porque temos uma Câmara independente, porque a Câmara é livre”.

Por fim, dialogou com as exigências dos partidos de esquerda para aderir ao bloco que apoia sua candidatura. “A pandemia não acabou. Milhões de brasileiros estão sem cobertura com o fim do auxílio e nós vamos encontrar uma solução. Ou vamos aumentar o Bolsa Família ou buscaremos a volta do auxílio”, prometeu.

 

Apucarana confirma mais 60 casos de Covid-19 nesta quarta-feira



Mais 60 casos de Covid-19 foram confirmados nesta quarta-feira (06) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Agora, o município soma 4.381 resultados positivos para o novo coronavírus desde o início da pandemia.

Segundo boletim divulgado nesta tarde, Apucarana segue com 99 óbitos e tem 165 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 3.408.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 29 homens (15, 16, 19, 21, 25, 28, 29, 29, 30, 30, 33, 33, 33, 36, 37, 37, 39, 39, 40, 47, 49, 50, 51, 53, 54, 59, 60 e 73 anos) e 31 mulheres (9, 11, 12, 21, 26, 27, 29, 32, 32, 35, 36, 38, 39, 41, 41, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 48, 51, 52, 53, 58, 60, 66, 66, 80 e 82 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 18.740 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.754.

Já foram testadas 20.907 pessoas, sendo 10.444 em testes rápidos, 8.494 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.969 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 23 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 16 em leitos de enfermaria.

O município tem 874 casos ativos da doença.

 

Saúde reforça estrutura para enfrentamento da Covid-19

 

Autarquia de Saúde e Hospital da Providência definem estratégias de atendimento para possível aumento de casos e orientam para busca de atendimento a partir dos primeiros sintomas


Definir estratégias de enfrentamento para o possível aumento de casos da Covid-19 a partir da próxima semana devido às festas de final de ano e alertar as pessoas com cormobidade e acima de 60 anos para buscarem atendimento médico já a partir dos primeiros sintomas de gripe. Os dois temas marcaram hoje a primeira reunião do ano, no gabinete municipal, entre o prefeito Junior da Femac, a direção da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e do Hospital da Providência.

A Autarquia Municipal de Saúde anunciou um reforço da equipe médica, enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam no Pronto Atendimento do Coronavírus e o Hospital da Providência comunicou que está preparando a disponibilidade de mais leitos de enfermaria e de UTI exclusivos para pacientes do novo coronavírus. “Temos que estar preparados para um possível aumento de casos da Covid-19 já a partir deste final de semana, num reflexo das reuniões familiares de Natal, em especial das festas da virada do ano”, analisa o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.

Com Apucarana somando 30 óbitos por complicações da Covid-19 em dezembro e 7 nos cinco primeiros dias do ano, o prefeito Junior da Femac, as autoridades de saúde e a direção do Hospital da Providência alertam para um fator que pode estar diretamente a esse índice de mortalidade. “As pessoas estão procurando atendimento médico quando a quadro da doença da Covid-19 está grave. Se tornou comum o paciente chegar no hospital com a necessidade ir diretamente da UTI”, alerta a diretora geral do Providência, irmã Geovana Ramos.

O prefeito Junior da Femac lança um apelo para evitar que esse tipo de situação. “Pessoas que têm alguma cormobidade, com um alerta maior aos casos de hipertensão arterial, diabetes e obesidade, e aquelas com idade acima de 60 anos com ou sem cormobilidade, assim que apresentaram algum sintoma gripal devem procurar atendimento médico. Essa é uma forma de evitar essa tendência dos pacientes buscarem a assistência hospitalar já com quadro grave da Covid-19. Queremos proteger a defender a vida de todos os apucaranenses enquanto aguardamos mais esse período para a chegada da vacina”, afirma Junior da Femac.

Além do prefeito Junior da Femac e do vice-prefeito Paulo Vital, participaram da reunião o presidente e vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta e Emídio Bachiega, respectivamente; a diretora geral, o diretor executivo e a intensivista do Hospital da Providência, irmã Geovana Ramos, Guilherme Borges e doutora Camila Carvalho, respectivamente.

 

Venezuela instala nova Assembleia Nacional em clima de paz

 

A Assembleia Nacional da Venezuela (parlamento) foi empossada nesta terça-feira (5) em ambiente de paz e vitória do chavismo, que elegeu a maioria das cadeiras e fez o presidente da Casa

Nova Assembleia Nacional tem 90% de deputados do partido governante e será presidida por Jorge Rodríguez (ao centro) (Foto: Brasil de Fato)

247 - A Assembleia Nacional venezuelana deu início, nesta terça-feira (5), a um novo período legislativo. Os 277 novos deputados, eleitos em 6 de dezembro, assumem o parlamento pelos próximos cinco anos, informa a jornalista Michele de Melo, no Brasil de Fato. 

O ex-vice-presidente de Comunicação, Cultura e Turismo Jorge Rodríguez foi eleito presidente da Assembleia Nacional, enquanto Iris Varela, ex-ministra do Sistema Penitenciário, assumiu a primeira vice-presidência. Rosalba Gil é a nova secretária do parlamento. 

Depois de cinco anos com a Assembleia dominada pela oposição, Rodríguez defende que o novo período será de reconciliação, mas sem impunidade. 

"Logo criaremos uma comissão para propor um grande diálogo nacional pela paz, pela consolidação dos ideais e da vida republicana, para chegar ao parlamento comunal", declarou em seu primeiro discurso. 

Por sua vez, o presidente da República, Nicolás Maduro, em um encontro fealizado no Palácio de Miraflores com os convidados internacionais à posse da nova Asamblea Nacional expressou que o poder legislativo foi empossado com absoluto apego às leis e em paz. 

 

Polícia Federal vai repassar a Lula mensagens da Lava Jato até o fim da semana

 

Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, Lula terá acesso às mensagens vazadas pela Operação Lava Jato. Material deve ser entregue à defesa do ex-presidente até o fim de semana

Lula (Foto: Stuckert)

247 - A Polícia Federal (PF) já está em contato com a defesa do ex-presidente Lula para repassar as mensagens vazadas da Operação Lava Jato, apreendidas em investigação sobre a invasão de celulares de autoridades em 2019. O material deverá ser entregue até o fim de semana.

O acesso às mensagens foi determinado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski no final de dezembro, mas a decisão só foi cumprida na última terça (5), após intimação do juiz plantonista da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal.

A análise das conversas será feita pelo advogado Cristiano Zanin Martins e pelo perito Cláudio Wagner, que também examinou os sistemas da Odebrecht na PF de Curitiba (PR) em 2018, informa a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

 

 

O Brasil não quebrou, mas está a caminho e Bolsonaro precisa ser contido

 



"O que Jair Bolsonaro busca é um álibi preventivo para o plano que vem conduzindo de destruição nacional", diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247

Carteira de trabalho, Bolsonaro com Paulo Guedes e fila por emprego (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Publicas | Reuters)

A expressão "Brasil quebrado" não é algo que surpreenda. O Brasil quebrou nos anos 80, com o colapso da dívida externa, quebrou no início do governo Collor, com o calote na poupança, e quebrou três vezes no governo Fernando Henrique Cardoso, com sucessivas idas ao Fundo Monetário Internacional.

Quebrado estava, portanto, em janeiro de 2003, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo com muitas apostas, no mercado financeiro, de que seria "Lula, o breve". Apostava-se que ele levaria o País a um novo calote internacional – o que jamais aconteceu. Ao contrário, Lula e sua equipe econômica acabaram com a dívida pública dolarizada, organizaram as contas externas, acumularam reservas e o Brasil viveu seu maior ciclo de prosperidade econômica com democracia. O resultado foi a conquista do "grau de investimento", selo de bom pagador, em consequência da solidez tanto nas contas internacionais, como nas contas internas.

Após seu governo, a sucessora Dilma Rousseff enfrentou um quadro internacional mais desafiador, mas, ao contrário da farsa propalada pela imprensa corporativa, que foi parte decisiva no golpe de 2016, esteve longe de "quebrar o Brasil". No período em que efetivamente conseguiu governar, entre 2011 e dezembro de 2014, Dilma manteve produziu superávits primários, manteve a dívida interna estabilizada e reforçou a política de acumulação de reservas internacionais. Seus "pecados" foram entregar a menor taxa de desemprego da história e vencer uma reeleição presidencial contrariando as expectativas do empresariado nacional e de grandes interesses internacionais – notadamente no setor do petróleo. A recessão a ela atribuída nos anos seguintes deve-se a dois fatores: Lava Jato e sabotagem no Congresso.

O Brasil começou a quebrar, efetivamente, a partir do governo Temer/FHC, instalado em maio de 2016, e este processo se aprofundou a partir do governo Bolsonaro/Maia, que tomou posse em janeiro de 2019. Governo "Temer/FHC" porque Michel Temer foi, na verdade, fantoche do PSDB, num golpe orquestrado por Fernando Henrique Cardoso. Foi FHC quem indicou Pedro Parente para o comando da Petrobrás, de onde resultou a maior crise do período: a greve dos caminhoneiros, que foi consequência da mudança de preços de combustíveis – uma exigência das petroleiras internacionais que foram aquinhoadas com a entrega do pré-sal e dos campos nacionais de petróleo. Além disso, com o "teto de gastos", o Brasil praticamente zerou o investimento público, ampliando ainda mais o desequilíbrio fiscal por ter se tornado incapaz de crescer e, portanto, de aumentar a arrecadação fiscal. A mágica retórica de Temer para se proclamar "responsável fiscal" foi ampliar sua margem de manobra. Se a meta do País era pesar 100 quilos, com Temer passou a ser 200 quilos e bastava chegar a 199 para estar "dentro da meta" aprovada pelo Congresso.

O resultado da desastrosa gestão Temer/FHC foi o aumento significativo da dívida interna e a continuidade da estagnação econômica. A prometida "volta da confiança" continuou a ser uma promessa. No entanto, alguns caíram no conto do vigário de que a confiança voltaria então no governo do consórcio Bolsonaro/Maia. Sim, um consórcio, porque Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia são cúmplices no projeto de destruição do estado brasileiro. Bolsonaro por interesse, Maia por convicção ideológica. Ambos dão sustentação a Paulo Guedes, que defende a tese de que o avião Brasil deve voar com apenas uma turbina: a do setor privado, desligando-se completamente a do setor público. O resultado está aí: desemprego recorde, estagnação econômica e a inflação rondando perigosamente.

Ah, mas houve uma pandemia no meio do caminho. É fato, mas foi ela que salvou o governo de seu próprio fracasso. Sem a covid-19, Bolsonaro não teria um álibi para atribuir sua própria incompetência. E mesmo assim ele ainda não conseguiu quebrar completamente o Brasil. Recebeu mais de US$ 380 bilhões em reservas e ainda tem cerca de US$ 350 bilhões. O Brasil, mesmo mal administrado, é uma economia extremamente dinâmica e resiliente. Mas se Bolsonaro e Maia não forem contidos, o projeto de destruição nacional iniciado por Temer e FHC será consumado, com o Brasil voltando aos braços do Fundo Monetário Internacional ou aos calotes de dívida do passado.

Fonte: Brasil 247

Depois de dizer que "não pode fazer nada" pelo Brasil, Bolsonaro afirma que brasileiros são culpados por desemprego

 

"Parte dos brasileiros não está preparada para fazer quase nada", afirmou Jair Bolsonaro sobre o desemprego. Horas antes, afirmou que país está quebrado, e ele não consegue fazer nada

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro culpou os brasileiros pelo desemprego ao afirmar a apoiadores nesta terça-feira (5) que uma das explicações para a falta de vagas no país é que parte dos brasileiros não tem preparação para fazer "quase nada". 

Bolsonaro chegou ao Palácio da Alvorada no fim da tarde acompanhado do ministro José Levi (Advocacia-Geral da União). Em conversa com apoiadores divulgada em versão editada por um canal simpático ao presidente na internet, o chefe do Executivo criticou o volume de ações trabalhistas e afirmou que "ser patrão é uma desgraça", informa o jornalista Daniel Carvalho na Folha de S.Paulo.

"Então, [o Brasil] é um país difícil trabalhar. Quando fala em desemprego, né, [são] vários motivos. Um é a formação do brasileiro. Uma parte considerável não está preparada para fazer quase nada. Nós importamos muito serviço", disse o presidente.

O desemprego bateu novo recorde em novembro, atingindo 14 milhões de brasileiros. A taxa de desocupação chegou a 14,2%, o maior percentual da série histórica da Pnad Covid, pesquisa do IBGE iniciada em maio para mensurar os efeitos da pandemia no país. 

Salário mínimo tem o menor poder de compra desde 2005


Cesta tem custo médio no País de R$ 696,71 (Foto: Ari Dias/AN-PR)

Um estudo mostra que o valor do salário mínimo em vigor no País desde o dia 1º de janeiro, de R$ 1.100, tem o menor valor de compra desde 2005. Conforme dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o custo estimado da cesta básica nacional para o mês de janeiro é de R$ 696,71. Assim, o salário mínimo nacional de R$ 1.100,00 terá poder de compra equivalente a 1,58 cestas básicas.

Relação salário mínimo X cestas básicas por ano

2005: 1,60
2006: 1,91
2007: 1,93
2008: 1,74
2009: 2,01
2010: 2,06
2011: 2,03
2012: 2,13
2013: 2,07
2014: 2,10
2015: 2,02
2016: 1,93
2017: 2,16
2018: 2,15
2019: 2,04
*2020 (1): 1,58
*Jan/21 (1): 1,58

Fonte: Bem Paraná