Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou nesta quarta (06/01), o registro de 56 novos casos, 55 curados
e 02 óbitos por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.498 casos
dos quais 6.643 já estão curados (88,6%), 709 ainda estão com a doença e 146
infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 34.717 testes.
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
145º óbito, ocorrido em 05/01: paciente do sexo
masculino, 65 anos, com comorbidades, internado em leito de enfermaria em
12/12, realizado coleta do exame em 14/12 com resultado positivo divulgado em
17/12, sendo transferido para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito
em 05/01
146º óbito, ocorrido em 06/01: paciente do sexo
feminino, 75 anos, com comorbidades, realizado coleta do exame em 28/12 com
resultado positivo divulgado em 28/12, internada em leito de UTI em 02/01,
vindo a óbito hoje, 06/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria
Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 379 casos que aguardam
resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no
município, foram divulgados 112 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes
de exames realizados a partir do dia 31/12.
Entre os 56 casos confirmados, 27 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 17, 19, 23, 28, 30, 32, 32, 33, 33, 34, 34,
34, 34, 43, 44, 45, 46, 49, 49, 52, 53, 55, 55, 56, 59, 62 e 71 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 29
pacientes com as respectivas idades: 21, 24, 24, 25, 28, 29, 29, 35, 38, 38,
39, 40, 41, 41, 45, 47, 49, 49, 50, 54, 54, 57, 58, 58, 60, 63, 65, 68 e 77
anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 10 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes
internados em leito de enfermaria. Estes dados são referentes ao dia 31/12
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 52,5% dos 40 leitos de UTI e de 35%
dos 40 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
Arapongas registra 56 novos casos de coronavírus, 55 curados e dois óbitos
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Prefeitos das maiores cidades acusam Bolsonaro de fake news e dizem que seringas em estoque são para outras vacinas
Frente
Nacional de Prefeitos informou que estoques serão usados em “procedimentos
diversos”. Mais cedo, Jair Bolsonaro disse ter suspendido a compra dos insumos
devido a uma alta nos preços e que estados e municípios possuíam estoques para
a vacinação contra a Covid-19
247 - A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) desmentiu,
em nota, a afirmação feita por Jair Bolsonaro de que estados e municípios possuem
estoques suficientes de seringas e agulhas para serem utilizadas na vacinação contra a
Covid-19 e que, por conta disso, o Ministério da Saúde havia suspendido a
compra destes insumos até que os preços "voltem à normalidade".
Segundo a FNP, que reúne gestores dos maiores municípios do país, os estoques
são voltados para “procedimentos diversos, entre eles o Plano Nacional de
Imunização (PNI)”.
O estoque de
seringas e agulhas, que os municípios têm é para atender a procedimentos
diversos, entre eles o Plano Nacional de Imunizações. A declaração do
presidente Jair Bolsonaro, que demonstra contar com esses materiais adquiridos
pelas cidades para dar início à vacinação contra a Covid-19, traz a preocupação
por uma possível falta de insumos para o atendimento de outras necessidades de
saúde", destaca a nota da FNP, de acordo com o jornal O Globo.
O texto
ressalta, ainda, que um plano de vacinação emergencial e amplo contra a
Covid-19 "demanda planejamento, organização e uma complexa logística de
aquisição e distribuição de insumos”, sendo “fundamental que se estabeleça a
forma de reposição para que a população não sofra com uma possível falta de
materiais para outras necessidades de saúde".
A afirmação de que
estados e municípios possuem estoques suficientes para dar início à vacinação
contra a Covid-19 foi feita por Bolsonaro nesta quarta-feira (6), em uma
postagem nas redes sociais.
"Como
houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque
regulador, os preços dispararam e o MS [Ministério da Saúde] suspendeu a compra
até que os preços voltem à normalidade. Estados e municípios têm estoques de
seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro
momento não é grande", escreveu Bolsonaro no Facebook.
OAB avança em discussão sobre impeachment de Bolsonaro por negligência no combate à pandemia
O
presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, pautará o tema no Conselho Federal
do órgão, composto por 81 pessoas. Posição era aguardar o controle da pandemia,
mas as recentes atitudes e declarações de Bolsonaro contra as normas
sanitárias, foram motivos para acelerar o processo
247 - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu dar
andamento nos debates dentro da entidade acerca do pedido de impeachment de
Jair Bolsonaro. O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, pautará o tema no
Conselho Federal do órgão, composto por 81 pessoas.
"Parece que
os projetos políticos do presidente se aproximam perigosamente da construção de
um quadro de ruptura. Assim, vou dar andamento ao debate sobre o impedimento do
senhor presidente por crimes de responsabilidade, em especial durante a pandemia",
disse o presidente, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Desde o
início da pandemia, a posição da OAB era aguardar o controle do avanço do
coronavírus para voltar a debater o impeachment. A posição cada vez mais
agressiva de Bolsonaro contra as normas sanitárias, minimizando a Covid-19 e
provocando aglomerações fez com que a entidade mudasse de entendimento.
Baleia Rossi oficializa candidatura com defesa “intransigente da democracia” e volta do auxílio emergencial
Em
discurso aos deputados, Baleia Rossi (MDB-SP) destacou a união entre partidos
“diferentes” por sua candidatura e defendeu uma Câmara independente. “O que nos
une nesse momento é a defesa intransigente da nossa democracia”, afirmou
247 - O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP)
oficializou nesta quarta-feira (6) sua candidatura a presidente da Câmara. Em
discurso aos deputados, ele defendeu a independência da Câmara e agradeceu a
todos os partidos que formaram um bloco em apoio à sua candidatura. Ele também
fez um aceno à esquerda ao defender a volta do auxílio-emergencial - pauta
exigida pelos partidos de esquerda para apoiar seu nome.
“Desde a
redemocratização não tínhamos um bloco de partidos que pensam diferente. E há
um motivo para isso. Nós somos o que a sociedade espera. A sociedade quer mais
união e a defesa da democracia”, declarou. “O que nos une nesse momento é a
defesa intransigente da nossa democracia”, completou.
“A luta
intransigente pela defesa da democracia, das liberdades, das instituições, o
respeito à ciência e a busca da vacina para todos é muito maior do que qualquer
diferença”, reforçou, em outro momento, sinalizando oposição às pautas
defendidas por Jair Bolsonaro, como já faz atualmente seu padrinho político, o
atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Baleia Rossi disse
que “a Câmara não pode ser submissa” e citou pautas como o auxílio-emergencial,
o pacote de ajuda aos estados, a lei Aldir Blanc e pautas da bancada feminina.
“Fizemos isso porque temos uma Câmara independente, porque a Câmara é livre”.
Por
fim, dialogou com as exigências dos partidos de esquerda para aderir ao bloco
que apoia sua candidatura. “A pandemia não acabou. Milhões de brasileiros estão
sem cobertura com o fim do auxílio e nós vamos encontrar uma solução. Ou vamos
aumentar o Bolsa Família ou buscaremos a volta do auxílio”, prometeu.
Apucarana confirma mais 60 casos de Covid-19 nesta quarta-feira
Mais 60 casos de
Covid-19 foram confirmados nesta quarta-feira (06) em Apucarana pela Autarquia
Municipal de Saúde (AMS). Agora, o município soma 4.381 resultados
positivos para o novo coronavírus desde o início da pandemia.
Segundo
boletim divulgado nesta tarde, Apucarana segue com 99 óbitos e tem 165
suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 3.408.
Os
novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado
(Lacen). São 29 homens (15, 16, 19, 21, 25, 28, 29, 29, 30, 30, 33,
33, 33, 36, 37, 37, 39, 39, 40, 47, 49, 50, 51, 53, 54, 59, 60 e 73 anos) e 31
mulheres (9, 11, 12, 21, 26, 27, 29, 32, 32, 35, 36, 38, 39, 41, 41, 43, 44,
45, 46, 47, 48, 48, 51, 52, 53, 58, 60, 66, 66, 80 e 82 anos). Todos estão em
isolamento domiciliar.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 18.740 pessoas atendidas
presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente
é de 1.754.
Já
foram testadas 20.907 pessoas, sendo 10.444 em testes rápidos, 8.494 pelo Lacen
(RT-PCR) e 1.969 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 23
pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
e 16 em leitos de enfermaria.
O
município tem 874 casos ativos da doença.
Saúde reforça estrutura para enfrentamento da Covid-19
Autarquia de Saúde e
Hospital da Providência definem estratégias de atendimento para possível
aumento de casos e orientam para busca de atendimento a partir dos primeiros
sintomas
Definir estratégias de
enfrentamento para o possível aumento de casos da Covid-19 a partir da próxima
semana devido às festas
de final de ano e alertar as pessoas com cormobidade e acima de 60 anos para
buscarem atendimento médico já a
partir dos primeiros sintomas de gripe. Os dois temas marcaram hoje a primeira
reunião do ano, no gabinete municipal, entre o prefeito Junior da Femac, a direção da Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) e do Hospital da Providência.
A Autarquia Municipal de Saúde
anunciou um reforço da equipe médica, enfermeiros e técnicos de enfermagem que
atuam no Pronto Atendimento do Coronavírus e o Hospital da Providência
comunicou que está preparando a disponibilidade de mais leitos de enfermaria e
de UTI exclusivos para pacientes do novo coronavírus. “Temos que estar
preparados para um possível aumento de casos da Covid-19 já a partir deste
final de semana, num reflexo das reuniões familiares de Natal, em especial das
festas da virada do ano”, analisa o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.
Com Apucarana somando 30 óbitos
por complicações da Covid-19 em dezembro e 7 nos cinco primeiros dias do ano, o
prefeito Junior da Femac, as autoridades de saúde e a direção do Hospital da
Providência alertam para um fator que pode estar diretamente a esse índice de
mortalidade. “As pessoas estão procurando atendimento médico quando a quadro da
doença da Covid-19 está grave. Se tornou comum o paciente chegar no hospital
com a necessidade ir diretamente da UTI”, alerta a diretora geral do
Providência, irmã Geovana Ramos.
O prefeito Junior da Femac
lança um apelo para evitar que esse tipo de situação. “Pessoas que têm alguma
cormobidade, com um alerta maior aos casos de hipertensão arterial, diabetes e
obesidade, e aquelas com idade acima de 60 anos com ou sem cormobilidade, assim
que apresentaram algum sintoma gripal devem procurar atendimento médico. Essa é
uma forma de evitar essa tendência dos pacientes buscarem a assistência
hospitalar já com quadro grave da Covid-19. Queremos proteger a defender a vida
de todos os apucaranenses enquanto aguardamos mais esse período para a chegada
da vacina”, afirma Junior da Femac.
Além do prefeito Junior da
Femac e do vice-prefeito Paulo Vital, participaram da reunião o presidente e
vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta e Emídio
Bachiega, respectivamente; a diretora geral, o diretor executivo e a
intensivista do Hospital da Providência, irmã Geovana Ramos, Guilherme Borges e
doutora Camila Carvalho, respectivamente.
Venezuela instala nova Assembleia Nacional em clima de paz
A
Assembleia Nacional da Venezuela (parlamento) foi empossada nesta terça-feira
(5) em ambiente de paz e vitória do chavismo, que elegeu a maioria das cadeiras
e fez o presidente da Casa
247 - A Assembleia Nacional venezuelana deu
início, nesta terça-feira (5), a um novo período legislativo. Os 277 novos
deputados, eleitos em 6 de dezembro, assumem o parlamento pelos próximos cinco
anos, informa a jornalista Michele de Melo, no Brasil de Fato.
O
ex-vice-presidente de Comunicação, Cultura e Turismo Jorge Rodríguez foi eleito
presidente da Assembleia Nacional, enquanto Iris Varela, ex-ministra do Sistema
Penitenciário, assumiu a primeira vice-presidência. Rosalba Gil é a nova
secretária do parlamento.
Depois
de cinco anos com a Assembleia dominada pela oposição, Rodríguez defende que o
novo período será de reconciliação, mas sem impunidade.
"Logo
criaremos uma comissão para propor um grande diálogo nacional pela paz, pela
consolidação dos ideais e da vida republicana, para chegar ao parlamento
comunal", declarou em seu primeiro discurso.
Por sua
vez, o presidente da República, Nicolás Maduro, em um encontro fealizado no
Palácio de Miraflores com os convidados internacionais à posse da nova Asamblea
Nacional expressou que o poder legislativo foi empossado com absoluto apego às
leis e em paz.
Polícia Federal vai repassar a Lula mensagens da Lava Jato até o fim da semana
Por ordem
do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, Lula terá acesso
às mensagens vazadas pela Operação Lava Jato. Material deve ser entregue à
defesa do ex-presidente até o fim de semana
247 - A Polícia Federal (PF) já está em contato com a
defesa do ex-presidente Lula para repassar as mensagens vazadas da Operação
Lava Jato, apreendidas em investigação sobre a invasão de celulares de
autoridades em 2019. O material deverá ser entregue até o fim de semana.
O acesso às
mensagens foi determinado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)
Ricardo Lewandowski no final de dezembro, mas a decisão só foi cumprida na
última terça (5), após intimação do juiz plantonista da 10ª Vara Federal
Criminal do Distrito Federal.
A
análise das conversas será feita pelo advogado Cristiano Zanin Martins e pelo
perito Cláudio Wagner, que também examinou os sistemas da Odebrecht na PF de
Curitiba (PR) em 2018, informa a coluna de Mônica Bergamo na Folha de
S.Paulo.
O Brasil não quebrou, mas está a caminho e Bolsonaro precisa ser contido
"O que Jair Bolsonaro busca é um álibi preventivo para o plano que vem conduzindo de destruição nacional", diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247
A expressão "Brasil quebrado" não é algo que
surpreenda. O Brasil quebrou nos anos 80, com o colapso da dívida externa,
quebrou no início do governo Collor, com o calote na poupança, e quebrou três
vezes no governo Fernando Henrique Cardoso, com sucessivas idas ao Fundo Monetário
Internacional.
Quebrado estava,
portanto, em janeiro de 2003, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
assumiu o cargo com muitas apostas, no mercado financeiro, de que seria
"Lula, o breve". Apostava-se que ele levaria o País a um novo calote
internacional – o que jamais aconteceu. Ao contrário, Lula e sua equipe
econômica acabaram com a dívida pública dolarizada, organizaram as contas
externas, acumularam reservas e o Brasil viveu seu maior ciclo de prosperidade
econômica com democracia. O resultado foi a conquista do "grau de
investimento", selo de bom pagador, em consequência da solidez tanto nas
contas internacionais, como nas contas internas.
Após
seu governo, a sucessora Dilma Rousseff enfrentou um quadro internacional mais
desafiador, mas, ao contrário da farsa propalada pela imprensa corporativa, que
foi parte decisiva no golpe de 2016, esteve longe de "quebrar o
Brasil". No período em que efetivamente conseguiu governar, entre 2011 e
dezembro de 2014, Dilma manteve produziu superávits primários, manteve a dívida
interna estabilizada e reforçou a política de acumulação de reservas
internacionais. Seus "pecados" foram entregar a menor taxa de
desemprego da história e vencer uma reeleição presidencial contrariando as expectativas
do empresariado nacional e de grandes interesses internacionais – notadamente
no setor do petróleo. A recessão a ela atribuída nos anos seguintes deve-se a
dois fatores: Lava Jato e sabotagem no Congresso.
O Brasil começou a
quebrar, efetivamente, a partir do governo Temer/FHC, instalado em maio de
2016, e este processo se aprofundou a partir do governo Bolsonaro/Maia, que
tomou posse em janeiro de 2019. Governo "Temer/FHC" porque Michel
Temer foi, na verdade, fantoche do PSDB, num golpe orquestrado por Fernando
Henrique Cardoso. Foi FHC quem indicou Pedro Parente para o comando da
Petrobrás, de onde resultou a maior crise do período: a greve dos
caminhoneiros, que foi consequência da mudança de preços de combustíveis – uma
exigência das petroleiras internacionais que foram aquinhoadas com a entrega do
pré-sal e dos campos nacionais de petróleo. Além disso, com o "teto de
gastos", o Brasil praticamente zerou o investimento público, ampliando
ainda mais o desequilíbrio fiscal por ter se tornado incapaz de crescer e,
portanto, de aumentar a arrecadação fiscal. A mágica retórica de Temer para se
proclamar "responsável fiscal" foi ampliar sua margem de manobra. Se
a meta do País era pesar 100 quilos, com Temer passou a ser 200 quilos e
bastava chegar a 199 para estar "dentro da meta" aprovada pelo
Congresso.
O
resultado da desastrosa gestão Temer/FHC foi o aumento significativo da dívida
interna e a continuidade da estagnação econômica. A prometida "volta da
confiança" continuou a ser uma promessa. No entanto, alguns caíram no
conto do vigário de que a confiança voltaria então no governo do consórcio
Bolsonaro/Maia. Sim, um consórcio, porque Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia são
cúmplices no projeto de destruição do estado brasileiro. Bolsonaro por
interesse, Maia por convicção ideológica. Ambos dão sustentação a Paulo Guedes,
que defende a tese de que o avião Brasil deve voar com apenas uma turbina: a do
setor privado, desligando-se completamente a do setor público. O resultado está
aí: desemprego recorde, estagnação econômica e a inflação rondando
perigosamente.
Ah, mas houve uma pandemia no meio do caminho. É fato, mas
foi ela que salvou o governo de seu próprio fracasso. Sem a covid-19, Bolsonaro
não teria um álibi para atribuir sua própria incompetência. E mesmo assim ele
ainda não conseguiu quebrar completamente o Brasil. Recebeu mais de US$ 380
bilhões em reservas e ainda tem cerca de US$ 350 bilhões. O Brasil, mesmo mal
administrado, é uma economia extremamente dinâmica e resiliente. Mas se
Bolsonaro e Maia não forem contidos, o projeto de destruição nacional iniciado
por Temer e FHC será consumado, com o Brasil voltando aos braços do Fundo
Monetário Internacional ou aos calotes de dívida do passado.
Fonte: Brasil 247
Depois de dizer que "não pode fazer nada" pelo Brasil, Bolsonaro afirma que brasileiros são culpados por desemprego
"Parte
dos brasileiros não está preparada para fazer quase nada", afirmou Jair
Bolsonaro sobre o desemprego. Horas antes, afirmou que país está quebrado, e
ele não consegue fazer nada
247 - Jair Bolsonaro culpou os brasileiros pelo
desemprego ao afirmar a apoiadores nesta terça-feira (5) que uma das
explicações para a falta de vagas no país é que parte dos brasileiros não tem
preparação para fazer "quase nada".
Bolsonaro chegou
ao Palácio da Alvorada no fim da tarde acompanhado do ministro José Levi
(Advocacia-Geral da União). Em conversa com apoiadores divulgada em versão
editada por um canal simpático ao presidente na internet, o chefe do Executivo
criticou o volume de ações trabalhistas e afirmou que "ser patrão é uma
desgraça", informa o jornalista Daniel Carvalho na Folha de S.Paulo.
"Então,
[o Brasil] é um país difícil trabalhar. Quando fala em desemprego, né, [são]
vários motivos. Um é a formação do brasileiro. Uma parte considerável não está
preparada para fazer quase nada. Nós importamos muito serviço", disse o presidente.
O desemprego bateu novo recorde em novembro, atingindo 14
milhões de brasileiros. A taxa de desocupação chegou a 14,2%, o maior
percentual da série histórica da Pnad Covid, pesquisa do IBGE iniciada em maio
para mensurar os efeitos da pandemia no país.
Salário mínimo tem o menor poder de compra desde 2005
Um estudo mostra que o valor do salário
mínimo em vigor no País desde o dia 1º de janeiro, de R$ 1.100, tem o menor
valor de compra desde 2005. Conforme dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica
de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e
Estudos Socioeconômicos (Dieese), o custo estimado da cesta básica nacional
para o mês de janeiro é de R$ 696,71. Assim, o salário mínimo nacional de R$
1.100,00 terá poder de compra equivalente a 1,58 cestas básicas.
Relação salário mínimo X cestas básicas
por ano
Fonte: Bem Paraná
COVID-19: Arapongas registra 71 novos casos, 139 curados e um óbito nesta terça-feira
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou nesta terça (05/01), o registro de 71 novos casos, 139 curados
e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.442 casos dos
quais 6.588 já estão curados (88,5%), 710 ainda estão com a doença e 144
infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 34.443 testes.
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
144º óbito, ocorrido em 01/01: Paciente do sexo
masculino, 54 anos, sem comorbidades registradas, realizado exame no dia 11/12
com resultado positivo divulgado em 11/12, internado em Hospital de referência
em Londrina, vindo a óbito em 01/01/21.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria
Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 146 casos que aguardam
resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no
município, foram divulgados 138 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes
de exames realizados a partir do dia 31/12.
Entre os 71 casos confirmados, 30 são do sexo
feminino com as respectivas idades: 18, 19, 22, 22, 23, 23, 25, 25, 26, 27, 29,
29, 30, 35, 36, 36, 38, 39, 40, 42, 46, 50, 54, 56, 58, 58, 59, 63, 65 e 80
anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 41
pacientes com as respectivas idades: 10 meses, 01, 02, 12, 21, 23, 24, 25, 26,
26, 27, 27, 28, 28, 28, 31, 31, 31, 32, 33, 34, 36, 36, 36, 38, 39, 40, 41, 42,
43, 44, 45, 46, 50, 53, 56, 61, 73, 79, 80, 84 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 11 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes
internados em leito de enfermaria. Estes dados são referentes ao dia 31/12
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação informada pelo hospital hoje é de 55% dos 40 leitos de UTI e de 32,5%
dos 40 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos
de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
Apucarana cria Programa Permanente de Regularização Fundiária Urbana
Prefeito Junior da Femac anuncia que priorizará situações coletivas como as do Novo Horizonte, Vila Nossa Senhora Aparecida e Guaracy Freire
A partir de hoje
(6) a Prefeitura de Apucarana passa a dispor de um instrumento legal para
encaminhar, com a anuência da Justiça Estadual, a legalização de propriedade de
lotes em vários bairros da cidade. Trata-se do Programa Permanente de
Regularização Fundiária Urbana, instituído pelo Decreto Nº 004/2021, assinado
pelo prefeito Junior da Femac e publicado neste dia 6 de janeiro no Diário
Oficial do Município.
A assinatura
do decreto foi acompanhada pelo vice-prefeito Paulo Sérgio Vital e os
vereadores Jossuela Pinheiro e Rodrigo Lievore, o “Recife”, além do assessor
técnico Nelson Oscar, que estudou e trabalhou por muitos meses na formatação do
programa.
No
decreto, o chefe do Executivo argumenta que, nos termos do Artigo 30 da
Constituição Federal, referentes a temas relacionados ao ordenamento do solo
urbano, o Município tem competência para atuar e promover a regularização
fundiária urbana. Ele aponta ainda a relevância do direito fundamental à
moradia, também previsto da Constituição Federal.
“Esse
trabalho é importante e inadiável, considerando a existência em Apucarana, de
várias áreas onde as famílias moradoras estão impossibilitadas de promoverem a
titulação de suas posses”, assinala Junior da Femac. O prefeito Junior da
Femac informa que, em razão das dificuldades estruturais e técnicas existentes,
o programa de regularização fundiária urbana priorizará os casos coletivos,
pois a regularização prevê uma série de medidas voltadas à coletividade, para
além do título da terra. “Entre os bairros que iremos priorizar, para
garantir o documento de propriedade definitiva, estão a Vila Nossa Senhora
Aparecida, o Jardim Novo Horizonte, a Vila Kaori Nakayama, o Jardim Curitiba, a
Colônia dos Novos Produtores Rurais e o Núcleo Habitacional Osmar Guaracy
Freire”, revelou o prefeito.
O
vice-prefeito e procurador geral, Paulo Sérgio Vital, que participou do ato que
institui o programa, lembrou da Lei Federal nº 13.465/2017 e do Decreto
9.310/2018. “Ambos dispõem sobre o desenvolvimento urbano, onde as
Regularizações Fundiárias de Interesse Social e de Interesse Específico assumem
papel de destaque estabelecendo fatores de excepcionalidade para a
regularização desses núcleos informais urbanos”, justificou.
Vital
destacou ainda que a existência de irregularidades implica em condição de
insegurança permanente para centenas de famílias, e que, além de um direito
social, a moradia regular é condição para a concretização integral de outros
direitos constitucionais.
Conforme
o decreto, o Programa Permanente de Regularização Fundiária Urbana (REURB)
terá as seguintes modalidades:
Regularização
Fundiária Urbana de Interesse Social (Reurb-S); e Regularização Fundiária
Urbana de Interesse Específico (Reurb-E).
Para
fins de aplicação da Regularização Fundiária Urbana (REURB), ficam delimitadas
como áreas objeto da REURB, todos os núcleos urbanos informais irregulares
existentes na cidade de Apucarana, que serão devidamente identificados e classificados
nas modalidades S -Social, E – Específico.
A
REURB-S (Interesse Social), será aplicada nos núcleos onde houver 50% mais 1%
de predominância de famílias cuja renda familiar não seja superior a cinco
salários mínimos e naqueles que ultrapassarem a cinco salários mínimos será
aplicada a REURB E.
O
decreto também prevê que as glebas parceladas para fins urbanos anteriormente a
19 de dezembro de 1979, que não possuírem registro, poderão ter a sua situação
jurídica regularizada mediante o registro do parcelamento, desde que esteja
implantado e integrado à cidade, podendo, para tanto, utilizar-se dos
instrumentos previstos na lei 13.465/2017 art. 69.
Junior prepara licitações para mais calçadas e asfalto
Prefeito e sua equipe
de engenheiros anunciam 35 mil m² de calçadas e diversos trechos de asfalto
novo
O trabalho de
expansão do calçamento e de pontos de acessibilidade vai continuar avançando em
Apucarana. Desde 2013 já foram executados mais de 100 quilômetros de calçadas,
atendendo a área central e diversos bairros, especialmente em ruas próximas a
prédios públicos, como escolas e unidades básicas de saúde, além de
interligações de bairros.
Da
mesma forma, a pavimentação asfáltica também foi estendida a muitos bairros e
regiões que esperaram pela urbanização por até 35 anos. E, agora, no início
deste novo mandato, já estão sendo planejadas novas etapas de asfalto novo e
capa asfáltica sobre trechos de paralelepípedos. De acordo com estimativas da
Secretaria de Obras, restam cerca de 5 km de vias públicas sem asfalto no
perímetro urbano.
“Me
reuni com as equipes técnicas das secretarias de obras e de serviços públicos
para discutir as próximas etapas de asfalto e da calçadas. Estamos avaliando os
trechos que serão contemplados, bem como as metragens e valores para a
formatação dos editais de licitação “, anunciou Junior da Femac.
Conforme
assinala o prefeito, junto com as novas calçadas, serão implantados mais
duzentas rampas de acessibilidade, além de complemento com o plantio de grama.
“Estamos garantindo a acessibilidade e a mobilidade urbana. A falta de calçada
ou um passeio fora das condições adequadas gera riscos para os pedestres,
especialmente para cadeirantes, idosos, gestantes e mães que circulam com
carrinhos de bebê”, argumenta Junior da Femac.
O
superintendente de obras, Helligtonn Gomes Martins “Tom”, informa que as
calçadas são construídas em concreto alisado com 5 centímetros de espessura e
com largura entre 1,20 e 1,70 metros.
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Maia diz que é 'absurda' declaração de Bolsonaro sobre 'não fazer nada' : "algo muito grave
“O
governo preferiu parar os trabalhos no Congresso e falar essa coisa mais
absurda: com o poder que tem, com a responsabilidade que um presidente tem,
dizer que nada pode ser feito. É muito grave", disse o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), classificou como “absurda” e “algo muito grave" a declaração de Jair Bolsonaro sobre não conseguir “fazer nada" diante
da situação que o Brasil está.
O parlamentar
ainda lembrou, ao UOL,
que “tanto o governo quanto a sua base no Congresso trabalharam contra” a proposta
do senador Renan Calheiros (MDB) de acabar com o recesso do Congresso neste
final de ano "exatamente para tentar resolver os problemas mais urgentes
do país".
“Acharam
que serviria aos interesses eleitorais da sucessão na Câmara", afirmou.
"Agora a gente está vendo que o governo preferiu parar os trabalhos no
Congresso e falar essa coisa mais absurda: com o poder que tem, com a
responsabilidade que um presidente tem, dizer que nada pode ser feito. É muito
grave", disse Maia.