segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Lewandowski intima juiz que negou acesso a mensagens de celular à defesa de Lula

 

A defesa do ex-presidente não havia conseguido acesso aos documentos com as mensagens, o que levou o ministro a intervir

(Foto: ADRIANO MACHADO/REUTERS)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou na última quinta-feira (31) a intimação do juiz que responde pelo plantão judiciário da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, pelo descumprimento de uma decisão que liberava o acesso à defesa do ex-presidente Lula a documentos contendo mensagens de celular.

O ministro havia, na última segunda-feira (28), deferido o pedido de acesso formulado pela defesa do ex-presidente. A demora do juiz, no entanto, levou a defesa a recorrer. 

As informações foram reportadas na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Em caso de mais um descumprimento, o ministro poderá iniciar o processo de apuração de falha disciplinar.

As mensagens foram apreendidas no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal.

 

Ruas de paralelepípedo são recapeadas no Jardim Nova América

 

O recape foi executado em trechos das ruas Adolfo Pedroso Silva e Eulália Xavier, situadas nas proximidades da Avenida Central do Paraná

(Foto/PMA)

O prefeito Junior da Femac iniciou o mandato autorizando o recape sobre paralelepípedo de dois trechos de ruas no Jardim Nova América. Os recursos, no valor de R$ 90 mil, são oriundos de um saldo contratual que foram destinados para a execução deste serviço.

O recape foi executado em trechos das ruas Adolfo Pedroso Silva e Eulália Xavier, situadas nas proximidades da Avenida Central do Paraná. Os dois trechos somam uma área de 3 mil metros quadrados. “É uma região importante da cidade onde ficam o Cisvir, a Praça CEU e o prédio do Fórum Trabalhista. Já fizemos diversas intervenções nesta região e esta que autorizamos agora beneficia diretamente moradores destes dois trechos, cujas ruas eram de paralelepípedo”, pontua Junior da Femac.

De acordo com o prefeito, Apucarana possuía 27 quilômetros de ruas de paralelepípedos ou de pedras irregulares, em vias situadas na sede e em distritos. “Esse tipo de recape é uma reivindicação bastante recorrente e, desse total, já recapeamos 13 quilômetros. Agora, vamos fazer um planejamento com a equipe da Secretaria de Obras para avançar ainda mais”, frisa Junior da Femac.

 

STJ mantém preso vereador de Arapongas acusado de envolvimento com jogo do bicho


(Foto: Reprodução Facebook Câmara Municipal de Arapongas)

O ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou revogar a prisão preventiva do vereador do município de Arapongas, cidade da Regiâo Metropolitana de Londrina, norte do Paraná, Osvaldo Alves dos Santos. Detido desde 18 de dezembro, o parlamentar foi denunciado pelos delitos de "jogo do bicho" e lavagem de dinheiro.

Segundo o Ministério Público do Paraná, o esquema ilícito milionário sob suspeita envolveria grande número de pessoas, sendo que o vereador teria dissuadido funcionários públicos para que lhe ajudassem a burlar investigações anteriores. Ele possuiria afinidade com jogos de azar desde 1990, conforme dados de sua folha de antecedentes criminais. As informações foram divulgadas pelo STJ.

Ao negar o pedido de revogação da prisão em primeira instância, a juíza da origem destacou as "altíssimas quantias que eram recolhidas diariamente em favor do acusado, assim como as que seus associados recebiam".

Para a magistrada, é importante manter a prisão do acusado para a garantia da ordem pública, pois há risco à instrução criminal com sua soltura. A posição foi mantida pelo desembargador relator no TJ-PR, em análise do pedido de liminar.

No STJ, a defesa sustentou que a prisão foi motivada por presunções descabidas, devendo ser aplicadas medidas cautelares diversas, uma vez que o vereador é idoso (66 anos), hipertenso e tem outras doenças que o colocam no grupo de risco para covid-19. Os advogados também sustentaram que as infrações penais pelas quais o denunciado responde têm natureza econômica e não são praticadas mediante emprego de violência ou grave ameaça.

Ao analisar o pedido, o presidente do STJ não constatou a ocorrência de constrangimento ilegal que justificasse a concessão de liberdade do acusado antes da análise do mérito do habeas corpus pelo TJ-PR. "Na decisão que indeferiu a liminar no HC interposto perante o TJPR, ficou expressamente consignado que a pandemia, por si só, não é motivo para afastar a prisão cautelar e que a análise dos demais pedidos demandam análise probatória, que ingressa no mérito do pedido", concluiu o ministro.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

 

Folha ataca o PT e é enquadrada por Gleisi

 

Editorial do jornal Folha de S.Paulo classificou o Partido dos Trabalhadores como “sectário” e tomou invertida da presidente da sigla, Gleisi Hoffmann. “Arrogante, o jornal q apoiou o golpe, Bolsonaro e ajudou a jogar o país nessa instabilidade, pretende-se professor de política”, disse

Gleisi Hoffmann (Foto: Gustavo Bezerra/PT)

247 - Um editorial do jornal Folha de S.Paulo publicado nesta segunda-feira (4) disse que a eleição na Câmara “dá ao PT chance de deixar sectarismo que marca sua conduta” e tomou uma enquadrada da presidente nacional da sigla, a deputada federal Gleisi Hoffmann.

“Absolutamente dispensável a opinião da Folha sobre posição do PT em relação a mesa da Câmara. Arrogante, o jornal que apoiou o golpe, Bolsonaro e ajudou a jogar o país nessa instabilidade, pretende-se professor de política. Menos né Folha!”, disse a petista. 


O editorial também, como de praxe, critica Lula. “A sigla orbita a figura de Lula, flertando perigosamente com um ocaso personalista de sua maior liderança, que parece ter perdido o norte político após deixar a cadeia”.

Líder do PSOL defende apoio a Baleia Rossi, candidato do Bloco do Maia a presidente da Câmara

O PSOL está dividido sobre eleição na Câmara, mas líder defende apoio a Baleia Rossi. A líder do partido, Sâmia Bomfim (PSOL-SP,) classifica Arthur Lira (PP), candidato do governo, como 'perigo real'

Sâmia Bomfim (Foto: Reprodução/Twitter)


247 - O PSOL está dividido ao meio entre apoiar Baleia Rossi ou lançar candidatura própria, diz Sâmia Bomfim, líder do partido. Ela defende o apoio ao candidato do "Bloco do Maia", como é  conhecida a articulação entre partidos de direita, centro e esquerda na eleição para a Mesa da Câmara.

O PSOL, segundo Sâmia, apresenta "exigências claras", como a aprovação de uma renda básica, não pautar nenhum retrocesso na chamada agenda de costumes", não pautar privatizações nem autonomia do BC, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Sâmia classifica Arthur Lira (PP), candidato do governo, como “perigo real”. 

  

PT decide hoje se apoia ou não Baleia Rossi na Câmara

 

Tendência da bancada é ignorar oposição interna e apoiar candidatura de Baleia Rossi. O deputado José Guimarães (PT-CE) reafirma acordo para votar no candidato do MDB, lançado pelo chamado Bloco do Maia

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Luis Macedo/Agência Câmara)

247 - O deputado José Guimarães (PT-CE) diz que há maioria no partido para declarar apoio a Baleia Rossi (MDB) nesta segunda (4). Guimarães minimiza o alcance dos entendimentos com o bloco formado por partidos de direita, de centro e de esquerda. “Estamos tratando da nova gestão da Câmara. Nada além disso”, diz ele. 

Guimarães afirmou que são quatro os pontos cruciais para o PT na eleição da presidência da Casa: defesa da democracia, independência do Legislativo, derrota do candidato de Jair Bolsonaro e uma plataforma que seja capaz de frear as “aleivosias de Paulo Guedes (Economia)”, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Aliados de Baleia esperam pelo apoio do PT, o mais numeroso da Câmara, para engrossar o lançamento da candidatura do deputado, previsto para quarta (6).

 

Delator do PT, Palocci está quebrado, com nome sujo na praça e à procura de emprego

 

Ex-ministro da Fazenda não consegue pagar suas contas, está com dívidas atrasadas e não consegue mais prestar consultoria

O ex-ministro Antonio Palocci em depoimento na Lava Jato. (Foto: Reprodução/Youtube)

247 – O ex-ministro Antonio Palocci, que foi homem forte da economia no governo Lula e ministro da Casa Civil no governo Dilma, está praticamente quebrado. É o que informa o jornalista André Guilherme Vieira, em reportagem publicada nesta segunda-feira no jornal Valor Econômico. De acordo com sua apuração, Palocci tem seu nome protestado em ao menos dois cartórios. "Uma das pendências financeiras envolve o não pagamento de uma conta de celular da concessionária Oi no valor de R$ 199,63, correspondente ao mês de setembro de 2018. Um dos apartamentos de Palocci, nos Jardins, em São Paulo, com valor de mercado estimado em cerca de R$ 10 milhões, tem condomínios e o IPTU em atraso", informa o jornalista.

André Vieira também informa que o ex-ministro teria deixado de pagar parte dos honorários devidos a seus defensores em razão de sua situação financeira. Ele também aponta que a Projeto, firma de consultoria de Palocci que lhe rendeu R$ 81,3 milhões em serviços pagos por 47 empresas até novembro de 2016, hoje amarga uma ação trabalhista no valor de R$ 280 mil movida pela ex-sócia Rita de Cassia dos Santos e que tramita na 11ª Vara de São Paulo. Em razão disso, a juíza do Trabalho Mara Regina Bertini solicitou à 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba informações sobre o andamento do processo envolvendo o bloqueio de patrimônio da Projeto. "Para piorar o cenário, recentemente o CNPJ da empresa foi usado por um grupo de estelionatários para aplicar golpes na praça", escreve ainda o jornalista.

Alvo da Lava-Jato em setembro de 2016, Palocci ainda está com suas contas bloqueadas, uma delas com saldo de R$ 30 milhões, e sua delação pode vir a ser anulada, em razão da inconsistência de provas apresentadas. "No dia 14 de dezembro do ano passado, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve uma decisão que excluiu a delação de Palocci de uma ação penal a que o ex-presidente Lula responde sob acusação de receber R$ 12,5 milhões da Odebrecht - a quantia seria destinada à aquisição de um imóvel para abrigar uma nova sede do Instituto Lula, de acordo com o MPF de Curitiba", recorda o jornalista. A decisão foi tomada porque os ministros consideraram que o ex-juiz Sergio Moro agiu politicamente no caso.

 

Covid foi responsável por praticamente uma em cada 10 mortes no Paraná em 2020

Final do ano que passou teve recordes de casos e mortes no Estado (Foto: Franklin de Freitas)

Ao longo de 2020, segundo informações do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, um total de 77.036 pessoas faleceram no Paraná, considerando-se as mais diversas causas. Na comparação com 2019, quando haviam sido registrados 71.586 óbitos, nota-se um aumento de 7,6% no número de certidões de óbitos emitidas.
Considerando-se ainda o total de óbitos e o registro de mortes por Covid-19 divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR), temos que em 2020 o novo coronavírus foi responsável por praticamente uma em cada dez mortes no estado.

É possível afirmar, ainda, que a nova doença já se firmou como uma das principais, se não a principal, causa de morte no Paraná. Em 2019, último ano com dados disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), a principal causa de morte no estado foram as neoplasias malignas, com 14.646 óbitos, seguido pelas doenças cerebrovasculares (6.124).

O levantamento, contudo, considera o grupo de enfermidades da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Entre os diversos tipos de cânceres, por exemplo, aquele que mais matou no ano referido foram as neoplasias malignas dos órgãos digestivos, com 5.057 mortes. Menos que a Covid.

Casos de dezembro de 2020 acendem a luz de alerta para janeiro deste ano
O ano de 2020 finalmente acabou. Mas a pandemia do novo coronavírus, ainda não. E os números da Covid-19 no último mês do ano passado servem de alerta à população paranaense, uma vez que o estado registrou o recorde de casos e mortes causadas pelo coronavírus. Ao mesmo tempo, os números também são motivos para preocupação, tendo em vista os episódios de aglomeração e as festas clandestinas que se multiplicaram pelo estado nas últimas semanas.
Conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), ao longo de 2020 a pandemia ceifou 7.912 vidas no Paraná, com 1.813 óbitos apenas em dezembro. Foi o mês com mais mortes causadas pela Covid-19 no estado, seguido pelos meses de agosto (1.352) e julho (1.263), quando se registou o pico da primeira onda da doença por aqui.

Além do recorde de mortes, o último mês do ano passado também registrou o recorde de diagnósticos positivos para o novo coronavírus, com 135.988 confirmações, o equivalente a praticamente um terço do total de 413.412 diagnósticos no Paraná. Antes, os meses com mais casos novos haviam sido novembro (66.179), agosto (55.200) e julho (52.677).

Decretos do coronavírus vencem nesta semana
Nesta semana os decretos do Estado e de Curitiba que determinaram a adoção da bandeira laranja na Capital e o toque de recolher entre 23 e 5 horas do governo do Estado, terão a validade vencida. O decreto municipal da bandeira laranja, com restrições de funcionamento de atividades não essenciais aos domingos tem validade até a sexta-feira. A bandeira com restrições foi prorrogada no dia 17 de dezembro, com validade de 22 dias.

Já o toque de recolher também foi prorrogado na semana passada. No dia 28 de dezembro o governo decidiu por mais dez dias com a medida, que também vence no fim de semana.

Nos próximos dias, tanto município quanto o Estado devem definir se as regras serão mantidas ou se pode ocorrer uma felxibilização das medidas, adotadas depois da alta de casos desde o início de dezembro. As medidas pretenderam evitar a circulação e aglomeração de pessoas em horários considerados críticos.

Estado tem 418 mil casos e está perto de 8 mil óbitos
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem 1.688 novos casos confirmados e 27 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 418.122 casos confirmados e 7.965 mortos em decorrência da doença.

Ontem, 1.504 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estavam internados. Eram 1.158 pessoas em leitos SUS (590 em UTI e 568 em leitos clínicos/enfermaria) e 346 em leitos da rede particular (137 em UTI e 209 em leitos clínicos/enfermaria).

Brasil — O Brasil registrou, entre o sábado e ontem, mais 293 mortes em decorrência do novo coronavírus, elevando o total de vidas perdidas a 196.018. No mesmo intervalo, foram 17.341 novos casos notificados, chegando a 7.733.746 infecções. Os dados são do Ministério da Saúde. O País é o terceiro em número de casos (atrás de EUA e Índia) e o segundo em óbitos.

Óbitos por ano no Paraná
2020* 77.036
2019 71.586
2018 74.437
2017 73.886
2016 76.904
* Dados preliminares
Fonte: Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil

Óbitos por Covid, mês a mês, no Paraná
Dezembro 1.813
Novembro 934
Outubro 724
Setembro 1.190
Agosto 1.352
Julho 1.263
Junho 454
Maio 96
Abril 83
Março 3
TOTAL 7.912

Diagnósticos de Covid, mês a mês, no Paraná
Dezembro 135.988
Novembro 66.179
Outubro 34.238
Setembro 46.507
Agosto 55.200
Julho 52.677
Junho 17.936
Maio 3.280
Abril 1.228
Março 179
TOTAL 413.412
Fonte: Secretaria Estadual da Saúde (Sesa-PR)

Principais causas de morte no Paraná em 2019 (segundo o grupo da CID-10)
Neoplasias malignas 14.646
Doenças cerebrovasculares 6.124
Doenças isquêmicas do coração 5.977
Acidentes: 4.770
Influenza [gripe] e pneumonia: 4.406
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde

Fonte: Bem Paraná por Rodolfo Luis Kowalski

domingo, 3 de janeiro de 2021

COVID-19: Arapongas registra 37 novos casos, 43 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (03/01), o registro de 37 novos casos, 43 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.217 casos dos quais 6.340 já estão curados (87,4%), 771 ainda estão com a doença e 143 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 33.849 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
143º óbito, ocorrido em 02/01: Paciente do sexo feminino, 61 anos, com comorbidades, realizou coleta de exame no dia 29/12 com resultado positivo divulgado em 01/01, estava internada em leito não COVID-19, vindo a óbito em 02/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 146 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 37 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 30/12.
Entre os 37 casos confirmados, 18 são do sexo feminino com as respectivas idades: 07, 09, 15, 22, 24, 34, 34, 34, 35, 42, 45, 46, 47, 48, 59, 60, 61 e 64 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 19 pacientes com as respectivas idades: 01, 07, 20, 26, 27, 27, 29, 31, 32, 32, 37, 38, 41, 44, 47, 47, 53, 57 e 74 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 06 pacientes internados em leito de enfermaria. Estes dados são referentes ao dia 31/12
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 57,5% dos 40 leitos de UTI e de 25% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.

A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares. 

Brasil tem 32,5 milhões de trabalhadores subocupados

 

Antes da pandemia era um quarto, agora é um terço o total da força de trabalho subutilizada no país

(Foto: Reprodução | Amanda Perobelli/Reuters)


César Locatelli - A pandemia agravou bem o nonsense que tem dominado a realidade brasileira: desde muito antes da pandemia temos capacidade ociosa, trabalhadores subutilizados e reservas em moeda forte, mas não conseguimos transformar esse conjunto de fatores em produção. Temos a faca e o queijo, mas somos prisioneiros de ideologias conservadoras fantasiadas de teoria econômica, escravos de algum economista morto, como diria Keynes.

O dado mais recente sobre o trabalho no Brasil dá conta que tínhamos uma taxa de desocupação de 14,3% no trimestre agosto-setembro-outubro de 2020. É o que repetem as manchetes dos meios de comunicação de massa. Entretanto, para compreender melhor o que ocorre de fato com a atividade dos trabalhadores brasileiros precisamos de algumas informações adicionais.

A taxa de desocupação

Importante entender que, pela metodologia adotada pelo IBGE, desocupadas são as pessoas, sem trabalho na semana pesquisada, que tomaram alguma providência efetiva para conseguir uma ocupação no período de referência de 30 dias. Além disso, só são considerados desocupados aqueles que estavam disponíveis para assumir o novo trabalho na semana pesquisada. Do universo brasileiro de 98 milhões de pessoas na força de trabalho, a pesquisa estimou que havia 84 milhões de pessoas ocupadas e 14 milhões de pessoas desocupadas. Isso nos revela uma taxa de desocupação de 14,3%. Essa taxa, entretanto, não conta toda a história. Tomada isoladamente, o desemprego dado pela taxa de desocupação transmite uma impressão de que o quadro é muito melhor do que a realidade.

A queda da força de trabalho

Além dessas 14 milhões de pessoas desocupadas, os dados da PNAD mostram também que mais de 8 milhões de pessoas deixaram a força de trabalho, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. O que isso significa? Bem, como a força de trabalho é composta de pessoas que ou estão ocupadas ou que tomaram alguma providência para conseguir uma ocupação, essas 8 milhões de pessoas não são consideradas para o cálculo do desemprego.

Por algum motivo, elas estavam ocupadas ou procurando trabalho em 2019 e não estão mais em nenhuma das duas condições. São pessoas que deixaram de fazer parte da força de trabalho. E a taxa de desocupação não revela que além do 14 milhões de desempregados, 8 milhões de pessoas deixaram de compor a força de trabalho na comparação entre os mesmo trimestres de 2019 e 2020.

O crescimento das pessoas em idade de trabalhar

Dentre todas as pessoas em idade de trabalhar, 171,3 milhões em 2019 e 175,5 milhões em 2020, estavam na força de trabalho, ocupadas ou desocupadas, 106,4 milhões em 2019 e 98,4 milhões em 2020. Veja que a comparação entre os dois primeiros números, pessoas em idade de trabalhar, mostra um crescimento de pouco mais de 4 milhões. Em outras palavras 4 milhões de pessoas entraram em idade de trabalhar. Mas mesmo assim, a comparação entre o número de pessoas na força de trabalho revela redução de 8 milhões. O que quer dizer que apesar de terem entrado pouco mais de 4 milhões de pessoas na idade de trabalhar, esse contingente não entrou na força de trabalho e ainda outros 8 milhões saíram. Ressaltemos que estamos falando de 12 milhões de pessoas que não fazem parte daqueles 14,3%.

Taxa de participação na força de trabalho

No trimestre terminado em outubro de 2019, o país tinha 106,4 milhões na força de trabalho e 171,3 milhões em idade de trabalhar. A divisão do primeiro pelo segundo nos dá a taxa de participação na força de trabalho: 62,1% naquele trimestre.

Se tivéssemos, em 2020, mantido a taxa de participação na força de trabalho de 62,1% do mesmo trimestre de 2019, teríamos um contingente, entre ocupados e desocupados, de 109 milhões de pessoas, resultante do cálculo de 62,1% de 175.5 milhões de pessoas em idade de trabalhar.

Como temos 84,3 milhões de pessoas ocupadas, nosso grupo desocupado cresceria em quase 11 milhões de pessoas, para 25 milhões de desocupados. Uma taxa de desocupação de 23%. Um número que revela a realidade com mais fidelidade do que 14,3% que aparece nas manchetes.

Subutilização da força de trabalho

Como o relatório do IBGE mostra esses contingentes que não estão incluídos na taxa de desemprego? Entremos um pouco mais profundamente na metodologia do IBGE para as questões mais amplas relativas à subutilização da força de trabalho, que nos fornece dados que complementam a informação, contida na taxa de desocupação, sobre a procura por trabalho gerada na economia de um país ou região.

O primeiro grupo é composto por trabalhadores com ocupação, que trabalhavam menos de 40 horas por semana, mas que gostariam e estariam disponíveis para trabalhar mais horas. Esse grupo, que recebe o nome de “pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas”, representava 6,5 milhões de pessoas no trimestre que estamos avaliando. Elas fazem parte das 84 milhões de pessoas ocupadas, mas que foram consideradas subocupadas pois trabalhavam menos horas do que gostariam.

O segundo grupo é formado por aqueles que não têm uma ocupação, que procuraram trabalho, mas, por alguma razão, não estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência. Como para ser considerado desocupado o trabalhador precisa estar disponível para começar o trabalho naquela semana, esse grupo não é agregado aos 14 milhões de desocupadas. No período que estudamos aqui esse contingente era formado por 6,2 milhões de pessoas.

Os desalentados compõem o terceiro grupo. São aqueles que não têm uma ocupação, querem trabalhar, estão disponíveis, mas não procuraram emprego. Os desalentados somaram 5,8 milhões de pessoas no período.

Assim somando os desocupados (14 milhões), os subocupados (6,5 milhões), aqueles que não podiam começar a trabalhar naquela semana da pesquisa (6,2 milhões) e os desalentados (5,8 milhões) temos o número total de pessoas que poderiam estar produzindo, mas a economia brasileira não os utilizou no trimestre em estudo: 32,5 milhões. Aqui estão aqueles que estão desocupados, aqueles que trabalham menos do que queriam, aqueles procuraram emprego e não estavam disponíveis para começar a trabalhar e aqueles que querem trabalhar e não procuraram emprego por desalento. Esse número era 27,1 milhões no mesmo trimestre de 2019.

Podemos até argumentar que os subocupados (6,4 milhões) ao menos tem alguma renda. Mesmo assim ainda sobram 26 milhões de pessoas sem emprego e, portanto, sem renda. Número bem superior aos 14 milhões que circula na mídia.

Em diferentes períodos históricos, em diferentes países, o que impedia uma maior produção era a falta de mão de obra ou de meios de produção ou de moeda forte para comprar insumos. O Brasil tem os três em abundância, desde muito antes da pandemia.

 

'Lava Jato propiciou atual clima de ódio' no país, disse Luiz D'Urso

 

"O momento da "lava jato" foi um extremo que propiciou este momento de ódio a que nós estamos assistindo", destacou Luiz Flávio Borges, presidente de honra da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas e ex-presidente da OAB-SP

O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso (Foto: Reprodução)

247 - Em entrevista ao Conjur, o criminalista Luiz Flávio Borges, presidente de honra da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo, por três mandatos, afirmou o clima de ódio que ainda impera na sociedade brasileira foi alimentado pela ação de agentes do Estado na "lava jato".

Segundo ele, os abusos cometidos por procuradores e juízes foram muitos, levando a sociedade a exigir punição sumária para qualquer pessoa que tivesse seu nome citado na "lava jato", fosse qual fosse a acusação — o que incluía os advogados dos acusados.

"O momento da "lava jato" foi um extremo que propiciou este momento de ódio a que nós estamos assistindo. Havia uma onda, foi um tsunami, começou lá com a história do Moro (Sergio Moro, ex-juiz e ex-ministro da Justiça), com o Ministério Público, aí veio a imprensa, veio a opinião pública… De repente estava todo mundo contra aqueles alvos de acusação, pouco importando se aquilo era procedente, se era verdadeiro, bastava ser acusado da "lava jato" e o indivíduo virava leproso", destacou.

No entanto, D'Urso acredita que a sociedade começa a perceber esses abusos e a exigir das autoridades que respeitem a lei. 

"A "lava jato" é importante, prestou um serviço, mas nós não podemos aplaudir e não denunciar os abusos. O que houve de positivo tem de ser elogiado, não tenha dúvida, mas tivemos muito abuso, muita ilegalidade. E aí, para conter o Estado nessa ânsia, passamos a ver essa reação, o pêndulo começou a voltar", disse.

Leia a entrevista completa no site Conjur.

Dez suplentes assumem cargo de deputado federal, oito deles como titulares do mandato


Câmara: oito titulares assumem vagas deixadas por prefeitos eleitos, que renunciaram aos mandatos de deputado (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Dez novos deputados federais tomaram posse, oito como titulares dos mandatos e dois como suplentes. Os oito titulares assumem vagas deixadas por prefeitos eleitos, que renunciaram aos mandatos de deputado. Os dois suplentes assumem vagas de deputados do Rio de Janeiro que se licenciaram dos mandatos para assumir secretarias municipais da capital fluminense.

Os novos deputados titulares são Pedro Vilela (PSDB-AL), no lugar de JHC; Neucimar Fraga (PSD-ES), no lugar de Sergio Vidigal; Josivaldo JP (Pode-MA), no lugar de Eduardo Braide; Aelton Freitas (PL-MG), no lugar de Margarida Salomão; Vivi Reis (Psol-PA), no lugar de Edmilson Rodrigues; Milton Coelho (PSB-PE), no lugar de João H. Campos; Pedro Augusto (PSD-RJ), no lugar de Alexandre Serfiotis; e Ricardo da Karol (PATRI-RJ), no lugar de Wladimir Garotinho.

Os suplentes que tomaram posse são Marcos Soares (DEM-RJ) e Otavio Leite (PSDB-RJ), que substituem os deputados licenciados Pedro Paulo (DEM) e Marcelo Calero (Cidadania).

Otavio Leite, que já foi deputado federal em três vezes, disse depois da posse que vai voltar a defender bandeiras como a causa das pessoas com deficiência, o turismo, a pequena e microempresa, a Educação Física e, sobretudo, neste momento, contribuir para o soerguimento do Rio de Janeiro.

Fonte: Bem Paraná com Agência Câmara

Após "cancelamento" por foto com Flávio Bolsonaro, Neymar bloqueia comentários no Instagram

 

Neymar se encontrou com Flávio Bolsonaro ao receber uma equipe para gravar a marca dos pés para exibição na calçada da fama do Maracanã

Neymar é recebido por equipe do Maracanã e Flávio Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O atacante do PSG Neymar Jr. desativou os comentários em sua conta no Instagram após receber diversas críticas por ter publicado uma foto ao lado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Ambos se encontraram quando o atleta recebeu uma equipe para gravar a marca dos pés para exibição na calçada da fama do Maracanã.

“Muito feliz e orgulhoso de poder fazer da história do futebol e me juntar ao lado de tantos craques que deixaram seus pés marcados no Maracanã”, escreveu Neymar em publicação.

Alguns internautas chegaram a sugerir o "cancelamento" do jogador depois da postagem.

COVID-19: Apucarana registra mais 38 casos neste domingo



Mais 38 casos de Covid-19 foram confirmados neste domingo (03) em Apucarana, elevando os resultados positivos do novo coronavírus para 4.201.

Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 95 óbitos e tem ainda 90 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 3.273.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 17 homens entre 19 e 81 anos e 21 mulheres entre 15 e 70 anos. Todos estão em isolamento domiciliar.

 

Atraso na vacinação aumenta riscos para economia brasileira, segundo Credit Suisse

 

Além dos gastos estatais, a pandemia também obriga os governos a imporem medidas para restringir a atividade econômica, num momento em que o desemprego já é alto no país

Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 - Com a prorrogação da pandemia do novo coronavírus pela falta de um plano de vacinação, o Estado brasileiro deverá continuar realizando gastos em meio à escalada dos casos de contaminação.

Esse cenário aumenta os riscos para a economia brasileira nos próximos meses, segundo relatório do Credit Suisse ao qual a CNN teve acesso.

Além dos gastos estatais, a pandemia também obriga os governos a imporem medidas para restringir a atividade econômica, num momento em que o desemprego já é alto no país. 

"Restrições de mobilidade prolongada tenderão a pressionar o governo federal e o Congresso a ampliar gastos fiscais de forma a minimizar os efeitos sobre a arrecadação tributária estadual e municipal e sobre o emprego e a renda", afirma documento assinado pela economista-chefe do banco, Solange Srour, e pelo economista Lucas Vilela.

 

Covid-19: Anvisa autoriza importação de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca

 

O pedido feito pela Fiocruz prevê que os dois milhões de vacinas cheguem ao Brasil ainda em janeiro

(Foto: Reuters | ANVISA)


Sputnik - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a importação excepcional de dois milhões de doses já prontas da vacina contra a COVID-19 desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca.

Segundo a Anvisa, a aprovação foi realizada na última quinta-feira (31), mesmo dia em que o pedido foi feito pela Fiocruz. No entanto, a agência só informou sobre a aprovação do pedido no fim da noite deste sábado (2). O pedido feito pela Fiocruz prevê que os dois milhões de vacinas cheguem ao Brasil ainda em janeiro.

"Com importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no mês de janeiro. [...] Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o quantitativo de dois milhões de doses a serem entregues em janeiro", diz o pedido enviado pela Fiocruz à Anvisa, segundo a Folha.

No documento do pedido, a Fiocruz diz que o objetivo da importação é tentar antecipar o início da vacinação no Brasil. A estratégia seria dar início à imunização com as doses importadas, até que a Fiocruz finalizasse a produção das primeiras das mais de 100 milhões de doses que irá produzir. A Fiocruz prevê que as primeiras vacinas produzidas pela fundação estarão prontas no dia 8 de fevereiro.

Apesar do sinal verde para a importação dos imunizantes, a decisão da Anvisa ainda não significa que a aplicação da vacina esteja autorizada em solo brasileiro. Isto só poderá ser feito quando a AstraZeneca enviar todos os documentos necessários para a aprovação da vacina à Anvisa.

Tendo recebido e analisado os documentos, a Anvisa decidirá sobre o uso do imunizante no Brasil. Segundo o G1, a Anvisa informou nesta sexta-feira (1º) que finalizou a análise de todos os dados que a farmacêutica havia enviado até o momento.

Principal aposta do governo Bolsonaro para a imunização dos brasileiros, a vacina de Oxford já está em aplicação em outros países. O Reino Unido tornou-se na última quarta-feira (30) o primeiro país a aprovar o uso deste imunizante, seguido poucas horas depois pela Argentina.