domingo, 3 de janeiro de 2021

COVID-19: Arapongas registra 37 novos casos, 43 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (03/01), o registro de 37 novos casos, 43 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 7.217 casos dos quais 6.340 já estão curados (87,4%), 771 ainda estão com a doença e 143 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 33.849 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
143º óbito, ocorrido em 02/01: Paciente do sexo feminino, 61 anos, com comorbidades, realizou coleta de exame no dia 29/12 com resultado positivo divulgado em 01/01, estava internada em leito não COVID-19, vindo a óbito em 02/01.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria Municipal de Saúde se solidariza com os familiares
O município possui 146 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 37 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 30/12.
Entre os 37 casos confirmados, 18 são do sexo feminino com as respectivas idades: 07, 09, 15, 22, 24, 34, 34, 34, 35, 42, 45, 46, 47, 48, 59, 60, 61 e 64 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 19 pacientes com as respectivas idades: 01, 07, 20, 26, 27, 27, 29, 31, 32, 32, 37, 38, 41, 44, 47, 47, 53, 57 e 74 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 06 pacientes internados em leitos de UTI e 06 pacientes internados em leito de enfermaria. Estes dados são referentes ao dia 31/12
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 57,5% dos 40 leitos de UTI e de 25% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 01/01/2021. O Hospital conta atualmente com 40 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.

A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares. 

Brasil tem 32,5 milhões de trabalhadores subocupados

 

Antes da pandemia era um quarto, agora é um terço o total da força de trabalho subutilizada no país

(Foto: Reprodução | Amanda Perobelli/Reuters)


César Locatelli - A pandemia agravou bem o nonsense que tem dominado a realidade brasileira: desde muito antes da pandemia temos capacidade ociosa, trabalhadores subutilizados e reservas em moeda forte, mas não conseguimos transformar esse conjunto de fatores em produção. Temos a faca e o queijo, mas somos prisioneiros de ideologias conservadoras fantasiadas de teoria econômica, escravos de algum economista morto, como diria Keynes.

O dado mais recente sobre o trabalho no Brasil dá conta que tínhamos uma taxa de desocupação de 14,3% no trimestre agosto-setembro-outubro de 2020. É o que repetem as manchetes dos meios de comunicação de massa. Entretanto, para compreender melhor o que ocorre de fato com a atividade dos trabalhadores brasileiros precisamos de algumas informações adicionais.

A taxa de desocupação

Importante entender que, pela metodologia adotada pelo IBGE, desocupadas são as pessoas, sem trabalho na semana pesquisada, que tomaram alguma providência efetiva para conseguir uma ocupação no período de referência de 30 dias. Além disso, só são considerados desocupados aqueles que estavam disponíveis para assumir o novo trabalho na semana pesquisada. Do universo brasileiro de 98 milhões de pessoas na força de trabalho, a pesquisa estimou que havia 84 milhões de pessoas ocupadas e 14 milhões de pessoas desocupadas. Isso nos revela uma taxa de desocupação de 14,3%. Essa taxa, entretanto, não conta toda a história. Tomada isoladamente, o desemprego dado pela taxa de desocupação transmite uma impressão de que o quadro é muito melhor do que a realidade.

A queda da força de trabalho

Além dessas 14 milhões de pessoas desocupadas, os dados da PNAD mostram também que mais de 8 milhões de pessoas deixaram a força de trabalho, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. O que isso significa? Bem, como a força de trabalho é composta de pessoas que ou estão ocupadas ou que tomaram alguma providência para conseguir uma ocupação, essas 8 milhões de pessoas não são consideradas para o cálculo do desemprego.

Por algum motivo, elas estavam ocupadas ou procurando trabalho em 2019 e não estão mais em nenhuma das duas condições. São pessoas que deixaram de fazer parte da força de trabalho. E a taxa de desocupação não revela que além do 14 milhões de desempregados, 8 milhões de pessoas deixaram de compor a força de trabalho na comparação entre os mesmo trimestres de 2019 e 2020.

O crescimento das pessoas em idade de trabalhar

Dentre todas as pessoas em idade de trabalhar, 171,3 milhões em 2019 e 175,5 milhões em 2020, estavam na força de trabalho, ocupadas ou desocupadas, 106,4 milhões em 2019 e 98,4 milhões em 2020. Veja que a comparação entre os dois primeiros números, pessoas em idade de trabalhar, mostra um crescimento de pouco mais de 4 milhões. Em outras palavras 4 milhões de pessoas entraram em idade de trabalhar. Mas mesmo assim, a comparação entre o número de pessoas na força de trabalho revela redução de 8 milhões. O que quer dizer que apesar de terem entrado pouco mais de 4 milhões de pessoas na idade de trabalhar, esse contingente não entrou na força de trabalho e ainda outros 8 milhões saíram. Ressaltemos que estamos falando de 12 milhões de pessoas que não fazem parte daqueles 14,3%.

Taxa de participação na força de trabalho

No trimestre terminado em outubro de 2019, o país tinha 106,4 milhões na força de trabalho e 171,3 milhões em idade de trabalhar. A divisão do primeiro pelo segundo nos dá a taxa de participação na força de trabalho: 62,1% naquele trimestre.

Se tivéssemos, em 2020, mantido a taxa de participação na força de trabalho de 62,1% do mesmo trimestre de 2019, teríamos um contingente, entre ocupados e desocupados, de 109 milhões de pessoas, resultante do cálculo de 62,1% de 175.5 milhões de pessoas em idade de trabalhar.

Como temos 84,3 milhões de pessoas ocupadas, nosso grupo desocupado cresceria em quase 11 milhões de pessoas, para 25 milhões de desocupados. Uma taxa de desocupação de 23%. Um número que revela a realidade com mais fidelidade do que 14,3% que aparece nas manchetes.

Subutilização da força de trabalho

Como o relatório do IBGE mostra esses contingentes que não estão incluídos na taxa de desemprego? Entremos um pouco mais profundamente na metodologia do IBGE para as questões mais amplas relativas à subutilização da força de trabalho, que nos fornece dados que complementam a informação, contida na taxa de desocupação, sobre a procura por trabalho gerada na economia de um país ou região.

O primeiro grupo é composto por trabalhadores com ocupação, que trabalhavam menos de 40 horas por semana, mas que gostariam e estariam disponíveis para trabalhar mais horas. Esse grupo, que recebe o nome de “pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas”, representava 6,5 milhões de pessoas no trimestre que estamos avaliando. Elas fazem parte das 84 milhões de pessoas ocupadas, mas que foram consideradas subocupadas pois trabalhavam menos horas do que gostariam.

O segundo grupo é formado por aqueles que não têm uma ocupação, que procuraram trabalho, mas, por alguma razão, não estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência. Como para ser considerado desocupado o trabalhador precisa estar disponível para começar o trabalho naquela semana, esse grupo não é agregado aos 14 milhões de desocupadas. No período que estudamos aqui esse contingente era formado por 6,2 milhões de pessoas.

Os desalentados compõem o terceiro grupo. São aqueles que não têm uma ocupação, querem trabalhar, estão disponíveis, mas não procuraram emprego. Os desalentados somaram 5,8 milhões de pessoas no período.

Assim somando os desocupados (14 milhões), os subocupados (6,5 milhões), aqueles que não podiam começar a trabalhar naquela semana da pesquisa (6,2 milhões) e os desalentados (5,8 milhões) temos o número total de pessoas que poderiam estar produzindo, mas a economia brasileira não os utilizou no trimestre em estudo: 32,5 milhões. Aqui estão aqueles que estão desocupados, aqueles que trabalham menos do que queriam, aqueles procuraram emprego e não estavam disponíveis para começar a trabalhar e aqueles que querem trabalhar e não procuraram emprego por desalento. Esse número era 27,1 milhões no mesmo trimestre de 2019.

Podemos até argumentar que os subocupados (6,4 milhões) ao menos tem alguma renda. Mesmo assim ainda sobram 26 milhões de pessoas sem emprego e, portanto, sem renda. Número bem superior aos 14 milhões que circula na mídia.

Em diferentes períodos históricos, em diferentes países, o que impedia uma maior produção era a falta de mão de obra ou de meios de produção ou de moeda forte para comprar insumos. O Brasil tem os três em abundância, desde muito antes da pandemia.

 

'Lava Jato propiciou atual clima de ódio' no país, disse Luiz D'Urso

 

"O momento da "lava jato" foi um extremo que propiciou este momento de ódio a que nós estamos assistindo", destacou Luiz Flávio Borges, presidente de honra da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas e ex-presidente da OAB-SP

O advogado Luiz Flávio Borges D'Urso (Foto: Reprodução)

247 - Em entrevista ao Conjur, o criminalista Luiz Flávio Borges, presidente de honra da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo, por três mandatos, afirmou o clima de ódio que ainda impera na sociedade brasileira foi alimentado pela ação de agentes do Estado na "lava jato".

Segundo ele, os abusos cometidos por procuradores e juízes foram muitos, levando a sociedade a exigir punição sumária para qualquer pessoa que tivesse seu nome citado na "lava jato", fosse qual fosse a acusação — o que incluía os advogados dos acusados.

"O momento da "lava jato" foi um extremo que propiciou este momento de ódio a que nós estamos assistindo. Havia uma onda, foi um tsunami, começou lá com a história do Moro (Sergio Moro, ex-juiz e ex-ministro da Justiça), com o Ministério Público, aí veio a imprensa, veio a opinião pública… De repente estava todo mundo contra aqueles alvos de acusação, pouco importando se aquilo era procedente, se era verdadeiro, bastava ser acusado da "lava jato" e o indivíduo virava leproso", destacou.

No entanto, D'Urso acredita que a sociedade começa a perceber esses abusos e a exigir das autoridades que respeitem a lei. 

"A "lava jato" é importante, prestou um serviço, mas nós não podemos aplaudir e não denunciar os abusos. O que houve de positivo tem de ser elogiado, não tenha dúvida, mas tivemos muito abuso, muita ilegalidade. E aí, para conter o Estado nessa ânsia, passamos a ver essa reação, o pêndulo começou a voltar", disse.

Leia a entrevista completa no site Conjur.

Dez suplentes assumem cargo de deputado federal, oito deles como titulares do mandato


Câmara: oito titulares assumem vagas deixadas por prefeitos eleitos, que renunciaram aos mandatos de deputado (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Dez novos deputados federais tomaram posse, oito como titulares dos mandatos e dois como suplentes. Os oito titulares assumem vagas deixadas por prefeitos eleitos, que renunciaram aos mandatos de deputado. Os dois suplentes assumem vagas de deputados do Rio de Janeiro que se licenciaram dos mandatos para assumir secretarias municipais da capital fluminense.

Os novos deputados titulares são Pedro Vilela (PSDB-AL), no lugar de JHC; Neucimar Fraga (PSD-ES), no lugar de Sergio Vidigal; Josivaldo JP (Pode-MA), no lugar de Eduardo Braide; Aelton Freitas (PL-MG), no lugar de Margarida Salomão; Vivi Reis (Psol-PA), no lugar de Edmilson Rodrigues; Milton Coelho (PSB-PE), no lugar de João H. Campos; Pedro Augusto (PSD-RJ), no lugar de Alexandre Serfiotis; e Ricardo da Karol (PATRI-RJ), no lugar de Wladimir Garotinho.

Os suplentes que tomaram posse são Marcos Soares (DEM-RJ) e Otavio Leite (PSDB-RJ), que substituem os deputados licenciados Pedro Paulo (DEM) e Marcelo Calero (Cidadania).

Otavio Leite, que já foi deputado federal em três vezes, disse depois da posse que vai voltar a defender bandeiras como a causa das pessoas com deficiência, o turismo, a pequena e microempresa, a Educação Física e, sobretudo, neste momento, contribuir para o soerguimento do Rio de Janeiro.

Fonte: Bem Paraná com Agência Câmara

Após "cancelamento" por foto com Flávio Bolsonaro, Neymar bloqueia comentários no Instagram

 

Neymar se encontrou com Flávio Bolsonaro ao receber uma equipe para gravar a marca dos pés para exibição na calçada da fama do Maracanã

Neymar é recebido por equipe do Maracanã e Flávio Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O atacante do PSG Neymar Jr. desativou os comentários em sua conta no Instagram após receber diversas críticas por ter publicado uma foto ao lado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Ambos se encontraram quando o atleta recebeu uma equipe para gravar a marca dos pés para exibição na calçada da fama do Maracanã.

“Muito feliz e orgulhoso de poder fazer da história do futebol e me juntar ao lado de tantos craques que deixaram seus pés marcados no Maracanã”, escreveu Neymar em publicação.

Alguns internautas chegaram a sugerir o "cancelamento" do jogador depois da postagem.

COVID-19: Apucarana registra mais 38 casos neste domingo



Mais 38 casos de Covid-19 foram confirmados neste domingo (03) em Apucarana, elevando os resultados positivos do novo coronavírus para 4.201.

Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 95 óbitos e tem ainda 90 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 3.273.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 17 homens entre 19 e 81 anos e 21 mulheres entre 15 e 70 anos. Todos estão em isolamento domiciliar.

 

Atraso na vacinação aumenta riscos para economia brasileira, segundo Credit Suisse

 

Além dos gastos estatais, a pandemia também obriga os governos a imporem medidas para restringir a atividade econômica, num momento em que o desemprego já é alto no país

Comércio fechado na rua 25 de Março durante a quarentena. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 - Com a prorrogação da pandemia do novo coronavírus pela falta de um plano de vacinação, o Estado brasileiro deverá continuar realizando gastos em meio à escalada dos casos de contaminação.

Esse cenário aumenta os riscos para a economia brasileira nos próximos meses, segundo relatório do Credit Suisse ao qual a CNN teve acesso.

Além dos gastos estatais, a pandemia também obriga os governos a imporem medidas para restringir a atividade econômica, num momento em que o desemprego já é alto no país. 

"Restrições de mobilidade prolongada tenderão a pressionar o governo federal e o Congresso a ampliar gastos fiscais de forma a minimizar os efeitos sobre a arrecadação tributária estadual e municipal e sobre o emprego e a renda", afirma documento assinado pela economista-chefe do banco, Solange Srour, e pelo economista Lucas Vilela.

 

Covid-19: Anvisa autoriza importação de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca

 

O pedido feito pela Fiocruz prevê que os dois milhões de vacinas cheguem ao Brasil ainda em janeiro

(Foto: Reuters | ANVISA)


Sputnik - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a importação excepcional de dois milhões de doses já prontas da vacina contra a COVID-19 desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca.

Segundo a Anvisa, a aprovação foi realizada na última quinta-feira (31), mesmo dia em que o pedido foi feito pela Fiocruz. No entanto, a agência só informou sobre a aprovação do pedido no fim da noite deste sábado (2). O pedido feito pela Fiocruz prevê que os dois milhões de vacinas cheguem ao Brasil ainda em janeiro.

"Com importante apoio do Ministério da Saúde, vimos buscando junto à empresa AstraZeneca Brasil, com quem mantemos contrato de encomenda tecnológica para produção nacional da vacina, meios para recebermos vacinas prontas, ainda no mês de janeiro. [...] Essas tratativas lograram êxito e teremos à disposição o quantitativo de dois milhões de doses a serem entregues em janeiro", diz o pedido enviado pela Fiocruz à Anvisa, segundo a Folha.

No documento do pedido, a Fiocruz diz que o objetivo da importação é tentar antecipar o início da vacinação no Brasil. A estratégia seria dar início à imunização com as doses importadas, até que a Fiocruz finalizasse a produção das primeiras das mais de 100 milhões de doses que irá produzir. A Fiocruz prevê que as primeiras vacinas produzidas pela fundação estarão prontas no dia 8 de fevereiro.

Apesar do sinal verde para a importação dos imunizantes, a decisão da Anvisa ainda não significa que a aplicação da vacina esteja autorizada em solo brasileiro. Isto só poderá ser feito quando a AstraZeneca enviar todos os documentos necessários para a aprovação da vacina à Anvisa.

Tendo recebido e analisado os documentos, a Anvisa decidirá sobre o uso do imunizante no Brasil. Segundo o G1, a Anvisa informou nesta sexta-feira (1º) que finalizou a análise de todos os dados que a farmacêutica havia enviado até o momento.

Principal aposta do governo Bolsonaro para a imunização dos brasileiros, a vacina de Oxford já está em aplicação em outros países. O Reino Unido tornou-se na última quarta-feira (30) o primeiro país a aprovar o uso deste imunizante, seguido poucas horas depois pela Argentina.

 

MP agora vai investigar Flávio Bolsonaro por lavagem de dinheiro com chocolate; Carlos está na mira também

A Bolsotini Chocolates, de Flávio Bolsonaro, entra na mira do MP do Rio. Segundo os promotores, ela era usada para lavar dinheiro do esquema de corrupção conhecido como "rachadinha"

Flávio e Carlos Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - A investigação sobre o esquema fraudulento de Flávio Bolsonaro, que desviava salários de funcionários da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para sustentar sua família, conhecido como “rachadinha”, irá se desdobrar este ano para o tema lavagem de dinheiro por meio da loja de chocolates mantida pelo senador em um shopping. Seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro também  entrará no foco do Ministério Público do Rio, informa o jornalista Caio Sartori de O Estado de S.Paulo. Para a maioria dos brasileiros, Flávio é culpado pelo esquema de corrupção da “rachadinha”.

As investigações, até agora, tiveram como centro o esquema operado pelo ex-PM Fabrício Queiroz, homem de confiança do clã Bolsonaro, que chegou a ser preso em junho e acabou libertado em julho, por decisão do bolsonarista ex-presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça),  ministro João Otávio Noronha.

Ficaram de fora da peça ajuizada pelos promotores de novembro pontos-chave da investigação. Um deles é o uso da loja de chocolates de Flávio na Barra da Tijuca, no Rio, para lavar dinheiro. O ex-deputado e um sócio, suspeitam os investigadores, praticavam fraudes em uma franquia da Kopenhagen, a Bolsotini Chocolates e Café Ltda. Usariam a contabilidade do negócio para esquentar dinheiro  desviado dos salários de funcionários nomeados por Flávio. 

Carlos Bolsonaro

Como os parlamentares do clã Bolsonaro sempre mantiveram o hábito de trocar assessores entre si, a investigação que envolve Flávio Bolsonaro irá se encontrar com as apurações sobre a prática recorrente de outro Bolsonaro, o vereador Carlos.

Na apuração contra o vereador do Rio, segundo filho do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não avançou tanto quanto a do senador, há vários ex-funcionários investigados no processo que apura as “rachadinhas” na Assembleia. É o caso dos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente da República. Ela própria também está sob investigação, já que trabalhou para o então enteado, no gabinete da Câmara Municipal da capital fluminense. 

Folha lamenta "incompetência mortal" de Jair Bolsonaro

 

Em editorial, o jornal que apoiou o golpe de 2016 destaca que cerca de 50 países já iniciaram suas campanhas de vacinação, enquanto no Brasil não há nem seringas

Folha de S.Paulo (Foto: Divulgação)

247 – O jornal Folha de S. Paulo, que apoiou o golpe de 2016 e a ascensão do bolsonarismo, hoje lamenta, em editorial, a "incompetência mortal" de Jair Bolsonaro no que diz respeito à vacinação. "Cerca de 50 países já iniciaram o processo, embora os números sejam precários e díspares, com somente algumas centenas de doses aplicadas em alguns casos", aponta o texto.

"Tendo esses dados em vista, o Brasil não pareceria tão atrasado se não fosse o fato de que as perspectivas de imunização aqui são apenas virtuais —nenhum produto encomendado foi aprovado até o momento, faltam estratégias concretas e, no caso do governo federal, até seringas", prossegue o editorial. "Dificilmente, porém, a campanha brasileira começará antes do terço final deste janeiro, e a incompetência mortal do governo Jair Bolsonaro tende a ficar mais evidente a cada dia."

Não vai ter golpe: 73% defendem o sistema de voto em urna eletrônica

 


Se o presidente Jair Bolsonaro esperava contar com uma insurreição contra o voto eletrônico para, em caso de derrota, dar um golpe de Estado em 2022, pode ir tirando o cavalo da chuva. De acordo com o Datafolha, 73% dos brasileiros acreditam que o sistema de voto em urna eletrônica deve ser mantido no país ante 23% que acham que o papel deveria ser usado novamente. O levantamento é do Datafolha.

A pesquisa Datafolha foi realizada de 8 a 10 de dezembro ouviu 2.016 brasileiros adultos. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Neste sábado (02/01), o Blog do Esmael reverberou que o jurista Miguel Reale Júnior denunciou a gestação de um suposto golpe do presidente Jair Bolsonaro em 2022. O mandatário usaria como pretexto a não impressão do voto.

Desde as eleições de 1996, o voto eletrônico se incorporou à vida democrática brasileira e, apesar de ataques e fake news, 69% disseram que confiam muito ou um pouco no sistema de urnas informatizadas enquanto 29% responderam que não confiam.

A campanha contra a urna eletrônica é liderada no país pelo presidente Bolsonaro e deputados bolsonarista por meio de disseminação de notícias falsas.

“Se a gente não tiver voto impresso, pode esquecer a eleição”, disse o presidente em dezembro passado.

O Congresso Nacional já aprovou a impressão do voto, porém o STF julgou a medida inconstitucional [sic].

Só porque a maioria dos brasileiros apoiam o sistema de voto eletrônico não quer dizer que a maioria não concorde com o aumento de segurança, que a impressão do voto pode proporcionar. É possível na mesma urna a impressão do voto para ulterior contagem por amostragem. Até a Venezuela adota esse modelo.

Portanto, aumentar a confiabilidade do voto por meio de sua impressão deve ser algo a ser considerado –para o bem da democracia brasileira.

Fonte: Blog do Esmael

Sputnik V: Argentina afirma que reações à vacina russa contra Covid-19 são leves e moderadas

 

O Ministério da Saúde da Argentina afirmou que as reações diante da vacina Sputnik V “foram leves e moderadas, não requereram hospitalização e estão dentro dos parâmetros normais de qualquer vacina”

(Foto: Divulgação)

247 - O Ministério da Saúde da Argentina afirmou que as reações diante da vacina Sputnik V - imunizante adquirido pelo país para conter a pandemia da Covid-19 - “foram leves e moderadas, não requereram hospitalização e estão dentro dos parâmetros normais de qualquer vacina”. A Sputnik V é a vacina russa contra o novo coronavírus.

A Comissão Nacional de Segurança em Vacinas informou que dentre as 32.013 doses aplicadas entre os profissionais da saúde, houveram 317 casos de reações leves posteriores à vacinação. O número equivale a menos de 1% do total.

Das reações registradas, 44,2% dizem respeito a pessoas com febre, dores de cabeça e musculares, que tiveram os sintomas entre seis e oito horas depois da vacinação. Esses problemas, porém, desapareceram entre as 24 horas e 48 horas posteriores à aplicação.

“Os registros na Argentina são coincidentes com os ensaios da fase 1 e 2 da Rússia”, afirma o Ministério da Saúde.

Enquanto isso, a vacina da Pfizer/BioNTech contra a doença tem causado algumas reações adversas mais graves. Uma médica no México, que recebeu a vacina, foi internada em uma unidade de tratamento intensivo com convulsões, dificuldades respiratórias e possível encefalomielite.

 

Ao minimizar Covid-19, erro de "previsão" de Bolsonaro foi de 237 vezes

 

No início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, Jair Bolsonaro afirmou que haveria 800 mortos pela Covid-19. O país fechou 2020 com mais de 190 mil mortes

Bolsonaro e hospital de campanha no Rio de Janeiro (RJ) em meio à pandemia de coronavírus (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Ricardo Moraes)


247 - No início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, Jair Bolsonaro, buscando minimizar a pandemia, afirmou que haveria 800 mortos pela Covid-19. O país fechou 2020 com mais de 190 mil mortes. 

Assim, o número real foi cerca de 237 vezes maior do que o “previsto” por Bolsonaro. “Se concorrer ao troféu Osmar Terra de previsões, leva”, ironiza o colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo.

Adotando uma política negacionista, Bolsonaro disse frases bizarras ao longo da pandemia, que continua a aumentar no Brasil.

Para justificar a catástrofe sanitária, ele disse que "não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas”.

Quando o Ministério da Saúde cancelou um acordo de cerca de R$ 2 bilhões para adquirir a vacina chinesa CoronaVac, e em seguida a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou temporariamente os testes em cima do imunizante, produzido pelo Instituto Butantan e principal instrumento de auto-propaganda do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), adversário do bolsonarismo na direita, Bolsonaro comemorou: 

"Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos a tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

Ele também tem se colocado contra a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 e decidiu fazer uma piada com o tema.  "Vacina obrigatória só aqui no Faísca", disse em selfie com seu cachorro (Faísca) em uma postagem em redes sociais.

Após alegar ter contraído Covid-19, em julho de 2020, Bolsonaro afirmou que iria continuar “despachando” e disse à população que “não precisa entrar em pânico”, apesar das milhares de mortes pela doença já naquela época.

Ao conversar com apoiadores no Palácio do Planalto, ele ainda foi grosseiro com uma mulher que o perguntou sobre o número de mortes da Covid-19: "cobre do seu governador".

Já em abril, ao ser perguntado sobre o então recorde de mortes diárias pela Covid-19, Bolsonaro respondeu: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

Neste mesmo sentido, ele também disse que “é a vida” e que a realidade é que “vamos todos morrer um dia”.

"Pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria acometido, quando muito, de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico, daquela conhecida televisão", afirmou no início da pandemia.

Está superdimensionado, o poder destruidor desse vírus", disse em evento em Miami no dia 9 de março.

 

sábado, 2 de janeiro de 2021

Não vejo motivos para impeachment contra Bolsonaro, diz Janaina Paschoal, que pediu o de Dilma

 

Deputada estadual que elaborou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, que não cometeu crime de responsabilidade, diz que “por enquanto”, não vê elementos para que Doria nem Bolsonaro sofram impeachment

Janaina Paschoal (Foto: José Antonio Teixeira/ALESP)

247 - A deputada estadual por São Paulo Janaína Paschoal, que elaborou pedido de impeachment contra Dilma Rousseff sem qualquer crime de responsabilidade, com a tese das “pedaladas fiscais”, disse não ver elementos para impeachment contra Jair Bolsonaro.

Em entrevista, depois pelo Twitter, ela também citou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e disse que, “por enquanto”, não vê elementos para isso.

“Reitero o que disse à Folha de São Paulo: apesar das muitas divergências que tenho com ambos, por enquanto, não vejo elementos para impeachment, nem de Dória, nem de Bolsonaro! Para os mal informados, esclareço que não precisa ser Deputado, nem Advogado, para pedir impeachment!!”, postou na rede social.

“Quando eu vi elementos, assumi todos os riscos e pedi os impeachments que entendi necessários. Não me arrependo! Se não têm coragem para fazer o que eu fiz, vão infernizar a vida de outro! Não tenho como responder email por email. Já fica aqui uma resposta coletiva!”, acrescentou, respondendo a cobranças que têm recebido para pedir impeachment dos dois.

Mais de 40 países começaram a imunizar contra a Covid e o Brasil patina com Bolsonaro

Vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna, Sputnik V, Sinovac e Sinopharm já imunizaram mais de 11 milhões de pessoas em todo o mundo. China foi o país que mais vacinou até agora

Kamala Harris (Foto: Leah Millis/Reuters)

247 - Enquanto o Brasil, sob o comando de Jair Bolsonaro, patina no planejamento e efetivação da imunização da população, mais de 40 países já começaram a imunizar contra a Covid-19. 

O primeiro a iniciar a vacinação foi o Reino Unido, utilizando a produção da Pfizer/BioNTech, seguido de Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita, Israel e os 27 países da União Europeia.

De acordo com reportagem do G1, o número de vacinados está próximo de 11 milhões, sendo que a China já administrou mais de 4,5 milhões de doses, seguida pelos EUA, com 3,4 milhões.

A vacina Sputnik V, do Instituto Gamaleya da Rússia, já vacinou mais de 200 mil pessoas. A China usa doses das candidatas da Sinovac e Sinopharm (as duas são fabricadas no país).

Veja a lista de países que já começaram a vacinar a população:

Alemanha

Áustria

Bélgica

Bulgária

Chipre

Croácia

Dinamarca

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Estônia

Finlândia

França

Grécia

Hungria

Irlanda

Itália

Letônia

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Polônia

Portugal

República Checa

Romênia

Suécia