sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Lewandowski reitera ordem para que juiz de Brasília entregue à defesa de Lula diálogos entre Moro e Dallagnol

 

Diálogos devem comprovar a atuação política do ex-juiz Sergio Moro e do procurador Deltan Dallagnol

(Foto: 247 - Reuters)

Do Conjur – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, reiterou a ordem que determina que a 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal assegure ao ex-presidente Lula acesso às mensagens trocadas entre procuradores do Paraná

Reforço, assim, que a decisão proferida no dia 28/12/2020 deve ser cumprida independentemente de prévia intimação ou manifestação do MPF, sobretudo para impedir que venham a obstar ou dificultar o fornecimento dos elementos de prova cujo acesso o STF autorizou à defesa do reclamante", afirma o ministro em despacho desta quinta-feira (31/12).

A decisão foi provocada por reclamação da defesa do petista por não conseguir acesso aos documentos que foram despachados para o Ministério Público Federal. Os advogados do ex-presidente terão acesso às conversas realizadas em aparelhos estatais e que digam respeito, direta ou indiretamente, a Lula ou às investigações e processos a ele relacionados, no Brasil e no exterior. As mensagens trocadas entre procuradores foram vazadas ao site The Intercept Brasil e apreendidas durante a chamada operação "spoofing".

O material deverá ser entregue dentro do prazo máximo de dez dias, com o apoio de peritos da Polícia Federal que atestaram a integridade dos dados apreendidos. Defendem o ex-presidente os advogados Cristiano ZaninValeska MartinsMaria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

Na última maldade do ano, Bolsonaro edita MP que pode excluir 500 mil pessoas do BPC

 

A MP restringe o Benefício de Prestação Continuada novamente a quem tem renda domiciliar até 1/4 de salário mínimo por pessoa (equivalente a R$ 275 a partir do novo piso de R$ 1.100 que passa a valer em 1º de janeiro)

Bolsonaro admite rever BPC e reduzir idade mínima para mulher se aposentar. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – Jair Bolsonaro cortou um benefício social importante para muitos brasileiros antes da virada do ano, segundo informa a jornalista Idiana Tomazelli, em reportagem publicada no jornal Estado de S. Paulo. "A poucas horas do fim de 2020, o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória restringindo novamente a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, a quem ganha até um quarto do salário mínimo. O texto tem vigência imediata e, como antecipou o Estadão/Broadcast, pode excluir cerca de 500 mil brasileiros que teriam acesso à assistência, caso o critério de renda fosse ampliado como vinha sendo estudado anteriormente. Essas pessoas terão de recorrer à Justiça para obter o benefício", informa.

"A MP restringe o BPC novamente a quem tem renda domiciliar até 1/4 de salário mínimo por pessoa (equivalente a R$ 275 a partir do novo piso de R$ 1.100 que passa a valer em 1º de janeiro). Essa regra já estava em vigor em 2020, mas um artigo da lei do auxílio emergencial permitia elevar a linha de corte a 1/2 salário mínimo, conforme o grau de vulnerabilidade. O decreto de regulamentação, porém, não foi editado, o que tornou o dispositivo sem efeito", explica a jornalista.

Datafolha aponta que 68% dos brasileiros esperam um 2021 melhor do que 2020

 

Quando a pergunta é voltada não apenas para si próprios, mas para os brasileiros em geral, esse índice cai para 58%

(Foto: Carlos Latuff)

247 – Uma pesquisa do instituto Datafolha publicada nesta sexta-feira 1 aponta relativo otimismo para 2021 e também que apoiadores de Bolsonaro e pessoas que receberam o auxílio emergencial tendem a ser mais confiantes. "A pesquisa apontou que 68% afirmam que 2021 será melhor do que 2020. Quando a pergunta é voltada não apenas para si próprios, mas para os brasileiros em geral, esse índice cai para 58%", revela reportagem da Folha de S. Paulo.

Foram entrevistados 2016 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A pesquisa foi feita dessa forma para evitar o contato pessoal entre pesquisadores e respondentes devido à pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 191 mil brasileiros. O otimismo em relação ao próximo ano se mostrou sensivelmente maior nas regiões Norte/Centro-Oeste (79%). No Nordeste esse índice foi de (70%). No Sul e Sudeste, 63% e 64%, respectivamente.

"Bem mais otimistas são também os apoiadores do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Entre os que avaliam que a gestão do presidente como boa ou ótima, 77% esperam um ano melhor do que este em 2021. Para os que dizem sempre confiar em Bolsonaro, 82%", aponta ainda o texto.

 

Kennedy: "país enfrentará mais um ano de pandemia por culpa de Bolsonaro"

 

O jornalista Kennedy Alencar afirmou que “o maior desafio dos prefeitos que tomam posse nesta sexta será enfrentar a sabotagem do presidente Jair Bolsonaro à saúde pública e à economia do Brasil”

(Foto: Divulgação | ABr)

247 - O jornalista Kennedy Alencar afirmou, em coluna, que “o maior desafio dos prefeitos que tomam posse nesta sexta será enfrentar a sabotagem do presidente Jair Bolsonaro à saúde pública e à economia do Brasil”.

Para ele, para proteger sua população contra a Covid-19, “uma boa dose de realismo recomenda baixa expectativa em relação a algum tipo de ajuda do governo federal”.

Segundo Kennedy, em 2021, “o coronavírus continuará a ser o principal inimigo sanitário e econômico do Brasil porque temos o pior político de nossa história”. “Bolsonaro continuará a agir como genocida”.

“Com um presidente negligentemente homicida que despreza recomendações científicas, os novos prefeitos deveriam promover campanhas de conscientização para uso da máscara e adoção de outras medidas de mitigação”. 

O jornalista ainda ressalta que “o país enfrentará mais um ano de pandemia por culpa de Bolsonaro, que jogou o Brasil para o fim da fila na corrida planetária pela vacina graças à negação da ciência e à incompetência administrativa”.

“A realidade será dura. No curto prazo, não haverá vacina contra a covid-19 para todos os brasileiros. Não existe plano nacional de imunização digno do nome, mas uma enrolação do general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde. Bolsonaro e Pazuello desprezaram acordos com laboratórios que permitiriam compras de grandes lotes de vacina para atender a população como um todo. Não há nem seringas e agulhas em número suficiente. Mais gente adoecerá e morrerá por culpa do presidente da República”.

“Bolsonaro também é responsável por aumentar o custo da conta econômica com a sua incúria assassina. É óbvio que vacinar logo seria pavimentar mais rapidamente o caminho da recuperação econômica. Enquanto outros países, inclusive da América Latina, imunizam as suas populações, o presidente mantém a sua campanha de desinformação contra a vacinação a todo vapor, prejudicando a saúde pública e a economia”.

“Com o fim do auxílio emergencial, que socorreu um terço da população brasileira ao longo de 2020, será mais difícil para os mais pobres fazer a travessia ao longo dos próximos 12 meses. A tragédia social, portanto, está apenas no começo. As cidades brasileiras vão sofrer mais em 2021”, conclui o jornalista.

 

Sem rumo, governo brasileiro agora fala em comprar vacina da Moderna

 

“Então, além da Pfizer, temos uma outra agora que se apresenta no momento, a Moderna, que poderá ser adquirida pelo Brasil”, disse Bolsonaro, durante sua live

Frascos rotulados como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Moderna (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, sem dar detalhes, que o Brasil poderá comprar também a vacina da Moderna contra a Covid-19.

Em sua live semanal, o presidente voltou a dizer que o governo irá disponibilizar vacinas para a parte da população interessada em ser imunizada contra o coronavírus, e repetiu, mais uma vez que não tomará vacina contra a Covid-19, se justificando pelo fato de já ter sido contaminado, apesar de haver casos registrados de reinfecção.

A Moderna teve sua vacina autorizada para uso emergencial pelos Estados Unidos no último dia 19.

No momento, o Brasil está negociando com a Pfizer, que tem uma vacina desenvolvida com a Biontech, para aquisição de seu imunizante contra a Covid-19.

“Então, além da Pfizer, temos uma outra agora que se apresenta no momento, a Moderna, que poderá ser adquirida pelo Brasil”, disse Bolsonaro.

“Parece que agora as empresas vão apresentar documentação junto à Anvisa, para a Anvisa então, caso ela certifique, nós imediatamente possamos fazer as tratativas e consigamos comprar essas vacinas”, acrescentou. “Até porque parte da população clama por elas, então quem tá querendo a vacina a gente vai acertar, da nossa parte, grátis e não obrigatório.”

O governo federal já tem um acordo com a AstraZeneca, que desenvolveu uma vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford.

Nesta quinta-feira, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, parceira da AstraZeneca no Brasil, disse à Reuters que pretende pedir junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial dessa vacina. O imunizante da AstraZeneca-Oxford teve o uso emergencial autorizado pelo Reino Unido na quarta-feira.

Além dessas, o Brasil conta também com a CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac, que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo.

Na live, o presidente voltou a criticar governadores e prefeitos que paralisaram atividades econômicas como forma de conter a disseminação da Covid-19. Criticou também duramente o uso de máscaras como forma de prevenção.

O Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou nesta quinta-feira 1.074 novas mortes pelo coronavírus, elevando o total para 194.949, o segundo maior número de óbitos no mundo, atrás apenas dos EUA. Segundo o ministério, já foram infectados no país 7.675.973 pessoas, o terceiro maior número do mundo.

 

Com fim do auxílio emergencial, milhões entrarão na pobreza

 

Economista e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Daniel Duque disse que “vai haver um grande pulo entre dezembro e janeiro, com aumento muito intenso da pobreza”

(Foto: ABr)

247 - Com o fim do auxílio emergencial pelo governo de Jair Bolsonaro, a pobreza vai superar os níveis de 2019, segundo reportagem do jornal O Globo.  

Em setembro, com o corte do benefício pelo governo de R$ 600 a R$ 300, a pobreza aumentou no país com cerca de 11,6 milhões de brasileiros.

Economista e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Daniel Duque disse ao Globo que “vai haver um grande pulo entre dezembro e janeiro, com aumento muito intenso da pobreza”. 

“Já estamos vendo isso ao longo dos últimos meses, de uma maneira mais gradual, porque as pessoas foram conseguindo o auxílio aos poucos. Está havendo alguma recuperação no mercado de trabalho, mas não o suficiente para compensar o auxílio”, afirmou.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Virada do ano no Brasil deve ter panelaços contra Bolsonaro

 

Manifestação que virou rotina no início da pandemia no país está sendo convocada pelas redes sociais

Foto: Roberto Parizotti/FotosPublicas | Agência Brasil)

Revista Fórum - Diante do fato de que o Brasil está terminando 2020 com quase 200 mil mortos por coronavírus e que o país ainda não possui um plano de vacinação, internautas têm incentivado nas redes uma “comemoração” do ano novo de um jeito inusitado: com panelaços contra Jair Bolsonaro.

Pelas redes sociais, centenas de pessoas têm afirmado que vão bater panelas em protesto contra o presidente a partir das 23h45 desta quinta-feira (31).

“MEIA NOITE O MAIOR PANELAÇO DE TODOS OS TEMPOS CONTRA O CRÁPULA? Essa ideia está circulando forte!”, escreveu em seu Twitter a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).



Confira a reportagem completa na Revista Fórum.


Juiz descumpre ordem do STF e não dá à defesa de Lula diálogos entre Moro e Dallagnol

 

Ministro Ricardo Lewandowski reiterou a ordem e determinou que a 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal cumpra decisão proferida pelo magistrado nesta semana

Ricardo Lewandowski, Sergio Moro e Lula (Foto: STF | Agência Brasil | Ricardo Stucket)

247 - A 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal não cumpriu decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, e não disponibilizou à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva os diálogos entre o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol obtidos através da invasão de um hacker.

O ministro reiterou a ordem e determinou que a Vara cumpra decisão proferida por ele na última segunda-feira (28). A defesa de Lula recorreu ao STF pois, mesmo após a decisão de Lewandowski, não ter conseguido acesso aos documentos, que foram despachados para o Ministério Público Federal, informou a jornalista Mônica Bergamo.

“Reforço, assim, que a decisão proferida no dia 28/12/2020 deve ser cumprida independentemente de prévia intimação ou manifestação do MPF, sobretudo para impedir que venham a obstar ou dificultar o fornecimento dos elementos de prova cujo acesso o STF autorizou à defesa do reclamante”, diz a manifestação de Lewandowski desta quinta-feira (31). ​

As mensagens foram apreendidas no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal, que investigou a invasão de celulares de autoridades no ano passado.

Ano de 2021 terá três feriados nacionais prolongados

 

Em meio a uma pandemia e expectativa da chegada de vacinas, o ano de 2021 terá três feriados prolongados nacionais, sem considerar os feriados estaduais e municipais e festejos como carnaval e Corpus Christi, que são pontos facultativos – e não feriados – em diversas cidades. Feriados prolongados são os que caem às segundas ou sextas-feiras, podendo ser emendados com os fins de semana.


O primeiro feriado nacional prolongado já acontece nesta sexta-feira, 1º de janeiro, dia da Confraternização Universal e celebração do ano novo.

Já em fevereiro haverá o carnaval, que não é feriado em todo o Brasil. Apenas algumas cidades o adotam como feriado; outras o consideram ponto facultativo. Em 2021, a tradicional celebração carnavalesca é dúvida em muitos locais do país.

Em algumas cidades, como São Paulo, ele não será celebrado em fevereiro. Para evitar a formação de aglomerações em meio à pandemia do novo coronavírus, o prefeito Bruno Covas determinou que o carnaval terá nova data em 2021 e será celebrado em meados do ano.

Além do dia 1º de janeiro, também são considerados feriados nacionais, estabelecidos na lei federal 10.607/2002, os dias 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independência do Brasil), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal). Dois destes feriados vão cair em fins de semana em 2021.

Na Câmara dos Deputados tramitam dois projetos de lei (PL) que, caso aprovados, podem trazer mudanças ao calendário de feriados. Um deles, o projeto de lei 1.222/20, do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), quer transformar o carnaval em feriado nacional.

O outro, o PL 5.129/20, do deputado Luiz Antonio Teixeira Jr (PP-RJ), pretende decretar ponto facultativo no dia 3 de julho (um sábado) e transformar em feriado nacional os dias 5 e 6 de julho de 2021. O objetivo, segundo o deputado, é estimular os setores ligados ao turismo, ajudando a gerar empregos. (Da Agência Brasil).

Os feriados nacionais prolongados de 2021

janeiro

1º – Ano Novo

sexta-feira

fevereiro

16 – Carnaval

terça-feira

março

abril

2 – Paixão de Cristo
4 – Páscoa
21 – Tiradentes

sexta-feira
domingo
quarta-feira

maio

1º – Dia Mundial do Trabalho

sábado

junho

3 – Corpus Christi

quinta-feira

julho

agosto

setembro

7 – Independência do Brasil

terça-feira

outubro

12 – Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil

terça-feira

novembro

2 – finados
15 – Proclamação da República
20 – Dia da Consciência Negra

terça-feira
segunda-feira
sábado

dezembro

25 – Natal

sábado

 

Apucarana confirma mais 43 casos de Covid-19 nesta quinta-feira



Mais 43 casos de Covid-19 foram confirmados nesta quinta-feira (31) em Apucarana, elevando os resultados positivos do novo coronavírus para 4.067.

Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 92 óbitos e tem agora 220 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 3.255.

Os novos casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 24 homens de 18 a 75 anos e 19 mulheres de 7 a 56 anos. Todos estão em isolamento domiciliar.

 

Secretário da Saúde afirma que vacinação contra a Covid-19 pode começar em janeiro no Paraná

 

(Foto: Divulgação/ Sesa-PR)

O Paraná pode iniciar a vacinação contra a Covid-19 no final de janeiro. Quem afirmou isso foi o secretário da saúde do Paraná, Beto Preto, em entrevista à Band TV. Segundo o gestor, a expectativa é de imunizar os profissionais da saúde com a vacina da Pfizer, que já está sendo aplicada, por exemplo, nos Estados Unidos e no Reino Unido. No Brasil, porém, o laboratório ainda não apresentou o pedido de registro do imunizante junto à Anvisa.

Segundo Beto Preto, a vacinação no estado começará com a imunização dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia. Na sequência virão os idosos e demais grupos prioritários.

Para conseguir armazenar as doses da vacina, o Paraná já tem à disposição ultracongeladores, necessário para manter a temperatura ideal da vacina da Pfizer. Ainda segundo Beto Preto, as vacinas que vierem para o Brasil serão disponibilizadas aos cidadãos paranaenses de acordo com o Programa Nacional de Imunizações, seguindo o calendário proposto em relação ao coronavírus.

Fonte: Bem Paraná

Em 2020, Bolsonaro manteve a retórica fascistóide, mas seu governo ficou com a cara do Centrão

 

Ao final de 2020, Bolsonaro mantém sua retórica de cunho fascista, mas seu governo tem, cada dia mais, a característica de uma gestão do centrão, a “velha política” que o candidato de extrema-direita combateu na campanha e no primeiro ano de seu mandato

Jair Bolsonaro

247 - Reportagem de Mariana Schreiber na BBC Brasil indica como Bolsonaro, apesar de manter a retórica de corte fascista, mudou seu governo para um perfil que lembra o de Temer, sob os auspícios do Centrão e cada dia mais afastado dos radicais que chegaram ao poder com ele em 1 de janeiro de 2019. Escreveu a jornalista: “o presidente Jair Bolsonaro chega à metade do seu mandato metamorfoseado: em dois anos, pouco entregou das promessas de privatização e redução do Estado e, a partir de meados de 2020, sua gestão passou a buscar uma aliança com políticos do Centrão e com a ala mais garantista (menos punitivista) do Supremo Tribunal Federal (STF)”.

Mas isso não significou um abandono total da retórica radical bolsonarista, ressalta o cientista político Rafael Cortez, da Consultoria Tendências: com a pandemia de coronavírus, o presidente intensificou sua disputa com os governadores, em especial o paulista, João Doria, visto como um provável adversário na eleição presidencial de 2022.

Apesar de ter sido parlamentar por mais de 30 anos, Bolsonaro chegou ao poder hostilizando o Congresso Nacional. O auge desta linha foi a série de atos antidemocráticos nos primeiros meses de 2020, aos quais Bolsonaro compareceu a despeito dos pedidos dos manifestantes pelo fechamento do Congresso e do STF. “Até que entre maio e junho, nota o cientista político Antonio Lavareda, o presidente passou a buscar com mais consistência uma aliança com políticos do Centrão — grupo de partidos sem clara identidade ideológica que costumam aderir ao governo, seja ele qual for, em busca de cargos e verbas para sua base eleitoral.Para Lavareda, essa mudança marca a passagem do ‘governo Bolsonaro 1’ para o ‘governo Bolsonaro 2’, em que o presidente se aproxima do presidencialismo de coalizão — uma administração que negocia apoio no Congresso para formar uma base política que lhe dê governabilidade.”

Na economia, Bolsonaro colheu fracassos em suas promessas ultraliberais, ao estilo Pinochet. “Após dois anos, o presidente segue longe de entregar promessas feitas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como grandes privatizações e zerar o rombo nas contas públicas”, pontuou Mariana Schreiber .

 

MP notifica Neymar após reclamações por festa em mansão durante pandemia

 

O Ministério Público do Rio de Janeiro também notificou os condomínios PortoBello e Aero Rural e a Prefeitura de Mangaratiba, e pediu “informações detalhadas sobre o número de convidados, organização de festas e eventuais medidas sanitárias adotadas"

Neymar Jr. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)


247 - O Ministério Público do Rio de Janeiro notificou Neymar após receber reclamações por festa que é realizada na mansão do jogador, em Mangaratiba, em meio à pandemia de Covid-19. O MP-RJ pede esclarecimentos sobre os eventos festivos neste fim de ano em caráter de urgência.

O órgão também notificou os condomínios PortoBello e Aero Rural e a Prefeitura de Mangaratiba, e pediu “informações detalhadas sobre o número de convidados, organização de festas e eventuais medidas sanitárias adotadas".

"A 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Angra dos Reis informa que recebeu diversas reclamações, baseadas em informações divulgadas pela imprensa, sobre os eventos patrocinados pelo jogador Neymar. Acrescenta que notificou o jogador Neymar e os condomínios PortoBello e Aero Rural, para que prestem, em caráter de urgência, os esclarecimentos necessários sobre os eventos de virada do ano, com a vinda de informações detalhadas sobre o número de convidados, organização de festas e eventuais medidas sanitárias adotadas", diz o MP, em nota enviada ao UOL.

De acordo com a empresa responsável pelo evento, cerca de 150 convidados participam e todas as normas sanitárias impostas pelos órgãos públicos estão sendo cumpridas.

O prefeito da cidade, Alan Bombeiro (PP), disse não ter recebido nenhuma denúncia de aglomeração para poder barrar a festa.

Nota do MP:

A 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Angra dos Reis informa que recebeu diversas reclamações, baseadas em informações divulgadas pela imprensa, sobre os eventos patrocinados pelo jogador Neymar. Acrescenta que notificou o jogador Neymar e os condomínios PortoBello e Aero Rural, para que prestem, em caráter de urgência, os esclarecimentos necessários sobre os eventos de virada do ano, com a vinda de informações detalhadas sobre o número de convidados, organização de festas e eventuais medidas sanitárias adotadas.

A Promotoria informa, ainda, que também foi notificada a Prefeitura Municipal de Mangaratiba para que informe as medidas adotadas para garantir o cumprimento dos decretos restritivos em vigor. Acrescenta que outras medidas estão em curso e serão adotadas no momento oportuno.

Por fim, informa que está envidando esforços para apurar a documentação que está sendo encaminhada à Promotoria de Justiça e atuará com base nas normas vigentes, caso identificadas irregularidades e desrespeitos às normas sanitárias nos eventos divulgados pela mídia.

 

Folha diz que Bolsonaro jogou a presidência na lama e lista suas lambanças em 2020

 

Jornal, que também apoiou o golpe contra Dilma e a prisão política de Lula, diz que Jair Bolsonaro é uma "anomalia"

Folha de S.Paulo (Foto: Divulgação)

247 – Co-responsável pela ascensão do bolsonarismo, assim como o Estado de S. Paulo, a Folha de S. Paulo dedica seu editorial de fim de ano a listar algumas das lambanças feitas por ele ao longo deste ano. "O chefe de Estado agiu como líder sectário, investiu contra a aspiração majoritária de minimizar e abreviar o sofrimento com a pandemia, atacou Legislativo e Judiciário com mensagens e atitudes golpistas e atirou à lama o decoro exigido no cargo", afirma o texto.

"Enquanto praticamente todos os homólogos de Bolsonaro pelo mundo entenderam a dimensão do desafio e agiram para aumentar a proteção dos seus cidadãos, o governante brasileiro tornou-se um patrocinador de atitudes de risco", pontua o texto, que, no fim, lista algumas de suas barbaridades:

O 2020 de Bolsonaro

18.fev - Faz ofensa de cunho sexual a Patrícia Campos Mello, da Folha

4.mar - Ironiza mau desempenho da economia: "O que é PIB?"

20. mar - Chama a Covid-19 de "gripezinha"

24. mar - Critica fechamento de escolas e comércio, ataca governadores e culpa imprensa

31. mar - No aniversário do golpe militar, diz que "hoje é o dia da liberdade"

16.abr – Troca Luiz enrique Mandetta por por Nelson Teich na Saúde

19.abr - Em frente ao QG do Exército, discursa em manifestação onde se defendia golpe militar

24.abr – É acusado de tentar interferir na PF por Sergio Moro, que deixa o governo

15.mai – Leva Teich a deixar a Saúde

7.jul - Anuncia ter contraído a Covid-19

23.ago - "A vontade é encher tua boca de porrada", diz a um jornalista que o questionou sobre depósitos para a primeira-dama

22.set - Faz discurso negacionista na ONU

21.out - Desautoriza ministro Eduardo Pazuello e suspende compra da Coronavac

10.nov - Celebra suspensão dos estudos da Coronavac motivada pela morte de um voluntário

 

Festa lota praia de Ipanema, no Rio, e gera revolta de internautas (vídeo)

 

A praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, ficou lotada na noite de quarta-feira, 30. Uma festa no Posto 9 tomou conta da orla e se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais

(Foto: Reprodução)


247 - A praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, ficou lotada na noite de quarta-feira, 30. Uma festa no Posto 9 tomou conta da orla e se tornou um dos assuntos mais comentados das redes sociais.

Internautas indignados, por conta da quebra do isolamento social, divulgaram vídeos mostrando centenas de pessoas reunidas, a maioria sem máscara.

O evento desrespeitou um decreto assinado pelo prefeito em exercício, Jorge Felippe, proibindo a realização de festas até o dia 1º de janeiro. 

A polícia buscou dispersar, mas as pessoas apenas se deslocaram para o calçadão. Por conta da pandemia, a Prefeitura cancelou este ano os shows e a queima de fogos na orla de Copacabana no Réveillon e montou um esquema com 54 pontos de bloqueio para controlar o acesso das pessoas à orla da cidade.