O
jornalista Kennedy Alencar afirmou que “o maior desafio dos prefeitos que tomam
posse nesta sexta será enfrentar a sabotagem do presidente Jair Bolsonaro à saúde
pública e à economia do Brasil”
247 - O jornalista Kennedy Alencar afirmou, em coluna,
que “o maior desafio dos prefeitos que tomam posse nesta sexta será enfrentar a
sabotagem do presidente Jair Bolsonaro à saúde pública e à economia do Brasil”.
Para ele, para
proteger sua população contra a Covid-19, “uma boa dose de realismo recomenda
baixa expectativa em relação a algum tipo de ajuda do governo federal”.
Segundo
Kennedy, em 2021, “o coronavírus continuará a ser o principal inimigo sanitário
e econômico do Brasil porque temos o pior político de nossa história”.
“Bolsonaro continuará a agir como genocida”.
“Com um presidente
negligentemente homicida que despreza recomendações científicas, os novos
prefeitos deveriam promover campanhas de conscientização para uso da máscara e
adoção de outras medidas de mitigação”.
O
jornalista ainda ressalta que “o país enfrentará mais um ano de pandemia por
culpa de Bolsonaro, que jogou o Brasil para o fim da fila na corrida planetária
pela vacina graças à negação da ciência e à incompetência administrativa”.
“A realidade será
dura. No curto prazo, não haverá vacina contra a covid-19 para todos os
brasileiros. Não existe plano nacional de imunização digno do nome, mas uma
enrolação do general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde. Bolsonaro e Pazuello
desprezaram acordos com laboratórios que permitiriam compras de grandes lotes
de vacina para atender a população como um todo. Não há nem seringas e agulhas
em número suficiente. Mais gente adoecerá e morrerá por culpa do presidente da
República”.
“Bolsonaro
também é responsável por aumentar o custo da conta econômica com a sua incúria
assassina. É óbvio que vacinar logo seria pavimentar mais rapidamente o caminho
da recuperação econômica. Enquanto outros países, inclusive da América Latina,
imunizam as suas populações, o presidente mantém a sua campanha de
desinformação contra a vacinação a todo vapor, prejudicando a saúde pública e a
economia”.
“Com o
fim do auxílio emergencial, que socorreu um terço da população brasileira ao
longo de 2020, será mais difícil para os mais pobres fazer a travessia ao longo
dos próximos 12 meses. A tragédia social, portanto, está apenas no começo. As
cidades brasileiras vão sofrer mais em 2021”, conclui o jornalista.