Mesmo com
o país vivendo um aparente aumento de casos e mortes pela COVID-19, cada vez
menos brasileiros afirmam adotar o isolamento social como medida de prevenção
Sputnik – A pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (19)
pelo jornal Folha de S. Paulo, indica que o isolamento social no Brasil caiu
para o nível mais baixo desde abril, quando o instituto começou a fazer o
levantamento
Mesmo com o país
vivendo um aparente aumento de casos e mortes pela COVID-19, cada vez menos
brasileiros afirmam adotar o isolamento social como medida de prevenção. De
acordo com os números divulgados hoje
(19) pelo levantamento do Instituto Datafolha, 7% dos entrevistados disseram
que estavam vivendo normalmente, sem fazer qualquer tipo de mudança em suas
rotinas, enquanto esse número era de 4% na pesquisa divulgada em 3 de abril .
Por outro
lado, os que afirmaram que saem de casa para trabalhar ou fazer alguma
atividade, mas que tomam algum tipo de cuidado relativo à pandemia, somaram
54%. Em abril, esse número era de 24%.
Já os entrevistados que afirmaram manter isolamento total chegam a 5%, enquanto o percentual dos que declararam que só deixam suas casas quando é inevitável somam 34%. Segundo o Datafolha, o número mais alto de pessoas em isolamento total - 21% - foi registrado no dia 21 de abril.
A pesquisa também fez um recorte de acordo com idade e gênero dos entrevistados. Segundo o instituto, entre as pessoas com mais de 60 anos que declararam estar em isolamento total, ou que só saem de casa quando inevitável, o percentual chega a 60%, enquanto entre os jovens com idades compreendidas entre 16 e 24 anos esse número recua para 30%. Já em relação às mulheres, 50% declararam que seguem o isolamento, enquanto entre os homens o percentual cai para 26%.
O isolamento social é considerado a maneira mais efetiva
para evitar a proliferação da COVID-19, pois a doença é transmitida através do
contato com secreções de
outras pessoas contaminadas, como saliva, catarro e gotículas
expelidas pela boca.
Além do
isolamento, o uso de
máscaras é outra maneira considerada eficaz para evitar o
contágio de COVID-19, pois o acessório serve como uma barreira física para as
secreções. O Datafolha também ouviu os entrevistados sobre o uso de máscaras e
88% disseram que sempre saem de casa com o acessório, 8% afirmaram usá-lo às
vezes e 2% raramente.
O
levantamento foi realizado pelo Instituto Datafolha entre os dias 8 e 10 de
dezembro em todas as regiões e estados do país. As entrevistas foram feitas por
intermédio de telefone celular com 2.016 brasileiros adultos, e a margem de
erro é de dois pontos percentuais.
Fonte: Brasil 247