sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Apucarana confirma mais uma morte e 74 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 


Mais um óbito e 74 novos casos de Covid-19 foram confirmados nesta sexta-feira (18) em Apucarana. Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município soma agora 83 mortes e 3.481 diagnósticos positivos para o novo coronavírus.

O óbito é de uma mulher de 76 anos, que sofria de hipertensão arterial. Ela foi internada no último dia 11 e morreu na quarta-feira (16).

Os 74 novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São 33 homens, incluindo uma criança (11, 22, 24, 26, 26, 28, 29, 29, 30, 30, 32, 34, 34, 34, 34, 35, 36, 37, 38, 38, 39, 39, 46, 46, 47, 49, 52, 52, 54, 55, 63 e 72 anos) e 41 mulheres, incluindo uma bebê (1, 14, 17, 17, 20, 23, 26, 27, 28, 31, 32, 34, 35, 35, 36, 37, 38, 38, 43, 44, 46, 46, 46, 47, 47, 47, 49, 50, 55, 57, 60, 60, 62, 65, 69, 70, 707, 70, 76 e 88 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim divulgado pela Autarquia de Saúde, o município tem mais 287 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 2.604.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 16.532  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.631.

Já foram testadas 19.077 pessoas, sendo 9.478 em testes rápidos, 7.681 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.918 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 19 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em leitos de enfermaria.

O município tem 794 casos ativos da doença.

 

Presidente da Câmara de Arapongas é preso preventivamente pelo Gaeco

O Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MPPR), cumpriu nesta sexta (18) dois mandados de prisão preventiva em Arapongas, Norte do Estado. Foram presos o presidente da Câmara Municipal, Osvaldo Alves dos Santos (PSC), e um contador, investigados por lavagem de dinheiro de origem ilegal. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Arapongas.


As investigações tiveram início a partir da análise de termos circunstanciados firmados ​na Polícia Civil em que se apurou a existência de 257 pontos de jogo de bicho na cidade. Do total arrecadado ​nos pontos de jogos, 80% seria destinado ao vereador. Segundo a apuração, parte da lavagem do dinheiro era feita por meio da simulação de venda de sementes de capim para empresas de fachada do ramo agropastoril, criadas pelo contador investigado em nome de “laranjas”. O valor total d​ess​as transações chegaria a R$ 3.077,467,14. As prisões foram decretadas pois verificou-se que os investigados continuavam a praticar as condutas criminosas no curso das apurações.

Apreensões – Em etapas anteriores das investigações, a partir de medidas cautelares deferidas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Arapongas,​ a pedido do Gaeco,​ foram apreendidos, em 18 de setembro deste ano, diversos objetos vinculados à conduta criminosa (máquinas, bobinas de cartões, talões, planilhas, extratos bancários) e mais de R$ 500 mil em espécie na residência do investigado. Na continuidade do processo, foram realizadas em novembro novas buscas, que culminaram na apreensão de documentos na residência e no escritório do contador, material que revelou uma ampla rede de empresas de fachada para fins ilícitos, inclusive com utilização de documentos falsos. Além da quantia em dinheiro, foram apreendidos valores em contas-correntes de titularidade dos investigados, dois imóveis localizados no município de Balneário Camboriú (SC) e três veículos de luxo.

Arbitrariedade – Em nota, a defesa do vereador disse que as diligências sobre o caso já se encerraram, pois a denúncia foi oferecida no dia 9 de dezembro. O advogado afirmou que o Osvaldo dos Santos jamais inferiu nas investigações e sempre colaborou com a justiça. ” A prisão é manifestamente ilegal e arbitrária, já estamos entrando com recurso”, afirmou Marcos Prochet. (Informações do MPPR e G1 Paraná).

  

Advogada de Flávio diz que não seguiu recomendações de Ramagem: "não fiz nada"

 

A advogada Luciana Pires negou ter seguido as orientações de relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), dirigida por Alexandre Ramagem. Os documentos foram produzidos para ajudar a defesa de Flávio Bolsonaro no caso Fabrício Queiroz. "Não fiz nada. Não vou fazer nada do que ele (Ramagem) está sugerindo. Vou fazer o quê? Não está no meu escopo", disse

Luciana Pires, Alexandre Ramagem e Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução | Carolina Antunes/PR | Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A advogada Luciana Pires negou ter seguido as orientações de relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que foram produzidos para ajudar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) a embasar um pedido de anulação do caso Fabrício Queiroz. De acordo com a defensora, as orientações, vindas do diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, estavam fora do alcance da defesa, por envolverem ações do Poder Executivo.

"Não fiz nada. Não vou fazer nada do que ele (Ramagem) está sugerindo. Vou fazer o quê? Não está no meu escopo. Tem coisa que eu não tenho controle", disse ela em entrevista à revista Época. "Todo o material que ele (Ramagem) passou para a Abin foi eu que passei. (...) Eu mandei pronto para ele. Ele não descobriu nada. Inclusive, isso foi pauta na reunião", acrescentou. 

Segundo Luciana Pires, os dois relatórios vieram da Abin, com uma recomendação para que a defesa protocolasse uma petição na Receita Federal. O objetivo era solicitar formalmente os documentos que embasassem a suspeita de que o senador foi alvo de uma devassa ilegal por servidores do Fisco.

"Nenhuma orientação do Ramagem o Flávio seguiu ou me pediu para seguir. Eu não tenho contato nenhum com o Ramagem. Ele ia ajudar em quê? Ele não tem a menor ideia do que está acontecendo lá dentro (da Receita), eu tenho mais informação do que ele. Ele sugeriu esse monte de ação que ninguém seguiu nada", disse. 

Após a revelação de que a Abin produziu relatórios para ajudar a defesa de Flávio Bolsonaro no caso Fabrício Queiroz, o governo Jair Bolsonaro criou uma estrutura dentro da própria agência para agir às escuras. Vários pedidos foram enviados, sem intermediários, de Ramagem para o agente Marcelo Bormevet.

 

Bolsonaro incita polícia contra a imprensa após novas revelações do uso da Abin na defesa de seu filho Flávio

 

"Essa imprensa jamais estará do lado da verdade, da honra e da lei. Sempre estará contra vocês", afirmou Jair Bolsonaro durante cerimônia de formatura de novos policiais militares no Rio de Janeiro

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)


247 - Jair Bolsonaro voltou a criticar a imprensa nesta sexta-feira (18) ao afirmar que a mídia sempre estará “contra” os policiais militares, “a verdade, a honra e a lei”. A afirmação foi feita durante cerimônia de formatura novos policiais militares no Rio de Janeiro. 

"Simule as operações que podem aparece pela frente. Por que em uma fração de segundo estará em risco a sua vida, a de um cidadão de bem ou a de um canalha defendido pela imprensa brasileira. Não se esqueçam disso. Essa imprensa jamais estará do lado da verdade, da honra e da lei. Sempre estará contra vocês", disse Bolsonaro segundo reportagem do UOL

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), também participaram da cerimônia. 

declaração foi feita no mesmo dia em que a revista Época publicou uma entrevista com a advogada Luciana Pires, que atua na defesa do senador no escândalo das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

Na entrevista, ela relata que o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, elaborou uma série de recomendações para anular o inquérito envolvendo o parlamentar. 

 

Prefeitura e Sivale planejam implantação da Feira da Roupa

 

A intenção é promover periodicamente o evento no Espaço das Feiras, recebendo compradores do Paraná e também de outras regiões do País

 

(Fotos/PMA)


Assim que houver a vacina contra o coronavírus, Prefeitura de Apucarana e o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) querem estar com tudo pronto para o lançamento da Feira da Roupa. A intenção é promover periodicamente o evento no Espaço das Feiras, recebendo compradores do Paraná e também de outras regiões do País.

O assunto foi debatido nesta sexta-feira (18/12) pelo prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e por Elizabete Ardigo, presidente do Sivale. “Apucarana é a maior produtora de roupas do Paraná, mas falta um ponto de comercialização que atraia os compradores. Esse espaço será a Feira da Roupa, a exemplo do que já existe em outros locais do País, como Santa Cruz do Capibaribe, no estado de Pernambuco, e Brusque e Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. E para que possamos chegar a estes patamares, tem que haver um começo”, pontua Junior da Femac.

No início de janeiro, a Feira da Roupa será formatada, com a definição da periodicidade, dias e horários de funcionamento. “O Município está colocando, gratuitamente, à disposição os 38 estandes da parte seca do Espaço das Feiras e caberá ao Sivale fazer a chamada dos interessados e definir os critérios de participação”, adianta Junior da Femac.

O prefeito de Apucarana também colocou o Município à disposição para contribuir com a divulgação da feira, a exemplo do que está fazendo neste final de ano com a campanha “Natal de Esperança”. “Queremos dar visibilidade ao que é produzido em Apucarana, com a presença na feira de personalidades nacionais e estaduais, e impulsionar a criação e produção de marcas próprias”, frisa Junior da Femac.

A presidente do Sivale recebeu com entusiasmo a iniciativa de implantação da Feira da Roupa. “É um projeto maravilhoso, beneficiando as indústrias da confecção que poderão expor os seus produtos, dando visibilidade às suas marcas e fortalecendo ainda mais Apucarana como a capital da confecção”, frisa Elizabete Ardigo.

A presidente do Sivale afirma que a intenção também é buscar apoio em outros órgãos, como o Sebrae e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), para viabilizar a feira. “Queremos organizar e trazer caravanas de outras cidades para a Feira da Roupa em Apucarana. Após realizarmos o enfrentamento da pandemia, vamos começar essa feira com força total. Isso será excelente em termos de visibilidade, vendas e o crescimento das empresas”, reitera.

Elisabete também agradeceu a parceria entre a Prefeitura e o Sivale, citando como exemplo o apoio recebido para a produção de máscaras. “O setor se adaptou rapidamente e hoje já existem muitas empresas estruturadas, que investiram na aquisição de máquinas importadas, no registro na Anvisa e na participação de licitações. O setor se reinventou e conseguiu enfrentar a crise”, avalia.

 


Prefeitura faz adequação de rampas no entorno da Praça Rui Barbosa

 

A mobilidade urbana é uma questão que exige da administração municipal um cuidado especial, pois proporciona condições mais adequadas para a circulação de pessoas

 

(Foto/PMA)


A Prefeitura de Apucarana iniciou nesta semana a adequação de rampas de acessibilidade, no entorno da Praça Rui Barbosa, que estão fora do padrão. São rampas antigas e que possuem inconformidades, como degrau ou desnível acentuado. Ao mesmo tempo, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos está substituindo pavers nas calçadas, que estão quebrados ou deslocados.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, afirma que o Município vem avançando em mobilidade urbana. “Desde o início da gestão Beto Preto, em 2013, a instalação de rampas de acessibilidade vem sendo prioridade, serviço que estamos dando continuidade. Neste período, já foram instaladas cerca de 2 mil rampas e agora estamos fazendo também adaptações naquelas que estão fora do padrão”, frisa Junior da Femac.

De acordo com o prefeito, a mobilidade urbana é uma questão que exige da administração um cuidado especial, pois proporciona condições mais adequadas para a circulação de pessoas, especialmente de idosos, gestantes, cadeirantes e mães conduzindo carrinhos de bebês.

O  superintendente municipal de Serviços Públicos, Helligtonn Gomes Martins (Tom), reforça que neste final de ano o movimento na área central aumenta bastante e que o objetivo é facilitar a locomoção das pessoas. “Além da readequação das rampas de acessibilidade, estamos verificando as calçadas no entorno da Praça Rui Barbosa, fazendo a substituição de pavers soltos, levantados ou que estão quebrados”, completa Tom.

 

Brasil registra exportação recorde de 2 mi t de carne em 2020

 

Segundo a Abiec, as exportações do Brasil devem fechar 2020 com um valor da ordem de US$ 8,533 bilhões, com volumes embarcados superando 2 milhões de toneladas pela primeira vez

(Foto: REUTERS/Bing Guan)

Ana Mano, Reuters - O Brasil está encerrando 2020 com exportações recordes de carne bovina, com o setor sendo menos afetado do que concorrentes globais devido à pandemia, e deverá seguir aumentando os embarques no próximo ano, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira pela associação do setor Abiec.

As exportações históricas do Brasil, maior exportador global de carne bovina, ocorreram em meio a interrupções nas operações de algumas unidades em países como os Estados Unidos e Austrália, como consequência do coronavírus.

Segundo apresentação da Abiec nesta sexta-feira, “quase nenhum” frigorífico brasileiro teve de parar operações em função de questões de saúde relacionadas à Covid-19.

As exportações do país sul-americano devem fechar 2020 com um valor sem precedentes de 8,533 bilhões de dólares, com volumes embarcados em um ano superando 2 milhões de toneladas pela primeira vez, segundo a Abiec.

Para 2021, um novo crescimento é esperado, com a Abiec projetando quase 8,8 bilhões de dólares em receitas e volumes exportados de 2,14 milhões de toneladas.

No ano passado, as exportações brasileiras de carne bovina atingiram 7,6 bilhões de dólares, com embarques de 1,866 milhão de toneladas.

Moraes determina prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio

 

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do blogueiro Oswaldo Eustáquio, que estava em prisão domiciliar, mas descumpriu as restrições impostas pela Corte. O bolsonarista é investigado no inquérito que apura a organização de atos pró-golpe

Alexandre de Moraes e Oswaldo Eustáquio (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Reprodução)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (18) a prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que estava em prisão domiciliar, mas, novamente, descumpriu as restrições impostas pelo STF. O blogueiro deixou sua casa e foi até o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela ministra Damares Alves. A Vara de Execuções Penais da Justiça do DF afirmou ao Supremo que não houve autorização para que Eustáquio deixasse a prisão domiciliar.

O bolsonarista é investigado desde junho no inquérito que apura o financiamento e a organização de atos antidemocráticos - pelo fechamento do Congresso e do STF.

De acordo com o ministro do STF, "após sucessivas oportunidades concedidas ao investigado, ele continuou a insistir na prática dos mesmos atos que lhe foram anteriormente vedados por expressa determinação da Justiça".

Em sua decisão, Moraes destacou que o blogueiro, "ao invés de permanecer no interior da sua residência cumprindo o que lhe fora determinado, continuou circulando livremente além do limite permitido".

"Impõe-se, portanto, a decretação da prisão preventiva, haja vista que as medidas impostas não alcançaram o efeito disciplinar e pedagógico que eram esperados", continuou.

 

Maia diz que Bolsonaro mente e fala igual a "extremistas bolsominions"

 

Nesta quinta-feira (17), Bolsonaro acusou Maia de ser o responsável pelo não pagamento do 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família.

Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (18) que Jair Bolsonaro (sem partido) mente e tem discurso igual ao de "extremistas bolsominions". Nesta quinta-feira (17), Bolsonaro acusou o deputado de ser o responsável pelo não pagamento do 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família. A informação é do portal UOL. 

"Mentiu em relação à minha pessoa", repetiu Maia, hoje, falando da tribuna da Câmara, o que não é comum para um presidente da Casa. "Aliás, muita coincidência a narrativa que ele usou ontem com a narrativa que os bolsominions usam há um ano comigo, em relação às medidas provisórias que perdem a validade nesta casa."

Apesar do tom severo contra Bolsonaro, internautas relembram nas redes sociais que Maia segura vários pedidos de impeachment contra o extremista. 

 

Após ser acusado de não votar 13º do Bolsa Família, Maia pauta auxílio e chama Bolsonaro de "mentiroso"

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou Jair Bolsonaro de "mentiroso", após ser acusado de não votar a 13º parcela do Bolsa Família. O parlamentar pautou para esta sexta-feira (18) a MP que prorrogou o Auxílio Emergencial

Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Carolina Antunes/PR)


247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou Jair Bolsonaro de "mentiroso", após ser acusado de não votar a 13º parcela do Bolsa Família. O parlamentar pautou para esta sexta-feira (18) a medida provisória que prorrogou o Auxílio Emergencial até dezembro, incluindo nela o pagamento do 13º do Bolsa Família em 2020.

"Já que o governo quer o 13º do Bolsa Família, vão poder defender a medida na MP do auxílio", disse o presidente da Câmara, de acordo com relatos publicados pelo blog de Andreia Sadi.

O governo trabalha para reverter o cenário e convencer Maia a tirar o item da pauta. "O 13º do salário do Bolsa Família. Não teve esse ano porque o presidente da Câmara deixou caducar. Cobra do presidente da Câmara", disse Bolsonaro.

A declaração de Maia reflete novamente as dificuldades do governo em manter uma base coesa no Congresso. Com diversos crimes de responsabilidade por parte de Bolsonaro, o presidente da Câmara já recebeu vários processos de impeachment, mas ainda estão engavetados. 

Reinaldo Azevedo defende punição para Bolsonaro e Pazuello

 

O jornalista Reinaldo Azevedo defende punição para o presidente Bolsonaro e seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mesmo fora do cargo. Para o jornalista, "a democracia brasileira precisa aprender a punir a barbárie"

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - "Enquanto escrevo nesta quinta a coluna que você lê agora, o precioso tempo dos ministros do Supremo Tribunal Federal é consumido numa questão já pacificada na Constituição, na legislação ordinária e numa portaria do ministério da Saúde: a compulsoriedade da vacina. Por compulsória, os recalcitrantes sem causa, que não uma injustificada obstinação, têm de arcar com as consequências de sua resistência".

"Um capitão da reserva e um general da ativa, como dois arruaceiros, chegaram arrebentando as portas da excelência, cobrindo com o véu opaco de sua estupidez o que havia de clareza no setor, de modo a obrigar a Corte Suprema do país a decidir o que decidido já está desde a lei 6.259, de 1975 —no tempo em que ainda caminhávamos nas trevas", escreve Reinaldo Azevedo na Folha de S.Paulo.

"Estamos, como sociedade, nos acostumando ao atraso, normalizando o absurdo, normatizando a burrice. A delinquência vai se esgueirando às margens da lei ou contra ela, de sorte que mesmo aquilo que já está sacramentado pela legislação ou pacificado pelo entendimento majoritário de tribunais superiores vai sendo permanentemente desafiado, um pouco por dia, de forma determinada, obsessiva, contínua, constituindo um método, ainda que seja o da desordem".

"Espero que Bolsonaro e Pazuello, quando fora do cargo, venham a responder por uma tempestade de ações de improbidade administrativa, nos termos em que a medida provisória 966 foi admitida como constitucional pelo Supremo".

“Estou entre os que entendem que ex-presidentes e ex-ministros podem responder por improbidade. Há condicionantes muito claras definidas pelo tribunal”.

 

Cientistas pedem comércio fechado e toque de recolher contra Covid no Brasil

 

Com o comércio lotado e as festas de fim de ano que prometem várias aglomerações, cientistas do Observatório Covid-19 BR defenderam medidas de restrições mais duras, como toque de recolher, para interromper a tendência de crescimento da pandemia no país

Aglomeração no centro do Recife (Foto: Reprodução)

247 - O fim do ano chegou e com ele todas as festas de celebração e aglomerações no comércio. Tal cenário preocupa cientistas, que observam o momento como um prato cheio para proliferação ainda maior da Covid-19.  A informação é do portal UOL.

Neste contexto, o Observatório Covid-19 BR defendeu medidas de restrições mais duras para interromper a tendência de crescimento da pandemia no país.

O órgão é iniciativa independente de pesquisadores do Brasil e do exterior para disseminar descobertas sobre o novo vírus. 

"A diretriz básica seria o fechamento do comércio e serviços não essenciais", diz o comunicado do grupo, que é contra o funcionamento de restaurantes e academias, além de discordar da realização de festas e eventos neste momento. "Eventualmente e localizadamente, pode ser necessária a decretação de toque de recolher noturno."

"A catástrofe que se anuncia não vai se reverter de forma natural. A lógica de multiplicação de casos é simples e incomplacente: novos casos geram outros novos casos", traz a nota do observatório.

“Não podemos colocar a perder todo o esforço feito até agora. Com o aumento de casos e a saturação do sistema de saúde em vários estados, somados às festas de final de ano que se aproximam, é imperativo que medidas sejam tomadas com a urgência necessária, de modo que possamos reduzir o número de vidas perdidas”, defendeu o grupo em nota. 

O apelo enfático dos especialistas se reflete nos números. O país registrou 1.054 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 184.876 óbitos desde o começo da pandemia. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 7.111.527 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 68.832 desses confirmados no último dia -- o segundo maior registro desde o começo da divulgação do consórcio.

 

Moraes: Hipócrita ser contra uma vacina e correr atrás de outra para viajar

 

"Lamentavelmente vemos as discussões se aflorarem com muita hipocrisia, em discursos absolutamente radicais onde muitas pessoas se exaltam contra vacinas, se escondendo nesse discurso radical, ideológico, obscurantista", disse o ministro do STF Alexandre de Moraes

Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou ser "hipocrisia" criticar a imunização contra o coronavírus e depois se submeter à vacina contra a febre amarela para fazer turismo no exterior.

"Lamentavelmente vemos as discussões se aflorarem com muita hipocrisia, em discursos absolutamente radicais onde muitas pessoas se exaltam contra vacinas, se escondendo nesse discurso radical, ideológico, obscurantista, dizendo que isso acaba interferindo naquela liberdade ampla total e irrestrita do indivíduo de fazer o que bem entenda", disse o ministro nessa quinta-feira (17).

O STF decidiu que o Estado pode determinar a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, mas fica proibido o uso da força para exigir a vacinação. As penalidades a quem não cumprir a obrigação deverão ser definidas em lei.

 

Haddad perde a paciência com a estupidez de Bolsonaro e manda ele calar a boca

“Seu imbecil. Hoje morreram mais de 1000 brasileiros. MIL. Cala essa boca um santo dia”, escreveu o candidato do PT à presidência nas eleições de 2018 ao comentar o vídeo em que o presidente dissemina teorias anti-vacina

Fernando Haddad, Bolsonaro e Pazuello (Foto: PT no Senado | Reuters)

Por Lucas Rocha, na revista Fórum  O ex-ministro Fernando Haddad reagiu na noite desta quinta-feira (17) à polêmica declaração do presidente Jair Bolsonaro em que o mandatário afirma que uma pessoa que tomar a vacina produzida pela Pfizer pode “virar jacaré”, entre outros absurdos

“Seu imbecil. Hoje morreram mais de 1000 brasileiros. MIL. Cala essa boca um santo dia”, escreveu o candidato do PT à presidência nas eleições de 2018 ao comentar o vídeo em que o presidente dissemina teorias anti-vacina.

Em crítica à farmacêutica estadunidense Pfizer, Bolsonaro disse o seguinte: “Lá no contrato da Pfizer, está bem claro nós (a Pfizer) não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema de você. Se você virar Super-Homem, se nascer barba em alguma mulher aí ou algum homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver isso. O que é pior mexer no sistema imunológico das pessoas”. Leia a íntegra na Fórum e saiba mais sobre a postura de Bolsonaro:

BRASÍLIA (Reuters) - Ao mesmo tempo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) formava maioria em torno da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmava nesta quinta-feira que ninguém pode ser obrigado a se imunizar.

O presidente argumentou, em cerimônia de apoio ao setor produtivo, que a responsabilidade é da pessoa caso ela se infecte no futuro por não ter tomado a vacina, citando ainda que na negociação com Pfizer para a compra de vacinas não há uma responsabilização por qualquer efeito colateral.

“Peço a Deus que me oriente, como sempre tenho pedido, para tomar decisões, não ser levado por algum clima, como está acontecendo agora. De passagem eu perguntei para a Polícia Federal, o que está sendo votado no Supremo”, disse Bolsonaro, acrescentando que ainda iria se informar melhor sobre o assunto.

“Ninguém pode obrigar ninguém a tomar a vacina... Se o cara não quer ser tratado, que não seja, eu não quero fazer uma quimioterapia e vou morrer, problema é meu, pô”, afirmou.

O presidente, no entanto, disse que haverá disponibilização do imunizante para a população.

“A vacina, uma vez certificada pela Anvisa, vai ser extensiva a todos que queiram tomá-la. Eu não vou tomar.”

Bolsonaro rebateu, em meio a xingamentos, as críticas de que estaria dando um “péssimo exemplo” ao dizer que não será vacinado, argumentando que já teve a doença causada pelo novo vírus.

“Alguns falam que estou dando um péssimo exemplo. Ô imbecil, ô idiota que está dizendo do péssimo exemplo, eu já tive o vírus, eu já tenho anticorpos, para que tomar de novo?”, questionou.

Avocou, ainda, a tese da liberdade individual para justificar uma recusa à imunização, acrescentando que não há uma ditadura em vigor no país.

O STF decidiu nesta quinta-feira que a vacina é obrigatória, mas não pode ser forçada. No lugar, segundo voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski, poderão ser impostas medidas restritivas a quem se recusar a ser imunizado.

Para os ministros da corte, a ideia de um bem maior comum, a ser proporcionado pela imunização coletiva, não pode ser sobreposto por questões individuais.

  

Juliano Medeiros, presidente do Psol, prevê prisão de Bolsonaro, após sua queda

"Acabará atrás das grades, como merecem os genocidas", diz ele

Juliano Medeiros (Foto: Brasil 247)

247 – "Anotem: ao liderar uma campanha contra a vacinação, Bolsonaro está enterrando de vez sua reeleição. E quando nossa democracia for plenamente restabelecida, acabará atrás das grades, como merecem os genocidas", postou o presidente do Psol, Juliano Medeiros. Saiba mais sobre a postura de Bolsonaro:

BRASÍLIA (Reuters)Ao mesmo tempo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) formava maioria em torno da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmava nesta quinta-feira que ninguém pode ser obrigado a se imunizar.

O presidente argumentou, em cerimônia de apoio ao setor produtivo, que a responsabilidade é da pessoa caso ela se infecte no futuro por não ter tomado a vacina, citando ainda que na negociação com Pfizer para a compra de vacinas não há uma responsabilização por qualquer efeito colateral.

“Peço a Deus que me oriente, como sempre tenho pedido, para tomar decisões, não ser levado por algum clima, como está acontecendo agora. De passagem eu perguntei para a Polícia Federal, o que está sendo votado no Supremo”, disse Bolsonaro, acrescentando que ainda iria se informar melhor sobre o assunto.

“Ninguém pode obrigar ninguém a tomar a vacina... Se o cara não quer ser tratado, que não seja, eu não quero fazer uma quimioterapia e vou morrer, problema é meu, pô”, afirmou.

O presidente, no entanto, disse que haverá disponibilização do imunizante para a população.

“A vacina, uma vez certificada pela Anvisa, vai ser extensiva a todos que queiram tomá-la. Eu não vou tomar.”

Bolsonaro rebateu, em meio a xingamentos, as críticas de que estaria dando um “péssimo exemplo” ao dizer que não será vacinado, argumentando que já teve a doença causada pelo novo vírus.

“Alguns falam que estou dando um péssimo exemplo. Ô imbecil, ô idiota que está dizendo do péssimo exemplo, eu já tive o vírus, eu já tenho anticorpos, para que tomar de novo?”, questionou.

Avocou, ainda, a tese da liberdade individual para justificar uma recusa à imunização, acrescentando que não há uma ditadura em vigor no país.

O STF decidiu nesta quinta-feira que a vacina é obrigatória, mas não pode ser forçada. No lugar, segundo voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski, poderão ser impostas medidas restritivas a quem se recusar a ser imunizado.

Para os ministros da corte, a ideia de um bem maior comum, a ser proporcionado pela imunização coletiva, não pode ser sobreposto por questões individuais.

  

Arapongas registra 31 novos casos de Covid-19, 30 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (17/12), o registro de 31 novos casos, 30 pacientes curados e 01 óbito de COVID-19 no município. Agora o município chega a 6.207 casos dos quais 5.334 já estão curados (85,9%), 745 ainda estão com a doença e 128 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 31.508 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
128º óbito, ocorrido em 17/12: Paciente do sexo masculino, 86 anos com comorbidades, realizou coleta do exame em 04/12, resultado positivo divulgado em 08/12, internado em leito de UTI em 08/12, vindo a óbito em 17/12
A Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 504 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 46 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 09/12.
Entre os 31 casos confirmados, 20 são do sexo feminino com as respectivas idades: 18, 24, 25, 26, 30, 32, 33, 43, 43, 43, 46, 47, 49, 49, 50, 50, 61, 69, 78 e 80 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 11 pacientes com as respectivas idades: 03, 22, 26, 26, 32, 38, 42, 44, 51, 61 e 66 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 07 pacientes internados em leitos de UTI e 12 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação é de 66,6% de dos 30 leitos de UTI e de 62,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

  

Justiça Eleitoral diploma prefeito Sérgio Onofre, vice Jair e vereadores

 



Em solenidade realizada na tarde desta quinta-feira (17), a Justiça Eleitoral diplomou os candidatos vitoriosos no pleito do dia 15 de novembro em Arapongas. Receberam seus diplomas o prefeito Sérgio Onofre, o vice-prefeito Jair Milani e os 15 vereadores. “A política acabou no dia da eleição. Agora é hora de união e de trabalho pela cidade. Esse negócio de fazer política os quatro anos foi reprovado nas urnas. A população quer trabalho, quer resultado”, afirmou o prefeito Sérgio Onofre. Ele lembrou a responsabilidade de todos pelo desenvolvimento de Arapongas. “Vocês representam mais de 120 mil habitantes. A responsabilidade de fazer com que as coisas boas aconteçam na cidade não é só minha e do Jair, mas de todos nós que fomos eleitos ou reeleitos”, acrescentou o prefeito.
Sérgio Onofre afirmou que o ano vai começar com grandes obras sendo garantidas para Arapongas, entre elas o Centro de Detenção Provisória, investimento estimado em cerca de R$ 7 milhões. “É uma obra que vem sendo prometida há 30 anos e que vai ser licitada no dia 11 de fevereiro, conforme reafirmou o governador Ratinho Júnior durante reunião que tivemos com ele nesta quarta-feira em Curitiba”, assinalou o prefeito.
O vereador Toninho da Saúde (PSC), por ser o mais votado, fez uso da palavra em nome dos demais, lembrando o empenho de todos no pleito e defendendo um trabalho unido para fortalecer o Legislativo. Também foram diplomados os vereadores Levi do Handebol (PSC), Rubão (DEM), Aroldo Pagan (Podemos), Pastor do Mercado (DEM), Rodrigo de Deus (Republicanos), Ceceu (PSC), Toninho da Ambulância (PL), Marilsa da Educação (PSC), Márcio Nicke (PSD), Adauto Fornazieri (PROS), Professor Marcelo (DC), Toxinha (PSD), Meiry Farias (PRTB) e Zé Maria (PTB).
A solenidade foi conduzida pelo juiz eleitoral Luciano Souza Gomes. “Nossa intenção era que esse momento pudesse ser muito mais festivo e que pudessem estar aqui também os familiares, amigos e apoiadores de cada um que foi eleito ou reeleito. Porém, em função da pandemia, optamos por uma solenidade simples e rápida, contando com a compreensão de todos”, afirmou o juiz. Ele também ressaltou que o pleito correu de forma tranquila em Arapongas e desejou um mandato bastante produtivo a todos. Também participaram o promotor Fernando Augusto Sormani Barbugiani, Sílvio Pineti, membro da Junta Eleitoral, e o chefe do Cartório Eleitoral, Alex Carlos Correia Petruci.