sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Brasil registra exportação recorde de 2 mi t de carne em 2020

 

Segundo a Abiec, as exportações do Brasil devem fechar 2020 com um valor da ordem de US$ 8,533 bilhões, com volumes embarcados superando 2 milhões de toneladas pela primeira vez

(Foto: REUTERS/Bing Guan)

Ana Mano, Reuters - O Brasil está encerrando 2020 com exportações recordes de carne bovina, com o setor sendo menos afetado do que concorrentes globais devido à pandemia, e deverá seguir aumentando os embarques no próximo ano, de acordo com números divulgados nesta sexta-feira pela associação do setor Abiec.

As exportações históricas do Brasil, maior exportador global de carne bovina, ocorreram em meio a interrupções nas operações de algumas unidades em países como os Estados Unidos e Austrália, como consequência do coronavírus.

Segundo apresentação da Abiec nesta sexta-feira, “quase nenhum” frigorífico brasileiro teve de parar operações em função de questões de saúde relacionadas à Covid-19.

As exportações do país sul-americano devem fechar 2020 com um valor sem precedentes de 8,533 bilhões de dólares, com volumes embarcados em um ano superando 2 milhões de toneladas pela primeira vez, segundo a Abiec.

Para 2021, um novo crescimento é esperado, com a Abiec projetando quase 8,8 bilhões de dólares em receitas e volumes exportados de 2,14 milhões de toneladas.

No ano passado, as exportações brasileiras de carne bovina atingiram 7,6 bilhões de dólares, com embarques de 1,866 milhão de toneladas.

Moraes determina prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio

 

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do blogueiro Oswaldo Eustáquio, que estava em prisão domiciliar, mas descumpriu as restrições impostas pela Corte. O bolsonarista é investigado no inquérito que apura a organização de atos pró-golpe

Alexandre de Moraes e Oswaldo Eustáquio (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Reprodução)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (18) a prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que estava em prisão domiciliar, mas, novamente, descumpriu as restrições impostas pelo STF. O blogueiro deixou sua casa e foi até o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela ministra Damares Alves. A Vara de Execuções Penais da Justiça do DF afirmou ao Supremo que não houve autorização para que Eustáquio deixasse a prisão domiciliar.

O bolsonarista é investigado desde junho no inquérito que apura o financiamento e a organização de atos antidemocráticos - pelo fechamento do Congresso e do STF.

De acordo com o ministro do STF, "após sucessivas oportunidades concedidas ao investigado, ele continuou a insistir na prática dos mesmos atos que lhe foram anteriormente vedados por expressa determinação da Justiça".

Em sua decisão, Moraes destacou que o blogueiro, "ao invés de permanecer no interior da sua residência cumprindo o que lhe fora determinado, continuou circulando livremente além do limite permitido".

"Impõe-se, portanto, a decretação da prisão preventiva, haja vista que as medidas impostas não alcançaram o efeito disciplinar e pedagógico que eram esperados", continuou.

 

Maia diz que Bolsonaro mente e fala igual a "extremistas bolsominions"

 

Nesta quinta-feira (17), Bolsonaro acusou Maia de ser o responsável pelo não pagamento do 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família.

Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (18) que Jair Bolsonaro (sem partido) mente e tem discurso igual ao de "extremistas bolsominions". Nesta quinta-feira (17), Bolsonaro acusou o deputado de ser o responsável pelo não pagamento do 13º salário aos beneficiários do Bolsa Família. A informação é do portal UOL. 

"Mentiu em relação à minha pessoa", repetiu Maia, hoje, falando da tribuna da Câmara, o que não é comum para um presidente da Casa. "Aliás, muita coincidência a narrativa que ele usou ontem com a narrativa que os bolsominions usam há um ano comigo, em relação às medidas provisórias que perdem a validade nesta casa."

Apesar do tom severo contra Bolsonaro, internautas relembram nas redes sociais que Maia segura vários pedidos de impeachment contra o extremista. 

 

Após ser acusado de não votar 13º do Bolsa Família, Maia pauta auxílio e chama Bolsonaro de "mentiroso"

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou Jair Bolsonaro de "mentiroso", após ser acusado de não votar a 13º parcela do Bolsa Família. O parlamentar pautou para esta sexta-feira (18) a MP que prorrogou o Auxílio Emergencial

Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Carolina Antunes/PR)


247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou Jair Bolsonaro de "mentiroso", após ser acusado de não votar a 13º parcela do Bolsa Família. O parlamentar pautou para esta sexta-feira (18) a medida provisória que prorrogou o Auxílio Emergencial até dezembro, incluindo nela o pagamento do 13º do Bolsa Família em 2020.

"Já que o governo quer o 13º do Bolsa Família, vão poder defender a medida na MP do auxílio", disse o presidente da Câmara, de acordo com relatos publicados pelo blog de Andreia Sadi.

O governo trabalha para reverter o cenário e convencer Maia a tirar o item da pauta. "O 13º do salário do Bolsa Família. Não teve esse ano porque o presidente da Câmara deixou caducar. Cobra do presidente da Câmara", disse Bolsonaro.

A declaração de Maia reflete novamente as dificuldades do governo em manter uma base coesa no Congresso. Com diversos crimes de responsabilidade por parte de Bolsonaro, o presidente da Câmara já recebeu vários processos de impeachment, mas ainda estão engavetados. 

Reinaldo Azevedo defende punição para Bolsonaro e Pazuello

 

O jornalista Reinaldo Azevedo defende punição para o presidente Bolsonaro e seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mesmo fora do cargo. Para o jornalista, "a democracia brasileira precisa aprender a punir a barbárie"

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - "Enquanto escrevo nesta quinta a coluna que você lê agora, o precioso tempo dos ministros do Supremo Tribunal Federal é consumido numa questão já pacificada na Constituição, na legislação ordinária e numa portaria do ministério da Saúde: a compulsoriedade da vacina. Por compulsória, os recalcitrantes sem causa, que não uma injustificada obstinação, têm de arcar com as consequências de sua resistência".

"Um capitão da reserva e um general da ativa, como dois arruaceiros, chegaram arrebentando as portas da excelência, cobrindo com o véu opaco de sua estupidez o que havia de clareza no setor, de modo a obrigar a Corte Suprema do país a decidir o que decidido já está desde a lei 6.259, de 1975 —no tempo em que ainda caminhávamos nas trevas", escreve Reinaldo Azevedo na Folha de S.Paulo.

"Estamos, como sociedade, nos acostumando ao atraso, normalizando o absurdo, normatizando a burrice. A delinquência vai se esgueirando às margens da lei ou contra ela, de sorte que mesmo aquilo que já está sacramentado pela legislação ou pacificado pelo entendimento majoritário de tribunais superiores vai sendo permanentemente desafiado, um pouco por dia, de forma determinada, obsessiva, contínua, constituindo um método, ainda que seja o da desordem".

"Espero que Bolsonaro e Pazuello, quando fora do cargo, venham a responder por uma tempestade de ações de improbidade administrativa, nos termos em que a medida provisória 966 foi admitida como constitucional pelo Supremo".

“Estou entre os que entendem que ex-presidentes e ex-ministros podem responder por improbidade. Há condicionantes muito claras definidas pelo tribunal”.

 

Cientistas pedem comércio fechado e toque de recolher contra Covid no Brasil

 

Com o comércio lotado e as festas de fim de ano que prometem várias aglomerações, cientistas do Observatório Covid-19 BR defenderam medidas de restrições mais duras, como toque de recolher, para interromper a tendência de crescimento da pandemia no país

Aglomeração no centro do Recife (Foto: Reprodução)

247 - O fim do ano chegou e com ele todas as festas de celebração e aglomerações no comércio. Tal cenário preocupa cientistas, que observam o momento como um prato cheio para proliferação ainda maior da Covid-19.  A informação é do portal UOL.

Neste contexto, o Observatório Covid-19 BR defendeu medidas de restrições mais duras para interromper a tendência de crescimento da pandemia no país.

O órgão é iniciativa independente de pesquisadores do Brasil e do exterior para disseminar descobertas sobre o novo vírus. 

"A diretriz básica seria o fechamento do comércio e serviços não essenciais", diz o comunicado do grupo, que é contra o funcionamento de restaurantes e academias, além de discordar da realização de festas e eventos neste momento. "Eventualmente e localizadamente, pode ser necessária a decretação de toque de recolher noturno."

"A catástrofe que se anuncia não vai se reverter de forma natural. A lógica de multiplicação de casos é simples e incomplacente: novos casos geram outros novos casos", traz a nota do observatório.

“Não podemos colocar a perder todo o esforço feito até agora. Com o aumento de casos e a saturação do sistema de saúde em vários estados, somados às festas de final de ano que se aproximam, é imperativo que medidas sejam tomadas com a urgência necessária, de modo que possamos reduzir o número de vidas perdidas”, defendeu o grupo em nota. 

O apelo enfático dos especialistas se reflete nos números. O país registrou 1.054 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 184.876 óbitos desde o começo da pandemia. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 7.111.527 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 68.832 desses confirmados no último dia -- o segundo maior registro desde o começo da divulgação do consórcio.

 

Moraes: Hipócrita ser contra uma vacina e correr atrás de outra para viajar

 

"Lamentavelmente vemos as discussões se aflorarem com muita hipocrisia, em discursos absolutamente radicais onde muitas pessoas se exaltam contra vacinas, se escondendo nesse discurso radical, ideológico, obscurantista", disse o ministro do STF Alexandre de Moraes

Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou ser "hipocrisia" criticar a imunização contra o coronavírus e depois se submeter à vacina contra a febre amarela para fazer turismo no exterior.

"Lamentavelmente vemos as discussões se aflorarem com muita hipocrisia, em discursos absolutamente radicais onde muitas pessoas se exaltam contra vacinas, se escondendo nesse discurso radical, ideológico, obscurantista, dizendo que isso acaba interferindo naquela liberdade ampla total e irrestrita do indivíduo de fazer o que bem entenda", disse o ministro nessa quinta-feira (17).

O STF decidiu que o Estado pode determinar a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, mas fica proibido o uso da força para exigir a vacinação. As penalidades a quem não cumprir a obrigação deverão ser definidas em lei.

 

Haddad perde a paciência com a estupidez de Bolsonaro e manda ele calar a boca

“Seu imbecil. Hoje morreram mais de 1000 brasileiros. MIL. Cala essa boca um santo dia”, escreveu o candidato do PT à presidência nas eleições de 2018 ao comentar o vídeo em que o presidente dissemina teorias anti-vacina

Fernando Haddad, Bolsonaro e Pazuello (Foto: PT no Senado | Reuters)

Por Lucas Rocha, na revista Fórum  O ex-ministro Fernando Haddad reagiu na noite desta quinta-feira (17) à polêmica declaração do presidente Jair Bolsonaro em que o mandatário afirma que uma pessoa que tomar a vacina produzida pela Pfizer pode “virar jacaré”, entre outros absurdos

“Seu imbecil. Hoje morreram mais de 1000 brasileiros. MIL. Cala essa boca um santo dia”, escreveu o candidato do PT à presidência nas eleições de 2018 ao comentar o vídeo em que o presidente dissemina teorias anti-vacina.

Em crítica à farmacêutica estadunidense Pfizer, Bolsonaro disse o seguinte: “Lá no contrato da Pfizer, está bem claro nós (a Pfizer) não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um jacaré, é problema de você. Se você virar Super-Homem, se nascer barba em alguma mulher aí ou algum homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver isso. O que é pior mexer no sistema imunológico das pessoas”. Leia a íntegra na Fórum e saiba mais sobre a postura de Bolsonaro:

BRASÍLIA (Reuters) - Ao mesmo tempo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) formava maioria em torno da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmava nesta quinta-feira que ninguém pode ser obrigado a se imunizar.

O presidente argumentou, em cerimônia de apoio ao setor produtivo, que a responsabilidade é da pessoa caso ela se infecte no futuro por não ter tomado a vacina, citando ainda que na negociação com Pfizer para a compra de vacinas não há uma responsabilização por qualquer efeito colateral.

“Peço a Deus que me oriente, como sempre tenho pedido, para tomar decisões, não ser levado por algum clima, como está acontecendo agora. De passagem eu perguntei para a Polícia Federal, o que está sendo votado no Supremo”, disse Bolsonaro, acrescentando que ainda iria se informar melhor sobre o assunto.

“Ninguém pode obrigar ninguém a tomar a vacina... Se o cara não quer ser tratado, que não seja, eu não quero fazer uma quimioterapia e vou morrer, problema é meu, pô”, afirmou.

O presidente, no entanto, disse que haverá disponibilização do imunizante para a população.

“A vacina, uma vez certificada pela Anvisa, vai ser extensiva a todos que queiram tomá-la. Eu não vou tomar.”

Bolsonaro rebateu, em meio a xingamentos, as críticas de que estaria dando um “péssimo exemplo” ao dizer que não será vacinado, argumentando que já teve a doença causada pelo novo vírus.

“Alguns falam que estou dando um péssimo exemplo. Ô imbecil, ô idiota que está dizendo do péssimo exemplo, eu já tive o vírus, eu já tenho anticorpos, para que tomar de novo?”, questionou.

Avocou, ainda, a tese da liberdade individual para justificar uma recusa à imunização, acrescentando que não há uma ditadura em vigor no país.

O STF decidiu nesta quinta-feira que a vacina é obrigatória, mas não pode ser forçada. No lugar, segundo voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski, poderão ser impostas medidas restritivas a quem se recusar a ser imunizado.

Para os ministros da corte, a ideia de um bem maior comum, a ser proporcionado pela imunização coletiva, não pode ser sobreposto por questões individuais.

  

Juliano Medeiros, presidente do Psol, prevê prisão de Bolsonaro, após sua queda

"Acabará atrás das grades, como merecem os genocidas", diz ele

Juliano Medeiros (Foto: Brasil 247)

247 – "Anotem: ao liderar uma campanha contra a vacinação, Bolsonaro está enterrando de vez sua reeleição. E quando nossa democracia for plenamente restabelecida, acabará atrás das grades, como merecem os genocidas", postou o presidente do Psol, Juliano Medeiros. Saiba mais sobre a postura de Bolsonaro:

BRASÍLIA (Reuters)Ao mesmo tempo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) formava maioria em torno da obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmava nesta quinta-feira que ninguém pode ser obrigado a se imunizar.

O presidente argumentou, em cerimônia de apoio ao setor produtivo, que a responsabilidade é da pessoa caso ela se infecte no futuro por não ter tomado a vacina, citando ainda que na negociação com Pfizer para a compra de vacinas não há uma responsabilização por qualquer efeito colateral.

“Peço a Deus que me oriente, como sempre tenho pedido, para tomar decisões, não ser levado por algum clima, como está acontecendo agora. De passagem eu perguntei para a Polícia Federal, o que está sendo votado no Supremo”, disse Bolsonaro, acrescentando que ainda iria se informar melhor sobre o assunto.

“Ninguém pode obrigar ninguém a tomar a vacina... Se o cara não quer ser tratado, que não seja, eu não quero fazer uma quimioterapia e vou morrer, problema é meu, pô”, afirmou.

O presidente, no entanto, disse que haverá disponibilização do imunizante para a população.

“A vacina, uma vez certificada pela Anvisa, vai ser extensiva a todos que queiram tomá-la. Eu não vou tomar.”

Bolsonaro rebateu, em meio a xingamentos, as críticas de que estaria dando um “péssimo exemplo” ao dizer que não será vacinado, argumentando que já teve a doença causada pelo novo vírus.

“Alguns falam que estou dando um péssimo exemplo. Ô imbecil, ô idiota que está dizendo do péssimo exemplo, eu já tive o vírus, eu já tenho anticorpos, para que tomar de novo?”, questionou.

Avocou, ainda, a tese da liberdade individual para justificar uma recusa à imunização, acrescentando que não há uma ditadura em vigor no país.

O STF decidiu nesta quinta-feira que a vacina é obrigatória, mas não pode ser forçada. No lugar, segundo voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski, poderão ser impostas medidas restritivas a quem se recusar a ser imunizado.

Para os ministros da corte, a ideia de um bem maior comum, a ser proporcionado pela imunização coletiva, não pode ser sobreposto por questões individuais.

  

Arapongas registra 31 novos casos de Covid-19, 30 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (17/12), o registro de 31 novos casos, 30 pacientes curados e 01 óbito de COVID-19 no município. Agora o município chega a 6.207 casos dos quais 5.334 já estão curados (85,9%), 745 ainda estão com a doença e 128 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 31.508 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
128º óbito, ocorrido em 17/12: Paciente do sexo masculino, 86 anos com comorbidades, realizou coleta do exame em 04/12, resultado positivo divulgado em 08/12, internado em leito de UTI em 08/12, vindo a óbito em 17/12
A Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 504 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 46 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 09/12.
Entre os 31 casos confirmados, 20 são do sexo feminino com as respectivas idades: 18, 24, 25, 26, 30, 32, 33, 43, 43, 43, 46, 47, 49, 49, 50, 50, 61, 69, 78 e 80 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 11 pacientes com as respectivas idades: 03, 22, 26, 26, 32, 38, 42, 44, 51, 61 e 66 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 07 pacientes internados em leitos de UTI e 12 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação é de 66,6% de dos 30 leitos de UTI e de 62,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

  

Justiça Eleitoral diploma prefeito Sérgio Onofre, vice Jair e vereadores

 



Em solenidade realizada na tarde desta quinta-feira (17), a Justiça Eleitoral diplomou os candidatos vitoriosos no pleito do dia 15 de novembro em Arapongas. Receberam seus diplomas o prefeito Sérgio Onofre, o vice-prefeito Jair Milani e os 15 vereadores. “A política acabou no dia da eleição. Agora é hora de união e de trabalho pela cidade. Esse negócio de fazer política os quatro anos foi reprovado nas urnas. A população quer trabalho, quer resultado”, afirmou o prefeito Sérgio Onofre. Ele lembrou a responsabilidade de todos pelo desenvolvimento de Arapongas. “Vocês representam mais de 120 mil habitantes. A responsabilidade de fazer com que as coisas boas aconteçam na cidade não é só minha e do Jair, mas de todos nós que fomos eleitos ou reeleitos”, acrescentou o prefeito.
Sérgio Onofre afirmou que o ano vai começar com grandes obras sendo garantidas para Arapongas, entre elas o Centro de Detenção Provisória, investimento estimado em cerca de R$ 7 milhões. “É uma obra que vem sendo prometida há 30 anos e que vai ser licitada no dia 11 de fevereiro, conforme reafirmou o governador Ratinho Júnior durante reunião que tivemos com ele nesta quarta-feira em Curitiba”, assinalou o prefeito.
O vereador Toninho da Saúde (PSC), por ser o mais votado, fez uso da palavra em nome dos demais, lembrando o empenho de todos no pleito e defendendo um trabalho unido para fortalecer o Legislativo. Também foram diplomados os vereadores Levi do Handebol (PSC), Rubão (DEM), Aroldo Pagan (Podemos), Pastor do Mercado (DEM), Rodrigo de Deus (Republicanos), Ceceu (PSC), Toninho da Ambulância (PL), Marilsa da Educação (PSC), Márcio Nicke (PSD), Adauto Fornazieri (PROS), Professor Marcelo (DC), Toxinha (PSD), Meiry Farias (PRTB) e Zé Maria (PTB).
A solenidade foi conduzida pelo juiz eleitoral Luciano Souza Gomes. “Nossa intenção era que esse momento pudesse ser muito mais festivo e que pudessem estar aqui também os familiares, amigos e apoiadores de cada um que foi eleito ou reeleito. Porém, em função da pandemia, optamos por uma solenidade simples e rápida, contando com a compreensão de todos”, afirmou o juiz. Ele também ressaltou que o pleito correu de forma tranquila em Arapongas e desejou um mandato bastante produtivo a todos. Também participaram o promotor Fernando Augusto Sormani Barbugiani, Sílvio Pineti, membro da Junta Eleitoral, e o chefe do Cartório Eleitoral, Alex Carlos Correia Petruci.

Apucarana renova cessão de imóvel à Defensoria Pública

 

Com referendo dos vereadores, prefeitura cedeu em julho deste ano amplo imóvel para expansão do atendimento da instituição que presta orientação e defesa jurídica gratuita à cidadãos de baixa-renda

(Foto/PMA)

A unidade de Apucarana da Defensoria Pública do Estado do Paraná vai poder permanecer em imóvel cedido pela prefeitura até o final de 2024. O termo de cessão do espaço foi renovado nesta nesta quinta-feira (17/12) pelo prefeito Júnior da Femac. O local cedido pelo município, com aprovação dos vereadores, possui sete salas e recepção, e fica localizado na Rua Erasto Gaertner, nº 126, no centro da cidade. “Além da localização privilegiada, que facilita a logística e acesso da população, o imóvel proporciona conforto tanto aos servidores quanto ao público atendido”, pontua o prefeito Júnior da Femac.

Júnior frisa que a Defensoria Pública é uma instituição que completa uma lacuna muito importante, permitindo com que o cidadão mais simples tenha acesso a profissionais de qualidade. “A prefeitura se sente honrada em poder estar contribuindo para a melhoria dos trabalhos”, diz Júnior, lembrando que a Defensoria Pública tem como missão constitucional garantir assistência jurídica integral e gratuita àqueles que não podem custeá-la. “Destaco a atuação das defensoras públicas Renata Miranda Duarte e Maísa Dias Pimenta, que desenvolvem suas funções com grande resultado”, avaliou.

A unidade de Apucarana presta orientação e defesa jurídica a cidadãos de baixa-renda, e conta com nove funcionários, sendo duas defensoras, assistente social, quatro estagiários de graduação e dois de pós-graduação.

Atendimento – Em razão da pandemia, os atendimentos da Defensoria Pública em Apucarana são realizados exclusivamente pelos telefones (43) 3424-1341, (43) 99865-8903, (43) 99166-6009, de segunda a quinta-feira, das 12 às 17 horas, e pelo e-mail apucarana@defensoria.pr.def.br.

 

Nova testagem mostra contágio em declínio no asilo

 

Dos 103 exames coletados na segunda-feira, 89 deram negativo. Outros 14 aguardam resultado


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS), de Apucarana, comunicou ontem (17) que dos 103 exames da Covid-19 coletados na última segunda-feira em internos e funcionários do Asilo São Vicente de Paula 89 deram negativo. Os outros 14 ainda são saíram o resultado. “Isso confirma que não está ocorrendo uma cadeia de transmissão dentro do asilo”, avalia o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta, lembrando que as visitas foram suspensas em março.

Os testes do tipo PCR para Covid-19 coletados no asilo vinham sendo feitos semanalmente desde fevereiro e encaminhados para o Laboratório Central do Estado (Lacen), em Curitiba. E, no domingo, com a chegada dos resultados das coletas feitas no dia 7 de dezembro foi confirmado um surto de coronavírus no Lar São Vicente de Paulo. De 138 pessoas testadas, 23 idosos e 3 funcionários tiveram resultado positivo para Covid-19.

Nova coleta, desta vez de 103 pessoas, foi realizada na segunda-feira (14) e enviada com urgência para o Lacen. Já entre os 23 idosos positivados anteriormente, na coleta do dia 7 de dezembro, uma senhora faleceu na semana passada. Outra vítima fatal no Lar São Vicente de Paulo, que também veio a óbito há poucos dias, testou positivo no hospital onde foi internada. Hoje (17) foi confirmado mais um óbito, o terceiro, de um interno do asilo que estava internado no Providência.

De acordo com Kaneta, os 21 demais foram testados novamente e apresentaram resultado negativo para Covid, ou seja, já estão recuperados da doença, mas alguns precisam de cuidados médicos para tratar das sequelas.

Kaneta espera recebe o resultado dos outros 14 exames amanhã e assim confirmar que a doença não está mais sendo transmitida dentro do asilo. Na segunda-feira, após conversas mantidas com o secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, e o chefe da 16ª Regional de Saúde, Altimar Carleto, o prefeito Junior da Femac determinou o imediato reforço no atendimento aos idosos.

A entidade passou a dispor de mais um médico e mais quatro auxiliares de enfermagem para acompanhamento dos internos. “Estes servidores da Autarquia Municipal de Saúde se somaram aos demais profissionais que prestam atendimento rotineiro no lar”, informou o prefeito.

 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

TSE garante eleição de Lindbergh Farias para vereador do Rio

 

Por 6 votos a 1, o TSE validou a eleição de Lindbergh Farias (PT-RJ) para vereador do Rio de Janeiro. Dentre os votos favoráveis está o do ministro Luis Salomão, relator do caso

Lindbergh Farias (Foto: Reprodução (Facebook))

247 - Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou a eleição de Lindbergh Farias (PT-RJ) para vereador do Rio de Janeiro. 

"Em nenhum dos trechos da condenação reproduzidos pelo TRE-RJ é possível extrair que ele incorporou ao seu patrimônio quaisquer dos valores destinados para propaganda institucional", disse o ministro Luis Salomão, relator do caso.

De acordo com o ministro, "em nenhum momento houve menção direta a enriquecimento ilícito". "Pelo princípio da segurança jurídica, não me parece razoável (afastar Lindbergh)", afirmou.

O ex-senador foi acusado de fazer propaganda pessoal em material distribuído pela Prefeitura de Nova Iguaçu (RJ) durante a sua gestão. 

A defesa afirmou que não houve enriquecimento ilícito e o caso foi referente a um ano não eleitoral.

A eleição do petista teve os votos favoráveis dos ministros Luis Salomão, Tarcísio Vieira, Mauro Campbell, Sérgio Banhos, Alexandre de Moraes e Marco Aurélio. Apenas o ministro Edson Fachin votou contra. 




STF forma maioria por vacinação obrigatória contra Covid-19

 

O relator do caso, ministro Lewandowski, afirmou que a questão central abrange saúde coletiva e, portanto, "não pode ser prejudicada por pessoas que deliberadamente se recusam a ser vacinadas". Barroso, Nunes Marques, Moraes, Fachin, Rosa Weber e Toffoli concordaram com o relator

(Foto: ABr | Reuters/Dado Ruvic)


247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria no final da tarde desta quinta-feira (17) a favor da vacinação obrigatória no Brasil, o que implica na compulsoriedade da imunização contra a Covid-19.

O julgamento do caso, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, teve início na quarta-feira (16). O magistrado defendeu em seu voto que a questão central abrange saúde coletiva e, portanto, "não pode ser prejudicada por pessoas que deliberadamente se recusam a ser vacinadas, acreditando que, ainda assim, serão egoisticamente beneficiárias da imunidade de rebanho". 

Lewandowski também fez questão de diferenciar a vacinação obrigatória da vacinação forçada. A primeira requer sempre o consentimento do usuário. A vacinação, segundo o ministro, pode ser imposta por meio de medidas indiretas, como a restrição ao exercício de certas atividades ou à frequência de determinados lugares.

Nesta quinta-feira (17), os ministros Luís Roberto Barroso, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Toffoli acompanharam o voto do relator. O placar estabeleceu-se, assim, em 6 a zero pela obrigatoriedade da vacinação.

Ainda não votaram os ministros Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

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Gaeco cumpre mandados de busca e apreensão em Arapongas e Maringá

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MPPR), deflagrou nesta quinta-feira (17) a segunda fase da Operação Control-Z, cumprindo 12 mandados de busca e apreensão, sendo oito na cidade de Arapongas e quatro na cidade de Maringá. As investigações, conduzidas pela 1ª Promotoria de Justiça de Arapongas, tiveram início em 2017 e buscam apurar crimes de fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro com possível constituição de organização criminosa, supostamente envolvendo servidores do município, empresários, e ainda a ex-presidente da Câmara Municipal de Arapongas (2015-2016), Norte Central do Estado.


A apuração é baseada em contrato firmado pela Câmara de Arapongas com uma empresa, com sede em Maringá, contratada em 2013 para digitalização de documentos da casa legislativa. Segundo as investigações, os empresários envolvidos efetuavam pagamentos de propina ao grupo, para manterem o contrato e obterem aditivos, havendo indicação do pagamento de valores que supostamente chegaram a R$ 22 mil, por vários meses, entre 2015 e 2016. Dos mandados cumpridos nesta quinta-feira (17), expedidos pelo Juízo Criminal de Arapongas, três são cumpridos em gabinetes de servidores na Câmara Municipal de Arapongas, seis em residências, um escritório e dois em empresas investigadas.

Denunciados – Como resultado da primeira fase da operação, promovida em 2017, foram denunciadas quatro pessoas que teriam participação no esquema criminoso: outro ex-presidente da Câmara, que estava à frente do cargo na época dos fatos, o então presidente do Conselho da Comunidade do Município (posteriormente afastado do cargo), na conta de quem eram feitos os depósitos depois repassados ao então chefe do Legislativo), e dois empresários que seriam os responsáveis pelos pagamentos. Essas quatro pessoas também estão sendo alvos de buscas na fase executada nesta quinta (17). De acordo com a apuração da Promotoria de Justiça, a transferência desses valores ao “laranja” mascarava a real natureza dos depósitos fazendo crer que o vereador apenas quitava uma dívida, caracterizando o ato como lavagem de recursos de origem ilícita. (Autos 005995-42.2017.8.16.0045 – Juízo da 2ª Vara Criminal de Arapongas).

Com a nova etapa da investigação, que segue em andamento, o Ministério Público busca identificar a participação de outros servidores da Câmara Municipal de Arapongas no esquema, outros empresários que simulavam participação na licitação, além de pessoas ligadas à chefia do grupo criminoso. Não foram divulgados nomes dos envolvidos. (Do MPPR).

fonte: Contraponto