quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Bolsonaro desiste do novo programa social “Renda Brasil” e acaba com auxílio emergencial

 

Fixado na ideia de que o Brasil não pode se “desequilibrar”, como se o auxílio aos pobres fosse a razão disso, o presidente Jair Bolsonaro desiste de adotar um novo programa social, o Renda Brasil, e acaba de uma vez por todas com o auxílio emergencial, que manteve as pessoas durante a pandemia

Jair Bolsonaro com Paulo Guedes, aplicativo do auxílio emergêncial e fachada da Caixa Econômica (Foto: Reuters | Agência Senado)

247 - Jair Bolsonaro Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (15) que não prorrogará o auxilio emergencial e nem criará um novo programa de distribuição de renda. O argumento é que o país não pode se "desequilibrar"

"Quem falar em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não tem mais conversa", disse Bolsonaro em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band, em referência ao programa que o governo tinha a intenção de criar para substituir o Bolsa Família, criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que foi responsável por  tirar cerca de 40 milhões de famílias da miséria.

"Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar", disse o presidente, acrescentando que "acaba agora em dezembro".

O presidente argumentou, ainda, que o país tem que manter as contas em ordem para evitar aumento da inflação.

Bolsonaro ressalvou apenas que vai manter o programa Bolsa Família e disse que tem orientado a equipe econômica a "tentar aumentar um pouquinho isso aí", informa a Folha de S.Paulo.

 

Empresária é presa por racismo contra entregador em Campo Grande: "Não quero esse preto dentro da loja"

 

Segundo relatos de um entregador em Campo Grande (MS), a mulher teria dito que "não queria esse preto" na loja dela. O homem voltou a ser atacado quando entrou na loja para deixar as entregas


Entregador é expulso de loja após ser alvo de racismo em Mato Grosso do Sul (Foto: TV Morena/Reprodução)

247 - Uma dona de loja foi presa na tarde dessa terça-feira (15) após ofensas racistas contra um entregador identificado como Joaquim Azevedo em Campo Grande (MS). Segundo ele, a mulher teria dito que "não queria esse preto" na loja dela. Testemunhas ouviram as ofensas e depuseram na delegacia.

A empresária começou os xingamentos quando o homem começou a descarregar a entrega dela. "Ela saiu alterada me xingando fora da loja, sendo que eu estava apenas separando os materiais dela. Alguns policiais vieram, falando que ela estava muito nervosa, quando ela disse que estava só mandando esse preto guardar as mercadorias dela", afirmou. Os relatos foram publicados pelo portal G1.

O homem voltou a ser atacado quando entrou na loja para deixar as entregas. "Ela se dirigiu à funcionária dela e disse que não queria esse preto dentro da loja. Logo depois, me expulsou de lá", contou ele.

O entregador registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento (Depac) Centro. A empresária deve passar por audiência de custódia na manhã desta quarta (16).

Globo promove demissão em massa de jornalistas. Veja alguns nomes

 

Quase 20 profissionais foram dispensados. A maioria atuava no jornal O Globo, mas há também repórteres do Extra. Alguns foram demitidos via chamada de vídeo

 

Vista do parque gráfico de O Globo, em Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro, Brasil. (Foto: Divulgação/Wikimedia)

 

247 - Às vésperas das festas de fim de ano, o Grupo Globo promove uma demissão em massa de seus funcionários. Até o momento, segundo o colunista Leo Dias, do Metrópoles, dezoito profissionais já foram dispensados, a maioria repórteres que atuavam no jornal O Globo, mas há também os que trabalhavam no Extra.

Com a redação em esquema de home office, em razão de pandemia de Covid-19, alguns profissionais foram demitidos via chamada de vídeo.

Segundo o Portal dos Jornalistas, os nomes mais sonoros são os de Ramona Ordoñez, da Economia, há 30 anos na casa, e Jason Vogel.

Deixam a empresa, informados por chamada de vídeo: Gustavo Goulart e Célia Costa, e também Maria Elisa, da editoria Rio; Cristina Azevedo, de Mundo, Fátima Sá e Helena Aragão, do Segundo Caderno; Bruno Calixto e Sérgio Luz, do suplemento Rio Show. Do Extra, Luciano Garrido, que atendia também a Rio do Globo, e Celso Oliveira, do fechamento. Da área administrativa, Felipe Gomes, do CCR, e a secretária Lucieni Varella.

Da sucursal de São Paulo, saem o editor Flávio Freire e a repórter Sílvia Amorim. De Brasília – onde O Globo não circula na forma impressa desde junho – foram Eduardo Campos, da Economia, e o fotógrafo Jorge William.

 

Governo Bolsonaro expõe país a risco de não vacinar população por atrasar compra de seringas à China

Com risco de desabastecimento às vésperas de vacinação contra Covid, o governo Bolsonaro passou seis meses ignorando o processo de importação de seringas da China

Bolsonaro e vacina (Foto: Reuters)

247 - O Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro ignora há quase seis meses um pedido para que se manifeste sobre o interesse público na importação de seringas descartáveis da China. O Ministério é dirigido pelo general da ativa Eduardo Pazuello

A inação do ministro da Saúde em relação à compra de um equipamento essencial como a seringa é uma indicação a mais do desleixo do governo no combate à Covid-19 e um retrato do impasse em que vive o país, que não sabe até agora quando o governo começará a vacinar a população. 

Um dos problemas que dificulta ainda mais a imunização da população é o fato de ainda estar em aberto um processo de compra de seringas e agulhas pelo Ministério da Saúde, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

"O plano nacional entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal) no sábado (12) cita a compra de 300 milhões de seringas e agulhas. O custo é de R$ 62 milhões, mas não especifica quando, como e de quem adquirirá o material", destaca a reportagem .

Um processo aberto na Secretaria Especial de Comércio Exterior avalia o interesse público na importação de seringas descartáveis de uso geral, fabricadas na China. São produtos com capacidade de 1 ml, 3 ml, 5 ml, 10 ml ou 20 ml. O processo de aquisição à China está parado há cerca de seis meses. 

A cúpula do Ministério da Saúde sequer respondeu a um pedido de consulta sobre o assunto feito pelo Ministério da Economia.

 

  

"Bolsonaro trata os brasileiros como imbecis", diz Paulo Pimenta, após ele confessar que Queiroz pagava suas contas pessoais

 

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu com indignação à confissão feita por Jair Bolsonaro de que Fabrício Queiroz, pivô do esquema de corrupção da "rachadinha", pagava suas despesas pessoais

Paulo Pimenta, Fabrício Queiroz, Flávio Bolsonaro e Michelle Bolsonaro (Foto: Câmara dos Deputados | Reprodução | Senado | PR)

247 – O Brasil atingiu um grau de degradação institucional tão absurdo que nem mesmo a confissão feita por Jair Bolsonaro de que suas despesas pessoais eram pagas com os recursos do esquema de corrupção da "rachadinha", que desviava salários de servidores públicos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), provoca mais indignação. Foi preciso que o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, dissesse o óbvio. "Bolsonaro trata todos nós como imbecis", disse ele nas redes sociais.

Mais cedo, Bolsonaro foi ao programa do apresentador José Luiz Datena, na Bandeirantes, e fez sua confissão. "Vamos apurar? Vamos, mas cada um com a sua devida estatura, e não massacrar o tempo todo, como massacram a minha esposa, quando falei desde o começo que aqueles cheques do Queiroz ao longo de dez anos foram para mim, não foram para ela. Eu dava 89... divide aí, Datena. R$ 89 mil por dez anos, dá em torno de R$ 750 por mês. Isso é propina? Pelo amor de Deus! Pelo amor de Deus! R$ 750 por mês. O Queiroz pagava conta minha também. Era de confiança, tá", afirmou, sem justificar por que emprestaria dinheiro para que Queiroz pagasse suas próprias contas pessoais.

Pimenta reagiu com indignação. Confira: 

 


Comitiva que prepara melhorias na linha férrea faz visita técnica a Arapongas

 

Comitiva inicia estudo para projeto da linha férrea em Arapongas

Nesta terça-feira, 15, o vice-prefeito Jair Milani esteve em reunião com uma comitiva que veio à cidade para tratar do projeto que visa reduzir os transtornos causados pela linha férrea no perímetro urbano de Arapongas. Com a presença da sócia diretora da GEO Sistemas – empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Andrea Lapenda Barbosa, o primeiro encontro levantou dados para o estudo de viabilidade econômica do projeto que tende a renovar as concessões da malha ferroviária Sul. “Estamos em um primeiro contato com as prefeituras e também visita em campo para fazermos um diagnóstico da área. Verificando justamente quais são os conflitos que existem entre a ferrovia e a cidade”, explica Andrea. 



Conforme relembra Milani, no último mês o prefeito Sérgio Onofre já havia participado de uma reunião em Brasília, acompanhado da deputada federal Luísa Canziani (PTB), para tratar sobre a execução dos serviços junto ao DNIT. “Esse é um projeto pelo qual o Sérgio e eu temos lutado e agora ele começa a ser encaminhado. Iniciamos esse estudo para que os locais que são mais prejudicados pela passagem do trem recebam melhorias, diminuindo esse transtorno frequente para os araponguenses, especialmente no Parque Industrial e acesso aos bairros. Com certeza, esse é o primeiro passo para que esse importante projeto se torne realidade”, afirma. 
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras (Seodur), entre os locais mais atingidos pela rede ferroviária em Arapongas estão as ruas Condor, Drongo, Tinguaçu, Pavão, Guaratinga, Avenida Arapongas e Rua Pica Pau Velho. Participaram da reunião e da visita técnica o secretário de Obras, Ricardo Koike, engenheiros da Seodur Israel Biazon e Gabriel Rocha, representantes do gabinete da deputada federal, Luísa Canziani, Paulo Renato Carvalho e Alcides Livrari Jr, representante da Rumo Logística, Leandro Marcelo Espanholo, e demais membros da GEO Sistemas, Ronnie Donizeti, Rafhael Cabral dos Santos e Alexandra Oliveira Luna.


Arapongas registra 79 novos casos de Covid-19, 124 curados e três óbitos

 



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça (15/12), o registro de 79 novos casos, 123 pacientes curados e 03 óbitos de COVID-19 no município. Agora o município chega a 6.096 casos dos quais 5.254 já estão curados (86,2%), 717 ainda estão com a doença e 125 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 31.045 testes. 
Sobre os casos a Secretaria de Saúde informa que:
123º óbito ocorrido em 14/12: Paciente do sexo masculino, 78 anos, com comorbidades, realizou coleta do exame no dia 08/12 com resultado divulgado em 08/12, internado em leito de UTI no dia 08/12 vindo a óbito em 14/12.
124º óbito ocorrido em 15/12: Paciente do sexo feminino, 88 anos, com comorbidades, internada em leito de enfermaria no dia 13/12, realizou coleta do exame no dia 14/12, com resultado divulgado em 14/12, vindo a óbito em 15/12.
125º óbito ocorrido em 15/12: Paciente do sexo feminino, 71 anos, com comorbidades, realizou coleta do exame no dia 04/12, com resultado divulgado em 04/12, internada em leito de enfermaria no dia 09/12, transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito em 15/12. 
A Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
O município possui 265 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 103 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 10/12.
Entre os 79 casos confirmados, 44 são do sexo feminino com as respectivas idades: 02, 07, 11, 11, 18, 21, 23, 24, 24, 24, 25, 26, 26, 26, 27, 28, 28, 29, 30, 30, 33, 33, 37, 37, 38, 40, 43, 45, 46, 46, 47, 52, 52, 54, 56, 56, 59, 59, 59, 65, 67, 70, 73 e 88 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 35 pacientes com as respectivas idades: 15, 15, 17, 19, 20, 21, 21, 22, 22, 22, 24, 26, 26, 27, 28, 31, 31, 33, 36, 37, 45, 46, 46, 47, 49, 50, 52, 57, 57, 58, 58, 59, 60, 61 e 85 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 12 pacientes internados em leitos de UTI e 10 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação é de 76,6% de dos 30 leitos de UTI e de 47,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana confirma mais dois óbitos e 86 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira


Apucarana registrou nesta terça-feira (15) mais dois óbitos e 86 novos casos de Covid-19, segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Agora, o município soma 80 mortes e 3.278 diagnósticos positivos para o novo coronavírus.

Os óbitos são de dois homens de 69 e 82 anos. O idoso de 69 anos sofria de hipertensão arterial e tinha insuficiência renal crônica. Ele foi internado em 17 de novembro e morreu no último dia 11. Já o idoso de 82 anos sofria de doença pulmonar obstrutiva crônica. Ele foi internado no último dia 9 e morreu no domingo (13).

Dos 86 novos casos, 34 são de homens (2, 17, 18, 21, 23, 24, 26, 27, 29, 33, 37, 37, 38, 38, 38, 40, 41, 42, 45, 48, 50, 51, 51, 52, 53, 56, 69, 70, 70, 74, 82, 82, 85 e 88 anos) e 52 de mulheres (7 meses, 6, 14, 15, 17, 17, 17, 17, 17, 19, 19, 20, 20, 20, 21, 23, 23, 23, 24, 28, 31, 31, 34, 34, 35, 35, 36, 36, 36, 38, 38, 40, 41, 42, 45, 46, 46, 48, 49, 50, 51, 53, 54, 54, 55, 58, 60 e 85 anos).

Ainda segundo o boletim divulgado pela Autarquia de Saúde, o município tem mais 311 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 2.454.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 16.144 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.603.

Já foram testadas 18.673 pessoas, sendo 9.422 em testes rápidos, 7.397 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.854 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 21 pacientes de Apucarana internados, 7 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria.

O município tem 744 casos ativos da doença.

  

Apucarana paga R$6,7 milhões da 2ª parcela do 13º salário

A primeira parcela havia sido liberada no mês de julho


A Prefeitura de Apucarana liberou nesta terça-feira (15/12) a 2ª parcela do 13º salário dos 3.300 servidores públicos municipais. Segundo a secretária da fazenda, Sueli Pereira, estão sendo injetados na economia local pouco mais de R$ 6,7 milhões. A primeira parcela havia sido liberada no mês de julho.

O prefeito Junior da Femac lembrou que, a partir de 2013, na atual gestão, os salários foram pagos rigorosamente em dia, o mesmo ocorrendo com os encargos sociais. “Além disso, com muito trabalho e planejamento, também conseguimos pagar um montante muito significativo em precatórios trabalhistas, e de fornecedores e prestadores de serviços herdados de gestões anteriores”, ressaltou Junior.

  

59ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro é adiada

Corrida poderá ser realizada nos próximos meses, se o quadro da pandemia for revertido


Por conta da pandemia do Coronavírus, a Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, por meio do secretário José Marcelino da Silva, o “Grillo”, e com a anuência do prefeito Junior da Femac, comunicou oficialmente nesta terça-feira (15) o adiamento da 59ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro, que estava marcada para o dia 23 de janeiro de 2021. A corrida ainda não tem uma nova data definida.

A prova de pedestrianismo mais tradicional do Estado é realizada anualmente em comemoração ao aniversário de Apucarana. Todos os anos, a corrida rústica reúne centenas de atletas profissionais e amadores do Brasil e do Exterior.

“Infelizmente, seguindo o que já aconteceu com a São Silvestre, a Prova Pedestre 28 de Janeiro está sendo adiada. Não está cancelada, estamos adiando para uma data apropriada ainda não definida. Não podemos correr o risco de reunir cerca de 4 mil atletas nas ruas, somado a um público de 20 mil pessoas num momento de pandemia. Conversamos com as autoridades da saúde pública e tomamos essa decisão”, argumentou o prefeito Junior da Femac.

“É uma pena e até lamentável não podermos realizar a Prova 28 de Janeiro. E para não criar expectativa nos atletas decidimos pelo adiamento antecipado. A inscrição seria iniciada nesta terça-feira (15), porém adiamos a prova pensando na saúde, segurança e no bem-estar dos atletas e da população que se aglomeram na Praça Rui Barbosa para prestigiar os atletas apucaranenses, paranaenses, estrangeiros e brasileiros”, comentou o secretário Grillo.

O professor acrescentou que toda a equipe da Secretaria de Esportes e também o prefeito Junior da Femac, desejavam muito promover a corrida. “Trata-se de um evento do qual Apucarana e sua gente tem orgulho de sediar. É a nossa grande atração esportiva do aniversário de Apucarana mas, infelizmente, o momento não é apropriado. Temos a intenção sim de realizar a prova em 2021, porém é cedo para definir uma data”, disse o secretário Grillo.

Segundo ele, 2020 está terminando e foi muito difícil para todos que amam e vivenciam o esporte da cidade. “Tivemos que cancelar os Jogos Universitários, os Jogos Abertos do Paraná, os Jogos Escolares, o Torneio Primeiro de Maio e todas as demais competições promovidas pela Secretaria de Esportes”, lembra Grillo, assinalando ainda que, “além disso, as escolinhas e os treinamentos também foram paralisados. Realmente foi uma temporada frustrada por conta do coronavírus”.

  

Apucarana garante 1.000 unidades do Programa Casa Verde e Amarela


 

Moradias serão construídas em dois distritos e várias regiões da cidade 

(Foto/PMA)

Apucarana já está se habilitando a receber no próximo ano, 1.000 unidades residenciais do “Casa Verde e Amarela, do Governo Federal. O novo programa do Governo Bolsonaro foi instituído pela Medida Provisória 996/2020, de 25 de agosto deste ano.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, anuncia que o município já se reuniu com dirigentes da Caixa Econômica Federal locais e da Superintendência Regional de Londrina. “Vamos firmar os convênios e as parcerias necessárias para viabilizar em 2021 a construção de mais 1.000 moradias populares em benefício de famílias apucaranenses que se enquadram nas novas regras do Governo Federal”, comentou Junior.

Conforme o planejamento definido pelo Município serão destinadas 50 casas para o distrito de Caixa de São Pedro; 30 unidades para Vila Reis; e 300 casas para a região do Residencial Celso Marchi (próximo ao Sanches dos Santos). “As outras 620 moradias do Programa Casa Verde e Amarela serão distribuídas em outras regiões de maior demanda na cidade, que já dispõem de escolas, Centros de Municipais de Educação Infantis e Unidades Básicas de Saúde”, informa o prefeito Junior da Femac.

A MP foi aprovada na Câmara Federal no início deste mês e passou pelo Senado no último dia 8. A tramitação da matéria no Congresso Nacional deve ser concluída no início de fevereiro, quando poderão ser encaminhados os projetos.

No caso de Apucarana, conforme as leis e padrões vigentes, os novos residenciais deverão dispor de asfalto de qualidade em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente), iluminação de qualidade e casas com cobertura de laje. Também não são mais permitidas construções geminadas. “Importante lembrar que Apucarana está concluindo o Residencial Fariz Gebrim (520 casas), que depende da implantação de uma estação elevatória de esgoto sanitário”, assinala Junior.

A nova proposta do Governo Federal, de acordo com a MP, tem como objetivo promover o direito à moradia a famílias residentes em áreas urbanas, com renda mensal de até R$ 7.000,00 (sete mil reais), associado ao desenvolvimento econômico, à geração de trabalho e renda e à elevação dos padrões de moradia e de qualidade de vida da população.

O programa anterior (Minha Casa Minha Vida) possuía 4 faixas: 1 para famílias com renda de até R$ 1.800; 1,5 para famílias com renda entre R$ 1.800 a 2.600; 2 para famílias com renda entre R$ 2.600 a R$ 4.000; e faixa 3 para famílias com renda entre R$ 4.000 a 7.000. Já o Casa Verde e Amarela vai ter 3 opções: Faixa 1, para famílias com renda de até R$ 2.000; Faixa 2, para famílias com renda entre R$ 2.000 e R$ 4.000; e Faixa 3, para famílias com renda entre R$ 4.000 e R$ 7.000.

A grande diferencial do Casa Verde e Amarela, conforme avaliam os segmentos da construção civil e imobiliário, é uma nova regra de repasse para a Caixa Econômica Federal, agente que opera os financiamentos e subsídios. Até o ano passado, ela recebia um valor de 1% do financiamento, que passa a ser de 0,5%.

Essa economia será repassada aos juros cobrados dos consumidores que, com taxas de juros mais baixas, passam a ter um poder de compra maior. Meio ponto porcentual pode não parecer muita coisa, mas essa mudança permite que 350.000 novos empreendimentos sejam subsidiados. Trata-se de um grande avanço, gerando diretamente mais de 400 mil empregos.

 

Secretária de Educação de Apucarana é uma das vencedoras do mais importante prêmio de gestão pública do país

 

A professora Marli Fernandes ficou entre os três finalistas, na categoria Educação, do Prêmio Espírito Público 2020


A secretária municipal de educação de Apucarana, Marli Fernandes, está entre os vencedores da edição deste ano do Prêmio Espírito Público. A divulgação do resultado aconteceu no final da tarde de ontem (15/12), em cerimônia transmitida pela internet, devido à pandemia de Covid-19.

O Prêmio Espírito Público é organizado pelo Instituto Humanize, Fundação Brava, Fundação Lemann, Republica.org e Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (CONSAD), em parceria com outras 21 instituições das áreas social, educacional e de gestão pública. O objetivo da premiação é reconhecer e celebrar servidores públicos com uma trajetória de grandes contribuições para o Brasil.

Em 2020, na terceira edição, o Prêmio Espírito Público contou com um número recorde de 2.907 inscritos. A secretária Marli Fernandes concorreu na categoria Educação.

“Eu recebi a notícia da premiação com muita alegria, pois lecionar sempre foi uma paixão para mim. Gostaria de dividir o reconhecimento com o ex-prefeito Beto Preto, o atual prefeito Junior da Femac, os colegas de profissão e os alunos que passaram pela minha vida e contribuíram para a minha carreira,” disse a secretária.

O prefeito Junior da Femac destacou que o ensino público municipal passou por uma revolução depois a professora Marli Fernandes assumiu a direção da Autarquia de Educação, em 2014.

“Graças ao trabalho dela e da equipe que ela conduz, o currículo escolar da rede municipal foi unificado e todas as crianças apucaranenses têm hoje as mesmas aulas e oportunidades de aprendizagem, independente de morarem nos distritos, nos bairros ou na área central. As disciplinas de inglês e espanhol também foram incluídas na grade curricular da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. E a nota dos nossos alunos no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) passou de 6,5 em 2013 para 7,6 em 2019. Muito obrigado à professora Marli Fernandes por nos ajudar a formar uma geração de vencedores para o município de Apucarana,” afirmou.

A secretária Marli Fernandes é formada em Pedagogia, especialista nas áreas de Filosofia, Tecnologias da Educação e Gestão Pública, e mestra em Educação. Ela é professora na rede pública estadual do Paraná desde 1989. Atuou como diretora do Colégio Nilo Cairo no período de 2001 a 2007. Exerceu também as funções de tutora no Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Paraná (NEAD/UFPR, 2000-2004), de docente na Faculdade de Apucarana (FAP, 2003-2013), e de Secretária Municipal de Ensino Superior de Apucarana (2013).

Atualmente, professora Marli Fernandes está à frente da Autarquia Municipal de Educação de Apucarana e da seccional paranaense da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-PR).

 

Vândalos depredam lixeiras no Residencial Solo Sagrado

A ação criminosa foi denunciada pela Secretaria Municipal de Gestão Pública junto à 17ª Subdvisão Policial de Apucarana (17ª SDP) para apuração dos responsáveis 

(Foto/Divulgação)

Apenas um dia após serem instaladas pela Prefeitura de Apucarana, lixeiras em metal foram completamente destruídas no Residencial Solo Sagrado. A ação criminosa foi denunciada pela Secretaria Municipal de Gestão Pública junto à 17ª Subdvisão Policial de Apucarana (17ª SDP) para apuração dos responsáveis.

O secretário Nicolai Cernescu Júnior manifestou indignação com a ocorrência. “Lamentavelmente a ação de um indivíduo ou mesmo de um pequeno grupo, gera transtorno e prejuízo para a coletividade. A atual administração tem feito o melhor pela cidade, investindo em melhorias dos bairros ao centro, e é incompreensível que um cidadão tenha uma atitude desta com o patrimônio público, destruindo uma melhoria em seu bairro”, disse Nicolai.

Ele pede que caso alguém tenha informações que possam levar ao autor ou autores do crime, que denuncie. “O telefone da Polícia Civil (PC) é o 197 e o da Guarda Civil Municipal (GCM) é o 153”, orienta.

Escola – O Residencial Solo Sagrado, localizado na zona norte de Apucarana, é um empreendimento de 500 moradias, destinado a famílias de baixa renda, do extinto Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. Também lamentando a depredação das lixeiras, o prefeito Júnior da Femac ressalta que tem trabalhado, juntamente com o deputado Federal Sérgio Souza, para viabilizar uma escola municipal para a comunidade. “Os recursos, na faixa de R$ 5 milhões, estão sendo encaminhados via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) pelo deputado Sérgio Souza, que um dos nossos interlocutores junto ao governo federal”, revela o prefeito. Dotado de toda infraestrutura básica, o residencial já conta com unidade básica de saúde em funcionamento.

  

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Pela primeira vez na história, Tribunal de Haia analisa queixa contra um presidente brasileiro: Bolsonaro

 

Sediado em Haia, na Holanda, o Tribunal Penal Internacional confirmou que analisa denúncias feitas contra Jair Bolsonaro por genocídio dos povos indígenas. Nunca antes na história um presidente brasileiro esteve sob exame de Haia

(Foto: Divulgação - Reprodução)

247 - A procuradoria do Tribunal Penal Internacional confirmou que analisa uma queixa contra Jair Bolsonaro por genocídio da população indígena. Nunca antes um presidente brasileiro exteve sob escrutínio do tribunal de Haia. A informação foi publicada pela coluna de Jamil Chade

É uma importante vitória dos povos indívens e das entidades de direitos humanos que apresentaram a queixa, a Comissão Arns e ao Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (CADHu), pois especialistas consideravam improvável o acatamento da queixa pelo Tribunal Penal.

Na queixa, estão mais de 30 atos de Bolsonaro que formariam o que os advogados chamam de "incitação ao genocídio". A lista inclui medidas provisórias e decretos, além de omissões e mesmo discursos. 

Os incêndios também são amplamente mencionados, informa Chade. "Os incêndios, que ainda se perpetuam na região, geram um dano ambiental e social desigual e de difícil reversão", acusam. "Acompanham as pressões sobre a floresta e associam-se à disputa — frequentemente violenta — pela terra para empreendimentos agropecuários, grandes obras de infraestrutura, grilagem, garimpo e exploração de madeira. Tais atividades exercem grande impacto sobre a floresta e os povos que a habitam e vêm sendo ora estimuladas ora negligenciadas em seu potencial de degradação", diz o texto entregue ao tribunal.

Em comunicado à Comissão Arns, o Tribunal, disse que "o Escritório está analisando as alegações identificadas em sua comunicação, com a assistência de outras comunicações relacionadas e outras informações disponíveis".

"O objetivo desta análise é avaliar se, com base nas informações disponíveis, os supostos crimes parecem estar sob a jurisdição do Tribunal Penal Internacional e, portanto, justificam a abertura de um exame preliminar sobre a situação em questão", continuou.

"A análise será realizada o mais rápido possível, mas saiba que uma análise significativa destes fatores pode levar algum tempo", alertou. "Assim que for tomada uma decisão sobre se existe uma base para prosseguir, nós o aconselharemos prontamente e forneceremos as razões para a decisão", acrescentou.

A confirmação do tribunal não significa que uma investigação formal foi iniciada ou que um indiciamento foi realizado. Apenas está em análise no tribunal queixas contra Bolsonaro. 

 

Com ataque de Bolsonaro à Educação, Brasil despenca cinco posições no IDH em 2019

Governo Bolsonaro fez o Brasil despencar cinco posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU em 2019: ataques à educação são principal motivo

(Foto: Lincoln Ferreira/Secom | Arthur Castro/Secom | Reuters)

247 - O Brasil despencou cinco posições no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas, que mede o bem-estar da população considerando indicadores de saúde, escolaridade e renda. Dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que o Brasil recuou da 79ª posição em 2018 para a 84ª em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro. A estagnação na educação, fruto dos ataques de Jair Bolsonaro, foi a principal causa do resultado. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro é de 0,765.

O Relatório de Desenvolvimento Humano apresenta o IDH de 2019 para 189 países e territórios reconhecidos pela ONU. A Noruega lidera a lista, com 0,957, seguida por Irlanda, Suíça e Hong Kong. O pior colocado é o Níger (0,394).

No Brasil, o desenvolvimento humano despenca, além do tema da educação,  quando a desigualdade entra na equação. O país perde nada menos que 20 posições quando o indicador é ajustado à desigualdade. O IDH de 0,765 cai para 0,570, uma queda de 25,5%.

É a segunda nação que mais perde posições, atrás apenas de Comores, um país do leste da África com 830 mil habitantes. O IDH ajustado para a desigualdade é calculado para 150 países.

A principal causa para o resultado brasileiro neste indicador é a desigualdade de renda — o que já vinha sendo observado em anos anteriores. A parcela dos 10% mais ricos do país concentra 42,5% da renda total. Enquanto isso, o 1% mais rico fica com 28,3% da renda. É a segunda maior concentração de renda do mundo, ficando atrás apenas do Qatar.

O relatório também chama atenção para a desigualdade de gênero, e um dado é representativo para ilustrar esse problema no Brasil. O país com o menor IDH do mundo, o Níger, tem mais mulheres com assentos no Parlamento — elas ocupam 17% das cadeiras —, do que o Brasil, onde a representatividade é de 15%.

Os dados do Pnud mostram ainda que as mulheres brasileiras vivem mais e têm mais anos de escolaridade que os homens, mas têm menos desenvolvimento humano. Isso porque recebem muito menos por sua força de trabalho. A renda das mulheres no país é 41,8% menor do que a dos homens.

Segundo o Pnud, o Brasil é um dos países com elevada desigualdade de gênero. Está na 95ª posição num ranking que inclui 162 nações para as quais foi calculado o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG).

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