segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Trabalhadores são capacitados na instalação de painéis solares

 

O curso é um dos 17 que a Prefeitura comprou junto ao Senai e disponibilizou gratuitamente para a população.

(Foto/PMA)

Ouvindo as necessidades da indústria, a Prefeitura de Apucarana comprou neste ano 17 cursos de capacitação. Um dos mais requisitados foi o de instalação de painéis solares fotovoltaicos, um mercado que está em franca expansão. No último sábado (12/12), ocorreu o encerramento da capacitação que formou 40 trabalhadores.

O ato ocorreu na sede do Senai de Apucarana, onde aconteceram as aulas, e contou com a presença do prefeito Junior da Femac. “Compramos junto ao Senai e também ao Senac diversos cursos, a partir das necessidades apresentadas pelas indústrias e comércio. Fizemos isso ouvindo antes estes setores, para saber quais eram as principais demandas em qualificação de mão de obra”, lembra Junior da Femac.

O principal objetivo da iniciativa, conforme Junior da Femac, é garantir a empregabilidade. “Sabemos que muitas vagas deixam de ser preenchidas no mercado de trabalho por falta de mão de obra qualificada. Os cursos visam a empregabilidade e isso só acontece através da capacitação, mas para isso precisamos saber de antemão as necessidades do mercado”, reitera Junior da Femac.

No caso do curso de instalação de painéis solares, a procura foi tão grande que houve a necessidade da abertura de mais uma turma. “A princípio seria apenas uma turma com 20 alunos, mas devido a procura autorizamos mais uma turma. Essa é uma área em expansão e que está precisando de mão de obra, seja na instalação, na manutenção e também na área de vendas”, ressalta Junior da Femac.

Para o próximo ano, a intenção da Prefeitura é ampliar o número de trabalhadores atendidos. “Há cerca de 800 pessoas que estão fazendo os cursos técnicos comprados pela Prefeitura junto ao Senai e Senac e, no ano que vem, pretendemos atender mais de 1.500 pessoas”, projeta Junior da Femac.

De acordo com Marlene Mariotto, coordenadora de educação do Senai, nesta terça-feira (15/12) vai ocorrer o encerramento das últimas quatro turmas deste lote de capacitação. “Vamos estar concluindo os cursos de programação e operação de torno CNC, de eletrônica aplicada, de mecânica básica para veículos pesados e de aperfeiçoamento em hidráulica industrial”, cita Marlene

As aulas dos cursos iniciaram em outubro e, ao todo, foram capacitados cerca de 300 trabalhadores. “As aulas ocorrem nas dependências do Senai, com professores do Senai Apucarana e que também vieram de outras cidades. Os cursos deixam os profissionais aptos a atuarem no mercado, seja em empresas ou até como empreendedores autônomos”, frisa a coordenadora de educação do Senai.

 

Empresa de Apucarana presta suporte avançado a provedores de internet

 

Criada em 2014 pelos jovens irmãos Ganascim, a empresa apucaranense é uma das poucas do Brasil a dar suporte avançado a provedores e emprega atualmente 60 profissionais 

(Foto/PMA)

O prefeito Júnior da Femac conheceu nesta segunda-feira (14/12) as atividades desenvolvidas pela Made4IT Soluções. Com sede na área central de Apucarana, a empresa atua no setor de tecnologia, prestando suporte avançado e consultoria a provedores de internet, atendimento especializado a empresas corporativas de todo o Brasil e desenvolvimento de software.

Criada em 2014 pelos jovens irmãos Ganascim, a empresa apucaranense é uma das poucas do Brasil a dar suporte avançado a provedores e emprega atualmente 60 profissionais. “Nossa cidade começa a mostrar todo seu potencial na área da conectividade. A atuação da Made4IT é uma prova. Uma empresa de ponta, constituída por três jovens irmãos que integram uma nova geração de empreendedores apucaranenses, que presta um fantástico trabalho atendendo clientes de todo o Brasil, de domingo a domingo, 24 horas por dia e, em plena expansão, já planeja atuação em outros países, gerando mais emprego e renda para a cidade. Essa é a Apucarana da inovação e da tecnologia que, junto ao Conecta Apucarana, vamos incentivar ainda mais a partir do ano que vem”, pontuou o prefeito Júnior da Femac, lembrando que Apucarana está preparada para atender a demanda desta “realidade nova”.

“A cidade vai se firmando, temos o “Conecta” que reúne as universidades, o setor produtivo e a prefeitura para criar ambiente favorável a essas empresas, cursos superiores na área de tecnologia da informação, são muitas iniciativas acontecendo nesta área em Apucarana e a Made4IT é um exemplo claro disto”, reforçou o prefeito, citando que somente em 2019 a empresa recolheu meio milhão de reais em impostos.

O empresário Guilherme Ganascim conta que o embrião da Made4IT, teve origem em 2001 com o irmão mais velho. “O Rafael trabalhava em um pequeno provedor de internet da região. Eu e meu outro irmão mais novo, Reynaldo, fomos tomando gosto e aprendendo e, em 2014, com todos já trabalhando com tecnologia, resolvemos empreender juntos”, relata Guilherme. De acordo com ele, a ideia inicial era atender os clientes que fossem aparecendo, mas rapidamente a empresa foi tomando corpo e, já em 2017, teve um “boom” de crescimento. “A partir de 2019, além de consultoria de rede passamos a atuar também no desenvolvimento de software”, conta o empresário.

O irmão Reynaldo Ganascim destaca os diferenciais da empresa. “Nossos técnicos possuem as mais altas certificações do mercado em tecnologia. Também é um diferencial o nosso atendimento, que é prestado 24/7, ou seja, 24 horas sete dias por semana. Quando há algum problema o nosso cliente nos liga e ele consegue ter a questão solucionada de forma instantânea”, afirma.

Rafael Ganascim explica como a empresa ingressou no desenvolvimento de software. “Hoje a grande dor dos empresários e donos de provedor é quando pega um gráfico de utilização da sua rede ou da qualidade da sua internet, identifica uma oscilação ou qualidade ruim, e não sabe o que fazer. Então desenvolvemos um software que faz uma análise sobre essa queda e informa para o cliente o que aconteceu. A ferramenta que desenvolvemos traz visibilidade ao empresário, com informações para tomada de decisão”, explica Rafael.

Com foco no jovem profissional, a Made4IT proporciona oportunidade e treinamento a universitário da área. “Temos um propósito muito fundamentado entre a gente que é mudar a história desta cidade, e mudamos trazendo essas pessoas que talvez não teriam oportunidade em outro lugar. Pegamos estagiário, aquela pessoa que está começando na faculdade, e mostramos como é aqui dentro, que não é só Apucarana, que temos o Brasil e mundo para atender”, pontua Guilherme Ganascim, sócio da Made4IT. De acordo com ele, tanto os estagiários quanto os empregados recebem atualização constante. “Além de cursos fora de Apucarana, treinamos a todos com o nosso DNA, que é sempre ser o melhor, de ir até o fim no caso que o cliente apresentar”, diz.

Ambiente diferenciado – Entre um atendimento e outro, que tal dar uma pausa para descarregar o estresse em um desafio de tênis de mesa, o popular ping-pong, com o colega de trabalho? Essa é uma possibilidade na Made4IT. “A gente deixa o ambiente bem descontraído pois sabemos que trabalhar com soluções em tecnologia traz uma grande pressão também”, relata Guilherme Ganascim.

A meta dos empresários apucaranenses para os próximos anos é consolidar o status de consultoria no Brasil e buscar clientes no exterior, em mercados emergentes como a América Latina, América do Norte, Europa e Ásia. “Nosso produto hoje é global, então não vamos nos limitar ao Brasil”, finaliza Guilherme.

 

Boni, ex-diretor geral da Globo, diz que Silvio Santos “não fez nada importante para a TV brasileira”

 

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho ainda lembrou episódios considerados homofóbicos, racistas e machistas em que Silvio se envolveu

Boni e Silvio Santos (Foto: Reprodução)

Ranyelle Andrade, Metrópoles - O ex-diretor geral da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, mais conhecido como Boni, afirmou em entrevista ao UOL que Silvio Santos não fez nada de relevante para a TV brasileira.

“Que ele trouxesse uma contribuição para a TV brasileira, mas que na verdade ele não deu nenhuma. Nunca teve coragem de fazer um grande jornalismo. Fez porque era obrigado. Ele fez de tudo um pouco. Não fez nada que fosse importante para a história da TV brasileira, a não ser ele mesmo”, disparou o veterano.

Leia mais no Metrópoles.

 

Desaprovação do governo Bolsonaro alcança 48%, diz pesquisa

Levantamento feito pela Quaest Pesquisa e Consultoria, pela internet, apontou que o governo Jair Bolsonaro tem 36% de péssimo e 12% de ruim, totalizando 48% o percentual de eleitores que desaprovam a sua administração. De acordo com os números, 56% disseram que o País está no caminho errado

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos - PR)

247 - Um levantamento feito pela Quaest Pesquisa e Consultoria apontou que a desaprovação do governo Jair Bolsonaro alcança 48% (36% de péssimo e 12% de ruim). De acordo com a pesquisa, 24% aprovam a atual administração (11% de ótimo e 13% de bom). 

Os dados também mostraram que 26% consideram a gestão regular e 2% não opinaram ou não souberam responder. 

Bolsonaro tem melhor avaliação entre as pessoas que ganham mais de cinco até dez salários mínimos (35%) e a pior entre as que recebem mais de dez salários (53%). 

Segundo os números, 56% disseram que o País está no caminho errado. Para 21%, o Brasil está no rumo certo e 22% não souberam ou não responderam. 

Foram entrevistados 1.000 eleitores nos 26 Estados e Distrito Federal. A margem de erro é de 3.1 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa tem um nível de confiança de 95%.

  

Auxílio emergencial não será renovado, diz líder do governo na Câmara

 

Ricardo Barros (PP-PR) descartou a extensão do auxílio tendo em vista que o governo não vai prorrogar o ‘orçamento de guerra’; “obviamente, não tem fura-teto”, disse, se referindo à regra que impõe limites às despesas públicas

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), descartou a renovação do auxílio emergencial. Para Barros, o governo não deve prorrogar o chamado 'orçamento de guerra’, que suspende tetos fiscais durante a pandemia e financia programas de assistência social.

“Em princípio, não haverá prorrogação do orçamento de guerra. Não havendo prorrogação, não há nenhuma chance de renovação do auxílio emergencial”, disse o parlamentar em evento online organizado pelo Eurasia Group nesta segunda-feira (14).

A principal trava é a falta de espaço orçamentário para acomodar a extensão do programa: “Obviamente, não tem fura-teto”, acrescentou Barros, em referência à regra que estabelece limites às despesas públicas.

O líder do governo na Câmara admitiu que uma nova onda de infecções pelo novo coronavírus pode fazer com que o governo reconsidere e libere mais recursos para programas de assistência social. No entanto, ele não vê tanto risco: “Não vejo pressão sobre a prorrogação do auxílio. Muitos retomaram atividades, que estão quase sendo normalizadas em cidades do interior. Isso permite que as pessoas voltem a ter sua renda”.

"Temos ainda algumas medidas restritivas de combate à pandemia, mas não uma paralisação que justifique a necessidade de auxílio emergencial", concluiu.

 

Fachin suspende resolução de Bolsonaro que zerou imposto para importação de armas

 

Ministro atende a pedido do PSB, que alegou que a redução na alíquota afeta a receita e, consequentemente, prejudica o combate ao coronavírus no Brasil. Liminar de Fachin será julgada pelo plenário do Supremo

(Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | ABr)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin suspendeu nesta segunda-feira (14) a resolução do governo Jair Bolsonaro que zerou a alíquota - antes de 20% - para a importação de revólveres e pistolas.

A decisão do ministro atende pedido do PSB, que argumentou que a medida diminuiria a receita da União que poderia ser aplicada na estratégia de combate ao coronavírus. Além disso, o partido também pontuou que a redução nos impostos estimula o aumento da taxa de crimes violentos no país.

A liminar de Fachin será levada ao plenário do Supremo para ser avaliada. O magistrado requisitou que a votação ocorra na próxima sessão do plenário virtual, que começa na sexta-feira (18).

 

Em nova vitória de Lula, STF reafirma decisão que exclui delação de Palocci de ação da Lava Jato

 

Segunda turma do STF confirmou decisão anterior, que configura como "inequívoca quebra da imparcialidade" de Sérgio Moro a juntada da delação de Palocci à ação sobre o Instituto Lula ocorrida às vésperas das eleições de 2018

Lula e Sérgio Moro (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

Tiago Angelo, do Conjur - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal manteve decisão que exclui a delação do ex-ministro Antonio Palocci da ação em que o ex-presidente Lula é acusado de receber R$ 12,5  milhões da Odebrecht, quantia que supostamente seria destinada à compra de um imóvel para abrigar o Instituto Lula.

Em agosto, ao julgar pedido de Habeas Corpus ajuizado pela defesa do petista, a Turma já havia determinado o desentranhamento da delação. Na ocasião, a maioria considerou que a juntada dos depoimentos, que foi feita de ofício, às vésperas da eleição de 2018 e após o encerramento da instrução processual, indicava parcialidade do ex-juiz Sergio Moro. 

A Procuradoria-Geral da República, no entanto, entrou com embargos de declaração, solicitando que a colaboração de Palocci fosse mantida, sendo excluído apenas o termo de delação, contrato com os procuradores que prevê os benefícios do delator. O argumento da PGR foi o de que a decisão de agosto não deixava claro se deveria ser excluído apenas o termo ou o termo e a delação. 

O ministro Ricardo Lewandowski, relator do acórdão contestado, indeferiu o pedido do Ministério Público Federal. Ele foi seguido por Gilmar Mendes, Nunes Marques e Cármen Lúcia. Apenas o ministro Luiz Edson Fachin votou favoravelmente ao recurso. A sessão virtual, que começou no último dia 4, foi encerrada nesta segunda-feira (14/12).

"Diferentemente do alegado pelo MPF, não há ambiguidade ou dúvida sobre a clareza do decisum, sobremaneira no que concerne à ilicitude na juntada heterodoxa, para dizer o mínimo, do material da referida colaboração após o encerramento da instrução processual, nos exatos termos do pedido formulado na exordial do remédio heroico, incluindo, por corolário lógico, a decisão de homologação e o depoimento pertinente à colaboração premiada", afirmou Lewandowski. 

Fachin abriu divergência por considerar que "a manutenção do acordo e da decisão de homologação judicial na ação penal mostra-se indispensável para o fim de viabilizar que as cláusulas pactuadas projetem efeitos em favor do réu colaborador".

Defendem o ex-presidente os advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

"Quebra da imparcialidade"

Ao julgar o HC em agosto, a maior parte da Turma considerou que a juntada feita por Moro configura "inequívoca quebra da imparcialidade", tendo ficado demonstrado o constrangimento ilegal contra Lula. 

"A juntada, de ofício, após o encerramento da fase de instrução, com o intuito de gerar, ao que tudo indica, um fato político, revela-se em descompasso com o ordenamento constitucional vigente", disse Lewandowski na ocasião. 

O ministro Gilmar Mendes concordou e levou em consideração as circunstâncias que permearam a juntada do acordo de Palocci. Para ele, a ação de Moro não deixa dúvidas "de que o ato judicial encontra-se acoimado de grave e irreparável ilicitude".

"O acordo foi juntado aos autos de ação penal cerca de três meses após a decisão judicial que o homologar. Essa demora parece ter sido cuidadosamente planejada pelo magistrado para gerar verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018", apontou. 

 

Arapongas já vive clima de Natal

 


A iluminação de Natal foi acesa neste sábado, dia 12, e além de lembrar a importante data do calendário Cristão, os enfeites e luzes coloridas também despertam a fé, esperança e consolo em meio a pandemia.

A decoração está instalada na Avenida Arapongas, Praças da Matriz e Júlio Junqueira nas rotatórias do Conjunto Flamingos e Igreja Santo Antônio e vêm para dar brilho e cor na Campanha “Natal Consciente”, que tem a parceria da prefeitura de Arapongas e a Associação Comercial e Empresarial de Arapongas (ACIA).



Arapongas registra 35 novos casos de Covid-19



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (13/12), o registro de 35 novos casos de        COVID-19 no município. Agora o município chega a 5.868 casos dos quais 5.077 já estão curados (86,5%), 672 ainda estão com a doença e 119 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 30.710 testes. 
Sobre os casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 468 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 36 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 08/12.
Entre os 35 casos confirmados, 18 são do sexo feminino com as respectivas idades: 14, 16, 16, 19, 21, 27, 30, 31, 36, 37, 43, 50, 50, 51, 54, 64, 72 e 76 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 27 pacientes com as respectivas idades: 18, 19, 20, 21, 24, 26, 33, 34, 38, 40, 42, 44, 46, 52, 52, 62 e 71 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 08 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação é de 66,6% de dos 30 leitos de UTI e de 35% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana confirma mais dois óbitos e 19 novos casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos por Covid-19 neste domingo (13) e também 19 novos casos da doença em Apucarana. Com isso, o município chega a 76 mortes e 3.097 diagnósticos positivos para o novo coronavírus.

Um dos óbitos é de um homem de 56 anos, que sofria de hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado no Hospital da Providência em 18 de novembro e morreu neste domingo (13). A outra morte é de uma mulher de 70 anos, que também sofria de hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no “Providência” no último dia 6 e morreu no sábado (12).

Dos 19 novos casos, oito são de homens (24, 37, 42, 43, 53, 56, 57 e 58 anos) e 11 de mulheres (15, 22, 25, 30, 40, 40, 46, 48, 51, 52 e 54 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim divulgado pela Autarquia de Saúde, o município tem mais 355 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 2.321.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 15.898  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.854.

Já foram testadas 18.402 pessoas, sendo 9.035 em testes rápidos, 7.213 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.794 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 21 pacientes de Apucarana internados, 8 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 702 casos ativos da doença.

 

domingo, 13 de dezembro de 2020

Janio de Freitas explica a urgência do impeachment de Bolsonaro e a prevaricação de Rodrigo Maia

 

Jair Bolsonaro comete crime de responsabilidade com sua conduta irresponsável diante da pandemia e Maia também comete crime ao não analisar os pedidos de impeachment, aponta o colunista

Rodrigo Maia, Bolsonaro e vacina (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | ABr | Alan Santos/PR)

247 – Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia estão cometendo crimes, explica o colunista Janio de Freitas. O primeiro ao agir de forma totalmente irresponsável diante da pandemia e o segundo ao sentar em cima dos pedidos de impeachment. É impossível imaginar o que falta ainda para a única providência que salve vidas —quantas, senão muitos milhares?— da sanha mortífera de Jair Bolsonaro. Mas não é preciso imaginar a indecência da combinação de "elites" e políticos, para ver o que e quem concede liberdade homicida em troca de ganhos.  "A conduta da Presidência e de seus auxiliares na Saúde, na balbúrdia da vacina, basta para justificar o processo de interdição ou de impeachment, sem precisar dos anteriores crimes de responsabilidade e outros cometidos por Bolsonaro e pelo relapso general Eduardo Pazuello", aponta ele.

Jânio também aponta o crime de Maia ao se negar a analisar os pedidos. "Nítido abuso de poder, nessa recusa a priori. É dever do presidente da Câmara o exame de tais requerimentos, daí resultando o envio justificado para arquivamento ou para discussão em comissões técnicas. Rodrigo Maia jamais explicou sua atitude", escreve Janio de Freitas. "Seja como for, Rodrigo Maia macula sua condução da Câmara, bastante digna em outros aspectos, e se associa à continuidade do desmando igualado ao crime de índole medieval. Os constituintes construíram um percurso difícil e longo para o processo de impeachment, e que assim desestimulasse sua frequência. Mas deixaram com um só político o poder de consentir ou não na abertura do processo. Fácil via para o abuso do poder. E sem alternativa para o restante do país, mesmo na dupla calamidade de uma pandemia letal e um governo que a propaga", aponta.

Plano de vacinação de Bolsonaro e Pazuello também é fake

O projeto não tem data de início e os cientistas citadas não leram o documento

Pazuello e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook)

(Reuters) - O Ministério da Saúde apresentou neste sábado o plano nacional de imunização contra o coronavírus, sem divulgar uma data prevista para o início da vacinação, e acrescentou a CoronaVac entre as vacinas com previsão de aquisição pelo governo federal, apesar das críticas já feitas pelo presidente Jair Bolsonaro ao imunizante chinês

O chamado “Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19” foi entregue eletronicamente pela pasta, na véspera, à Advocacia Geral da União (AGU) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito de processo que tramita na corte sobre a aplicação de vacinas no país, e divulgado pelo ministério em seu site oficial neste sábado.

O programa é divido em 10 eixos, passando pela definição de população-alvo, vacinas que serão aplicadas, operacionalização das campanhas, orçamento e comunicação que será adotada.

De acordo com o documento, serão necessárias 108 milhões de doses para vacinar 51 milhões de brasileiros do grupo prioritário, que inclui trabalhadores de saúde e idosos, entre outros. O ministério não apresentou um cronograma para vacinar esse grupo.

Nesta semana, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a vacinação poderia começar ainda este ano caso a Pfizer recebe aprovação da Anvisa para uso emergencial de sua vacina no Brasil e entregue doses ao governo federal.

O Ministério da Saúde está em negociações com o laboratório por 70 milhões de doses, mas apenas 2 milhões com previsão de entrega no primeiro trimestre de 2021. A vacina da Pfizer já foi aprovada para uso em países como Reino Unido, Estados Unidos e Canadá.

Até o momento, o governo federal tem acordos firmados apenas com a AstraZeneca, com previsão de 130 milhões de doses de vacina no ano que vem, e com o programa global Covax Facility, por 43,5 milhões de doses.

Apesar da rixa entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, cujo governo controla o Instituto Butantan que é responsável no Brasil pela produção da CoronaVac, a vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac é citada no documento entre aquelas “com previsão de aquisição pelo Ministério da Saúde”.

Bolsonaro já colocou em dúvida a qualidade da CoronaVac e chegou a vetar um acordo costurado por Pazuello com o Butantan, mas especialistas em saúde pública e governadores têm pressionado o governo a incluí-la no plano nacional.

Doria já anunciou, inclusive, que pretende começar a vacinação em São Paulo em 25 de janeiro com a CoronaVac -- apesar de a vacina ainda não ter sequer pedido de registro apresentado à Anvisa.

No total, 13 vacinas aparecem na lista do ministério entre aquelas que podem ser adquiridas. A pasta afirma no plano que está fazendo prospecção de todas as vacinas e sediou encontros com representantes de diversos laboratórios que possuem vacinas em fase 3 de pesquisa clínica para aproximação técnica e logística, destacando que é necessária a aprovação da Anvisa.

Segundo Pazuello, qualquer vacina aprovada pela agência reguladora será adquirida pelo governo federal.

Quanto ao orçamento, o governo federal afirmou que já disponibilizou 1,9 bilhão de reais de encomenda tecnológica associada à aquisição de doses de vacina pela AstraZeneca/Fiocruz. Outros 2,5 bilhões de reais foram para adesão ao Consórcio Covax Facility.

“Além disso, 177,6 milhões de reais para custeio e investimento na Rede de Frio, na modernização do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e fortalecimento e ampliação da vigilância de síndromes respiratórias. E um destaque orçamentário de 62 milhões reais para aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas.”

Na sexta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, estimou em audiência no Congresso que o custo de uma vacinação em massa da população será de aproximadamente 20 bilhões de reais. De acordo com uma fonte com conhecimento da questão, o governo federal está preparando uma medida provisória liberando esse valor para a imunização da população.

O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que o plano de vacinação será apresentado e detalhado à população na quinta-feira.

  

Pesquisadores citados no plano de vacinação federal ficam indignados com o uso indevido de seus nomes

 

"Nós, pesquisadores que estamos assessorando o governo no Plano Nacional de Vacinação da Covid-19, acabamos de saber pela imprensa que o governo enviou um plano, no qual constam nossos nomes e nós não vimos o documento. Algo que nos meus 25 anos de pesquisadora nunca tinha vivido!", disse Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo

Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Sputnik – Nota assinada por cientistas citados no plano diz que material não foi apresentado previamente. "Nos causou surpresa e estranheza", diz o documento.

De acordo com informações do portal G1, um grupo de pesquisadores divulgou na noite deste sábado (12) uma nota em que diz não ter sido consultado sobre o plano de vacinação contra a COVID-19 que foi encaminhado pelo governo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Os cientistas também foram às redes para falar do caso. Um dos integrantes do grupo técnico do Eixo Epidemiológico do Plano Operacional da Vacinação contra COVID-19 afirmou que os pesquisadores são colaboradores junto ao governo para o desenvolvimento do Plano Nacional de Vacinação da COVID-19.



Eles relatam que haviam solicitado uma 
reunião sobre o plano apresentado e manifestado preocupação pela retirada do material "de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes".

"O grupo técnico assessor foi surpreendido no dia 12 de dezembro de 2020 pelos veículos de imprensa que anunciaram o envio do Plano Nacional de Vacinação da COVID-19 pelo Ministério da Saúde ao STF. Nos causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo técnico não nos foi apresentado anteriormente e não obteve nossa anuência", diz trecho da nota divulgada pelo grupo de pesquisadores.

© REUTERS / BRUNO KELLY

Parentes de vítimas da COVID-19 em cemitério no Brasil

Em outro momento do texto, eles fazem um apelo para que "todas populações vulneráveis sejam incluídas na prioridade de vacinação, como indígenas, quilombolas, populações ribeirinhas, privados de liberdade e pessoas com deficiência".

Os cientistas pedem que o governo de Bolsonaro retome negociações de compra de outras vacinas para a COVID-19.

"Novamente, vimos solicitar do governo brasileiro esforços do Ministério da Saúde para que sejam imediatamente abertas negociações para aquisição de outras vacinas que atendam aos requisitos de eficácia, segurança e qualidade, inclusive com laboratórios que reúnam condições de produção e oferta de doses de vacina e com outras empresas também com oferta de vacinas seguras e eficazes", conclui o texto.

 

Possível ida de Temer para o Itamaraty mostra golpe continuado contra o Brasil, diz Brian Mier

 

Correspondente lembra que o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, articulou o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff

Brian Mier (Foto: Leonardo Attuch)

247 – "Outro sinal de continuidade entre o governo golpista brasileiro apoiado pelos EUA em 2016 e o atual: dizem que o presidente Bolsonaro pode substituir seu ministro dos Negócios Estrangeiros de extrema direita pelo golpista Michel Temer, devido ao seu bom relacionamento com Joe Biden", postou o correspondente Brian Mier, em seu twitter.

"Entre outras declarações bizarras e paranóicas, o atual ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araujo, afirmou que a Covid 19 é uma 'conspiração comunista'", lembra ainda Brian.