segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Em nova vitória de Lula, STF reafirma decisão que exclui delação de Palocci de ação da Lava Jato

 

Segunda turma do STF confirmou decisão anterior, que configura como "inequívoca quebra da imparcialidade" de Sérgio Moro a juntada da delação de Palocci à ação sobre o Instituto Lula ocorrida às vésperas das eleições de 2018

Lula e Sérgio Moro (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

Tiago Angelo, do Conjur - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal manteve decisão que exclui a delação do ex-ministro Antonio Palocci da ação em que o ex-presidente Lula é acusado de receber R$ 12,5  milhões da Odebrecht, quantia que supostamente seria destinada à compra de um imóvel para abrigar o Instituto Lula.

Em agosto, ao julgar pedido de Habeas Corpus ajuizado pela defesa do petista, a Turma já havia determinado o desentranhamento da delação. Na ocasião, a maioria considerou que a juntada dos depoimentos, que foi feita de ofício, às vésperas da eleição de 2018 e após o encerramento da instrução processual, indicava parcialidade do ex-juiz Sergio Moro. 

A Procuradoria-Geral da República, no entanto, entrou com embargos de declaração, solicitando que a colaboração de Palocci fosse mantida, sendo excluído apenas o termo de delação, contrato com os procuradores que prevê os benefícios do delator. O argumento da PGR foi o de que a decisão de agosto não deixava claro se deveria ser excluído apenas o termo ou o termo e a delação. 

O ministro Ricardo Lewandowski, relator do acórdão contestado, indeferiu o pedido do Ministério Público Federal. Ele foi seguido por Gilmar Mendes, Nunes Marques e Cármen Lúcia. Apenas o ministro Luiz Edson Fachin votou favoravelmente ao recurso. A sessão virtual, que começou no último dia 4, foi encerrada nesta segunda-feira (14/12).

"Diferentemente do alegado pelo MPF, não há ambiguidade ou dúvida sobre a clareza do decisum, sobremaneira no que concerne à ilicitude na juntada heterodoxa, para dizer o mínimo, do material da referida colaboração após o encerramento da instrução processual, nos exatos termos do pedido formulado na exordial do remédio heroico, incluindo, por corolário lógico, a decisão de homologação e o depoimento pertinente à colaboração premiada", afirmou Lewandowski. 

Fachin abriu divergência por considerar que "a manutenção do acordo e da decisão de homologação judicial na ação penal mostra-se indispensável para o fim de viabilizar que as cláusulas pactuadas projetem efeitos em favor do réu colaborador".

Defendem o ex-presidente os advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

"Quebra da imparcialidade"

Ao julgar o HC em agosto, a maior parte da Turma considerou que a juntada feita por Moro configura "inequívoca quebra da imparcialidade", tendo ficado demonstrado o constrangimento ilegal contra Lula. 

"A juntada, de ofício, após o encerramento da fase de instrução, com o intuito de gerar, ao que tudo indica, um fato político, revela-se em descompasso com o ordenamento constitucional vigente", disse Lewandowski na ocasião. 

O ministro Gilmar Mendes concordou e levou em consideração as circunstâncias que permearam a juntada do acordo de Palocci. Para ele, a ação de Moro não deixa dúvidas "de que o ato judicial encontra-se acoimado de grave e irreparável ilicitude".

"O acordo foi juntado aos autos de ação penal cerca de três meses após a decisão judicial que o homologar. Essa demora parece ter sido cuidadosamente planejada pelo magistrado para gerar verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018", apontou. 

 

Arapongas já vive clima de Natal

 


A iluminação de Natal foi acesa neste sábado, dia 12, e além de lembrar a importante data do calendário Cristão, os enfeites e luzes coloridas também despertam a fé, esperança e consolo em meio a pandemia.

A decoração está instalada na Avenida Arapongas, Praças da Matriz e Júlio Junqueira nas rotatórias do Conjunto Flamingos e Igreja Santo Antônio e vêm para dar brilho e cor na Campanha “Natal Consciente”, que tem a parceria da prefeitura de Arapongas e a Associação Comercial e Empresarial de Arapongas (ACIA).



Arapongas registra 35 novos casos de Covid-19



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (13/12), o registro de 35 novos casos de        COVID-19 no município. Agora o município chega a 5.868 casos dos quais 5.077 já estão curados (86,5%), 672 ainda estão com a doença e 119 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 30.710 testes. 
Sobre os casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 468 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 36 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 08/12.
Entre os 35 casos confirmados, 18 são do sexo feminino com as respectivas idades: 14, 16, 16, 19, 21, 27, 30, 31, 36, 37, 43, 50, 50, 51, 54, 64, 72 e 76 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 27 pacientes com as respectivas idades: 18, 19, 20, 21, 24, 26, 33, 34, 38, 40, 42, 44, 46, 52, 52, 62 e 71 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 08 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação é de 66,6% de dos 30 leitos de UTI e de 35% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana confirma mais dois óbitos e 19 novos casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos por Covid-19 neste domingo (13) e também 19 novos casos da doença em Apucarana. Com isso, o município chega a 76 mortes e 3.097 diagnósticos positivos para o novo coronavírus.

Um dos óbitos é de um homem de 56 anos, que sofria de hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado no Hospital da Providência em 18 de novembro e morreu neste domingo (13). A outra morte é de uma mulher de 70 anos, que também sofria de hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no “Providência” no último dia 6 e morreu no sábado (12).

Dos 19 novos casos, oito são de homens (24, 37, 42, 43, 53, 56, 57 e 58 anos) e 11 de mulheres (15, 22, 25, 30, 40, 40, 46, 48, 51, 52 e 54 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim divulgado pela Autarquia de Saúde, o município tem mais 355 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 2.321.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 15.898  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.854.

Já foram testadas 18.402 pessoas, sendo 9.035 em testes rápidos, 7.213 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.794 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 21 pacientes de Apucarana internados, 8 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 13 em leitos de enfermaria.

O município tem 702 casos ativos da doença.

 

domingo, 13 de dezembro de 2020

Janio de Freitas explica a urgência do impeachment de Bolsonaro e a prevaricação de Rodrigo Maia

 

Jair Bolsonaro comete crime de responsabilidade com sua conduta irresponsável diante da pandemia e Maia também comete crime ao não analisar os pedidos de impeachment, aponta o colunista

Rodrigo Maia, Bolsonaro e vacina (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | ABr | Alan Santos/PR)

247 – Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia estão cometendo crimes, explica o colunista Janio de Freitas. O primeiro ao agir de forma totalmente irresponsável diante da pandemia e o segundo ao sentar em cima dos pedidos de impeachment. É impossível imaginar o que falta ainda para a única providência que salve vidas —quantas, senão muitos milhares?— da sanha mortífera de Jair Bolsonaro. Mas não é preciso imaginar a indecência da combinação de "elites" e políticos, para ver o que e quem concede liberdade homicida em troca de ganhos.  "A conduta da Presidência e de seus auxiliares na Saúde, na balbúrdia da vacina, basta para justificar o processo de interdição ou de impeachment, sem precisar dos anteriores crimes de responsabilidade e outros cometidos por Bolsonaro e pelo relapso general Eduardo Pazuello", aponta ele.

Jânio também aponta o crime de Maia ao se negar a analisar os pedidos. "Nítido abuso de poder, nessa recusa a priori. É dever do presidente da Câmara o exame de tais requerimentos, daí resultando o envio justificado para arquivamento ou para discussão em comissões técnicas. Rodrigo Maia jamais explicou sua atitude", escreve Janio de Freitas. "Seja como for, Rodrigo Maia macula sua condução da Câmara, bastante digna em outros aspectos, e se associa à continuidade do desmando igualado ao crime de índole medieval. Os constituintes construíram um percurso difícil e longo para o processo de impeachment, e que assim desestimulasse sua frequência. Mas deixaram com um só político o poder de consentir ou não na abertura do processo. Fácil via para o abuso do poder. E sem alternativa para o restante do país, mesmo na dupla calamidade de uma pandemia letal e um governo que a propaga", aponta.

Plano de vacinação de Bolsonaro e Pazuello também é fake

O projeto não tem data de início e os cientistas citadas não leram o documento

Pazuello e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook)

(Reuters) - O Ministério da Saúde apresentou neste sábado o plano nacional de imunização contra o coronavírus, sem divulgar uma data prevista para o início da vacinação, e acrescentou a CoronaVac entre as vacinas com previsão de aquisição pelo governo federal, apesar das críticas já feitas pelo presidente Jair Bolsonaro ao imunizante chinês

O chamado “Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19” foi entregue eletronicamente pela pasta, na véspera, à Advocacia Geral da União (AGU) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito de processo que tramita na corte sobre a aplicação de vacinas no país, e divulgado pelo ministério em seu site oficial neste sábado.

O programa é divido em 10 eixos, passando pela definição de população-alvo, vacinas que serão aplicadas, operacionalização das campanhas, orçamento e comunicação que será adotada.

De acordo com o documento, serão necessárias 108 milhões de doses para vacinar 51 milhões de brasileiros do grupo prioritário, que inclui trabalhadores de saúde e idosos, entre outros. O ministério não apresentou um cronograma para vacinar esse grupo.

Nesta semana, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a vacinação poderia começar ainda este ano caso a Pfizer recebe aprovação da Anvisa para uso emergencial de sua vacina no Brasil e entregue doses ao governo federal.

O Ministério da Saúde está em negociações com o laboratório por 70 milhões de doses, mas apenas 2 milhões com previsão de entrega no primeiro trimestre de 2021. A vacina da Pfizer já foi aprovada para uso em países como Reino Unido, Estados Unidos e Canadá.

Até o momento, o governo federal tem acordos firmados apenas com a AstraZeneca, com previsão de 130 milhões de doses de vacina no ano que vem, e com o programa global Covax Facility, por 43,5 milhões de doses.

Apesar da rixa entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria, cujo governo controla o Instituto Butantan que é responsável no Brasil pela produção da CoronaVac, a vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac é citada no documento entre aquelas “com previsão de aquisição pelo Ministério da Saúde”.

Bolsonaro já colocou em dúvida a qualidade da CoronaVac e chegou a vetar um acordo costurado por Pazuello com o Butantan, mas especialistas em saúde pública e governadores têm pressionado o governo a incluí-la no plano nacional.

Doria já anunciou, inclusive, que pretende começar a vacinação em São Paulo em 25 de janeiro com a CoronaVac -- apesar de a vacina ainda não ter sequer pedido de registro apresentado à Anvisa.

No total, 13 vacinas aparecem na lista do ministério entre aquelas que podem ser adquiridas. A pasta afirma no plano que está fazendo prospecção de todas as vacinas e sediou encontros com representantes de diversos laboratórios que possuem vacinas em fase 3 de pesquisa clínica para aproximação técnica e logística, destacando que é necessária a aprovação da Anvisa.

Segundo Pazuello, qualquer vacina aprovada pela agência reguladora será adquirida pelo governo federal.

Quanto ao orçamento, o governo federal afirmou que já disponibilizou 1,9 bilhão de reais de encomenda tecnológica associada à aquisição de doses de vacina pela AstraZeneca/Fiocruz. Outros 2,5 bilhões de reais foram para adesão ao Consórcio Covax Facility.

“Além disso, 177,6 milhões de reais para custeio e investimento na Rede de Frio, na modernização do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e fortalecimento e ampliação da vigilância de síndromes respiratórias. E um destaque orçamentário de 62 milhões reais para aquisição de mais 300 milhões de seringas e agulhas.”

Na sexta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, estimou em audiência no Congresso que o custo de uma vacinação em massa da população será de aproximadamente 20 bilhões de reais. De acordo com uma fonte com conhecimento da questão, o governo federal está preparando uma medida provisória liberando esse valor para a imunização da população.

O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que o plano de vacinação será apresentado e detalhado à população na quinta-feira.

  

Pesquisadores citados no plano de vacinação federal ficam indignados com o uso indevido de seus nomes

 

"Nós, pesquisadores que estamos assessorando o governo no Plano Nacional de Vacinação da Covid-19, acabamos de saber pela imprensa que o governo enviou um plano, no qual constam nossos nomes e nós não vimos o documento. Algo que nos meus 25 anos de pesquisadora nunca tinha vivido!", disse Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo

Frascos rotulados como de vacina para Covid-19 em foto de ilustração (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Sputnik – Nota assinada por cientistas citados no plano diz que material não foi apresentado previamente. "Nos causou surpresa e estranheza", diz o documento.

De acordo com informações do portal G1, um grupo de pesquisadores divulgou na noite deste sábado (12) uma nota em que diz não ter sido consultado sobre o plano de vacinação contra a COVID-19 que foi encaminhado pelo governo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Os cientistas também foram às redes para falar do caso. Um dos integrantes do grupo técnico do Eixo Epidemiológico do Plano Operacional da Vacinação contra COVID-19 afirmou que os pesquisadores são colaboradores junto ao governo para o desenvolvimento do Plano Nacional de Vacinação da COVID-19.



Eles relatam que haviam solicitado uma 
reunião sobre o plano apresentado e manifestado preocupação pela retirada do material "de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes".

"O grupo técnico assessor foi surpreendido no dia 12 de dezembro de 2020 pelos veículos de imprensa que anunciaram o envio do Plano Nacional de Vacinação da COVID-19 pelo Ministério da Saúde ao STF. Nos causou surpresa e estranheza que o documento no qual constam os nomes dos pesquisadores deste grupo técnico não nos foi apresentado anteriormente e não obteve nossa anuência", diz trecho da nota divulgada pelo grupo de pesquisadores.

© REUTERS / BRUNO KELLY

Parentes de vítimas da COVID-19 em cemitério no Brasil

Em outro momento do texto, eles fazem um apelo para que "todas populações vulneráveis sejam incluídas na prioridade de vacinação, como indígenas, quilombolas, populações ribeirinhas, privados de liberdade e pessoas com deficiência".

Os cientistas pedem que o governo de Bolsonaro retome negociações de compra de outras vacinas para a COVID-19.

"Novamente, vimos solicitar do governo brasileiro esforços do Ministério da Saúde para que sejam imediatamente abertas negociações para aquisição de outras vacinas que atendam aos requisitos de eficácia, segurança e qualidade, inclusive com laboratórios que reúnam condições de produção e oferta de doses de vacina e com outras empresas também com oferta de vacinas seguras e eficazes", conclui o texto.

 

Possível ida de Temer para o Itamaraty mostra golpe continuado contra o Brasil, diz Brian Mier

 

Correspondente lembra que o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, articulou o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff

Brian Mier (Foto: Leonardo Attuch)

247 – "Outro sinal de continuidade entre o governo golpista brasileiro apoiado pelos EUA em 2016 e o atual: dizem que o presidente Bolsonaro pode substituir seu ministro dos Negócios Estrangeiros de extrema direita pelo golpista Michel Temer, devido ao seu bom relacionamento com Joe Biden", postou o correspondente Brian Mier, em seu twitter.

"Entre outras declarações bizarras e paranóicas, o atual ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araujo, afirmou que a Covid 19 é uma 'conspiração comunista'", lembra ainda Brian.

sábado, 12 de dezembro de 2020

Brasil tem 43,9 mil novos casos de coronavírus e total de mortes vai a 181.123

 

Segundo o Ministério da Saúde, o País registrou 686 novas mortes nas últimas 24 horas em decorrência da Covid-19

Funcionários de cemitério com roupa de proteção durante enterro de vítima da Covid-19 em Nova Iguaçu (RJ) 16/07/2020 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou 43.900 novos casos de coronavírus neste sábado, enquanto 686 óbitos foram verificados nas últimas 24 horas em decorrência da doença, informou o Ministério da Saúde neste sábado

Com isso, o total de mortes por Covid-19 atingiu 181.123 pessoas. O número total de infecções acumula 6.880.127, conforme dados da pasta.

Neste sábado, o país interrompeu um ciclo de quatro dias consecutivos com mais de 50 mil notificações de novos casos da doença. Porém, é normal aos finais de semana ocorrer um represamento de testes.

Estado mais afetado pelo coronavírus, São Paulo aparece em primeiro lugar tanto no número de casos novos (8.601) quanto de mortes (169). No acumulado, 1,33 milhão de pessoas foram infectadas e 43.971 foram vítimas fatais da doença no Estado.

A Região Sudeste lidera o número de óbitos acumulados com 82.893, seguida pelo Nordeste com 45.682.

O Brasil é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.

Neste sábado, o Ministério da Saúde apresentou o plano nacional de imunização contra o coronavírus, sem divulgar uma data prevista para o início da vacinação da população.

 

Noblat: Maia deveria aceitar pedido de impeachment de Bolsonaro como último ato na presidência da Câmara

 

"Está aí o último serviço que o deputado Rodrigo Maia poderia prestar ao país na condição de presidente da Câmara", sugeriu o jornalista Ricardo Noblat

Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR | Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

247 - O jornalista Ricardo Noblat sugeriu que o deputado Rodrigo Maia (DEM) aceite um dos mais de 50 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro como último ato na presidência da Câmara. 

"Está aí o último serviço que o deputado Rodrigo Maia poderia prestar ao país na condição de presidente da Câmara – aceitar um dos mais de 50 pedidos de abertura de impeachment contra Bolsonaro", disse Noblat pelo Twitter

Enfraquecido politicamente depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) votou conta a possibilidade de reeleição nas presidências da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia tenta montar um bloco de partidos para fazer seu sucesso, em oposição à candidatura do deputadio Arthur Lira (PP), aliado de Jair Bolsonaro. 

 

Arapongas registra 55 novos casos de Covid-19 e três curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (12/12), o registro de 55 novos casos e 03 registros de curados de COVID-19 no município. Agora o município chega a 5.833 casos dos quais 5.077 já estão curados (87%), 637 ainda estão com a doença e 119 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 30.710 testes. 
Sobre os casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 539 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 40 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes de exames realizados a partir do dia 07/12.
Entre os 10 casos confirmados, 28 são do sexo feminino com as respectivas idades: 02, 16, 20, 20, 23, 23, 24, 24, 25, 27, 34, 35, 35, 36, 38, 39, 41, 43, 47, 47, 55, 57, 59, 63, 63, 65, 69 e 70 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 27 pacientes com as respectivas idades: 07, 20, 21, 22, 25, 29, 29, 30, 31, 36, 37, 38, 41, 43, 47, 49, 51, 54, 56, 58, 63, 66, 67, 75, 78, 80 e 80 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 08 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação é de 66,6% de dos 30 leitos de UTI e de 35% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.

A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares 

Apucarana não registra nenhum novo caso de Covid-19 neste sábado

 

Apucarana não registrou nenhum novo caso de Covid-19 neste sábado (12). Segundo boletim divulgado nesta tarde pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 3.078 diagnósticos da doença e 74 óbitos.  O número de recuperados também se mantém em 2.321.

Por outro lado, são 369 suspeitas em investigação. São pessoas com os sintomas de infecção pelo novo coronavírus e que aguardam os resultados de testes junto ao Laboratório Central do Estado (Lacen).

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 15.790  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.750.

Já foram testadas 18.402 pessoas, sendo 9.035 em testes rápidos, 7.213 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.794 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 25 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, 9 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 15 em leitos de enfermaria.

O município tem 683 casos ativos da doença.

 

PT defende frente de oposição nas eleições da Câmara e do Senado

Busca-se compromisso com uma agenda mínima contra retrocessos no campo dos direitos e da pauta econômica para o país

PT lança Plano de Reconstrução do Brasil com Lula, Haddad, Gleisi e Mercadante. 21 de setembro de 2020 (Foto: Ricardo Stuckert)

Nota do PT sobre eleições no Congresso Nacional Em reunião da Comissão Executiva Nacional (CEN) e parlamentares da Câmara e do Senado, o Partido dos Trabalhadores decidiu apostar na construção da unidade da oposições nas eleições para as duas Casas Legislativas. O PT buscará construir unidade com os partidos de oposição no processo de eleições das mesas da Câmara e Senado, em torno do compromisso com uma agenda mínima contra retrocessos no campo dos direitos e da pauta econômica para o país. Também trabalhará pelo cumprimento da proporcionalidade entre os partidos na ocupação dos espaços de direção e comissões nas Casas do Congresso e nas relatorias das matérias legislativas

Veja a íntegra da Nota:

SOBRE A ELEIÇÃO PARA AS MESAS DA CÂMARA E DO SENADO

O Partido dos Trabalhadores buscará construir unidade com os partidos de oposição no processo de eleições das mesas da Câmara e Senado, em torno de:

a) Compromisso com uma agenda mínima contra retrocessos no campo dos direitos e da pauta econômica para o país;

b) cumprimento da proporcionalidade entre os partidos na ocupação dos espaços de direção e comissões nas Casas do Congresso e nas relatorias das matérias legislativas.

As bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal conduzirão o processo nas respectivas Casas com acompanhamento da direção nacional do Partido, sob coordenação dos líderes das bancadas, da presidenta nacional, do secretário-geral e mais três membros dirigentes.

A Comissão Executiva Nacional será convocada, juntamente com as bancadas, quando houver necessidade de deliberação sobre o tema.

Comissão Executiva Nacional do PT

  

Felipe Neto lança instituto de educação contra fake news

 

“O instituto Vero vai focar em expandir educação digital no Brasil e lutar contra a desinformação e a articulação do ódio”, disse ele

Felipe Neto (Foto: Reprodução YouTube)

Da revista Fórum – O influenciador digital Felipe Neto anunciou nesta sexta-feira (11) a criação do Instituto Vero, que tem como objetivo combater fake news e discursos de ódio através da educação digital.

“O instituto Vero vai focar em expandir educação digital no Brasil e lutar contra a desinformação e a articulação do ódio”, anunciou Neto em seu Twitter. O comando do organismo ficará com o pesquisador Caio Machado.

Em entrevista ao jornalista Guilherme Amado, da Revista Época, o influenciador afirmou que o Vero foi criado a partir da ideia de se formar “um instituto que trabalhasse nessa frente de educação digital para fazer com que as pessoas tenham como educação básica, como usar internet, e com isso não se tornem vítimas e alvos tão fáceis dessas engrenagens da articulação do ódio”.

Leia a íntegra na Fórum

Estadão, o jornal da "escolha muito difícil" em 2018, diz que Bolsonaro governa apenas para os seus filhos

 

"Bolsonaro mostra que trata a Presidência como se fosse uma administradora dos assuntos de interesse de sua família", aponta o jornal que fez campanha contra Fernando Haddad

Flávio, Carlos, Jair, Eduardo (armado) e Renan. Família Bolsonaro (Foto: Reprodução / @BolsonaroSP no Twitter.)

247 – O jornal Estado de S. Paulo, que em 2018 disse ser muito difícil escolher entre o professor universitário Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, envolvido com milícias e rachadinhas, descobriu, neste sábado, que ele administra apenas os interesses pessoais da sua família."Seria inapropriado dizer que Jair Bolsonaro confunde os papéis de pai e de presidente da República. A bem da verdade, ele nem sequer esconde que não dissocia uma coisa da outra ao se envolver pessoalmente na mobilização de estruturas de Estado e de governo para agirem no melhor interesse dos filhos. O patrimonialismo é praticado à luz do dia, sem uma nesga de republicanismo, um simulacro de impessoalidade que seja. Se nada for feito contra esse despautério, à Nação restará se contentar com o fato de Jair Bolsonaro ter apenas quatro filhos adultos a demandar seus cuidados, ou talvez mais uma estatal tivesse de ser criada só para dar conta das demandas de seus rebentos", aponta editorial deste sábado.

"Ao não condenar a prática, como se fosse algo normal, o presidente Bolsonaro mostra que trata a Presidência como se fosse uma administradora dos assuntos de interesse de sua família", diz ainda o editorialista.

Donos da mídia ainda não querem impeachment, mas sim governo fraco, diz Xico Sá

 

O objetivo seria arrancar anúncios do governo federal com maior facilidade, diz o jornalista

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 – "Não vejo ninguém dono de mídia querendo impeachment pra valer, talvez apenas desejando governo fraco, melhor forma inclusive de obter anúncios. Fúria boa e fácil foi contra mulher, bando de misóginos!", protestou o jornalista Xico Sá, em seu twitter.

"A mídia convencional e antigona não quer impeachment, quer agenda neoliberal no talo e anúncio da caixa, BB etc. Quanto mais governo fraco melhor. Quem quer derrubar fascista somos nós, o chão da fábrica do reportariado e da crônica brasileira", escreveu ainda o repórter.

Decoração natalina é acionada em Apucarana

 

Em tempos de pandemia, equipe da saúde atua na Praça Rui Barbosa, para orientar o uso de máscaras e evitar aglomerações 


A empresa contratada pela Prefeitura de Apucarana para a instalação da decoração do “Natal de Esperança” já acionou grande parte das peças previstas no projeto. O ponto principal da ornamentação novamente está concentrado na Praça Rui Barbosa, em frente à Catedral Nossa Senhora de Lourdes, que ganhou várias peças na forma de arcos, estrelas cadentes, bola de natal e uma caixa de presente.

O painel “Eu Amo Apucarana”, na barragem do Lago Jaboti, também está ganhando arcos decorativos. “Faltam apenas a instalação de mais seis pórticos na Avenida Curitiba e uma árvore de natal de 30 metros de altura, na nova rotatória do encontro das avenidas Curitiba, Paraná, Rio de Janeiro e Carlos Shimidt”, informa a secretária de cultura e turismo, Maria Agar. Ela informa que a decoração também inclui peças na Praça do Redondo e iluminação especial em algumas ruas do anel central da cidade, como a Ponta Grossa e Osvaldo Cruz.

O prefeito Junior da Femac acompanhou na noite da quart-feira o acionamento das primeiras peças da decoração natalina. “Estamos proporcionando um pouco de alegria para a nossa gente e, ao mesmo tempo, criando um cenário favorável para o nosso comércio, que passou por enormes dificuldades neste ano. Porém, nossas forças de segurança, ao lado dos servidores da saúde e da fiscalização estarão mobilizados de forma permanente para evitar aglomerações, e para que sejam cumpridas as regras vigentes nos decretos federal, estadual e municipal, referentes às medidas de prevenção a Covid-19”, comentou o prefeito.

 A secretária de cultura e turismo assinala que, devido à pandemia do novo coronavírus, foram cancelados eventos que, tradicionalmente, eram realizados nos festejos natalinos em Apucarana. “Para evitar aglomerações e filas, não teremos os passeios de trenzinho com as crianças, as visitas para fotos e filmagens com o Papai Noel, e ainda a chegada do Papai Noel”, informa Maria Agar.

O “Natal de Esperança em Apucarana” também tem um diferencial que é a presença constante de equipe da saúde pública na Praça Rui Barbosa, para orientar e até distribuir máscaras de proteção, além de dispor de álcool gel para higienização das mãos. Com o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, os servidores da saúde também irão atuar para evitar aglomerações junto às peças decorativas.