Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou nesta sexta (11/12), o registro de 10 novos casos e 34
registros de curados e 01 óbito de COVID-19 no município. Agora o município
chega a 5.778 casos dos quais 5.074 já estão curados (87,8%), 585 ainda estão
com a doença e 119 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados
30.589 testes.
Sobre os casos a Secretaria de Saúde informa que:
119º óbito ocorrido em 11/12: Paciente do sexo
feminino, 81 anos, com comorbidades, realizado coleta de exame no dia 04/12 com
resultado divulgado no dia 08/12, internada em leito de UTI e 08/12, vindo a
óbito em 11/12.
A Secretaria de Saúde se solidariza com os
familiares.
O município possui 513 casos que aguardam
resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no
município foram divulgados 81 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados são provenientes
de exames realizados a partir do dia 07/12.
Entre os 10 casos confirmados, 08 são do sexo feminino
com as respectivas idades: 22, 29, 33, 39, 43, 52, 53 e 81 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 02
pacientes com as respectivas idades: 26 e 56 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19,
o município possui 08 pacientes internados em leitos de UTI e 08 pacientes
internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a
ocupação é de 66,6% de dos 30 leitos de UTI e de 35% dos 40 leitos de
enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve
aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela
SESA-PR a partir de 05/12. O Hospital conta atualmente com 30 leitos de UTI e
40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo
os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares.
sábado, 12 de dezembro de 2020
Arapongas registra 10 novos casos de Covid-19, 34 curados e um óbito
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
Inflação em novembro subiu para os mais pobres e caiu para os mais ricos, diz Ipea
Segundo dados
do Ipea, a inflação para as famílias de renda mais baixa teve alta de 1% em
novembro e desaceleração de 0,82% para as de renda mais alta. No acumulado do
ano, a inflação das famílias de renda alta também foi inferior que as das mais
pobres
Cristina Índio do Brasil, Agência Brasil - A inflação para as famílias de renda mais baixa, que
são as com rendimento familiar mensal menor do que R$ 1.650,50, teve alta de 1%
em novembro. Em outubro, tinha sido 0,98%. É o que mostra o Indicador Ipea de
Inflação por Faixa de Renda para o mês, divulgado hoje (11), no Rio de Janeiro,
pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Segundo a
pesquisa, a única faixa de renda que registrou desaceleração inflacionária foi
a das famílias de renda mais alta. Para elas, que têm rendimento domiciliar
superior a R$ 16.509,66, a variação de preços caiu de 0,82% em outubro para
0,63% em novembro.
Desde
março deste ano o comportamento dos preços dos alimentos no domicílio provoca
pressão na inflação das classes mais pobres. O grupo alimentos e bebidas foi
responsável, sozinho, por 75% da inflação nessa classe de renda em novembro. Os
destaques foram os aumentos no arroz (6,3%), batata (29,7%), frango (5,2%),
óleo de soja (9,2%) e carnes (6,5%).
Já no grupo
transportes, a alta foi causada pelos reajustes dos transportes por aplicativo
(7,7%), gasolina (1,6%) e etanol (9,2%), que impactaram, principalmente, as
famílias mais ricas.
Acumulado
No
acumulado do ano, a inflação das famílias de renda alta (1,68%) foi bem menor
que a registrada pelas famílias de menor poder aquisitivo (4,56%). A pesquisa
apontou também que, nos 11 primeiros meses de 2020, as famílias de maior poder
aquisitivo foram beneficiadas com a desaceleração nos preços dos serviços,
enquanto a alta nos alimentos permaneceu impactando o custo de vida dos mais
pobres.
“Neste
ano, o cenário inflacionário combinou forte aceleração de preços de alimentos
com uma alta desaceleração da inflação de serviços, o que explica o diferencial
da inflação entre as faixas de renda mais baixa e mais alta”, indicou a análise
do Ipea.
Entre janeiro e
novembro, a cesta de consumo dos mais pobres teve altas que mais pesam no
cálculo, como o arroz (69,5%), feijão (40,8%), leite (25%), óleo de soja
(94,1%), carnes (13,9%) e frango (14%).
Ao
contrário, os itens de maior peso para as famílias com renda mais alta tiveram
deflação, a exemplo da passagem aérea (-35,3%), do transporte por aplicativo
(-16,8%), da gasolina (-1,7%) e das despesas com recreação (-1,1%).
De
acordo com o Ipea, na comparação com novembro de 2019, a taxa de inflação da
renda muito baixa aumentou 85%, enquanto que para o grupo de renda alta a alta
foi menos acentuada (48%). A inflação das famílias mais pobres passou de 0,54%
para 1,0%, enquanto as famílias mais ricas registraram uma pressão
inflacionária de 0,43% para 0,63%.
Conforme a
pesquisa, no acumulado em 12 meses, entre dezembro de 2019 e novembro de 2020,
houve aumento na inflação de todos os segmentos, mas a taxa de inflação da
faixa de renda mais baixa (5,8%) “mantém sua trajetória de aceleração em ritmo
superior àquela apontada na classe de renda mais alta (2,7%)”.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: Brasil 247
Merval diz que caso da Abin "justifica impeachment"
"Não
se pode aceitar isso. Estamos vivendo num país em que coisas anormais viram
normais. Houve uma reunião no Palácio, no gabinete do presidente, para usar a
agência de segurança nacional, instituição do Estado brasileiro, para resolver
problemas da família do presidente", defendeu o colunista Merval Pereira
247 - O colunista Merval Pereira, do Globo, afirmou que
a revelação de que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) produziu pelo
menos dois relatórios para ajudar a defender o senador Flávio Bolsonaro
(Republicanos) no caso do esquema de rachadinhas comandados pelo assessor
Fabrício Queiroz, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), "é
passível de impeachment".
Merval, no
entanto, minimiza o esquema de corrupção do filho de Jair Bolsonaro. Segundo
ele, "o caso do filho 04 do presidente Bolsonaro é um pequeno trambique,
medíocre, coisa de republiqueta de banana".
"Tem
que punir, não se pode aceitar, mas o caso da Abin é gravíssimo e passível de
impeachment. O documento revelado pelo Guilherme Amado confirma o que já se
sabia e que o governo tinha desmentido. Houve uma reunião no Palácio do
Planalto com os advogados de Flavio Bolsonaro, o general Augusto Heleno, o
chefe da Abin, Alexandre Ramagem e o presidente Bolsonaro para tratar da defesa
de Flavio Bolsonaro", disse.
O jornalista
lembrou que na época a alegação foi que houve uma conversa e chegaram à
conclusão de que não era caso de a Abin se meter. "Agora vimos que se
meteu, fez relatório para ajudar o filho do presidente. Justifica o
impeachment. É o presidente usando órgãos de investigação do Estado brasileiro
para proteger seu filho", frisou.
E
acrescenta: "Não se pode aceitar isso. Estamos vivendo num país em que
coisas anormais viram normais. Houve uma reunião no Palácio, no gabinete do
presidente, para usar a agência de segurança nacional, instituição do Estado
brasileiro, para resolver problemas da família do presidente".
Apucarana confirma mais dois óbitos e 75 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira
A Autarquia
Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos por Covid-19 nesta
sexta-feira (11) em Apucarana. As vítimas são duas mulheres de 65 e 83
anos. Agora, o município soma 74 mortes desde o início da pandemia. A AMS
também confirmou mais 75 novos diagnósticos positivos de coronavírus. Com
isso, Apucarana chega a 3.078 casos de Covid-19.
A
mulher de 65 anos foi internada no Hospital da Providência em 27 de novembro e
morreu na quinta-feira (10). A sua comorbidade, segundo a AMS, era
obesidade. Já a idosa de 83 anos sofria de hipertensão arterial e
diabetes. Ela foi internada no último dia 8 e morreu nesta sexta-feira (11).
Dos 75
novos casos, 33 são de homens (3, 5, 21, 21, 25, 25, 26, 26, 26, 27, 28,
28, 29, 31, 33, 33, 33, 34, 36, 38, 39, 40, 40, 44, 46, 50, 56, 60 e
72 anos) e 42 de mulheres (6, 13, 14, 17, 18, 19, 19, 20, 20, 23, 24, 25,
25, 26, 26, 27, 28, 32, 34, 35, 37, 37, 40, 42, 46, 46, 47, 47, 49, 49, 50, 53,
53, 55, 56, 58, 62, 64, 65 e 70 anos). Todos estão em isolamento
domiciliar.
Ainda
segundo o boletim divulgado pela Autarquia de Saúde, o município tem
mais 280 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu
para 2.321.
O
Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 15.647 pessoas atendidas
presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente
é de 1.622.
Já
foram testadas 17.953 pessoas, sendo 9.035 em testes rápidos, 7.124 pelo Lacen
(RT-PCR) e 1.794 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 25
pacientes de Apucarana internados, 6 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
e 19 em leitos de enfermaria.
O
município tem 683 casos ativos da doença.
Sistema FAEP/SENAR-PR premia quatro alunos da rede municipal de Apucarana
Neste ano, 2.308
alunos das diversas regiões do estado inscreveram seus trabalhos nas campanhas
Todos contra a Dengue e Agro pela Água
Quatro alunos da
rede municipal de Apucarana estão entre os premiados nas campanhas ‘Todos
contra a dengue’ e ‘Agro pela água’, promovidas pelo Sistema FAEP/SENAR-PR. O
resultado foi divulgado na última terça-feira (8/12) durante um evento online.
Já na manhã de hoje (11/12), as crianças apresentaram seus prêmios ao prefeito
Junior da Femac e à secretária de educação Marli Fernandes.
Ao
todo, 2.308 estudantes das diversas regiões do estado inscreveram seus
trabalhos nas campanhas. Os desenhos e redações foram avaliados por uma banca
de professores.
“Apesar
das escolas estarem fechadas devido à pandemia, nós estamos fazendo tudo o que
está ao nosso alcance para que as crianças não percam o vínculo com os
professores e nem o gosto pelos estudos. Eu tenho esperança de que a vacinação
da população comece em breve. Se Deus permitir, as aulas presenciais serão
retomadas até março do próximo ano. Parabéns aos premiados,” disse o prefeito
Junior da Femac.
“O ano
de 2020 tem sido desafiante, mas nossos alunos não ficaram nem um dia sem aulas
e atividades pedagógicas. A Autarquia Municipal de Educação tem garantido que
eles recebam os conteúdos curriculares por meio da plataforma Google Sala de
Aula e da TV Aberta. As famílias que não têm acesso a esses meios ainda podem
retirar os materiais impressos junto às escolas,” detalhou a secretária Marli
Fernandes.
O aluno
Natã Monari da Silva, matriculado no Pré I, na Escola Municipal Professora
Marta Pereira da Silva, foi o premiado na categoria desenho da campanha ‘Todos
contra a dengue’. Ele foi orientado pela professora Viviane Madrona Saes.
Já a
estudante Nariany Camily Matulovic, da turma de 2º ano, da Escola Municipal
José de Alencar, destacou-se na categoria redação da campanha ‘Todos contra a
dengue’. Ela contou com o suporte da professora Cleonice de Moura.
E as
alunas Milena Silva Rodrigues, que cursa o 3º ano na Escola Municipal Professor
Bento Fernandes Dias, e Emanuelly Rodrigues, que está no 5º ano na Escola
Municipal Professor Idalice Moreira Prates, sobressaíram-se na categoria
redação da campanha ‘Agro pela água’. Elas receberam a orientação das
professoras Edilene Cristina Freitas e Priscila Aparecida Martins.
O
Sistema FAEP/SENAR-PR premiou os quatro alunos apucaranenses e seus respectivos
professores com tablets.
Temendo lentidão do governo, estados encomendam 210 milhões de seringas em corrida para garantir vacina da Covid-19
Nove
estados já abriram licitações próprias para aquisição do ítem. Juntos, eles
pretendem encomendar 210 milhões de seringas
247 - Parte dos governadores segue na
cruzada para garantir a vacinação nos estados, tremendo a lentidão e
desorganização do governo federal no plano nacional de vacinação contra a
Covid-19.
Segundo reportagem do
jornal Folha de S.Paulo, pelo menos nove estados já abriram licitações próprias
com essa finalidade. Juntos, eles pretendem encomendar 210 milhões de seringas.
O ministério planeja comprar 370 milhões de unidades, mas ainda não publicou
edital para realizar a licitação.
A
reportagem ainda acrescenta que, apesar da alta demanda, a indústria não vê
como atender à súbita procura pelo produto. Fabricantes dizem que seria melhor
se houvesse coordenação entre os governos e as compras fossem divididas ao
longo do tempo. Ainda não se sabe quais imunizantes serão aplicados na população
e vários detalhes da campanha de vacinação estão indefinidos.
Em meio ao caos na aquisição de vacinas, governo gasta R$250 milhões com hidroxicloroquina em farmácias populares
Mesmo com
mais de 2,5 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina encalhados nos
estoques, o Ministério da Saúde planeja gastar até R$ 250 milhões para oferecer
o medicamento, além do antibiótico azitromicina, no programa Farmácia Popular
247 - Mesmo com mais de 2,5 milhões de comprimidos
de hidroxicloroquina encalhados nos estoques, o Ministério da Saúde planeja
gastar até R$ 250 milhões para oferecer o medicamento, além do antibiótico
azitromicina, no programa Farmácia Popular, medicamentos que não possuem
eficácia alguma no combate à Covid-19
O gasto do governo
com o medicamento ocorre no mesmo momento que o Ministério da Saúde promove um
plano desorganizado de vacinação em massa contra a Covid-19, levando 11
governadores a buscarem, de forma paralela, soluções de imunização contra a
Covid-19 em seus estados.
Segundo reportagem do
jornal Estado de S.Paulo, o plano prevê reembolsar farmácias conveniadas para
que distribuam de graça os produtos que compõem o chamado “kit covid”.
Tereza Cruvinel cobra STF após arquivamento de outra acusação contra Lula: "parem de enrolar"
Após mais
uma acusação contra o ex-presidente Lula ser arquivada, a jornalista Tereza
Cruvinel cobrou do STF a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. “Por que que não se
julga isso? É inacreditável. O Gilmar Mendes diz que é apenas no ano que vem, é
preciso uma campanha mais forte em cima do Supremo. STF, pare de enrolar!”,
enfatizou a jornalista no Bom Dia 247 desta sexta-feira
247 - Após mais uma acusação contra Lula ser
anulada, desta vez a respeito de denúncias infundadas de tráfico de influências envolvendo o ex-presidente com a Odebrecht, a jornalista Tereza Cruvinel cobrou do Supremo
Tribunal Federal (STF) a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. “Por que que não se
julga isso? É inacreditável. O Gilmar Mendes diz que é apenas no ano que vem, é
preciso uma campanha mais forte em cima do Supremo, parem de enrolar”, cobrou a
jornalista em participação no programa Bom dia 247 desta sexta-feira (11).
No dia quatro de dezembro completaram-se dois anos que a
defesa de Lula entrou no STF com pedido de suspeição Sérgio Moro, nas sentenças
que o ex-presidente foi condenado na Lava Jato.
No dia
4 de dezembro de 2018, a defesa de Lula ingressou com um Habeas Corpus no
Supremo. Foi após Moro aceitar o cargo de ministro da Justiça do recém eleito
Jair Bolsonaro, o candidato beneficiado com a exclusão de Lula da disputa
Na visão de
Tereza, “se o juiz, ao analisar as acusações contra Lula, não for imparcial
como Moro foi, ele arquiva as investigações imediatamente, pois são denúncias
infundadas”.
“A ação
do triplex do Guarujá, por exemplo, se fosse julgada por um juiz técnico não
parcial, como Moro, que transformou-se num opositor do Lula, também teria sido
arquivada, pela ausência de provas sustentáveis”, acrescentou a jornalista.
Escândalo: Abin fez trabalho privado para orientar defesa de Flávio Bolsonaro
A Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), um órgão do Estado brasileiro, produziu
relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e a defesa do senador com o
objetivo de embasar um pedido de anulação do caso Fabrício Queiroz. A família
Bolsonaro não tem limites no uso privado do Estado para cobertura de seus
crimes
247 - A Agência Brasileira de Inteligência
(Abin) produziu pelo menos dois relatórios de orientação para o senador Flávio
Bolsonaro (Republicanos-RJ) e a defesa do parlamentar sobre o que deveria ser
feito para obter os documentos com o objetivo de embasar um pedido de anulação
do caso Fabrício Queiroz. Os documentos foram enviados em setembro para o filho
de Jair Bolsonaro. A Abin é um órgão do Estado brasileiro e sua apropriação
pela família Bolsonaro, para cobertura de crimes, é um escândalo sem
precedentes.
De acordo com
informações publicadas pela coluna de
Guilherme Amado, a Abin detalhou o funcionamento da suposta
organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo
suspeita dos advogados de Flávio, teria analisado de forma ilegal os dados
fiscais dele para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas.
Um dos
documentos é autoexplicativo ao definir a razão daquele trabalho.
Em um campo
intitulado “Finalidade”, cita: “Defender FB no caso Alerj demonstrando a
nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de FB”.
Os dois documentos foram enviados por WhatsApp para Flávio e por ele repassados
para sua advogada Luciana Pires.
Os
documentos contrastam com uma versão do ministro-chefe do Gabinete de Segurança
Institucional, general Augusto Heleno. De acordo com o general, não teria
ocorrido atuação da Inteligência do governo após a defesa do senador levar a
denúncia a Bolsonaro, a ele e a Alexandre Ramagem, diretor da Abin, em 25 de
agosto.
Já são sete os processos fake contra Lula arquivados. Confira a lista
Confira a
relação de processos em que Lula foi absolvido ou as investigações foram
encerradas sem qualquer identificação da prática de ilícitos pelo ex-presidente
Nota da Defesa Técnica do ex-presidente Lula - Decisão proferida no último dia 07/12 pela 6ª. Vara Federal
de São Paulo, do juiz Diego Paes Moreira, arquivou investigação aberta contra o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Luis Claudio Lula da Silva
(Processo nº 0008633-66.2017.4.03.6181). A investigação tinha como base
delações premiadas de Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar, que, baseadas em
narrativas mentirosas, tentaram incriminar Lula e Luis Cláudio.
É a 7ª. vez que a
Justiça encerra uma investigação aberta contra Lula com base em delações falsas
ou acusações sem materialidade. Neste caso, o próprio Ministério Público
Federal de São Paulo reconheceu que não houve qualquer crime praticado por Lula
ou por seu filho, pois na época dos fatos o ex-presidente não exercia qualquer
cargo público e, portanto, não poderia cometer crime de corrupção passiva — o
que foi aceito pelo magistrado. O juiz federal ainda concordou com o MPF que
“não há indicação dos atos de ofício praticados pela agente pública que seriam
objeto de influência do investigado”, afastando também a possibilidade da
ocorrência do crime de tráfico de influência.
Apenas
na “Lava Jato de Curitiba Lula” foi condenado, porque não teve direito um
julgamento justo e imparcial — conforme amplamente demonstrado pela defesa
técnica do ex-presidente em recursos sobre o mérito que tramitam nos Tribunais,
e também em dois habeas corpus pendentes de análise pelo Supremo Tribunal
Federal que tratam da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da
“força-tarefa”.
Nas duas
condenações impostas a Lula pela “Lava Jato de Curitiba” não há indicação de
qualquer ato de ofício praticado pelo ex-presidente, em situação diametralmente
oposta à decisão proferida pela Justiça Federal de São Paulo, com claro rigor
técnico.
Confira
a relação de processos em que Lula foi absolvido ou as investigações foram
encerradas sem qualquer identificação da prática de um ato ilícito pelo
ex-presidente:
1) Caso “Quadrilhão” 1
12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 1026137-89.20184.01.3400 –
o ex-presidente Lula foi absolvido sumariamente e a decisão se tornou
definitiva (trânsito em julgado);
2) Caso
“Quadrilhão” 2
12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 12ª Vara Federal Criminal
de Brasília – Processo n.º 1026137-89.2018.4.01.3400 – reafirmou a absolvição
de Lula no caso do “quadrilhão”;
3) Caso “Obstrução de justiça”
(Delcídio do Amaral) – 10ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º
0042543-76.2016.4.01.3400 (42543-76.2016.4.01.3400) – o ex-Presidente Lula foi
absolvido por sentença que se tornou definitiva (trânsito em julgado);
4) Caso “Frei Chico”
7ª Vara Criminal Federal de São Paulo – Inquérito n.º 0008455-20.2017.4.03.6181
– rejeição da denúncia em relação ao ex-presidente Lula confirmada pelo
Tribunal Regional Federal da 3ª. Região;
5) Caso “Invasão
do Tríplex”
6ª Vara Criminal Federal de Santos – Inquérito n.º 50002161-75.2020.4.03.6104 –
denúncia sumariamente rejeitada em relação ao ex-presidente Lula;
6) Caso Janus I
10ª Vara Federal de Brasília – Ação Penal n° 0016093-96.2016.4.01.3400 –
processo trancado por inépcia da denúncia e ausência de justa causa por decisão
unânime do Tribunal Regional Federal da 1ª. Região proferida em 1º/09/2020).
7) Caso Touchdown
6ª Vara Federal de São Paulo – Inquérito n° Processo 0008633-66.2017.4.03.6181–
inquérito arquivado por pedido do MPF.
Teixeira Zanin
Martins Advogados
Funcionários da Anvisa dizem que não servem a interesse do governo
Por meio
de carta da sua Associação representativa, funcionários da Anvisa dizem que não
cederão a pressões
247 - Funcionários da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) publicaram na madrugada desta sexta-feira (11)
uma carta aberta para afirmar que atuam com base em critérios científicos e que
não servem "aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de
partidos políticos".
A Associação dos
Servidores da Anvisa (Univisa) reforça no texto que o trabalho técnico da
autarquia está "acima de qualquer pressão".
"Pressões
externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa,
mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão", diz trecho do
documento.
Na carta, os
funcionários da Anvisa informam que foi criado um comitê especial durante a
pandemia para se dedicar exclusivamente à análise de dados contidos nos pedidos
de registros e autorização para uso emergencial de vacinas contra o novo
coronavírus, informa o G1.
Leia a
íntegra da carta aberta dos servidores da Anvisa
"Nós,
servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reafirmamos,
por meio desta carta aberta, o caráter técnico e independente dos trabalhos e
das atividades desenvolvidos pelos servidores da Agência na promoção e na
proteção da saúde da população. Por se tratar de uma autarquia sob regime
especial, conforme define a própria lei de criação da Anvisa, a Agência não
serve aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos
políticos.
Pressões externas
são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o
trabalho técnico está acima de qualquer pressão. A Anvisa é um órgão do Estado
brasileiro e está a serviço do povo brasileiro. Ao longo dos seus 20 anos de
existência, a Agência consolidou-se como uma referência no setor de saúde
justamente pelo trabalho desenvolvido por seus servidores, que resultou na
reconhecida excelência da sua atuação regulatória e na credibilidade de suas
ações e decisões, baseadas exclusivamente em critérios técnicos e científicos.
Deve-se
destacar que a Anvisa foi classificada como Agência Reguladora Nacional de
Referência Regional pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Em 2019,
também foi eleita para ocupar a última vaga disponível no Comitê Gestor do
Conselho Internacional de Harmonização de Requisitos Técnicos para Registro de
Medicamentos de Uso Humano (ICH). O Comitê Gestor do ICH é composto pelos
membros permanentes (Estados Unidos, União Europeia, Japão, Canadá e Suíça) e
há quatro vagas para membros eleitos, das quais três foram ocupadas em 2018
(Coreia do Sul, China e Singapura) e, agora, pelo Brasil, cujo mandato vai até
2021.
Além
disso, em 30 de novembro deste ano, a Anvisa foi formalmente comunicada da
conclusão, com sucesso, do processo de adesão da Agência ao Esquema de
Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S, do inglês Pharmaceutical Inspection
Co-operation Scheme). Assim, a Anvisa se tornou o 54º membro da iniciativa
internacional em inspeção farmacêutica, passando a contar com o reconhecimento
internacional da excelência das inspeções em Boas Práticas de Fabricação (BPF)
de medicamentos e insumos farmacêuticos de uso humano. O cumprimento das Boas
Práticas de Fabricação Farmacêuticas por parte das empresas fabricantes é
requisito prévio fundamental para a aprovação e a comercialização desses
insumos de saúde no Brasil.
É importante
ressaltar, ainda, que o corpo técnico da Anvisa é constituído por servidores de
carreira. Ademais, o Comitê criado para se dedicar exclusivamente à análise dos
pacotes de dados contidos nos pedidos de registro e de autorização para uso
emergencial das vacinas contra a Covid-19, doença caracterizada como pandemia
pela OMS desde março de 2020 e que já vitimou dramaticamente mais de 178 mil brasileiros,
tem seguido e respeitado preceitos técnicos previstos no arcabouço regulatório
sanitário vigente no país.
Nesse
sentido, tal comitê tem trabalhado incansavelmente, por meio de avaliação
técnica criteriosa, que inclui uma análise rigorosa dos dados laboratoriais, de
produção, de estabilidade e clínicos, de forma isenta e sem se submeter a
qualquer tipo de pressão política e no menor tempo possível, com o objetivo de
assegurar que as vacinas contra a Covid-19 que venham a ser registradas pela Agência
sejam seguras, eficazes e produzidas com qualidade. Somos sensíveis e
solidários a este momento crítico que todos nós estamos atravessando e temos
trabalhado de forma ativa no enfrentamento da pandemia desde o início e em
diversas frentes, como no controle sanitário de portos, aeroportos e
fronteiras, no registro de kits de diagnóstico da doença, na agilização do
registro de respiradores, na elaboração de protocolos de segurança em serviços
de saúde, na flexibilização de normas para disponibilização de álcool gel e
saneantes, entre outros.
Por
isso tudo, neste momento de pandemia, ratificamos nosso compromisso com a
saúde, com o povo brasileiro e com uma atuação ética, obrigação de todos os
servidores públicos, frente a qualquer tipo de pressão ou intervenção política
no desenvolvimento de nossas atividades. Estamos cientes da importância e das
expectativas em torno das atividades que desenvolvemos na análise da qualidade,
da segurança e da eficácia das vacinas para a Covid-19. Sentimos orgulho de
contribuir para enfrentar esta situação inédita de pandemia e estamos cientes
de que o nosso trabalho irá reverberar em cada família brasileira, inclusive
nas nossas próprias. Afinal, também somos cidadãos e somos igualmente afetados
pelas decisões da Anvisa.
Por
fim, prestamos nossa solidariedade a todos os familiares e pessoas que perderam
entes queridos em razão da Covid-19 e prestamos também nossa homenagem aos
trabalhadores da saúde que se encontram na linha de frente de atuação no
enfrentamento da pandemia. Podem ter certeza de que nós, servidores da Anvisa,
não faltaremos ao povo brasileiro e daremos nossas melhores energias e todo o
nosso conhecimento técnico para aprovar, com segurança e com a urgência que a
situação exige, as vacinas que o país aguarda com tanta ansiedade. Mantemos o
nosso compromisso de atuar em prol dos interesses da saúde pública, honrando a
missão da Agência de 'proteger e promover a saúde da população, mediante a
intervenção nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços
sujeitos à vigilância sanitária, em ação coordenada e integrada no âmbito do
Sistema Único de Saúde' ”.
Sob pressão, governo formaliza acordo para compra de vacina da Pfizer
Sob
pressão da sociedade, de governadores e do Congresso Nacional, o Ministério da
Saúde anunciou nesta quinta-feira (10), que fez acordo para a aquisição de 70
milhões de doses do imunizante contra a covid-19 desenvolvido pela farmacêutica
americana Pfizer
247 - O Ministério da Saúde afirmou nesta quinta-feira
(10), que já há um acordo para a aquisição de 70 milhões de doses do imunizante
contra a covid-19 desenvolvido pela farmacêutica americana Pfizer. O total,
previsto para 2021, é suficiente para 35 milhões de brasileiros, pois são
necessárias duas doses para cada pessoa.
De acordo com o
secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, “foi assinado nesta
quarta-feira um memorando de entendimentos com a Pfizer para a aquisição de 70
milhões de doses para o ano de 2021, informa O Estado de S.Paulo.
O
anúncio foi feito depois que o governo sentiu a pressão da sociedade, de
governadores e do Congresso Nacional contra a atitude negacionista de Jair
Bolsonaro sobre a pandemia de covid-19.
Com quase 180 mil mortos, pandemia está crescendo no Brasil, mas Bolsonaro diz que está no "finalzinho"
Os
números mostram que Jair Bolsonaro mentiu abertamente ao dizer que a pandemia
está no finalzinho. Ao contrário, número de infectados e mortos cresce em todo
o país
247 - A covid-19 está em estágio pior em 20 das 27
unidades da federação, comparando-se com o mês passado.
A classificação
dos estados e do Distrito Federal existente na quinta-feira (10), em comparação
com o estágio registrado no meio de novembro pelo Monitor de Aceleração da
Covid-19 da Folha revela que apenas seis estados não pioraram: Amazonas, Goiás,
Maranhão, Mato Grosso, Piauí e Roraima.
Mesmo
assim, esses estados estão com crescimento no número de casos e podem regredir
na classificação nos próximos dias, aponta reportagem dos jornalistas Leonardo Diegues, Diana Yukari e Fábio Takahashi na
Folha de S.Paulo.
Em meados de
novembro, apenas em Santa Catarina a covid estava em aceleração. Agora, são 15
unidades da federação.
A
reportagem demonstra que outros indicadores apontam para uma piora na pandemia
do país. Em cerca de um mês, subiu de seis para oito o número de capitais com
mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. As filas para testes aumentaram, e em
cidades como Rio há fila também por leitos de UTI.
Na tentativa de
esconder essa realidade, Bolsonaro afirmou que o Brasil é um dos melhores
países no combate ao vírus. Na verdade, o Brasil é o terceiro país com mais
casos e o segundo com mais mortes. Neste fim de semana, o país ultrapassará a
casa dos 180 mil mortos.
Governadores
e prefeitos anunciaram medidas para tentar conter a aglomeração de pessoas
durante as festas de Natal e fim de ano a fim de conter a disseminação do
vírus.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
‘O antipetismo artificial está sumindo, junto com a desmoralização de Moro’, diz Haddad
Em
entrevista à TV 247, Fernando Haddad avalia que “tem um antipetismo que vai
durar enquanto durar essa desigualdade e intolerância e tem o antipetismo que
deve arrefecer em função das evidências do que de fato aconteceu no Brasil no
último período”. Assista
247 - Ex-prefeito de São Paulo e ex-presidenciável pelo
PT, Fernando Haddad comentou na TV 247 nesta quinta-feira (10) o arrefecimento
do antipetismo no país. Para ele, é necessário distinguir o antipetismo em duas
frentes: a fomentada por aqueles que lutam pela manutenção da desigualdade
social no Brasil e a das pessoas que embarcaram em uma narrativa fantasiosa da
Lava Jato e da grande mídia contra o partido.
A primeira frente,
o antipetismo motivado pela vontade de garantir a continuação da desigualdade
brasileira, só sumirá, segundo Haddad, “quando desaparecer o racismo, quando
desaparecer a misoginia, quando desaparecer a extrema pobreza, aí o antipetismo
vai desaparecer porque o PT vai desaparecer. A razão de ser do PT é brigar
contra essas estruturas tectônicas do país que custam a se mexer na direção da
modernidade”.
Já o
antipetismo “artificial”, para o ex-candidato à presidência, deve diminuir cada
vez mais, até mesmo porque a cada dia que se passa a parcialidade do ex-juiz da
Lava Jato Sergio Moro fica mais escancarada e porque a grande mídia já não dá o
mesmo espaço de antes para as ações da força-tarefa. “Aquele antipetismo mais
artificial, que foi criado com base em uma narrativa fictícia, esse está
voltando para o eixo com a desmoralização de Moro. Quando a Lava Jato
transbordou para os outros partidos, ela desapareceu do noticiário e da agenda
política do país. Outro dia perguntaram para o Fernando Henrique [Cardoso] o
que fazer com o Aécio e com o Serra, e ele teve que dizer: ‘esqueleto a gente enterra’.
Ou seja, o próprio jornalista tem pudores em abordar um tucano. E aí nós não
estamos falando em indícios, suposições. Estamos falando de conta no exterior,
cartão de crédito internacional pago por empreiteiro, coisa palpável, não
estamos falando de ilações”.
“Tem um
antipetismo que vai durar enquanto durar essa loucura que é o Brasil em termos
de desigualdade e intolerância e tem o antipetismo que eu acho que vai
arrefecer em função das evidências do que de fato aconteceu no Brasil no último
período”, completou.
*A
entrevista completa será publicada no fim de semana