domingo, 6 de dezembro de 2020

Assaltos de Criciúma e Cametá evidenciam desmonte do rastreamento de armas no Brasil

 

Advogada Isabel Figueiredo afirma que o afrouxamento no sistema de controle de armamentos permitiu o aumento da sua circulação entre as facções criminosas

(Foto: Reprodução/Twitter)

Da Rede Brasil Atual – Os assaltos realizados em Criciúma (SC) e Cametá (PA), na última segunda (30) e terça-feira (1º) respectivamente, são fruto da falta de trabalho de inteligência das polícias brasileiras e do afrouxamento no sistema de controle de armas, promovido pelo presidente Jair Bolsonaro, em abril. A avaliação é da advogada Isabel Figueiredo, integrante do Conselho de Administração e consultora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Nesta semana, criminosos fortemente armados sitiaram as duas cidades e assaltaram agências bancárias. Em Criciúma, a ação criminosa foi feita com armas de alto calibre, incluindo uma bazuca. Em ambos assaltos, os bandidos também usaram explosivos e fizeram reféns.

Isabel lembra que esse tipo de crime ocorria em cidades pequenas do Nordeste, no começo dos anos 2000, mas houve uma profissionalização e os assaltos passaram para cidades maiores, com organização logística ainda mais aprimorada. A especialista afirma que o Estado precisa ter conhecimento dessas ações e antecipá-las.

“Esse tipo de ação logística é resultado de uma série de movimentações que as polícias não estão mapeando. Se não houvesse o desmonte do rastreamento de armas, a gente poderia entender esses movimentos. Tão grave como esses casos é a falta de preparo e ação de inteligência para a prevenção desses casos”, criticou, em entrevista à jornalista Maria Teresa Cruz, no Jornal Brasil Atual.

A advogada lembra que o combate aos assaltos de Criciúma e Cametá não de total responsabilidade da polícia local, que possui pouca estrutura. “É esperado que haja um sistema integrado entre as polícias, em nível nacional, que rastreie esse tipo de ação. Há quadrilhas que alugam armas, isso é sabido, então é preciso mapear esse modus operandi”, acrescentou.

Nas mãos do governo federal

Em abril, o presidente Jair Bolsonaro revogou portarias do Comando Logístico (Colog), de março de 2020, que tornavam mais rígidos o rastreamento, identificação e marcação de armas e munições. Entre as portarias, estabelecia-se na nº 46 o “Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados pelo Exército (SisNaR) que tem por finalidade acompanhar e rastrear os Produtos Controlados pelo Exército (PCE) em todo o território nacional.”

Isabel Figueiredo afirma que o afrouxamento no sistema de controle de armas permitiu o aumento da sua circulação nas facções criminosas. Além disso, a narrativa pró-armamento da população também tornou a sociedade mais violenta e suscetível a esse tipo de crime.

“O país é violento e tem um dos maiores índices de crimes violentos do mundo. Não me parece difícil imaginar que, ao flexibilizar mais o acesso às armas, reduzir o controle e discursar para a população se armar, só tende a aumentar os crimes. Houve quem defendesse armar as pessoas de Criciúma, mas as pessoas perderam o raciocínio lógico”, criticou ela.

A especialista afirma o governo federal criou um conjunto de ingredientes que resultam em uma receita óbvia: o aumento de homicídios. “O fortalecimento desse discurso pró violência do governo federal é responsável por isso. Essas flexibilizações do governo impactaram nesse fortalecimento do crime organizado, porque o Estado não mais rastreia as armas de fogo que são apreendidas”, finalizou.

 

Senado argentino aprova imposto para grandes fortunas

 

O projeto foi aprovado com 42 votos a favor e 26 contra. O tributo "recai sobre o financiamento do patrimônio”, argumentou a diretora do Fisco, Mercedes Marcó del Pont

Senado argentino (Foto: Reprodução)

247 - O Senado argentino sancionou nesta sexta-feira (4), um imposto extraordinário "sobre as 12.000 pessoas" com as maiores fortunas do país, para financiar a luta contra a Covid-19, e conceder subsídios às pessoas pobres, entre outras ajudas sociais de emergência.

O projeto foi aprovado com 42 votos a favor e 26 contra, após um longo debate que polarizou as forças em uma sessão transmitida ao vivo pela internet. informa a Telesul.

A aliança pró-governo fez valer sua maioria para aprovar a chamada "contribuição solidária" que tentará arrecadar o equivalente a cerca de 3 bilhões de pesos. Em sessão relativamente curta, o Senado aprovou a Lei de Solidariedade e Contribuição Extraordinária das grandes fortunas para amenizar os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus.


Governo enviou verba emergencial da Covid para hospitais que não atendem pacientes da doença

 

Ministério da Saúde transferiu parte dos R$ 2 bilhões de recursos emergenciais destinados para controlar a pandemia do coronavírus para clínica de olhos, maternidades e hospitais psiquiátricos sem leitos para pacientes contaminados pelo vírus

Eduardo Pazuello e cenas na pandemia por Covid-19 (Foto: Erasmo Salomão/MS | Reuters)

247 - O Ministério da Saúde transferiu parte do recurso reservado para controlar a pandemia do coronavírus a entidades, Santas Casas e hospitais filantrópicos que não atendem pacientes com a Covid-19.

Parte dos R$ 2 bilhões destinados foram recebidos por exemplo por clínica de olhos, maternidades e hospitais psiquiátricos sem leitos para pacientes contaminados pelo vírus, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

A destinação foi feita por meio de duas portarias editadas pela pasta em maio deste ano, 1.393 e 1.448, assinadas pelo ministro Eduardo Pazuello, então interino na Saúde. 

Da lista dos beneficiados pelas portarias, seis hospitais e abrigos psiquiátricos receberam R$ 7,6 milhões, enquanto sete maternidades atendidas por associações de proteção à maternidade e à infância ganharam R$ 4,2 milhões.

Venezuela vai às urnas para eleger novo Parlamento. "Se oposição ganhar, deixo o poder", diz Maduro

 

Os venezuelanos vão às urnas neste domingo para eleger os 277 deputados da nova Assembleia Nacional (Parlamento unicameral), que tomará posse no próximo dia 5 de janeiro para o período 2021-2026. Maduro, seguro da vitória, diz que se a oposição vencer, entrega o poder

Diego Maradona e Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Mais de 20 milhões e 700 mil eleitores foram convocados a participar neste domingo (6, )nas eleições legislativas. Disputam 14 mil e 480 candidatos em representação de uma centena de organizações políticas de várias tendências ideológicas. Convicto de que seu partido, o PSUV, e seus aliados vão vencer, Maduro diz que se perder deixa o poder.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Indira Alfonzo, informou sobre a instalação de 100 por cento das urnas nas 29.622 assembleias de voto distribuídas por todo o país, informa a Prensa Latina.

Alfonzo destacou a implantação oportuna de toda a infraestrutura logística e tecnológica nos 14.221 centros ativados por sufrágio em um total de 87 distritos eleitorais em todo o país.

A chefe do órgão eleitoral máximo destacou a implementação de protocolos estritos de biossegurança para garantir a proteção da saúde dos eleitores contra o risco de contágio pela pandemia Covid-19. 

A presidente da CNE agradeceu o amplo apoio das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) no chamado Plano da República para garantir a segurança do material, pessoal e instalações eleitorais, bem como a paz e tranquilidade cidadã durante o exercício. democrático.

Mais de 250 mil membros da FANB participarão da operação de defesa das eleições parlamentares, ao lado de 108 mil funcionários das forças de segurança do Estado e 1.200 procuradores do Ministério Público, que responderão a qualquer denúncia de violação do regulamento eleitoral.

“O povo venezuelano dará ao mundo uma demonstração de civilidade e força democrática por meio do voto, com um processo cujas garantias são únicas no mundo”, disse Alfonzo, que também mencionou o credenciamento de mais de 200 observadores internacionais e 1.600 nacionais. para garantir a transparência do processo.

Para além da eleição da nova Assembleia Nacional, as eleições deste 6 de Dezembro vão determinar a continuidade do presidente, Nicolás Maduro, que anunciou a decisão de deixar a presidência da República em caso de triunfo da oposição.

“Se os partidos de oposição vencerem no domingo, vamos tomar outro caminho, deixo o poder”, disse Maduro durante um ato político, no qual expressou sua confiança na consciência dos setores ligados à Revolução Bolivariana para garantir a vitória nas urnas.

 

Pedido de deputado sobre gasto com publicidade na Alep será julgado em fevereiro

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) deverá julgar em fevereiro de 2021 um recurso do deputado estadual Homero Marchese (Pros) sobre os gastos com publicidade da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O recurso está na 5ª Câmara Cível do tribunal, segundo informações da jornalista Catarina Scortecci, da Gazeta do Povo.


Homero quer saber detalhes dos pagamentos feitos ao longo de 2019.  No Portal da Transparência da Alep, a divulgação dos pagamentos aparece de forma global, não individualizada como pede o parlamentar. Em agosto último, o deputado obteve liminar para que, num prazo de 72 horas, a presidência da Alep prestasse as informações solicitadas. Ocorre que no fim daquele mês a Casa conseguiu suspender a liminar. Agora, o caso segue para julgamento definitivo.

De acordo com a jornalista da Gazeta do Povo, o procurador de Justiça Luiz Roberto Merlin Clève é favorável ao pedido do deputado. Essa manifestação foi feita no âmbito do recurso.  “Quando se trata de pedido de informações relacionadas com a gestão e a aplicação de verbas públicas, a regra prevalente é a da irrestrita transparência e publicidade, somente se admitindo o segredo excepcionalissimamente”, iniciou Clève. “Qual perigo de dano inverso (contra o interesse público) (…) com o deferimento da tutela de urgência pleiteada? Simplesmente nenhum”, diz o procurador.

Para o primeiro-secretário da Alep, deputado estadual Romanelli (PSB), o formato inserido no Portal da Transparência atende à legislação que divulgação dos valores globais é um padrão utilizado pelas administrações públicas, como o próprio governo estadual.

Fonte: Contraponto

  

Arapongas registra 11 novos casos de Covid-19



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (05/12), o registro de 11 novos casos e nenhum registro de curado de COVID-19 no município. Agora o município chega a 5.398 casos dos quais 4.814 já estão curados (89,2%), 466 ainda estão com a doença e 118 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 29.678 testes. 
Sobre os casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 481 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 13 resultados negativos nesta data.
Entre os 11 casos confirmados, 03 são do sexo feminino com as respectivas idades: 03, 25 e 49 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 08 pacientes com as respectivas idades: 22, 22, 38, 45, 47, 56, 58 e 77anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 03 pacientes internados em leitos de UTI e 03 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação é de 100%  de dos 10 leitos de UTI e de 100% dos 10 leitos de enfermaria. 
Obs.: Na matéria de ontem retifica-se a informação da ocupação dos leitos de enfermaria para 100%.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve redução dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de novembro. O Hospital conta atualmente com 10 leitos de UTI e 10 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana confirma mais dois óbitos e 47 novos casos neste sábado



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste sábado (05) mais dois óbitos e 47 novos casos de Covid-19 em Apucarana. Agora, o município soma 2.637 resultados positivos para o novo coronavírus e 66 óbitos.

Uma das mortes é de uma mulher de 34 anos. Ela sofria de hipertensão arterial e foi internada em 21 de novembro no Hospital da Providência. A paciente morreu nesta sexta-feira (04). A outra vítima é uma mulher de 64 anos. Ela não tinha comorbidades. A mulher foi internada em 17 de novembro e morreu neste sábado (05).

Dos 47 casos confirmados, 20 são de homens, incluindo uma criança (7, 18, 20, 24, 35, 35, 37, 41, 44, 44, 44, 52, 54, 55, 55, 57, 58, 63, 65 e 70 anos) e 27 mulheres, também incluindo duas crianças (11 meses, 2, 5, 17, 20, 21, 23, 26, 30, 31, 33, 34, 35, 38, 38, 39, 40, 46, 48, 50, 52, 55, 62, 63, 63, 65 e 66 anos).

Ainda segundo o boletim divulgado pela Autarquia de Saúde, o município tem mais 405 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 2.129.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 14.805  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 1.405.

Já foram testadas 16.975 pessoas, sendo 8.607 em testes rápidos, 6.702 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.666 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 24 pacientes de Apucarana internados, 10 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria.

O município tem no momento 442 casos ativos de Covid-19.

 

sábado, 5 de dezembro de 2020

Mercadante: ‘se deixarem o Lula ser candidato, ele ganha em 2022’

 

‘Desde os anos 80 vem essa conversa de que o Lula não dá mais. Vamos ver o Lula percorrendo esse País e vamos ver quem é a esperança do povo’, disse o ex-ministro, repercutindo na TV 247 as declarações do senador Jaques Wagner (PT-BA). Assista

Lula e Aloizio Mercadante (Foto: Brasil247)

247 - Ex-ministro e presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante comentou na TV 247 as declarações do senador Jaques Wagner (PT-BA) sobre a necessidade de uma “mudança geracional” no PT e de se criar no partido uma independência em relação ao ex-presidente Lula.

De acordo com Mercadante, a retórica de que o nome de Lula já se esgotou e de que sua rejeição é alta já se arrasta desde 1980, quando o ex-presidente criou o PT e foi acusado de rachar a oposição democrática. O ex-ministro afirmou que ainda hoje o ex-presidente tem força para concorrer à presidência da República e garantiu sua vitória no pleito. “Em 80, disseram que o Lula estava em crise por causa da greve, na realidade em 79, porque ele fez um acordo trabalhista com as empresas, já estava no início da crise e achavam que ele tinha traído a luta. Aí ele cria o PT. Criou o PT, ‘o Lula acabou porque o PT está rompendo o partido-ônibus da democracia que é o MDB e está dividindo a oposição’. Em 82 ele sai candidato ao governo, eu participo da campanha e ele só teve 14% dos votos: ‘o Lula acabou’. Chega 86, estávamos em um movimento de crescimento do partido, veio o Plano Cruzado e nos arrebentou. O PMDB fez 22 governadores, maioria absoluta no Congresso. Nós elegemos sete ou 12 deputados, foi um banho de água fria. Acabou o Cruzado e o PT voltou com muita força, e nas Diretas também. Veio 89 e nós tivemos a campanha, que ninguém acreditava, a imprensa nunca disse que a gente ia para o segundo turno, o Lula mergulhou no Brasil profundo e aquela campanha bateu no coração do povo e ele nunca mais saiu”.

“Quando chega em 2001, havia um movimento dentro do PT de que o Lula não dava mais, que a rejeição era muito alta. O Lula fez um jantar lá em Brasília que estava ele, Cristovam Buarque, que era um dos que defendia isso, o Suplicy, que era um dos que queria ser candidato, Tarso Genro, que queria ser candidato, eu e o Zé Dirceu. O Lula falou: ‘está todo mundo falando que eu estou inviabilizado, da minha rejeição, que já tive três derrotas. Se alguém aqui quiser se viabilizar, por favor, se viabilize e seja candidato a presidente’. Alguns saíram, o Cristovam saiu para ser candidato, o Suplicy exigiu uma prévia. Só que eles não entenderam que a militância, a base social queria o Lula, e o Lula teve uma vitória estrondosa em 2002. Olhando para a história, desde 80 vem essa conversa. O Lula é a maior liderança que nós temos, um patrimônio desse povo. Se deixarem ele ser candidato, ele ganha essa eleição. Vamos ver o Lula percorrendo esse País e vamos ver quem é a esperança do povo”, afirmou.

Mercadante também defendeu que o partido comece a pensar desde já em um bom candidato para disputar a presidência em 2022.


Boulos diz que a “juventude voltou a acreditar na política” com a campanha do PSOL

Candidato derrotado à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos aparece no terraço de sua casa no bairro do Campo Limpo Imagem: Marcelo Justo/UOL

Da coluna de Leonardo Sakamoto no UOL:

“Uma parte importante da juventude estava fazendo ‘arminha’ com a mão, dois anos atrás, o que é um sinal de descrença e de falência da política. Conseguimos, nesta campanha, fazer com que a juventude voltasse a acreditar que a política pode ser um instrumento de transformação.” Ainda convalescente da covid-19 que o impediu de votar último domingo, Guilherme Boulos (PSOL) avaliou à coluna a participação dos jovens em sua campanha.

Pesquisa Datafolha de um dia antes do segundo turno apontava Boulos com 67% das intenções de voto entre eleitores de 16 a 24 anos e com 57% na faixa entre 25 e 34. Acima disso, perdia para o, hoje, prefeito eleito, Bruno Covas (PSDB). Deve, portanto, uma boa parte de seus 2.168.109 votos a esse grupo.

O resultado chamou a atenção tanto de bolsonaristas, que alertaram que isso mostrava que uma parte da esquerda havia aprendido usar a rede para conversar com os jovens. Mas também de uma parte do campo progressista, que discute há tempos a necessidade de apresentar uma narrativa que engaje os mais novos à militância. “Quando a juventude se engaja e se mobiliza, aponta para o futuro e para uma questão geracional. Isso não se encerra em uma eleição. E aí que está a nossa maior possibilidade de vitória no futuro”, avalia Boulos.

Fonte: DCM

 

Ligações de Bolsonaro e de seus filhos com manifestações antidemocráticas são evidentes, diz Globo em editorial

 

O jornal da família Marinho, que apoiou o golpe e facilitou a tomada do poder pela extrema direita, constata que inquérito no STF chega mais perto de Bolsonaro, cujas ligações com a tentativa de golpe antidemocrático são "cristalinas"

Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE)

247 - "O inquérito sigiloso aberto no Supremo em abril deste ano, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, para investigar o financiamento e a organização de manifestações antidemocráticas, prestigiadas pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, torna cada vez mais cristalinas as ligações dele e de seus filhos com a operação de propaganda para desestabilizar o regime pelas redes digitais, escreve O Globo em editorial

O jornal da família Marinho destaca que parte do inquérito "confirma que o material que abastecia os canais de desinformação e propaganda tinha origem no próprio Palácio do Planalto, onde foi instalado um grupo que coordenava a rede de milicianos digitais, alcunhado 'gabinete do ódio'. 

E conclui: "O Supremo e a PF, instituições de Estado, se mantêm trabalhando em defesa das leis e da Constituição, sem depender das flutuações inerentes à política. O fato de o presidente da República ter mudado de comportamento em junho, com a prisão do amigo, parceiro e ex-PM Fabrício Queiroz, não significa que os anos de 2019 e parte de 2020 tenham sido apagados para a Justiça".

Leia a íntegra 

Ascânio Seleme diz que governo Bolsonaro comete "crime sem perdão contra os brasileiros"

Muitos brasileiros poderiam ser salvos se o governo de Jair Bolsonaro não fosse negacionista e, por consequência, deliberadamente ineficiente, escreve o colunista do Globo

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - "Morrerão 44.545 brasileiros de Covid nos meses de janeiro e fevereiro do ano que vem, mantida a média atual de 775 óbitos registrados em 24 horas. Muitas destas pessoas poderiam ser salvas se o governo de Jair Bolsonaro não fosse negacionista e, por consequência, deliberadamente ineficiente. O Ministério da Saúde anunciou que vai iniciar a vacinação no Brasil apenas em março, acrescentando que somente um terço dos brasileiros serão imunizados em 2021. Além disso, descartou três das quatro vacinas que foram testadas no Brasil", escreve o colunista do Globo Ascânio Seleme. 

Segundo o jornalista, muitas das dezenas de milhares de mortes que vão ocorrer nos primeiros meses do ano que vem devem ser atribuídas às "estúpidas diretrizes" políticas de Bolsonaro, obedecidas cegamente pelo "imprevidente" ministro Eduardo Pazuello.  

Seleme prevê para o Brasil o pior cenário e compara o vexame do país com a maneira como outros países estão lidando com a pandemia. "A Inglaterra começa a vacinação muito provavelmente antes do Natal. Outros países europeus iniciam o processo massivo de imunização na primeira semana de janeiro. Na Argentina, do 'inimigo' Alberto Fernández, a vacinação começa na primeira quinzena de janeiro. Também México, Chile, Peru e Costa Rica, para ficar apenas aqui na nossa região, começam a vacinar suas populações entre o fim de dezembro e o início de janeiro de 2021. Todos estes países compraram a vacina do laboratório Pfizer, que o governo brasileiro se recusa a considerar alegando que a estocagem a temperaturas muito baixas é complicada. No Equador deve ser mais complicado que aqui, mas lá também as vacinas da Pfizer começarão a ser administradas em janeiro". 

"Além do negacionismo declarado de Jair Bolsonaro, seus subalternos dobram-se à sua orientação ou são demitidos, como foram Luiz Mandetta e Nelson Teich. Por isso, o ministro Pazuello, um general que temporariamente tirou a farda mas jamais conseguirá vestir um avental, fala e faz apenas o que seu chefe mandar", escreve o colunista 

‘Precisamos de Lula e do PT para uma frente em 2022’, diz Flávio Dino

 

“É claro que a gente tem que ter uma aliança, mas com o Lula e com o PT, e não contra. O PT é o partido mais nacional da esquerda brasileira”, disse à TV 247 o governador do Maranhão. Assista

Lula e Flávio Dino (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução/Twitter)


247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), comentou na TV 247 sobre a camiseta “Lula Livre” que utilizou para votar no segundo turno da eleição municipal em São Luís e disse que sua intenção era passar o recado de que não se pode deixar o ex-presidente Lula e nem o PT de fora de uma aliança do campo progressista para eleição nacional de 2022.

Dino destacou o protagonismo do PT e de Lula nos últimos anos e defendeu fortemente a participação de ambos em uma frente para derrotar Jair Bolsonaro no próximo pleito. “É claro que sozinho o presidente Lula e o PT não darão conta desse desafio. Mas, por outro lado, é no mínimo falta de modéstia achar que você pode descartar a figura do Lula e descartar o PT. Isso não existe. Como é que você pega o presidente que tem a melhor avaliação da história do Brasil e vai dizer ‘não, ele não serve mais para nada. Está aposentado’? Mesmo que ele tivesse aposentado, ele seria de grande utilidade. É claro que a gente tem que ter uma aliança, mas com o Lula e com o PT, e não contra. Esse foi o sentido do uso da camiseta. O PT é o partido mais nacional da esquerda brasileira, é o partido que está do Oiapoque ao Chuí, de leste a oeste. Tem que ter um pouco de modéstia”.

Questionado sobre como foi possível unir Marina Silva, Lula e Ciro Gomes em apoio a Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo, Dino disse que o psolista é uma figura “agregadora” e que, por esta razão, fica mais fácil que outros partidos se juntem à sua candidatura. “O Boulos é uma pessoa que eu conheço há pouco tempo mas é uma pessoa com essa visão agregadora, ele não valoriza aresta. Ou seja, a atitude dele também é positiva. Não foi possível no primeiro, no segundo turno juntou, como juntou em Porto Alegre. Acho que o Boulos, assim como a Manu [Manuela D’Ávila], tiveram essa capacidade de minimizar divergências, acho que esse é o certo”.

 

Carrefour acaba com terceirização de seguranças após assassinato de João Alberto Freitas

 

"O novo modelo é o ponto inicial para transformação do seu modelo de segurança e faz parte dos compromissos anunciados pela rede. O processo de recrutamento e o treinamento dos profissionais para as lojas contará com associação que reúne empreendedores negros da região de Porto Alegre", escreveu o grupo


Sputnik – O Carrefour anunciou nesta sexta-feira (4) que não vai mais contratar seguranças terceirizados em todos os supermercados do grupo no Brasil.

A decisão foi tomada após uma sugestão do Comitê Externo e Independente criado pela rede para analisar medidas preventivas após o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, que foi espancado até a morte por dois seguranças terceirizados em uma loja do grupo em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 19 de novembro, véspera do dia da Consciência Negra.

Segundo um comunicado do Carrefour, a internalização dos serviços segurança será realizada de forma gradual, começando pelos quatro hipermercados no Rio Grande Sul, dentro de um projeto-piloto.

"O novo modelo é o ponto inicial para transformação do seu modelo de segurança e faz parte dos compromissos anunciados pela rede. O processo de recrutamento e o treinamento dos profissionais para as lojas contará com associação que reúne empreendedores negros da região de Porto Alegre", escreveu o grupo.

O Grupo Carrefour é alvo de investigação da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos de Porto Alegre e pelo Ministério Público Federal (MPF) para apurar práticas sobre a fiscalização de serviços de segurança contratados e também sobre medidas para o enfrentamento de ações racistas e discriminatórias.

"Todo o processo de internalização da segurança terá como foco a implementação de práticas antirracistas e de uma cultura de respeito aos direitos humanos, além de considerar a representatividade da população brasileira [50% de mulheres e 56% de negros] como um compromisso", disse o Carrefour.

A contratação direta das novas equipes de segurança do Carrefour está em andamento e a admissão dos novos funcionários está prevista para ocorrer no dia 14 de dezembro.


Na Justiça, o grupo também vai responder em uma ação civil pública que pede 
indenização de R$ 200 milhões por danos morais coletivos e sociais.

A morte de João Alberto desencadeou uma série de protestos em diversas cidades do Brasil que pediam o fim do racismo.

 

Asfalto chega ao Recanto Bom Retiro

 

Trecho de 700 metros da Rua José Bossato ganhou drenagem e pavimentação

(Foto/PMA)

Mais um bairro de Apucarana acaba de receber drenagem e pavimentação asfáltica. É o Recanto Bom Retiro, onde foi concluída nesta sexta-feira (04/12) a pavimentação da Rua José Bossato interligando a região dos fundos da Sociedade Rural de Apucarana com a estrada que dá acesso ao Cemitério Portal do Céu.

Trata-se de um trecho de cerca de 700 metros de extensão, entre o viaduto localizado na saída para Londrina, na região Norte, até as proximidades do Cemitério Portal do Céu. A exemplo do que estamos fazendo em outras regiões de chácaras, também levamos o asfalto para o Recanto Bom Retiro, situado nos fundos de um parque industrial”, comenta o prefeito Junior da Femac. Ele recorda que, em 2013, Apucarana tinha cerca de 97 quilômetros de ruas sem asfalto dentro da cidade. “Hoje, com muito planejamento e trabalho, falta muito pouco para acabar com o barro e a poeira”, garante o prefeito.

Conforme informa o secretário de obras, engenheiro Herivelto Moreno, a Rua José Bossato teve um trecho de 700 metros com uma base sólida preparada e aplicação de uma camada de 5 centímetros de Concreto Betuminoso Unidade a Quente (CBUQ). “No total são 5.300 metros quadrados de pavimentação, com um custo estimado de R$ 535 mil”, revela o secretário, acrescentando que os recursos para o custeio da obra foram repassados pelo Governo Federal, oriundos do Pré-Sal. 

Moradora do Recanto Bom Retiro há quase 20 anos, Lurdes Maria Rodrigues comemora a chegada o asfalto na Rua José Bossato. Ela lembra das dificuldades dos moradores em conviver com o barro e a poeira. “Sei o que é sofrer morando em rua sem asfalto. Era difícil para todos, mas o pior era o sofrimento das crianças andando no barro em dias de chuva para não perder aula. Agradeço a prefeitura por resolver em definitivo essa situação em nosso bairro”, comentou Lurdes Rodrigues.

 


Selo Sesi ODS 2020 reconhece quatro ações de Apucarana

 

Aulas on-line, pronto atendimento, defesa dos empregados e distribuição de máscaras foram destacados pelo Sesi


Quatro ações de Apucarana conquistaram o Selo Sesi ODS 2020, que entra neste ano na sua quinta edição. Trata-se de uma iniciativa do Sistema Fiep, por meio do Sesi que reconhece indústrias, empresas, instituições públicas, organizações da sociedade civil e instituições de ensino públicas e privadas que estão atuando em prol do alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Devido à pandemia, o foco deste ano foram as ações relacionadas ao coronavírus.

O recebimento do Selo Sesi ODS 2020 veio através ações da Autarquia Municipal de Saúde, Autarquia Municipal de Educação, Idepplan/Secretaria da Fazenda e prefeitura. É um reconhecimento muito grande, em especial neste ano em que os prêmios foram focados na pandemia. Entre centenas de ações apresentadas no estado, quadro ligadas a prefeitura de nossa cidade foram selecionadas para receber esse reconhecimento de tanta relevância”, comemora o prefeito Junior da Femac.

Junior destaca que os ODS são definidos pela Organização Mundial de Saúde, com critérios rígidos. “Quando uma iniciativa obtém esse reconhecimento é algo grandioso e recompensador”, afirma Junior da Femac.vento será realizado de

No relatório de boas práticas do Selo Sesi ODS 2020 relacionadas a prevenção da Covid-19 estão as seguintes ações de Apucarana:

Educação Integral em Tempos de Pandemia: A Autarquia Municipal de Educação de Apucarana vem garantindo aos alunos, além do direito à aprendizagem, a promoção da saúde nutricional e psicológica durante a pandemia. Diariamente, são disponibilizadas vídeo-aulas com atividades pedagógicas, envolvendo conteúdos essenciais para cada idade escolar, por meio da Plataforma Educacional Google Class Room. Os alunos têm recebido aulas de qualidade, que também são disponibilizadas de forma impressa e pela TV.

Pronto atendimento de combate ao Coronavírus: Apucarana foi, por meio da Autarquia Municipal de Saúde, uma das primeiras cidades do interior do Paraná a implantar um pronto atendimento central para acolhimento das demandas suspeitas e confirmadas de casos da Covid-19. A implantação teve por objetivo reduzir a busca de atendimento nas UBS e na UPA, e assim, reorganizar o fluxo, a circulação de indivíduos contaminados promovendo a detecção precoce dos casos para adoção de conduta terapêutica. Instituiu-se os serviços de monitoramento e teleatendimento para fortalecer as ações de combate a pandemia.

Apucarana Unida em Defesa do Emprego: Desde o início da pandemia, o Município de Apucarana, através do Idepplan e Secretaria da Fazenda, manteve o cuidado com a saúde e também com as empresas, buscando garantir a manutenção dos empregos. Desta forma criou, no saguão da Prefeitura, o pronto atendimento ao Programa Paraná Recupera, um sistema de atendimento para ajudar e facilitar as pessoas a chegarem até a linha de crédito emergencial destinada a preservação de salários e empregos em empreendimentos informais, MEI, Micro e Pequenas Empresas.

Apucarana Todos Juntos no Combate ao Coronavírus: A prefeitura adquiriu 170 mil máscaras de tecido para distribuição à população, juntamente com panfleto informativo das medidas de prevenção. Com o apoio do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec) as máscaras foram distribuídas gratuitamente para todos os cidadãos. Também foram entregues sabonetes líquidos, para conscientização da importância da higienização das mãos. Pelo site: http://www.apucarana.pr.gov.br/site/coronavirus a população pode acompanhar a evolução dos casos e todos os serviços disponíveis no enfrentamento ao novo coronavírus. Ainda no Canal oficial nas redes sociais sobre a Covid-19 pelo https://www.facebook.com/covidapucarana é divulgado boletins diários da evolução da doença no município, estatísticas, formas de prevenção e ações da administração no combate à pandemia. Por meio da Secretaria de Assistência Social, foram distribuídas cestas básicas às famílias em situação de vulnerabilidade social, tendo em vista o aumento da necessidade em virtude da pandemia.