sábado, 28 de novembro de 2020

Ministério da Saúde diz que vacina contra Covid não será oferecida à toda a população

 

Segundo a pasta chefiada pelo general Eduardo Pazuello, apenas grupos de maior risco de exposição e complicações pela doença terão acesso ao imunizante

Frasco rotulado como sendo de vacina contra Covid-19 em foto de ilustração (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration)

247 - O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (27) que a vacina contra a Covid-19 que estiver aprovada não deverá ser oferecida para toda a população no próximo ano. 

Segundo a pasta chefiada pelo general Eduardo Pazuello, apenas grupos de maior risco de exposição e complicações pela doença terão acesso ao imunizante. 

“A sequência de vacinação vai depender da disponibilização em escala da vacina para o país”, declarou em entrevista coletiva o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco. A “escala” envolve a quantidade de doses e o cronograma de aquisição e consequente disponibilização destas.

Franco acrescentou que a definição dos públicos prioritários será feita pelo governo a partir de dois tipos de informações. O primeiro envolve aqueles segmentos com maiores riscos de evoluir para um quadro grave, os chamados grupos de risco. Neste universo estão pessoas idosas e com comorbidades.

O segundo tipo de informação diz respeito à própria vacina que será utilizada. “Por outro lado o aspecto farmacológico com a bula da vacina. Iremos identificar os públicos para os quais ela oferecerá segurança e eficácia. Fazendo a confrontação dos dados, iremos definir os públicos prioritários para vacina”, pontuou o secretário executivo.

O governo de Jair Bolsonaro trava uma guerra contra a vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. No Brasil, ela está sendo testada pelo Instituto Butantan, órgão do governo de São Paulo, subordinado ao governador João Doria, adversário político de Bolsonaro. 

Doria tem acusado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de prejudicar por razões políticas o desenvolvimento da vacina chinesa pelo Butantan e diz que vai aplicá-la sem autorização federal

 

‘Onde tem bolsonarismo, temos que nos unir para derrotá-lo’, diz Mercadante

 

O ex-ministro afirmou à TV 247 que espera que a aliança entre as legendas de esquerda no segundo turno das eleições municipais se amplie para o cenário nacional. Assista


Aloizio Mercadante (Foto: Agência Brasil)

247 - O ex-ministro e presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, defendeu na TV 247 uma aliança ampla entre os partidos de esquerda para derrotar os candidatos bolsonaristas no segundo turno das eleições municipais.

Mercadante afirmou que “em todos os lugares que a esquerda está disputando praticamente nós temos aliança”, mas disse esperar que essa unidade se amplie para todo o Brasil.

Ele disse ainda que apesar de ter críticas à condução de campanhas de alguns partidos, como a de Sarto Nogueira (PDT) em Fortaleza, que promoveu seguidos ataques à petista Luizianne Lins, segundo o ex-ministro, o PT não se furtou em apoiá-los. “A centro-esquerda perdeu 30% dos votos. De ‘centro-esquerda’ eu estou chamando o PDT, PSB e Rede. Eles perderam muitos votos, caíram de 15.700.00 para 10.900.000. Eu acho que essa guinada para a centro-direita, essa tentativa, a omissão no segundo turno [da eleição presidencial de 2018], a ambiguidade política trouxe um prejuízo a esse campo. Eu sinceramente espero que se recupere e que essa aliança de segundo turno se dê no Brasil todo. Por exemplo, a Luizianne [Lins], que é uma mulher extraordinária, foi muito atacada pela campanha do PDT, pessoalmente. No entanto, o PT não vacilou, terminou a eleição e nós estamos juntos porque temos que derrotar o bolsonarismo. Onde tem bolsonarismo nós temos que fazer aliança com quem tiver, a mesma coisa no Rio de Janeiro, temos que derrotar o Crivella. É muito importante a gente dar um voto crítico mas um voto que derrote o bolsonarismo nessas eleições”.

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Reportagem revela que governo Bolsonaro censurou notícias da Agência Brasil sobre o assassinato de João Alberto

 

Reportagem da revista Época deste sábado (28) revela que a censura foi ordenada por escrito aos funcionários da Agência Brasil no dia 20 de novembro

Jair Bolsonaro e manifestação contra o racismo (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Mídia NINJA)

Da Revista Fórum - O governo Bolsonaro, que comanda a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), censurou a reportagem na Agência Brasil sobre o caso João Alberto, assassinado brutalmente por dois seguranças em um Carrefour em Porto Alegre na véspera do Dia da Consciência Negra. A revelação foi feita em uma reportagem de Guilherme Amado na revista Época.

A censura teria sido ordenada por escrito aos funcionários da Agência Brasil no dia 20 de novembro, mandando que o crime fosse ignorado nas redes sociais da agência – o que foi cumprido.

A EBC é presidida pelo publicitário Glen Lopes Valente, que foi alçado por Bolsonaro ao comando da empresa após atuar como chefe dos departamentos comercial e de marketing do SBT. Ele atuou ainda como vice-presidente de marketing do HSBC no Brasil e como responsável pela área na América Latina.

 

Arapongas registra 12 novos casos de Covid-19 e 53 curados nesta sexta-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta sexta (27/11), o registro de 12 novos casos e 53 registros de curados de COVID-19 no município. Agora o município chega a 5.045 casos dos quais 4.650 já estão curados (92,2%), 280 ainda estão com a doença e 115 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 28.868 testes. 
Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 539 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 14 resultados negativos.
Entre os 12 casos confirmados, 07 são do sexo feminino com as respectivas idades: 22, 31, 36, 41, 48, 51 e 53 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 05 pacientes com as respectivas idades: 06, 18, 22, 23 e 32 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 03 pacientes internados em leitos de UTI e 02 pacientes internados em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem de   existem 40% dos 10 leitos de UTI e 50% dos 10 leitos de enfermaria ocupados. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve redução dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de novembro. O Hospital conta atualmente com 10 leitos de UTI e 10 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Apucarana refuta cobrança de R$ 24 milhões por administração da dívida com bancos

 

Banco do Brasil cobra taxa de serviços da dívida com os bancos Santos e Itamaraty, que já é superior a R$ 440 milhões (Foto: PMA/arquivo)


A Prefeitura de Apucarana, através da Procuradoria-Geral, encaminhou nesta semana ao Banco do Brasil, uma contranotificação extrajudicial alegando não reconhecer legalidade na cobrança de remuneração pelo acompanhamento, controle e administração da dívida que o município contraiu com os extintos bancos Santos e Itamaraty”. Pelo segundo ano consecutivo, o banco federal notifica extrajudicialmente o prefeito municipal para que a administração municipal efetue pagamento – R$ 23.994.571,48 (vinte e três milhões, novecentos e noventa e quatro mil, quinhentos e setenta e um reais e quarenta e oito centavos) – por supostos serviços de gerenciamento da dívida com empréstimos bancários, denominados Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), contratados pelo Município em 1995 e 1996, na primeira gestão do ex-prefeito Valter Pegorer.

Segundo explica o Procurador-Geral da Prefeitura de Apucarana e vice-prefeito eleito, advogado Paulo Sérgio Vital, a exigibilidade da dívida que hoje é superior a R$440 milhões está suspensa por ordem judicial. “Mesmo assim, o Banco do Brasil pleiteia o recebimento de remuneração pela administração referente às dívidas inexigíveis e isso não tem amparo legal. A dívida com os bancos Santos e Itaramaty – incorporada pelo Banco Central – está sob júdice e por isto, assim como realizamos no ano passado, reiteramos em contranotificação extrajudicial que a Prefeitura de Apucarana não reconhece legalidade na cobrança”, detalhou Vital.

O prefeito Júnior da Femac lamentou mais uma vez as consequências desastrosas de gestões anteriores. “Apucarana luta pelo seu desenvolvimento, luta no enfrentamento da pandemia e vem lutando há oito anos para superar as dívidas deixadas por gestões anteriores, de forma totalmente irresponsável”, reagiu, pontuando que só a taxa de administração de R$ 24 milhões cobrada agora pelo Banco do Brasil por dívidas feitas no passado por gestões temerárias, seria suficiente para pagar por 7 anos a merenda escolar das escolas públicas de Apucarana. “Investimos anualmente uma média de R$ 3,4 milhões com a alimentação das crianças nas escolas e creches”, revelou.

Em outra comparação, o prefeito cita que os R$ 24 milhões dariam para custear os uniformes escolares de Apucarana por 30 anos. “A prefeitura gasta cerca de R$ 3 milhões/ano com remédios, e esses R$ 24 milhões são equivalentes a 8 anos de compra de medicamentos”, acrescentou.

O ex-prefeito de Apucarana e atual secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, lembrou que os responsáveis por essas dívidas tiveram suas contas reprovadas no TCE-PR. “Desde 2013 recebemos, rotineiramente, surpresas desagradáveis, com a cobrança de precatórios trabalhistas e pendências com prestadores de serviços e empreiteiras, além de encargos trabalhistas não recolhidos por ex-prefeitos. Agora a conta está chegando para a cidade pagar”, criticou Beto Preto, se manifestando indignado com a situação.

 

Apucarana soma mais 27 casos de Covid-19 nesta sexta-feira



Mais 27 casos de Covid-19 foram registrados nesta sexta-feira (27) em Apucarana. Com isso, o número de confirmações da doença sobe para 2.233. Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 59 óbitos e tem agora 373 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 1.935.

Os resultados positivos de Covid-19 vieram do Laboratório Central do Estado (Lacen). São 12 homens (18, 19, 23, 26, 35, 36, 38, 40, 42, 51, 77 e 92 anos) e 15 mulheres (21, 28, 30, 32, 36, 36, 40, 41, 45, 50, 53, 53, 64, 81 e 90 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 13.864  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 892.

Já foram testadas 15.797 pessoas, sendo 8.132 em testes rápidos, 6.153 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.512 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 20 pacientes de Apucarana internados, seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria.

O município tem no momento 239 casos ativos de Covid-19.

 

Vândalos quebram vidros da UBS da Vila Regina

 

Unidade de Saúde está na fase final de reforma e ampliação


Na fase final da obra de reforma e ampliação, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Mercedes da Silva Moreno, na Vila Regina, foi alvo de vandalismo. Vários vidros do prédio foram quebrados causando prejuízo aos cofres públicos.

O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, lamenta a ocorrência lembrando que os prédios públicos prestam atendimento à população, a qual se torna a mais prejudicada. “A saúde, um serviço tão essencial a comunidade, sofrer atos de vandalismo é altamente condenável. Quando isso ocorre, o atendimento é prejudicado e mesmo interrompido já que é necessário algum tempo para os reparos e certos casos dependem de processo licitatório”, afirma Kaneta.

Mais recentemente, por exemplo, o atendimento odontológico da UBS Philipe Weckewerth, no Jardim Milani, permaneceu interrompido depois que o compressor de ar do consultório odontológico foi furtado da unidade.

A reposição do equipamento necessitava seguir os trâmites exigidos nas compras do poder público, não acontecendo com a rapidez que a situação requer. Os vidros quebrados da UBS da Vila Regina, por sua vez, já foram trocados.

 

Apucarana recebe novos respiradores para UTIs da Covid-19

 

Autarquia Municipal de Saúde recebeu do Ministério da Saúde 3 equipamentos que elevarão de 13 para 16 o número de UTIs do Hospital da Providência exclusivas para Covid


No momento em que os casos da Covid 19 crescem na cidade, a exemplo de grande parte do país, o Hospital da Providência vai ganhar um reforço no tratamento dos pacientes portadores do novo coronavírus. A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana acaba de receber do Ministério da Saúde três respiradores. Os equipamentos serão repassados ao Providência que poderá disponibilizar mais três UTIs exclusivas para a Covid-19.

O Hospital da Providência conta no momento com 13 leitos de UTIs para pacientes com Covid-19. “A entrega dos três novos respiradores vai acontecer o mais rápido possível, provavelmente já na segunda-feira”, informa o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.

Com os três novos respiradores o Hospital da Providência passa a contar com 16 leitos de UTIs para a Covid, sendo que no momento 9 dessas vagas estão ocupadas, o que representa uma taxa de 60,2%.

Esses respiradores estão chegando na fase da pandemia em que estão acontecendo crescimento de novos casos. Iremos montar novos leitos para que se for necessário já vamos utilizar nos próximos dias. Nos tranquiliza muito podermos contar com melhores condições de atendimento aos nossos pacientes”, destaca a diretora geral do Hospital da Providência, irmã Geovana Ramos.

Roberto Kaneta informa que juntamente com os respiradores de UTI, o Ministério da Saúde enviou dois respiradores portáteis também destinados ao Hospital da Providência.

“Agradecemos ao Governo Federal o envio destes equipamentos tão necessários nesta pandemia. Com a união de esforços será possível passar por esse momento prestando o atendimento necessário à população”, afirma o prefeito Junior da Femac.

 

Explode o desemprego nas vésperas do segundo turno das eleições 2020


A dois dias das eleições no segundo turno, pesquisa governamental aponta explosão do desemprego no terceiro trimestre cujos índices não eram vistos desde o início da série histórica, em 2012.

De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego chegou a 14,6%, maior taxa desde 2012, e atingiu 14,1 milhões de pessoas.

Na comparação com o trimestre anterior, houve aumento de 1,3 ponto percentual (13,3%). Isso significa que mais 1,3 milhão de pessoas entraram na fila em busca de um trabalho no país.

Os dados são oficiais, porém a metodologia adotada pelo Pnad/IBGE para diagnosticar a quantidade de desempregados sofre questionamentos porque ela fica circunscrita apenas àqueles que vão em busca de emprego. Não leva em conta, por exemplo, os informais, precarizados, desalentados.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), após as reformas trabalhista e previdenciária, o Brasil virou uma nação de desempregados. Estima-se em 80 milhões de pessoas da População Economicamente Ativa (PEA) sem ocupação no País. É o maior índice do planeta.

Prova que a OIT tem razão é a coincidência de brasileiros que precisam de ajuda emergencial do governo. São 80 milhões de pessoas que são beneficiárias de programas sociais durante a pandemia. 

Fonte: blog do Esmael

Após 8 dias, professores e funcionários encerram greve de fome

 Novas ações foram definidas em Assembleia Estadual, visando denunciar o autoritarismo e desrespeito de Ratinho Jr.

 

Foto: APP-Sindicato

Depois de 8 dias em jejum total, a greve de fome de Educadores (as) que estão acampados em frente ao Palácio Iguaçu foi encerrada nesta quinta-feira (26). A ação foi finalizada após uma assembleia da categoria, que definiu mais mobilizações contra os ataques do governo Ratinho.

De acordo com o Sindicato, a greve foi encerrada para garantir a saúde dos (as) grevistas, que já estão 174 horas sem qualquer tipo de alimentação. Outro fator foi o avanço da Pandemia do novo Coronavírus que tem gerado preocupação em todos (as), com aumento do número de casos e mortes na capital Paranaense. A orientação dos(as) médicos(as) voluntários que acompanharam os educadores em greve foi de que a fragilidade imposta pela falta de alimentação poderia deixá-los ainda mais vulneráveis ao vírus.

Segundo o secretário de Comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, a APP-Sindicato continuará mobilizada, denunciando os ataques do governador Ratinho Jr. e o secretário da Educação, o empresário Renato Feder e cobrando que as pautas da categoria sejam atendidas. 

“A greve de fome se deu pelo descaso e insensibilidade do governador Ratinho. Desempregar milhares de pessoas e colocar outras milhares em risco em plena pandemia são provas de que o governo do Paraná não se preocupa com a vida do povo paranaense. Por isso vamos intensificar a luta e desmascarar esse governo que se esconde como rato do debate com a categoria. Saímos mais fortes e mais dispostos a enfrentar e denunciar os abusos do governador e do comerciante que ocupa a secretaria de educação”, destaca Luiz.

Entre as principais pautas estão a revogação do edital 47, o qual institui prova para o Processo Seletivo Simplificado (PSS), respeitando a saúde e o emprego dos(as) milhares(as) de profissionais PSS’s. Junto com a revogação do edital e da prova, a categoria reivindica a renovação dos contratos de professores (as) e funcionários (as) de escola atualmente contratados(as) de forma temporária pelo processo seletivo simplificado, o pagamento do salário mínimo regional e de promoções e progressões, concurso público para suprir o déficit de educadores(as), além da manutenção das turmas de ensino noturno nas escolas incluídas no processo de migração para o modelo cívico-militar.

Luta intensa

A APP-Sindicato, junto com Educadores (as) iniciaram mobilizações em todo o estado no começo de novembro, quando o governador Ratinho Jr. e Renato Feder anunciaram a militarização de 216 escolas no Paraná e a realização de uma prova para PSS.

Em resposta a falta de diálogo com a categoria, que não foi consultada sobre esses projetos nefastos, trabalhadores (as) da educação organizaram atos em frente ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) e o Sindicato se manteve mobilizando em frente ao Palácio Iguaçu para exigir uma reunião com o governo.

Graças a mobilização, no dia 17, representantes do governo se reuniram com a APP-Sindicato para discutir as pautas da categoria. A resposta da gestão desagradou a categoria, que montou acampamento em frente ao Palácio Iguaçu. Já no dia 18, educadores (as) ocuparam a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para exigir mediação no debate com Ratinho Jr.

Após a desocupação, que foi realizada no dia 19, Educadores (as) iniciaram uma greve de fome para denunciar a falta de diálogo e respeito do governador. A greve reuniu 49 educadores (as) que se mantiveram em jejum até dia 26 de novembro, contabilizando 8 dias e mais de 170 horas sem comer. Milhares de pessoas em todo o Paraná se uniram nas últimas 24 horas em jejum e se somaram à mobilização. 

 

Confira abaixo os(as) companheiros(as) que participaram da greve de fome:

Adriana Mara – Ponta Grossa

 Andriely da Veiga Costa – Araucária

Aparecida Calizario – Curitiba

Camila Lanes – Estudante

Clau Lopes – Curitiba

Daniel Costa Machado – Itaperuçu

Daniel Matoso – Cascavel

Daniele Santos – Curitiba

Edmilson José da Silva – Curitiba

Egnaldo Cesca – Enéas Marques

Eliane Figura – Dois Vizinhos

Élio da Silva – Piraquara

Eliziane Alves – Ângelo Trevisan

Erika Nogueira – Estudante

Eugenia Maria de Andrade Souza- Curitiba

Evandro Mickus – Fazenda Rio Grande

Fabiano Camargo – Guaíra

Felipe Ferreira – Estudante

Fernanda Junqueira – Estudante

Gabriela Berry – Estudante

Helim Leal – Araucária

Igor de Lucca – Estudante

Isabel Andreia Cunha – Curitiba

Jaqueline Marcelino – Pinhais

Jean Ricardo Baptista – Araucária

Jonathan Chasko da Silva – Cascavel

José Sidnei da Silva – Araucária

Leandro Francisco de Paulo – Curitiba

Leonardo Costa – Estudante

Lillian de Oliveira – Araucária

Lucélia de Fátima Macedo – Campo Largo

Lucileia Barbosa Augusto – Iporã 

Luzenaide Leal da Silva – Curitiba

Márcia Valéria Fabris – Curitiba

Março Aurélio Gaspar – São João do Trunfo

Maria Aparecida Leal da Silva – Campo Largo

Marilene Lemony – Paranaguá

Meire Rose de Castro – Campina Grande do Sul

Patricia Cardoso Pelim – Fazenda Rio Grande

Paulete Cristiane de Oliveira – Pinhais

Rafael Pires de Mello – Colombo

Reginaldo Santos – Apucarana

Rodrigo Toleda – Paranaguá

Rosangela Anhaia – Ponta Grossa

Rosemari de Jesus – Campina Grande do Sul

Sara Leite – Curitiba

Sheila Cristina –  Curitiba

Taís Adans – Piraquara

Valdecir Vicente dos Santos – Fazenda Rio Grande

Fonte: APP Sindicato

 


Arapongas registra 15 novos casos de Covid-19 e 15 curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (26/11), o registro de 15 novos casos e 15 registros de curados de COVID-19 no município. Agora o município chega a 5.033 casos dos quais 4.597 já estão curados (91,3%), 321 ainda estão com a doença e 115 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 28.729 testes. 
Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:

O município possui 426 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 47 resultados negativos.
Entre os 15 casos confirmados, 11 são do sexo feminino com as respectivas idades: 02, 10, 27, 40, 42, 47, 52, 59, 60, 69 e 79 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 04 pacientes com as respectivas idades: 32, 42, 50 e 61 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 02 pacientes internados em leitos de UTI e 01 paciente internado em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem de   existem 20% dos 10 leitos de UTI e 60% dos 10 leitos de enfermaria ocupados. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve redução dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de novembro. O Hospital conta atualmente com 10 leitos de UTI e 10 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.


Apucarana confirma mais duas mortes e 42 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira



Apucarana confirmou mais dois óbitos por Covid-19 nesta quinta-feira (26). São duas mulheres de 48 e 65 anos. O município soma agora 59 mortes provocadas pela doença.

A mulher de 48 anos sofria de diabetes. Ela foi internada no Hospital da Providência no último dia 20 e morreu no dia seguinte (21). Já a mulher de 65 anos sofria da mesma forma de diabetes. Ela foi internada no Hospital da Providência também no último dia 20 e morreu no dia 23.

Além dos óbitos, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 42 casos de Covid-19 em Apucarana nesta quinta-feira (26). São 17 homens, incluindo um bebê (1, 22, 24, 27, 29, 29, 31, 42, 43, 45, 45, 47, 56, 57, 58, 73 e 80 anos) e 25 mulheres, incluindo duas crianças (1, 7, 19, 25, 26, 29, 29, 32, 32, 37, 42, 45, 47, 48, 48, 50, 56, 57, 57, 57, 59, 59, 65, 70 e 81 anos). Os resultados positivos vieram do Laboratório Central do Estado (Lacen). Com isso, o número de confirmações da doença chega a 2.206.

Ainda segundo o boletim divulgado pela Autarquia de Saúde, o município tem mais 299 suspeitas em investigação. São pessoas que aguardam resultados de testes. O número de recuperados subiu para 1.879.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 13.754 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 949.

Já foram testadas 15.656 pessoas, sendo 8.086 em testes rápidos, 6.077 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.493 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 21 pacientes de Apucarana internados, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 16 em leitos de enfermaria.

O município tem no momento 268 casos ativos de Covid-19.

 

Começa em Apucarana campanha internacional de combate às violências contra a mulher

 

Secretaria da Mulher realiza atividades para lembrar os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher; campanha de abrangência mundial termina em 10 de dezembro


Desde 2013, Apucarana realiza a campanha internacional com atividades como encontros e , fóruns, com o objetivo de sensibilizar a população sobre o grave problema da violência contra a mulher – que acomete uma mulher a cada 24 minutos no Paraná.

A cidade é considerada modelo no Estado por dispor de uma rede de atendimento com serviços especializados como Delegacia da Mulher, Secretaria da Mulher e Centro de Atendimento à Mulher (CAM), que oferece gratuitamente serviços na área de advocacia, psicologia e serviço social.

Mesmo durante o período de pandemia, os atendimentos não cessaram e foram tomadas todas as medidas de prevenção ao novo coronavírus. Apucarana é uma das sete cidades do Paraná, entre os 399 municípios, a dispor de um organismo de políticas públicas para mulheres, que oferece serviços de atendimento e acompanhamento às mulheres em situação de violência doméstica. Apenas 20 possuem Delegacias da Mulher, uma delegacia para cada 570 mil habitantes. Somente este ano, o CAM atendeu 3.576 mulheres enfrentando violências.

A delegada da Mulher, Sandra Nepomuceno, destaca a importância da cidade como modelo de atendimento à mulher em situação de violência doméstica. “Apucarana é sempre a primeira cidade do interior do Estado a receber projetos pioneiros, como o Cemsu (Central de Medidas Socialmente Úteis), do Poder Judiciário, que visa dar atendimento e atendimento ao agressor, que precisa de tratamento também para não voltar a praticar violência contra a mulher”, explica.

O prefeito Junior da Femac assegura que toda a estrutura de apoio no combate à violência contra a mulher terá continuidade em Apucarana. “É inaceitável este tipo de conduta na sociedade e vamos seguir dando todo o suporte possível do poder público neste enfrentamento”, assinala Junior da Femac.

Para a secretária da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, “nesses 16 dias da campanha queremos mostrar à população que um de nossos objetivos é a desnaturalização da violência doméstica – que não é normal, nem natural. Mesmo a violência mais velada, a violência emocional, mais sutil, causam malefícios à mulher, que adoece física e psiquicamente”, diz a secretária. Para ela, “Apucarana tem destaque no Paraná por dispor de um organismo público e uma rede de atendimento à mulher em situação de violência, uma Patrulha Maria da Penha, a Delegacia da Mulher e o Poder Judiciário, além de termos a adesão e compromisso da administração municipal, que nos apoia de modo incondicional”, afirma Denise.

Efeitos

Entre os danos que a violência doméstica causa à mulher, pesquisas destacam que os mais comuns e severos são depressão e estresse pós-traumático, ansiedade e síndrome do pânico, isolamento social, baixa autoestima, irritabilidade e crises de choro, insônia e pesadelos, problemas de concentração e memória, raiva e nojo de si mesma, pensamentos de morte e consumação do suicídio.

História da campanha

Em 1991, 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, lançaram a Campanha dos 16 dias de ativismo com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. Elas escolheram um período de datas históricas, marcos de luta das mulheres, iniciando a abertura da Campanha no dia 25 de novembro – declarado pelo I Encontro Feminista da América Latina e Caribe (em 1981) como o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres – e finalizando em 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos. Desse modo, a campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos. Hoje, cerca de 130 países desenvolvem a Campanha, conclamando a sociedade e seus governos a tomarem atitude frente à violação dos direitos humanos das mulheres.

Se você presenciou algum tipo de violência contra a mulher, denuncia, faça sua parte! A Rede de Atendimento à Mulher não pára!

DENUNCIE 180

CAM 0800 645-4479 (43) 3422-4479