“Todo o
resultado de vendas desta quinta e sexta-feira se somará ao resultado de vendas
do último dia 20 de novembro, no Fundo de Combate ao Racismo e Promoção da
Diversidade criado pelo Carrefour, que já conta com o aporte inicial de R$25
milhões”, informou a empresa
247 - O Carrefour divulgou um novo comunicado nesta
quinta-feira, informando que permanecerá fechado em Porto Alegre, na loja onde
João Alberto Freitas foi assassinado, e que reverterá as vendas de hoje e de
amanhã para um fundo de combate ao racismo no Brasil. Leia abaixo a íntegra:
O Carrefour
informa que, nesta quinta-feira, em respeito ao luto da família de João Alberto
e à sociedade brasileira, a loja Porto Alegre Passo D'Areia permanecerá
fechada. As demais lojas Carrefour, reabrirão apenas após as 14h.
Durante
esse período, nossos colaboradores participarão de ações de conscientização
antirracista e tolerância zero a qualquer discriminação.
Todo o resultado
de vendas desta quinta e sexta-feira se somará ao resultado de vendas do último
dia 20 de novembro, no Fundo de Combate ao Racismo e Promoção da Diversidade
criado pelo Carrefour, que já conta com o aporte inicial de R$25 milhões.
Reafirmando
o compromisso de comunicar ações concretas para combater o racismo e valorizar
a diversidade e a inclusão, o Carrefour anuncia medidas adicionais de
enfrentamento à discriminação, incluindo a criação de um Comitê Externo de
Livre Expressão sobre Diversidade e Inclusão, formado por reconhecidas
autoridades no assunto, para auxiliar, de maneira livre e independente, o Grupo
Carrefour Brasil em diretrizes e ações contra o racismo em todas as unidades da
rede e na luta contra o racismo estrutural, presente em nosso país.
Como
primeiras medidas deste Comitê, temos:
● O desenvolvimento
e aprofundamento de ações estruturantes e regulares de educação para os
direitos humanos, para todos os nossos funcionários. Demandaremos que nossos
fornecedores também o façam, sempre em parceria com organizações reconhecidas;
● Uma cláusula de
tolerância zero ao racismo será inserida em todos os contratos do Grupo com
fornecedores. Seu descumprimento implicará no rompimento imediato do contrato;
● Estabeleceremos
regras rigorosas de recrutamento e treinaremos regularmente todo o time de
vigilância;
● Como medidas
práticas de promoção de equidade racial no trabalho, ofereceremos qualificação
diferenciada para negras e negros, visando a aceleração de carreira com metas
corporativas anuais para a formação e ascensão dentro do Grupo;
● Apoiaremos
instituições de ensino distribuídas pelo país, para a formação profissional de
jovens negras e negros.
Sabemos
que nada trará a vida de João Alberto de volta, mas não vamos medir esforços
para que a transformação necessária aconteça.
Esse é
só o começo de uma mudança profunda e necessária.