terça-feira, 24 de novembro de 2020

Colégio agrícola prorroga inscrições para cursos técnicos

As inscrições se encerram nesta sexta-feira (27/11) e podem ser feitas, mediante prévio agendamento, na secretaria do colégio ou ainda de forma online.


O Colégio Estadual Agrícola Manoel Ribas (CEEP) de Apucarana prorrogou o prazo de inscrições para os cursos técnicos em Agropecuária (diurno) e agronegócio (noturno).  As inscrições se encerram nesta sexta-feira (23/11) e podem ser feitas, mediante prévio agendamento, na secretaria do colégio ou ainda de forma online.

De acordo com Anderson Bellini, diretor auxiliar do colégio, quem optar em fazer a inscrição presencialmente deve agendar o atendimento pelo telefone 3423-6070 ou whatsApp 99609-8524. Já a inscrição online poderá ser feita através de formulário do Google Classroom ( https://forms.gle/4WZ8SCEn1AAEfNz49).

O Curso Técnico em Agropecuária é oferecido na modalidade integrado para alunos concluintes do 9º ano (Ensino Fundamental), tendo a duração de três anos, com aulas de manhã e à tarde. “Também oferecemos esse curso na modalidade subsequente, com duração de 1 ano e meio e aulas de manhã e à tarde, para alunos que estão concluindo ou já terminam Ensino Médio”, informa Bellini, acrescentando que as duas turmas ofertarão, ao todo, 70 vagas e o profissional estará habilitado a atuar em cooperativas, instituições públicas e privadas, consultorias e assistência técnica, entre outros.

Já o Curso Técnico em Agronegócio oferta 35 vagas na modalidade subsequente e terá duração de um ano e meio, com aulas no período noturno. “Este curso também é voltado para alunos que estão concluindo ou já terminam Ensino Médio”, observa o diretor auxiliar do Colégio Agrícola.

Para efetivar as inscrições, os interessados devem fornecer os seguintes documentos: histórico escolar, boletim do ano em que estiver cursando e declaração de matrícula para alunos que ainda não concluíram o 9o ano, certidão de nascimento ou casamento, RG, CPF  e comprovante de residência (conta de luz).

O Colégio Estadual Agrícola Manoel Ribas (CEEP) está localizado na Rua Marcílio Dias, 465, na Vila Schimidt, em Apucarana. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3423-6070 ou no site www.apumanoelribas.seed.pr.gov.br.

  

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Funcionárias se contradizem sobre supostos atritos anteriores de Beto Freitas no Carrefour

 

João Alberto Freitas, 40 anos, foi assassinado após ser espancado por dois seguranças do estabelecimento, na última quinta-feira (19)

(Foto: Reprodução)


Do Metrópoles - Duas funcionárias do Carrefour em Porto Alegre deram depoimentos contraditórios à polícia durante a investigação da morte de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, morto após ser espancado por dois seguranças do estabelecimento, na última quinta-feira (19).

Uma das funcionárias, a fiscal a quem Beto teria acenado enquanto estava com a esposa no caixa, informou que nunca o tinha visto e que não entendeu porque ele “parecia estar furioso”. Já uma agente de fiscalização, Adriana Alves Dutra, a mesma que aparece no vídeo do estacionamento ameaçando pessoas que filmavam o ataque, e que é investigada pela polícia, disse que a colega relatou que o rapaz teria tido atrito com outras pessoas que trabalhavam lá.

Segundo informações do Uol, a fiscal contou que, quando Beto chegou com a esposa para passar as compras e fazer o pagamento, ele “passou a encará-los” e foi na direção dela, que se esquivou. Ela ainda afirmou que ele “parecia estar furioso com alguma coisa” e não “aparentava estar fazendo uma brincadeira”, como afirmou a esposa do rapaz à polícia.

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Seguidores questionam Bolsonaro por inflação e ele põe a culpa no isolamento social

 

Jair Bolsonaro afirmou que a pandemia "desajustou o mercado", ao responder a internautas no Facebook, depois de ser criticado por causa de um post propagandístico louvando a produção agrícola no País. Depois, em conversa com apoiadores, ele culpou medidas de distanciamento pela alta nos preços de alimentos. "Também é uma consequência do 'fica em casa'", disse

Jair Bolsonaro e pessoas fazendo compras de alimentos (Foto: Reuters | Reprodução)

247 - Na tentativa de se esquivar da responsabilidade pela alta dos preços dos alimentos, Jair Bolsonaro afirmou que a pandemia "desajustou o mercado", citou a carga tributária e disse que não é possível fazer um tabelamento. Ele respondeu a internautas no Facebook, após ser criticado por causa de um post propagandístico louvando a produção agrícola no País. De janeiro a outubro, o preço do óleo de soja aumentou 65,08%, o do arroz, 51,72%, e o do feijão carioca, 21,15%. Outros produtos tiveram alta, como o tomate (52,93%), o leite longa vida (32,75%), farinha de trigo está 13,76% e carnes (11,04%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Procure saber sobre a carga tributária nos alimentos e os custos de produção", disse Bolsonaro a uma pessoa. "Peço então apontar os verdadeiros responsáveis. No mais não se esqueça do que ainda vivemos, a pandemia, que desajustou, em parte, os mercados. Tudo fizemos para que o 'fique em casa' não chegasse no campo, caso contrário teríamos algo pior, o desabastecimento", acrescentou.

A outra pessoa, Bolsonaro afirmou que "os preços no exterior são muito superiores aos praticados aqui". "Não se pode começar uma crítica com falácias ou mentiras. Baixam-se os preços na lei da oferta e da procura, e não com tabelamentos. Não se esqueça da pandemia, do fique em casa, etc. Tudo isso desajustou o mercado, mas não tivemos desabastecimento. Estamos fazendo o possível na busca da normalidade", acrescentou.

 

Deputados bolsonaristas, entre eles um paranaense, serão investigados por campanha contra o TSE

 

A Procuradoria Geral da República (PGR) vai realizar investigações acerca da campanha de desinformação e o ataque cibernético sofridos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no primeiro turno das eleições municipais, no último dia 15 de novembro.


O vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, decidiu remeter o caso à PGR por considerar que há indícios da prática de delitos de natureza criminal e não apenas eleitoral. O despacho foi enviado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, segundo informações do portal Congresso em Foco.

Góes analisou documentação apresentada pela entidade SaferNet Brasil, que firmou parceria com a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) para combater a desinformação eleitoral.

De acordo com apurações do jornal O Estado de S. Paulo, quatro deputados federais são citados no despacho: o paranaense Filipe Barros (foto), mais Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Bia Kicis, todos do PSL. Caso processados, a lei exige que a iniciativa parta da PGR, perante o STF.

“O aprofundamento das análises tem revelado indícios da existência de um sofisticado núcleo de tecnologia da informação, com hackers a serviço de grupos políticos com interesses em desacreditar a Justiça Eleitoral, o processo de apuração e totalização de votos e, em última instância, o sagrado direito a eleições livres e limpas no Brasil”, aponta a representação da SaferNet.

No dia do primeiro turno, foram registrados disparos massivos contra o sistema da Corte Eleitoral e noticiado o vazamento de dados antigos de ex-ministros e ex-funcionários, com o intuito de desacreditar o processo eleitoral.

Fonte: Contraponto

 

"Temos seis dias para a virada", diz Boulos

 

"Pegue o telefone, desminta fake news, vá pra rua se puder. Vamos resgatar o diálogo na política", afirma o candidato do Psol

 

Guilherme Boulos (Foto: Divulgação (Facebook))

247 – "Nós temos 6 dias pra que a virada em SP se fortaleça e desague em uma vitória linda, estrondosa, no dia 29 de novembro. Peço que cada um faça o que estiver ao seu alcance. Pegue o telefone, desminta fake news, vá pra rua se puder. Vamos resgatar o diálogo na política", postou Guilherme Boulos, candidato do Psol em São Paulo, que disputa o cargo com Bruno Covas, do PSDB, e reuniu apoios importantes.

A frente ampla dos partidos de esquerda, que vem sendo por várias lideranças como o único caminho para enfrentar a direita e a extrema-direita, finalmente começou a ser viabilizada no segundo turno da disputa municipal em São Paulo, com a união entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, Ciro Gomes, do PDT, o governador Flávio Dino, do Maranhão, e Marina Silva, da Rede, em torno de Guilherme Boulos. Os quatro gravaram apoios ao candidato do Psol.

PF deflagra megaoperação contra tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro

 

Operação Enterprise 215 mandados judiciais, sendo 66 de prisão e 149 de busca e apreensão. Mandados estão sendo cumpridos nas cidades do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco

Agentes da Polícia Federal (Foto: pf)


Sputnik - A Polícia Federal (PF) cumpre 215 mandados judiciais, sendo 66 de prisão e 149 de busca e apreensão, em operação contra tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco.

De acordo com o portal G1, por determinação da justiça, durante a operação Enterprise foram apreendidos bens dos investigados no valor de R$ 400 milhões.

A investigação contra o tráfico de drogas durou mais de dois anos, resultando na apreensão de cerca de 50 toneladas de narcóticos, e aponta que os dois portos mais usados pelos traficantes eram o de Santos, em São Paulo, e de Paranaguá, no Paraná.

Além disso, a operação está sendo realizada para combater a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, que envolvia multimilionários no Brasil e no exterior através de diversos "laranjas" (contratados para fazer o transporte de mercadorias ilícitas) e empresas de fachada.

Fonte: Bem Paraná

 

Doria diz que eleição de Bolsonaro foi "erro" e afirma que não irá disputar a reeleição em 2022

 

Governador de São Paulo também defendeu uma frente ampla para derrotar Jair Bolsonaro, incluindo a centro-esquerda

Coletiva de imprensa do Governo com a saúde para anúncio de novas medidas. 26 de agosto de 2020 (Foto: Governo de São Paulo)

247 – O governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, que em 2018 apoiou Jair Bolsonaro, reconheceu, em entrevista ao jornalista Pedro Venceslau, publicada no jornal Estado de S. Paulo, que tal posicionamento foi um equívoco. "A eleição de Jair Bolsonaro foi um grande erro para o Brasil. Eu não mantenho o meu compromisso diante de um equívoco tão grande. O Bolsonaro prometeu um país liberal, economia globalizada e combate à corrupção. E não fez."

Doria também disse, nesta entrevista, que não irá disputar a reeleição ao governo estadual em 2022 e defendeu uma frente ampla para derrotar Jair Bolsonaro, com a centro-esquerda, que pode vir a ser liderada ou não pelo PSDB. "Eu, por ser contra a reeleição, vou manter a minha coerência. Não vou disputar a reeleição", afirmou.

Rede elétrica explode no Amapá logo depois da visita de Bolsonaro (vídeos)

Ida de Jair Bolsonaro não serviu para nada e os moradores voltaram a sofrer com apagões

(Foto: Rudja Santos/Amazônia Real/Divulgação)

247 – Vídeos realizados na noite deste domingo mostram novas explosões na rede elétrica do Amapá, estado que sofre com apagões há mais de vinte dias, sem qualquer resposta efetiva do governo federal. Nesta semana, com muito atraso, Jair Bolsonaro visitou o estado, circulou em carro aberto, mas não ofereceu soluções concretas para a população. Confira, abaixo, vídeos que mostram o caos no estado:


domingo, 22 de novembro de 2020

Incompetência bolsonarista pode fazer Brasil perder quase 7 milhões de testes de covid

 

Testes perderão a validade entre dezembro e janeiro e dezembro deste ano e ainda não foram distribuídos pelo ministério comandado pelo general Eduardo Pazuello

Bolsonaro cumprimenta Pazuello em cerimônia de efetivação do general como ministro da Saúde 16/09/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – O governo de Jair Bolsonaro também está contribuindo para minar de vez a imagem das forças armadas brasileiras. De acordo com reportagem do jornalista Mateus Vargas, do jornal Estado de S. Paulo, publicada neste domingo, o Brasil pode perder quase 7 milhões de testes de covid, que ainda não foram distribuídos pelo ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello, e podem perder a validade.

"Um total de 6,86 milhões de testes para o diagnóstico do novo coronavírus comprados pelo Ministério da Saúde perde a validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021. Esses exames RT-PCR estão estocados num armazém do governo federal em Guarulhos e, até hoje, não foram distribuídos para a rede pública. Para se ter ideia, o SUS aplicou cinco milhões de testes deste tipo. Ou seja, o País pode acabar descartando mais exames do que já realizou até agora. Ao todo, a Saúde investiu R$ 764,5 milhões em testes e as unidades para vencer custaram R$ 290 milhões – o lote encalhado tem validade de oito meses", informa o jornalista.

"A responsabilidade pelo prejuízo que se aproxima virou um jogo de empurra entre o ministério, de um lado, e Estados e municípios, de outro", aponta ainda Mateus Vargas. "A pasta diz que só entrega os testes quando há pedidos dos Estados. Ainda ressalta que nem sequer as 8 milhões de unidades já repassadas foram totalmente consumidas. Secretários estaduais e municipais de Saúde dizem que não usaram todos os testes, pois receberam kits incompletos para o diagnóstico, com número reduzido de reagentes usados na extração do RNA, tubos de laboratório e cotonetes de coletar amostras."

 

Frente ampla nasce em São Paulo com união entre Lula, Ciro, Dino e Marina em torno de Boulos

 

Líderes do PT, do PDT, do PCdoB e da Rede gravaram vídeo em torno de Guilherme Boulos, do Psol

Twitter (Foto: Twitter)

247 – A frente ampla dos partidos de esquerda, que vem sendo por várias lideranças como o único caminho para enfrentar a direita e a extrema-direita, finalmente começou a ser viabilizada no segundo turno da disputa municipal em São Paulo, com a união entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, Ciro Gomes, do PDT, o governador Flávio Dino, do Maranhão, e Marina Silva, da Rede, em torno de Guilherme Boulos. Os quatro gravaram apoios ao candidato do Psol, que disputa a prefeitura com Bruno Covas, do PSDB. Confira, abaixo, algumas repercussões:

Confira

Folha reconhece, com atraso, que Haddad foi quem mais investiu em São Paulo. Covas é o último

 

A uma semana das eleições em São Paulo, o jornal Folha de S. Paulo finalmente reconhece que Fernando Haddad, do PT, foi quem mais investiu na cidade: R$ 15,4 bilhões, contra R$ 15,2 bilhões de Gilberto Kassab, R$ 10,4 bilhões de José Serra e apenas R$ 8,2 bilhões de Bruno Covas

Fernando Haddad e Bruno Covas (Foto: Brasil 247 | Kelly Fuzaro/Band)

247 – O ex-prefeito Fernando Haddad, do PT, que apoia a candidatura de Guilherme Boulos, do Psol, no segundo turno da disputa municipal em São Paulo, foi quem mais investiu na metrópole nos últimos quinze anos. O levantamento foi feito pelo jornal Folha de S. Paulo, que levantou os gastos em obras, deixando de fora despesas fixas, como salários, previdência e outros gastos correntes. 

reportagem publicada neste domingo, assinada pelo jornalista Artur Rodrigues, aponta que Haddad investiu R$ 15,4 bilhões, contra R$ 15,2 bilhões de Gilberto Kassab, do PSD, e R$ 10,4 bilhões de José Serra. O pior desempenho é o de Bruno Covas, do PSDB, com apenas R$ 8,2 bilhões, mesmo somando seus números com os do antecessor João Doria, hoje governador de São Paulo. Os valores foram corrigidos e atualizados pela inflação – o que permite uma comparação real entre as quatro gestões.

Os principais investimentos de Haddad foram feitos em mobilidade urbana, como nos novos corredores de ônibus e nas ciclovias, o que conferiu a São Paulo um aspecto mais moderno e humano. Covas, por sua vez, concentrou seus investimentos em recapeamento de vias urbanas e não realizou nenhuma obra que tenha deixado qualquer marca na cidade.

Tais números devem ser usados por Guilherme Boulos para alertar o eleitor sobre a paralisia dos investimentos em São Paulo nos últimos anos. Embora Haddad tenha apoiado Jilmar Tatto no primeiro turno, ele tem sido um dos principais conselheiros de Boulos nesta reta final da disputa municipal.

Arapongas não registra novos casos de Covid-19



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (21/11), que não houveram registros de novos casos bem como também não houveram registros de curados de COVID-19 no município. O município mantém os 4.950 casos dos quais 4.480 já estão curados (90,5%), 355 ainda estão com a doença e 115 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 28.069 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 205 casos que aguardam resultados. 
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 04 pacientes internados em leitos de UTI e 02 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem de   existem 90% dos 10 leitos de UTI e 40% dos 10 leitos de enfermaria ocupados. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve redução dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de novembro. O Hospital conta atualmente com 10 leitos de UTI e 10 leitos de enfermaria.
Os dados hospitalares divulgados referem-se aos dados de ontem uma vez que o hospital de referência não atualiza a planilha com estas informações nos finais de semana.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana tem mais 43 resultados positivos e chega a 2 mil casos de Covid-19



Mais 43 casos de Covid-19 foram registrados neste sábado (21) em Apucarana. Com isso, o número de confirmações da doença chega a 2 mil. Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 55 óbitos e tem agora 157 suspeitas em investigação. O número de recuperados se mantém em 1.776.

Os novos casos são de 25 homens, incluindo duas crianças (3 meses, 10, 23, 24, 25, 28, 29, 32, 33, 33, 38, 39, 40, 41, 42, 44, 45, 48, 48, 49, 53, 54, 55, 58 e 59 anos) e 18 mulheres (20, 25, 25, 29, 29, 29, 30, 33, 34, 35, 35, 41, 43, 43, 46, 48, 49 e 80 anos). Todos estão em isolamento domiciliar. Os resultados positivos de Covid-19 vieram do Laboratório Central do Estado (Lacen).

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 13.024  pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 718.

Já foram testadas 15.026 pessoas, sendo 7.892 em testes rápidos, 5.739 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.395 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 17 pacientes de Apucarana internados, seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria.

O município tem no momento 169 casos ativos de Covid-19.

 

sábado, 21 de novembro de 2020

Bolsonaro nega o racismo brasileiro e não lamenta o assassinato de João Alberto Freitas

 

Em longa postagem no twitter, Jair Bolsonaro sugeriu a existência de um projeto para dividir os brasileiros

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nobrega - PR)

247 – Mesmo depois do brutal assassinato de João Alberto Silveira Freitas, negro e pai de quatro filhos, por dois seguranças do Carrefour, Jair Bolsonaro negou o racismo brasileiro, reconhecido por qualquer pessoa minimamente séria e até mesmo pelo comando mundial do Carrefour. Leia, abaixo, a sequência de tweets de Bolsonaro:

O Brasil tem uma cultura diversa, única entre as nações. Somos um povo miscigenado. Brancos, negros, pardos e índios compõem o corpo e o espírito de um povo rico e maravilhoso. Em uma única família brasileira podemos contemplar uma diversidade maior do que países inteiros.

- Foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo. Contudo, há quem queira destruí-la, e colocar em seu lugar o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão entre classes, sempre mascarados de "luta por igualdade" ou "justiça social", tudo em busca de poder.

- Estamos longe de ser perfeitos. Temos, sim, os nossos problemas, problemas esses muito mais complexos e que vão além de questões raciais. O grande mal do país continua sendo a corrupção moral, política e econômica. Os que negam este fato ajudam a perpetuá-lo.

- Não adianta dividir o sofrimento do povo brasileiro em grupos. Problemas como o da violência são vivenciados por todos, de todas as formas, seja um pai ou uma mãe que perde o filho, seja um caso de violência doméstica, seja um morador de uma área dominada pelo crime organizado.

- Existem diversos interesses para que se criem tensões entre nosso próprio povo. Um povo unido é um povo soberano, um povo dividido é um povo vulnerável. Um povo vulnerável é mais fácil de ser controlado. E há quem se beneficie politicamente com a perda de nossa soberania.

- Não nos deixemos ser manipulados por grupos políticos. Como homem e como Presidente, sou daltônico: todos têm a mesma cor. Não existe uma cor de pele melhor do que as outras. Existem homens bons e homens maus. São nossas escolhas e valores que fazem a diferença.

- Aqueles que instigam o povo à discórdia, fabricando e promovendo conflitos, atentam não somente contra a nação, mas contra nossa própria história. Quem prega isso, está no lugar errado. Seu lugar é no lixo!

 

Depois de 10 anos, Estados Unidos nomeiam um novo embaixador para a Venezuela

 

James Story foi indicado por Trump e vai exercer o cargo a distância, sediado na Colômbia

James Story, novo embaixador da Venezuela, já foi cônsul geral no Brasil e defende uma postura hostil contra o governo de Maduro. - El diario


O Senado estadunidense aprovou, nesta semana, a indicação de James Story como novo embaixador do país ante a Venezuela, depois de dez anos de rompimento das relações diplomáticas. Em 2010, o ex-presidente Hugo Chávez declarou o então embaixador, Patrick Duddy persona non grata ao denunciar sua participação em atos conspiratórios.

A medida, no entanto, não representa que os EUA reabrirão sua embaixada em Caracas. O diplomata exercerá seu cargo na Colômbia.

:: Novos ataques sugerem que oposição prepara planos golpistas na Venezuela :: 

Story atuava como encarregado de negócios em Caracas até 2019, quando a Casa Branca passou a reconhecer Juan Guaidó como autoridade legítima venezuelana e todos os funcionários diplomáticos regressaram aos Estados Unidos, dias antes da tentativa de tomada da base militar Generalíssimo Francisco de Miranda, em Caracas, no dia 30 de abril. Uma operação golpista liderada por Juan Guaidó e Leopoldo López. 

Sua indicação foi enviada ao Congresso ainda pelo presidente Donald Trump.

Juan Guaidó e Leopoldo López durante a tentativa de golpe militar no dia 30 de abril de 2019 / Semana



Para o historiador venezuelano German Yepez o anúncio faz parte de um momento de reacomodação de forças dentro da política estadunidense, com uma nova gestão democrata.

"Há uma política de Estado que não foi vitoriosa. Então você têm que mudar sua tática e estratégia. Talvez a estratégia continue sendo a mesma de derrubar o governo, mas é necessário mudar as táticas e é isso que os Estados Unidos estão fazendo em relação à nomeação de um novo embaixador. Assim como está fazendo o governo da Espanha e farão outros governos europeus", assegura. 

Leia também: O muro de Trump na Casa Branca: republicano barra transição de governo nos EUA

Há uma semana, o presidente Nicolás Maduro havia manifestado sua disposição para retomar o diálogo com os Estados Unidos com a vitória de Biden. 

No entanto, foi a administração Obama - Biden que decretou o bloqueio econômico contra a Venezuela, no ano de 2015. Para Yepez o próximo período será de reativação da política do soft power.

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"Agora nomeiam um embaixador para que ele desenvolva uma nova tática de penetração e aceitação. Virão beijos e venenos. Esse é o jogo da política internacional dos países imperiais. Com um adendo de que Estados Unidos é um império em decadência em relação não só à China e à Rússia, mas também à Índia e outros países que estão emergindo", analisa German Yepez.

Juan Guaidó se reuniu diversas vezes com James Story, quando atuava como encarregado de negócios dos Estados Unidos com a Venezuela / Reprodução


Quem é James Story? 

O diplomático estadunidense, natural de Carolina do Norte, havia sido cônsul geral dos EUA no Rio de Janeiro; diretor regional de Assuntos Ambientas para América do Sul, em Brasília; e foi representante estadunidense no Afeganistão.

Sobre a Venezuela, deu várias declarações que reforçavam uma postura hostil contra o país. Em setembro, reafirmou o discurso de Trump de que "todas as opções estavam sobre a mesa" quando se tratava da derrubada de Nicolás Maduro. 

Parte das suas propostas era firmar uma acordo entre o Departamento Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e a Venezuela, na figura de Guaidó, para supostamente combater  narcotráfico. 

"É Nicolás Maduro quem se vinculou com grupos terroristas e narcotraficantes e devemos atender isto", afirmou Story. 

A administração Trump assume a retórica de combate ao "narcoterrorismo" para justificar suas ações de ingerência na política exterior para a América Latina e o Oriente Médio. Em março ativou um operativo no Mar do Caribe, que na prática, representa um bloqueio naval contra a Venezuela. 

Apesar de que os próprios documentos da DEA comprovam que o maior fluxo de tráfico de drogas para a América do Norte passa pela costa pacífica da Colômbia e Equador.

Além disso, há pouco mais de um mês as autoridades venezuelanas derrubaram outra aeronave colombiana carregada de entorpecentes. 

"Há cada 15 dias, a Venezuela derruba aviões carregados de droga que saem da Colômbia com intenção de usar o território venezuelano para ir ao caribe o ao México, como forma de evadir controles de outros governos e a sua vez ainda permite acusar a Venezuela de permitir o narcotráfico", assegura o historiador venezuelano German Yepez.

Saída Cargill 

Ainda neste mês de novembro, a Cargill, uma das maiores transnacionais do ramo da agroindústria, anunciou o fim da duas atividades na Venezuela depois de 34 anos. Seus ativos no país foram vendidos para o fundo de investimentos Phoenix Global Investimento e o grupo empresarial venezuelano Puig.

A empresa é responsável pela importação de 40% do trigo consumido pelos venezuelanos. A justificativa para fechar suas filiais foi a crise econômica e as dificuldades provocadas pelas sanções para a importação de produtos. 

Durante os últimos cinco anos de bloqueio econômico, o PIB da Venezuela encolheu um 60%.

:: Em seis anos de bloqueio, Venezuela foi alvo de 150 sanções e 11 tentativas de golpe ::

O chanceler Jorge Arreaza reconhece o impacto econômico da notícia, mas sugere que o momento deve ser visto como uma oportunidade. 

"São muitas empresas transnacionais que se foram da Venezuela. Algumas por se somar à conspiração ao assédio, às sanções. É uma dificuldade de início, mas é uma tarefa do governo e do povo decidir se isso será um fracasso ou uma vitória. Nós temos que ir à ofensiva. Temos que fazer disso uma grande oportunidade. Nós queremos a presença estrangeira na Venezuela, mas sempre respeitando nossa constituição", afirmou. 

Edição: Rodrigo Chagas

Fonte: Brasil de Fato