terça-feira, 17 de novembro de 2020

Somente 1 dos 78 candidatos com Bolsonaro no nome de urna é eleito no País

 

Números do TSE apontaram que 78 candidatos apareceram com o sobrenome "Bolsonaro" nas urnas. Do total o único eleito foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), que dará continuidade ao seu mandato. Recebeu 35 mil votos a menos

Carlos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - Números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontaram que 78 candidatos apareceram com o sobrenome "Bolsonaro" nas urnas, sendo três candidaturas a prefeito, dois a vice-prefeito e 73 a vereador. Dos quase 80 postulantes, apenas um foi eleito, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), que dará continuidade ao seu mandato, após ter recebido 71 mil votos. Em 2016 ele recebeu 106 mil votos. 

A mãe de Carlos não teve o mesmo sucesso. Ex-mulher do presidente, Rogéria Bolsonaro teve apenas 2.034 votos e não conseguiu um mandato.

Jair Bolsonaro apoiou 45 candidatos a vereador, que apareceram no "horário eleitoral gratuito" dele. Apenas sete conquistaram uma vaga no legislativo de suas cidades. Somente dois dos 13 candidatos a prefeito apoiados por Bolsonaro passaram ao segundo turno.

 

Após falar em ataque hacker, TSE admite falha interna e falta de testes antes da apuração do primeiro turno

 

A demora na chegada de um novo supercomputador impediu que se realizassem todos os testes necessários antes do pleito de domingo, conforme Barroso, o que gerou o atraso

Luís Roberto Barroso (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA (Reuters) - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai se empenhar para sanar o problema ocorrido na apuração do resultado das eleições municipais a fim de que não ocorra no segundo turno, após a demora na chegada de um novo supercomputador impedir a realização dos testes necessários para o pleito de domingo, afirmou o presidente da corte, Luís Roberto Barroso.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, Barroso procurou minimizar a demora na totalização dos resultados e destacou que o ocorrido não teve qualquer repercussão sobre a integridade dos votos.

A demora na chegada de um novo supercomputador adquirido em meio à pandemia do novo coronavírus, a ser utilizado na apuração das eleições municipais, impediu que se realizassem todos os testes necessários antes do pleito de domingo, conforme Barroso, o que gerou o atraso.

Segundo Barroso, em razão das limitações dos testes prévios, no dia da eleição a inteligência artificial demorou a processar os dados na velocidade desejada. Ele disse que entre a detecção e solução do problema passaram-se cerca de duas horas.

O presidente do TSE afirmou que, para o segundo turno, pretende garantir a participação de funcionários da empresa fornecedora do supercomputador para ajudar a equacionar o problema, de forma que ele não se repita. Mas minimizou o atraso.

“Se atrasar 2 horas e 45 minutos, o mundo não vai cair”, disse. “Tem país que está esperando há duas semanas pelo resultado e o mundo não acabou”, reforçou, numa referência indireta à eleição presidencial nos Estados Unidos.

 

"Uma parceria de Moro com EUA visou destruir Lula", afirma defesa

 

Advogada do ex-presidente Lula, Valeska Martins alerta que os EUA viram no Judiciário brasileiro "o maior aliado" para ferir a soberania nacional. Cristiano Zanin Martins destacou o "jogo baixo da Lava Jato contra advogados". Outro defensor, Rafael Valim disse que o "lawfare", construído contra Lula, "é uma modalidade de guerra silenciosa"

Lula, Cristiano Zanin, Valeska Zanin, Rafael Valim e Sergio Moro (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução | Reuters)

247 - Advogada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Valeska Martins alertou para a influência dos Estados Unidos na condenação do petista pelo ex-juiz Sérgio Moro. As entrevistas foram concedidas ao Diario de Noticias, maior jornal de Portugal.

"Após ter descoberto petróleo na camada pré-sal e definido a sua partilha, o Brasil se tornou um alvo dos EUA, tanto é que em 2013 houve uma primeira investida com a espionagem da Petrobras, da então presidente da República Dilma Rousseff e membros do alto escalão de seu Governo", disse.

"Havia, da parte dos EUA, o interesse de mudar esse jogo e viram no Sistema de Justiça do Brasil o maior aliado para isso. Levámos aos processos como prova disso, por exemplo, um vídeo em que um procurador norte-americano, em uma reunião em 2017 com o então procurador-geral da República do Brasil, afirmou claramente que fez uma aliança com procuradores brasileiros baseada na 'confiança' e fora dos canais oficiais para construir acusações contra Lula", acrescentou.

De acordo com a defensora, "isso somente foi possível porque o então juiz Moro e os procuradores da Lava Jato queriam fama e poder e também porque tinham a ambição de realizar muitas palestras que tinham as acusações contra o ex-presidente Lula como ponto central".

Outro advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins afirmou que, "para viabilizar essa atuação ilegítima, como é parte do lawfare, conseguiram o apoio de uma parte significativa dos media para promover uma verdadeira campanha visando criar um ambiente artificial de culpa contra Lula". 

"Uma parte dos media brasileiros dedicou muitas horas de televisão e muitas páginas de jornais e revistas para atacar Lula com base exclusivamente no material que era divulgado pela Lava Jato", disse.

O defensor também alertou para o "jogo baixo da Lava Jato contra advogados que cumprem o seu papel não é uma novidade". "Em 2016 a Lava Jato tentou intimidar a defesa técnica do ex-presidente Lula de outras formas. O então juiz Moro chegou até a autorizar a gravação do principal ramal do nosso escritório sob a desculpa de ter-se confundido, para ficar ouvindo as conversas que nós mantínhamos entre advogados e também as minhas conversas com Lula sobre a estratégia de defesa", disse. 

"Quando levamos o caso do ex-presidente Lula ao Comité de Direitos Humanos da ONU sabíamos que o Sistema de Justiça do Brasil passava por grandes problemas. E está na raiz desses problemas justamente o lawfare", complementou.

Rafael Valim, que também integra a defesa do ex-presidente, afirmou que o "lawfare constitui um novo tipo de guerra, muito sofisticado e menos custoso do que as 'velhas guerras'; não substitui os tanques e as munições, senão que se coloca como uma alternativa ou um complemento muito eficaz para a destruição de inimigos". 

"Até pelo hermetismo da linguagem jurídica, incompreensível para a maioria das pessoas, o lawfare é uma modalidade de guerra silenciosa, discreta, porém de consequências tão ou mais devastadoras do que as guerras convencionais".

Média diária de casos confirmados de Covid-19 volta a preocupar em Apucarana

 

A média diária de casos confirmados de Covid-19 aumentou neste mês em Apucarana. Até esta segunda-feira (16), 211 casos foram registrados apenas em novembro, o que representa 13,2 ocorrências do novo coronavírus por dia. O número parcial é muito próximo de julho e agosto, quando a média diária fechou em 13,7 casos, no pico da contaminação no município.

Apucarana chegou nesta segunda-feira (16) a 1.830 registros da doença. Os meses com mais casos foram julho e agosto (411 cada um). Em setembro, o município somou 296 casos, em outubro 293 e em novembro o número já chega a 211 com apenas 16 dias. (Confira o gráfico nesta página).

Atualmente, são 127 suspeitas em investigação. São pacientes que aguardam resultados de testes. O número de monitoramentos também aumentou no Pronto Atendimento do Coronavírus. Segundo o último boletim, são 615 pessoas sendo acompanhadas.

Diante desse quadro, a Autarquia Municipal de Saúde reforça a importância de manter os cuidados para prevenir o contágio, principalmente em relação ao uso de máscaras, higienização das mãos com álcool gel e a manutenção do distanciamento social.

 

 

Prefeitura conclui obras de urbanização em fundo de vale no Jardim Gramados

Os trabalhos abrangem calçamento, drenagem e plantio de árvores, além da instalação de parque infantil e academia de ginástica ao ar livre.

Foto: PMA

A Secretaria de Serviços Públicos de Apucarana concluiu em agosto as obras de conservação e urbanização de um fundo de vale no Jardim Gramados. Os trabalhos abrangem calçamento, drenagem e plantio de árvores, além da instalação de parque infantil e academia de ginástica ao ar livre.

O prefeito Junior da Femac vistoriou os serviços que foram executados em trecho de 350 metros lineares, entre as ruas Nelson de Moraes e Rio Formoso. “As melhorias atendem reivindicação dos moradores, que já atuam na preservação desta área de fundo de vale, e foi encaminhada pelo vereador Gentil Pereira”, observa Junior da Femac.

O prefeito afirma que quatro bocas de lobo foram instaladas no local para melhor captação das águas da chuva. “Por ser um fundo de vale, uma grande quantidade de água proveniente da chuva é naturalmente direcionada para este trecho, o que vinha causando erosão e assoreamento”, pontua Júnior da Femac.

De acordo com o superintendente da Secretaria de Serviços Públicos, Helligtonn Gomes Martins (Tom), além do passeio em concreto alisado, também foi feita reconstrução do meio-fio. “O parque infantil já foi instalado e esta área também está ganhando uma academia  ao ar livre" , disse ele.

  

Apucarana planeja integração de áreas urbanas

 

Foco é o crescimento de novos eixos, ligando a cidade com os distritos de Vila Reis e Pirapó

Fotos: PMA

Com a duplicação da BR-376, na saída para Curitiba, e da BR-369 na saída para Maringá, além do Contorno Sul, Apucarana começa a planejar a integração de uma macrorregião. O objetivo é fomentar a ocupação ordenada de novos espaços urbanos, delimitando novas áreas para indústrias, comércio e ainda residencial. O planejamento visa integrar a cidade com os distritos de Pirapó e Vila Reis.

O projeto foi apresentado em agosto pelo prefeito Junior da Femac ao presidente e o vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Apucarana (Acia), Jayme Leonel e Wanderlei Faganello; presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Elisabete Ardigo; Tiago Cunha, do Sebrae e da Governança do Projeto “Conecta Apucarana”; equipe técnica do Idepplan e alguns secretários municipais.


Mostrando  mapas da região e projetos de urbanização nestas duas entradas da cidade, o prefeito que Apucarana segue o exemplo de intervenções consolidadas em Curitiba, sob a liderança de Jayme Lerner. “Estamos pensando no futuro, nos preparando para acomodar uma população maior, e também no crescimento industrial e do nosso comércio, com mais mobilidade e equipamentos urbanos mais atraentes”, assinala Junior, acrescentando que isso também passará por consulta prévia da sociedade, na formatação final do novo Plano diretor de Apucarana, que está sendo concluído neste ano.

O prefeito anunciou que, dentro deste contexto, está sendo preparada a duplicação de trechos urbanos de rodovias. “Temos projeto para duplicação do trecho que vai do novo viaduto – na região da Paranatex – até o Estádio Olímpio Barreto. E também do trecho que vai do 10º Batalhão da Polícia Militar até a entrada do Núcleo João Paulo”, informa.

Nestes dois trechos a proposta apresentada prevê, além da duplicação, a implantação de canteiro central, com iluminação de LED, ciclovias, arborização, pontos de ônibus e todo aparato de sinalização vertical e horizontal. Soma-se a estas intervenções o trabalho já finalizado nas “novas” avenidas Cristiano Kusmaull e Nova Ucrânia.

Ao discorrer sobre este planejamento o chefe do executivo municipal fez questão de lembrar a luta política pela manutenção da duplicação do Contorno Sul – que havia sido descartada anteriormente -, e a criação da “frente norte” na duplicação da BR-376, no trecho que vai de Apucarana a Mauá da Serra. “Ao lado do ex-prefeito e atual secretário de saúde, Beto Preto, travamos estas lutas e tivemos êxito, com o apoio de lideranças empresariais e de prefeitos da região”, lembrou.

O presidente da Acia, Jayme Leonel, avalia que as melhorias que já aconteceram foram uma grande conquista. “A partir de agora o município avança no planejamento envolvendo também os distritos. Isso é ter visão no futuro e de uma cidade grande, com novos parques industriais e melhor mobilidade”, opina Leonel.

Para a presidente do Sivale, Elisabete Ardigo, Apucarana tem perspectivas promissoras com um planejamento deste porte. “Na condição de empresária fico bastante otimista com relação à Apucarana, cuja gestão está criando novos atrativos, focados no desenvolvimento sócio-econômico”, comenta Elisabete Ardigo.

 


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Bolsonaro fez campanha para 59 candidatos nas eleições, mas só elegeu 9

 

Jair Bolsonaro apoiou 45 candidatos a vereador, porém apenas sete conquistaram uma vaga no legislativo de suas cidades. No caso das prefeituras, dois dos 13 candidatos apoiados por ele foram eleitos, aumentando para nove o número de candidaturas eleitas com aval do bolsonarismo

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nobrega - PR)

247 - As eleições municipais deste ano já mostraram a derrocada do bolsonarismo no Brasil. Jair Bolsonaro apoiou 45 candidatos a vereador, que apareceram no "horário eleitoral gratuito" dele, mas apenas sete conquistaram uma vaga no legislativo de suas cidades.

Somente dois dos 13 candidatos a prefeito apoiados por Bolsonaro passaram ao segundo turno: Marcelo Crivella (Republicanos), no Rio, e Capitão Wagner (PROS), em Fortaleza. Os números foram publicados pelo blog do Fausto Macedo.

Apenas dois candidatos a prefeito que tiveram votos pedidos por Bolsonaro se elegeram: O ex-senador Mão Santa (DEM) foi reeleito em Parnaíba, no Piauí, e Gustavo Nunes (PSL) conquistou a prefeitura em Ipatinga, em Minas Gerais.

 

Viúva de Marielle Franco é eleita vereadora no Rio de Janeiro

 

Ela foi a 11ª vereadora mais votada da cidade do Rio de Janeiro, com 22.999 votos

(Foto: Mayara Santana/Marco Zero)

247 – A viúva da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL), a arquiteta Mônica Benício, 34, foi a 11ª vereadora mais votada da cidade do Rio de Janeiro, com 22.999 votos. No Twitter, ela comemorou o fato de a Câmara ter uma vereadora assumidamente lésbica. "Agradeço imensamente as mais de 22 mil pessoas que votaram por um futuro mandato feminista e antifascista para a Câmara Municipal do Rio! Vamos transformar essa cidade juntas", escreveu.

Boulos rebate Covas: 'radicalismo é a cidade mais rica do País ter gente revirando o lixo para ter que comer'

 

"Radicalismo para mim é a cidade mais rica do país ter gente revirando o lixo para ter que comer", afirmou o candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), após o prefeito Bruno Covas (PSDB), dizer que "a esperança vai vencer os radicais no segundo turno"

Guilherme Boulos e Bruno Covas (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, rebateu Bruno Covas (PSDB), após o prefeito da capital afirmar que irá vencer o radicalismo no segundo turno. O tucano teve 32%, contra 20% do pessolista.

"Radicalismo para mim é a cidade mais rica do país ter gente revirando o lixo para ter que comer. Radicalismo é no meio de uma pandemia manter hospitais fechados, ou parcialmente abertos", disse.

Boulos também agradeceu "aos que votaram com esperança". "O que mais me contagiou nesse primeiro turno foi justamente que nossa campanha mostrou que é possível voltar a fazer política sem desistir da esperança", complementou.

Em discurso no diretório estadual do PSDB, Covas afirmou que "a esperança venceu os radicais no primeiro turno e a esperança vai vencer os radicais no segundo turno".

Boulos: “vencemos o Bolsonaro, e agora vamos vencer João Doria”

 

Em pronunciamento sobre o segundo turno das eleições em São Paulo, Guilherme Boulos destacou que irá inverter prioridades da maior cidade do país. “Nossa campanha mostrou que é possível voltar a fazer política sem desistir dos sonhos, sem perder a esperança"

Guilherme Boulos (Foto: Reprodução)

247 - Em pronunciamento sobre sua ida ao 2º turno para disputar a Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que, se for eleito, seu governo vai “inverter prioridades” e “tirar a cidade e a periferia do abandono”.

“O que está em jogo neste segundo turno é se vai vencer a mesmice ou a esperança, um projeto para o futuro", disse Boulos, criticando a continuação de uma prefeitura do PSDB, que lançou como candidato Bruno Covas, atual prefeito da cidade que se elegeu enquanto vice de João Doria (governador de SP).

Boulos disse que no primeiro turno sua campanha venceu Jair Bolsonaro, uma vez que ele ultrapassou o candidato Celso Russomanno que apareceu em segundo colocado nas primeiras pesquisas de intenção de voto. “Agora no segundo [turno] vamos vencer João Doria”, segundo ele o verdadeiro prefeito da capital paulista.

“Nossa campanha mostrou que é possível voltar a fazer política sem desistir dos sonhos, sem perder a esperança, com brilho no olho, com verdade”, ressaltou Boulos.

Ele também criticou Covas, que fez um discurso em defesa da “lei e da ordem” contra o radicalismo neste domingo, 15. 

"Eu vi agora há pouco o Bruno Covas falar em radicalismo (quando se referia ao candidato do PSOL). Radicalismo, pra mim, é a cidade mais rica do Brasil ter gente revirando o lixo pra comer", afirmou. 

"A periferia de São Paulo está abandonada pelo PSDB", destacou Boulos.

Com mais de metade das urnas apuradas, Boulos aparece com cerca de 20% dos votos válidos contra 32% do atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Durante algumas horas, a apuração dos votos ficou estagnada em menos 1% e agora novamente com 57%.

 Assista o pronunciamento na íntegra:


Gleisi diz que campo popular estará forte e unido em São Paulo para eleger Boulos e Erundina

 

Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) deixou claro que o partido não irá titubear no apoio a Guilherme Boulos, do Psol

PT lança Plano de Reconstrução do Brasil com Lula, Haddad, Gleisi e Mercadante. 21 de setembro de 2020 (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, confirmou o apoio da legenda à candidatura de Guilherme Boulos, em São Paulo, no segundo turno, contra Bruno Covas, do PSDB. "Obrigada Jilmar Tatto e militância aguerrida do PT de S. Paulo. Defenderam o partido e nosso legado com coragem e dignidade. Engrandeceram o campo popular e de esquerda na capital, que irá mais forte e unido para o segundo turno, para eleger Boulos e Erundina", postou ela em suas redes.

Antes disso, Jilmar Tatto também se pronunciou. "Acabei de ligar para @GuilhermeBoulos, a quem tenho como um irmão mais novo. Desejei sorte e disse que ele pode contar comigo e com a nossa valente militância para virar o jogo em São Paulo."

(Reuters) - Os resultados das urnas que encerram o primeiro turno da eleição municipal neste domingo são a conclusão da primeira etapa de um pleito marcado pela excepcionalidade desde seu adiamento em mais de um mês por causa da pandemia, até a apuração dos votos, muito mais lenta do que o histórico das eleições com urna eletrônica no Brasil por causa, segundo o TSE, de um problema técnico inesperado na totalização dos votos.

Eleitores fazem fila para votar no Rio de Janeiro 15/11/2020 REUTERS/Ricardo Moraes

As duas maiores cidades do país --São Paulo e Rio de Janeiro-- terão segundo turno em duas semanas, no dia 29 de novembro.

Na capital paulista, Guilherme Boulos (PSOL) venceu a disputa por uma vaga na rodada decisiva e duelará com o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB). No Rio, o candidato à reeleição, Marcelo Crivella (Republicanos) também deixou os rivais para trás e conseguiu chegar ao segundo turno contra Eduardo Paes (DEM).

Embora ainda longe do final da apuração, os resultados parciais confirmavam as pesquisas de boca de urna que apontavam para segundo turno nessas duas capitais, assim como em Recife.

Na capital Pernambucana, o duelo será familiar: João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto de Miguel Arraes, e Marília Arraes (PT), neta de Miguel Arraes.

Em outra grande capital nordestina, Fortaleza, a apuração estava praticamente concluída e, no dia 29, José Sarto (PDT) enfrentará Capitão Wagner (Pros).

Em Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) foi reeleito e, em Salvador, Bruno Reis (DEM) venceu já neste domingo.

As urnas fecharam no final da tarde e os eleitores passaram a aguardar os resultados. Mas, ao contrário do histórico das eleições brasileiras desde o advento da urna eletrônica, a divulgação dos números está sendo lenta. Em São Paulo, por exemplo, a apuração ficou por horas parada em 0,39% das seções eleitorais.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, disse que a lentidão foi consequência em uma falha técnica no processador de um computador que totaliza os votos. Ele descartou que o problema possa gerar questionamentos quanto à confiabilidade dos resultados das urnas.

“Houve um atraso na totalização dos resultados por força de um problema técnico que foi exatamente o seguinte: um dos núcleos de processadores do supercomputador que processa a totalização falhou e foi preciso repará-lo. Essa é a razão técnica pela qual houve o atraso”, disse Barroso em entrevista coletiva.

“Eu lamento que tenha acontecido... foi um pequeno acidente de percurso, sem nenhuma vítima, salvo um atraso na divulgação final do resultado”, acrescentou pouco depois.

O pleito transcorreu com tranquilidade ao longo deste domingo nas principais cidades do país, inclusive em relação aos protocolos sanitários para frear a disseminação do coronavírus. Seções eleitorais forneceram álcool em gel para os eleitores, que também foram aconselhados a levar suas próprias canetas para assinar o caderno de votação.

Mais cedo, Barroso disse que a Justiça Eleitoral frustrou uma tentativa de ataque cibernético, sem repercussões para o processo eleitoral.

O presidente do TSE reconheceu, por outro lado, que a Covid-19, que já matou mais de 165 mil pessoas no Brasil, poderia afetar o nível histórico de abstenções, em torno de 20%.

No Rio de Janeiro, a dona de casa Maria Fonseca, que é idosa, chegou a ir ao local de votação, mas acabou desistindo de votar.

“Estava muito confuso na minha seção e fiquei com medo da Covid. Voltei pra casa para não correr risco”, disse ela à Reuters.

“VOLTANDO AO TAMANHO NORMAL”

O presidente Jair Bolsonaro, que na última semana fez transmissões ao vivo pela internet quase diárias para declarar apoio a candidatos a prefeitos e vereadores, votou pela manhã no Rio de Janeiro, debaixo de um forte esquema de segurança.

Ele chegou ao local de votação pouco depois das 10h e foi recepcionado por eleitores que o aguardavam. Bolsonaro deixou o local sem dar entrevistas e deveria acompanhar a apuração em Brasília.

Com alguns de seus apoiados tendo desempenho ruim nas urnas --casos de Celso Russomanno (Republicanos), em São Paulo, e de Delegada Patrícia (Podemos), no Recife--, Bolsonaro corria o risco de ver sua força como cabo eleitoral colocada em xeque nesta eleição.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não perdeu a oportunidade para fazer uma rápida análise desse cenário.

“Havia em 2018 um sentimento que ele (Bolsonaro) acabou representando, mas não necessariamente era a base dele”, disse Maia a jornalistas, após votar em uma escola na zona oeste do Rio de Janeiro.

“A base dele sempre foi até o momento da facada e até o voto útil, um candidato de 18%, 20%. A avaliação positiva era perto disso com 23%, 24% de ótimo e bom“, acrescentou o deputado. “Eu acho que agora representa o tamanho do núcleo dele que era muito menor que os 46% de intenção de voto que ele teve, ele está voltando ao tamanho normal e a influência é menor, especialmente nas capitais onde a cobrança é muito maior do que nos municípios do interior.”

Mas se Russomanno e a Delegada Patrícia ficaram longe de uma vaga no segundo turno, Crivella, no Rio, e Capitão Wagner, em Fortaleza, que também receberam o endosso do presidente, foram à etapa decisiva.

Devido à campanha mais curta, ao contrário do que aconteceu no pleito municipal de 2016 e nas eleições para presidente e governadores de 2018, os eleitores não deram grande espaço para nomes pouco conhecidos, os chamados outsiders.

sábado, 14 de novembro de 2020

Eleições 2020: mais de 8 milhões de eleitores vão às urnas neste domingo no Paraná


Roberto Jayme/Ascom/TSE


Paraná tem 8.152.710 eleitores aptos a votar neste domingo (15) nas Eleições 2020. O número representa 5,4% do eleitorado brasileiros.

O Estado é o sexto maior colégio eleitoral do País, atrás de São Paulo (22,69%), Minas Gerais (10,74%), Rio de Janeiro (8,42%), Bahia (7,36%) e Rio Grande do Sul (5,69%).

Em todo o Brasil, de acordo com as estatísticas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), são 150.519.635 eleitores aptos a votar. O eleitorado aumentou 2,66% nos últimos quatro anos.

As mulheres são maioria e representam 52,49% do total de eleitores. 47,48% se identificam como homens. Outros 0,03% não informaram, ou não se enquadram nos dois gêneros.

A faixa etária entre 25 e 39 anos ocupa a maior fatia por idade. Juntos, os eleitores dessa faixa representam mais de 31% de todo o eleitorado.

Os jovens com 16 e 17 anos, que não são obrigados a votar, totalizam 0,69%.

CANDIDATURAS AUMENTAM 12% EM QUATRO ANOS

Os eleitores paranaenses devem escolher os próximos representantes nas prefeituras e câmara municipais.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no Paraná, são 1.351 candidatos a prefeito e 34.869 candidatos a vereador.

A concorrência é maior no legislativo: são 8,87 candidatos por vaga; entre os que disputam as prefeituras, são 3,39 candidaturas por vaga.

Em todo o Brasil, são 557.396 candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito aptos a serem votados neste domingo (15).

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o número de candidaturas aprovadas aumentou 12,16% em quatro anos. Em 2016, eram 496.927 candidatos.

Estatísticas do eleitorado no Paraná e no Brasil (Ilustração/Paraná Portal)

COM PANDEMIA, LOCAIS DE VOTAÇÃO SÃO REDUZIDOS

A pandemia do coronavírus fez o TSE recomendar a exclusão de locais de votação que não oferecem a segurança necessária para receber os eleitores em meio à crise sanitária.

Por isso, a orientação é que os eleitores consultem a zona eleitoral antes de sair de casa.

A opção recomendada pelo Tribunal Superior Eleitoral é fazer a consulta por meio do aplicativo e-Título, que pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.

Além disso, o e-Título também serve como documento de identificação do eleitor caso ele já tenha feito o cadastramento biométrico.

Para quem não tem acesso ao aplicativo, outra opção é fazer a consulta do local de votação pelo portal do TSE. Veja o passo a passo:

·         no menu principal, selecione “eleitor e eleições”;

·         em seguida, selecione “título eleitoral”;

·         então, digite o nome do eleitor ou o número do título.

Por fim, também é possível conseguir a informação por telefone, por meio da Ouvidoria do TSE, que atende pelos números (61) 3030-7357, das 8 às 12h, e (61) 3030-7579, das 13h às 19h.

ELEIÇÕES 2020: DICAS PARA VOTAR COM SEGURANÇA

Confira as orientações básicas para comparecer às Eleições 2020 e se proteger da Covid-19.

·         O horário entre 7h e 10h é reservado, preferencialmente, para idosos e grupos de risco

·         Use máscara o tempo todo

·         Mantenha distanciamento mínimo de dois metros entre outros eleitores e voluntários

·         Leve a própria caneta e evite contato com objetos de terceiros

·         Higienize as mãos antes e depois de confirmar o voto

·         Permaneça no local de votação apenas tempo suficiente para exercer o voto

*ATENÇÃO: Se tiver febre, sintomas respiratórios, ou se contraiu a Covid-19 nos 14 dias que antecedem as Eleições 2020, fique em casa.

Fonte: Paraná Portal