sábado, 14 de novembro de 2020

Apucarana registra mais 24 casos de Covid-19 nesta sexta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta sexta-feira (13) mais 24 casos de Covid-19 em Apucarana, elevando o número de confirmações da doença para 1.812. O município segue com 54 óbitos e tem agora 272 suspeitas em investigação. O número de recuperados subiu para 1.654.

Os resultados positivos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São 11 homens (21, 23, 27, 38, 38, 40, 42, 43, 46, 63 e 65 anos) e 13 mulheres (22, 23, 24, 24, 28, 30, 30, 35, 38, 47, 53, 54 e 74 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 12.207 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 554.

Já foram testadas 14.429 pessoas, sendo 7.758 em testes rápidos, 5.333 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.338 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 13 pacientes de Apucarana internados, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dez em leitos de enfermaria.

O município tem no momento 104 casos ativos de Covid-19

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Arapongas registra cinco novos casos de Covid-19 e 16 curados



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (12/11), o registro de 05 novos casos de COVID-19 no município. Agora o município chega a 4.715 casos dos quais 4.422 já estão curados (93,7%), 181 ainda estão com a doença e 115 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 27.093 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 203 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 66 resultados negativos.
Entre os 05 casos confirmados, estão 04 do sexo feminino com as respectivas idades: 28, 36, 40 e 62 anos.
Do sexo masculino, foi diagnosticado 01 paciente com a respectiva idade: 27 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19 não há pacientes internados na UTI e também não há pacientes internados na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10% dos 30 leitos de UTI e 2,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana confirma mais uma morte e 21 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira



Apucarana registrou nesta quinta-feira (12) mais um óbito por Covid-19. É um homem de 72 anos, que sofria de hipertensão arterial e diabetes. Ele foi internado em 2 de outubro e morreu nesta quarta-feira (11). O município soma agora 54 mortes provocadas pela doença, sendo 35 de homens (64%) e 19 de mulheres (36%).

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também confirmou mais 21 casos de Covid-19, elevando o número de diagnósticos positivos da doença para 1.788. São nove homens (26, 27, 27, 28, 29, 29, 38, 43 e 88 anos) e 12 mulheres (23, 24, 27, 28, 34, 38, 42, 55, 84, 94, 95 e 96 anos). Os resultados positivos vieram do Laboratório Central do Estado (Lacen).

Ainda segundo o boletim da AMS, o município tem outras 193 suspeitas em investigação, enquanto o número de pessoas recuperadas subiu para 1.643.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 12.103 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 495.

Já foram testadas 14.343 pessoas, sendo 7.707 em testes rápidos, 5.264 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.319 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 11 pacientes de Apucarana internados, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito em leitos de enfermaria.

O município tem 91 pacientes com casos ativos de Covid-19.

 

Taxa de abstenção pode chegar a 25%, estima especialista; TRE aposta em ausência menor


TRE acredita que o número de ausentes não deve chegar a 16% (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A pandemia de Covid-19 associada à descrença na política tem potencial de afastar os eleitores das urnas, na opinião de Bruno Nichols, doutorando em Ciências Políticas na UFPR. Ele destaca que é difícil estimar um percentual, mas calcula que até 25% das pessoas podem abrir mão do direito e também do dever de ir votar no dia 15 de novembro. Se a projeção se confirmar, a ausência será maior do que a registrada nas eleições de 2018, que ficou na casa de 20%. 

Já a Justiça Eleitoral aposta em uma abstenção menor. Mesmo diante dos receios relacionados ao novo coronavírus, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) acredita que o número de ausentes não deve chegar a 16%, semelhante à eleição municipal anterior, de 2016. A coordenadora de comunicação social do TRE-PR, Rubiane Kreuz, explica que o aplicativo e-título, usado para justificar ausência, reconhece a localização do eleitor e não permite realizar o procedimento caso a pessoa esteja na área do município em que esteja cadastrado. Pessoas que estejam em isolamento por suspeita de contaminação terão de apresentar atestado médico ou, em caso de confirmação, o resultado do exame. Rubiane também comenta que a Justiça eleitoral tem feito campanhas sobre a importância do voto.

Entre os eleitores há os que querem ir votar e os que não fazem questão. A artesã Onéglia Vincenzi, de 74 anos, não pretende ir à urna porque alega não acreditar em mais nenhum candidato. No caso dela, o voto é facultativo por causa da idade e, como está no grupo de risco para a Covid-19, prefere não arriscar. Mas há quem não abre mão de exercer o direito de escolher seus representantes na política, como o empresário Francisco Adelino da Rosa Junior, de 44 anos, que pretende votar porque acredita que é a forma que está ao seu alcance para melhorar o futuro. A Justiça Eleitoral afirma que adotou protocolos de saúde para garantir a segurança sanitária para votantes e mesários.

A Câmara dos Deputados chegou a debater a possibilidade, no projeto de lei 4469/20, de tornar o voto facultativo nesta eleição, em função da pandemia, mas a proposta não avançou. Para a Justiça Eleitoral, pertencer ao grupo de risco por causa de fatores como idade e comorbidades ou mesmo a busca pelo isolamento social não são justificativas aceitas para não comparecer à urna. O voto é obrigatório para pessoas alfabetizadas entre 18 e 70 anos que não testaram positivo ao covid-19 nas últimas duas semanas que antecedem a votação. Para controlar a aglomeração em 15 de novembro, o horário foi estendido das 7 horas da manhã até às 17 horas, com período das 7 às 10 horas preferencial para os idosos, o que representa um aumento de 1 hora.

TAXA DE ABSTENÇÃO

2016

16%

2018

20,33% no primeiro turno
21,3% no segundo turno

2020

Previsão de até 25%, segundo especialista e 16%, segundo TRE-PR

PUNIÇÕES EM CASO DE ABSTENÇÃO SEM JUSTIFICATIVA

Enquanto não regularizar sua situação com a Justiça Eleitoral, o eleitor não poderá, conforme o § 1º do art. 7º do Código Eleitoral - Lei nº 4.737, de 1965:

• Além da multa de R$3,50;

• Receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

• Participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias;

• Obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

• Inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado;

• Participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias;

• Renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

• praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda;

• Obter certidão de quitação eleitoral, conforme disciplina a Res.-TSE nº 21.823/2004;

• Obter passaporte (1) ou carteira de identidade; (1) A restrição prevista no § 1º não é aplicável ao brasileiro residente no exterior que requeira novo passaporte para identificação e retorno ao Brasil, conforme disciplinado pelo § 4º do art. 7º do Código Eleitoral.

• Obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.

Fonte Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Guedes diz que auxílio emergencial será prorrogado se houver segunda onda da pandemia de Covid-19

 

“Existe possibilidade de haver uma prorrogação do auxílio emergencial? Aí vamos para o outro extremo. Se houver uma segunda onda de pandemia, não é uma possibilidade, é uma certeza", afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes

(Foto: PR | Reuters)

247 com agências - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que se o Brasil registrar uma segunda onda de casos da Covid-19, com “certeza” haverá uma extensão do pagamento do auxílio emergencial à população. 

“Existe possibilidade de haver uma prorrogação do auxílio emergencial? Aí vamos para o outro extremo. Se houver uma segunda onda de pandemia, não é uma possibilidade, é uma certeza. Nós vamos ter de reagir, mas não é o plano A. Não é o que estamos pensando agora”, disse Guedes nesta quinta-feira (12), durante um evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). 

Ainda de acordo com o ministro, o “plano A do governo” é encerrar o pagamento do auxílio emergencial no dia 31 de dezembro, com o pleno retorno ao Bolsa Família como programa de transferência de renda. A percepção, ainda segundo ele, é que a do novo coronavírus está retrocedendo e a economia está em recuperação. 

Guedes também voltou a dizer que os gastos do governo no enfrentamento à pandemia devem superar os R$ 600 bilhões até o final do ano, correspondendo a cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB). No caso de uma segunda onda, porém, a expectativa é de que estas despesas cheguem a 4% do PIB em função da experiência adquirida neste ano. 

Afundando nas pesquisas, Russomanno se vitimiza: "vocês perseguem Bolsonaro e estão me perseguindo por isso"

 

Amargando uma queda vertiginosa nas pesquisas de intenção de voto para prefeitura de São Paulo, o candidato Celso Russomanno resolveu se vitimizar e declarou que sofre perseguição por pessoas que “perseguem Bolsonaro”

Candidato a prefeito de São Paulo, Celso Russomanno é apoiado por Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa - PR)

247 - Amargando uma intensa queda nas pesquisas de intenção de voto para prefeitura de São Paulo, o candidato Celso Russomanno resolveu se vitimizar e declarou nesta quinta-feira (12) que sofre perseguição por pessoas que “perseguem Bolsonaro”. "Vocês perseguem o presidente Bolsonaro e estão me perseguindo por ser alinhado a ele", afirmou o candidato, irritado. "Vocês já estão apelando!", disse ele, como publicado em reportagem do portal UOL.

A queda de Russomanno fez com que ele entrasse com medida judicial para bloquear divulgação da pesquisa DataFolha divulgada nesta quinta-feira, que indica Bruno Covas com 32%, Guilherme Boulos com 16% e Russomanno em terceiro lugar, com 14% das intenções de voto. 

OMS estima que 70% da humanidade terá que ser vacinada para acabar com a pandemia

 

Para acabar com a pandemia do coronavírus, será necessário garantir que a população mundial seja vacinada "provavelmente em uma faixa de 70%", afirma a cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan

(Foto: Reuters)

247 - A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan estima que 70% da população mundial deve ser vacinada para conter a pandemia. 

Também a diretora do Departamento de Imunização da OMS, Kate O'Brien, concordou com essa estimativa, indicando que o número de vacinados deve ficar em torno de "60 ou 70%", mas lembrou com cautela que a meta de curto prazo, por enquanto, é garantir que “cada país do mundo seja capaz de imunizar pelo menos 20% de sua população em 2021”, informa a RT.

Surgem novas provas de que Flávio Bolsonaro usou dinheiro das “rachadinhas” para quitar a compra de imóveis no Rio

 

Provas foram obtidas após a quebra de sigilo do corretor de imóveis que auxiliava Flávio e sua esposa, Fernanda Bolsonaro

Fernanda e Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Sputnik - O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF) acredita ter mais uma prova de que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) usou dinheiro proveniente do esquema das "rachadinhas" para quitar a compra de imóveis no Rio de Janeiro, informou o jornal O Globo

Essa prova envolve o norte-americano Glenn Dillard. Graças à quebra de sigilo autorizada pela Justiça, os promotores do MPF tiveram acesso ao arquivo do email (a chamada nuvem) do corretor de imóveis. E identificaram que ele registrou na agenda de seu celular um encontro para fechar negócio com o filho mais velho do presidente da República e sua mulher, a dentista Fernanda Bolsonaro.

Entre as anotações de Dillard, responsável pela venda dos imóveis, os promotores notaram a frase “Closing at HSBC”, o que indica, para eles após investigações, que o negócio foi concluído em uma agência deste banco no centro do Rio. 

No mesmo dia em que a compra dos apartamentos por R$ 310 mil foi registrada em cartório, Dillard depositou R$ 638 mil em dinheiro vivo em uma agência do HSBC próxima do cartório onde foi lavrada a escritura.

Para o MP, o pagamento em espécie feito no momento da escritura veio de dinheiro oriundo do esquema das "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio, a ALERJ, quando Flávio Bolsonaro ainda era deputado estadual. Neste sistema, funcionários eram contratados para trabalhar nos gabinetes de parlamentares, mas devolviam aos empregadores parte de seus salários.

Há três meses, em depoimento ao MP, o senador disse não se lembrar se teve algum encontro na agência bancária para fazer o pagamento relativo aos imóveis. Ele também afirmou que não se recordava se a aquisição envolveu dinheiro em espécie.

Para o MP “todas essas circunstâncias deixam claro que os valores ilícitos foram entregues ao procurador (Dillard) pelo casal Bolsonaro, ou a seu mando, no interior da agência bancária no dia da assinatura das escrituras de compra e venda dos imóveis, e que o dinheiro em espécie foi depositado juntamente com os cheques”, diz o texto da denúncia.

Dillard é um dos 17 denunciados no caso juntamente com o casal Flávio e Fernanda Bolsonaro. O senador é acusado de ser líder de organização criminosa, além de lavagem de dinheiro e peculato.

Fonte; Brasil 247

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Arapongas registra 22 novos casos de Covid-19 e um óbito



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (09/11) o registro de 22 novos casos de COVID-19 no município. Agora o município chega a 4.687 casos dos quais 4.340 já estão curados (92,6%), 232 ainda estão com a doença e 115 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 26.625 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
115º óbito ocorrido em 06/11: Paciente do sexo masculino, 57 anos, com comorbidades, realizado coleta de exame no dia 20/10 com resultado positivo no dia 20/10, internado em hospital de referência em outro município, vindo a óbito no dia 06/11.
O município possui 02 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 98 resultados negativos.
Entre os 22 casos confirmados, estão 14 do sexo feminino com as respectivas idades: 18, 19, 21, 21, 24, 30, 31, 31, 40, 48, 51, 52, 55 e 58 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 08 pacientes com as respectivas idades: 07, 25, 31, 34, 38, 46, 52 e 61 anos.
Um caso positivo do sexo feminino de 40 anos lançado no boletim de ontem (08/11) foi retirado pelo fato do caso pertencer a outro município.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19 não há pacientes internados na UTI e também não há pacientes internados na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10% dos 30 leitos de UTI e 2,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana confirma mais dois óbitos e 12 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira


Apucarana registrou nesta segunda-feira (9) mais dois óbitos por Covid-19. As vítimas são homens de 81 e 86 anos. Agora, o município soma 53 mortes provocadas pela doença.

O homem de 81 anos era tabagista e foi internado em 1º de novembro no Hospital da Providência. Ele morreu na última sexta-feira (6). Já o idoso de 86 anos sofria de cardiopatia e foi internado em 27 de outubro também no Hospital da Providência. Ele morreu nesta segunda-feira (9).


Dos 53 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia em Apucarana, 34 foram de homens (64%) e 19 de mulheres (36%).

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também confirmou mais 12 casos de Covid-19, elevando o número de diagnósticos positivos da doença para 1.736. São cinco homens, incluindo uma criança (10, 26, 31, 36 e 81 anos) e sete mulheres (19, 28, 29, 32, 38, 50 e 58 anos). Os resultados positivos vieram do Laboratório Central do Estado (Lacen).

Ainda segundo o boletim da AMS, o município tem outras 79 suspeitas em investigação, enquanto o número de pessoas recuperadas se mantém em 1.584.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 11.730 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 379.

Já foram testadas 14.047 pessoas, sendo 7.678 em testes rápidos, 5.080 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.289 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São sete pacientes de Apucarana internados, um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.

O município tem 89 pacientes com casos ativos de Covid-19.

 


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Leilão da Copel Telecom arrecada R$ 2,39 bilhões para o Estado


Braço de Telecomunicação da Copel foi vendido nesta segunda-feira (09) na B3, em São Paulo. Com quatro investidores disputando o certame, a empresa foi vendida com ágio de 70,94%, superando em quase R$ 1 bilhão o preço mínimo estipulado, que era de R$ 1,4 bilhão por 100% das ações



A venda da subsidiária de telecomunicações da Copel arrecadou R$ 2,39 bilhões. O Fundo Bordeaux, representado pela corretora Planner, venceu o leilão de privatização, realizado nesta segunda-feira (9) na sede da B3, em São Paulo. Com quatro investidores disputando o certame, a empresa foi vendida com ágio de 70,94%, superando em quase R$ 1 bilhão o preço mínimo estipulado, que era de R$ 1,4 bilhão por 100% das ações.

Na abertura dos envelopes, duas empresas ofereceram valor superior a R$ 2 bilhões, iniciando o leilão com ágio de mais de 50%. Na disputa por viva voz entre a Bordeaux e a Algar Soluções, a diferença do valor arrematado com o mínimo previsto superou os 70%. O recurso arrecadado retornará ao caixa da Copel e vai ampliar os investimentos da estatal na distribuição, transmissão e geração sustentável de energia.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o bom resultado demonstra a solidez da companhia e o processo de transparência que acompanhou a privatização, a primeira em 20 anos no Estado. “Este é um dia importante e emblemático para o Paraná, que depois de 20 anos retoma, com credibilidade e transparência, a privatização de parte de seus ativos”, afirmou.

Ratinho Junior destaca que o Estado prepara leilões de outros setores, como o de gás, aeroportos, pátios veiculares e concessão de rodovias. “É o pontapé de um grande pacote de modernização do Estado, que trouxe ao mercado uma empresa redonda, dentro de um setor competitivo como é o de telecomunicações”, salientou ele logo após o leilão da Copel Telecom.

“Este processo também representa uma grande oportunidade para a Copel, que passará a cumprir sua vocação e modernizar as áreas de geração, transmissão e distribuição de energia, para dar mais qualidade à energia que chega aos consumidores, seja no campo ou na cidade”, destacou Ratinho Junior “A companhia se fortalece como uma das principais empresas do setor elétrico da América Latina”, afirmou.

DESESTATIZAÇÃO – A Copel Telecom possui 100% de sua tecnologia em fibra ótica e é líder deste mercado no Paraná. A subsidiária está presente nos 399 municípios do Estado com 36 mil quilômetros de cabos que levam internet de alta velocidade a 170 mil clientes.

Com a desestatização, a empresa ganha o benefício de concorrer com regras de mercado, o que significa mais agilidade e possibilidade de ofertar novos serviços para o cliente. Os contratos atuais da subsidiária serão respeitados, incluindo todos os firmados com o Governo do Estado, que foram contratados em concorrência pública.

De acordo com o diretor-geral da subsidiária, Wendell Oliveira, o processo de venda deve ser finalizado até meados do ano que vem, depois de ser analisado por instituições como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele também ressaltou que os funcionários da Telecom serão incorporados por outras empresas do grupo Copel.

“Este processo está sendo feito com muita responsabilidade e transparência, por se tratar de um ativo importante, da primeira privatização depois de tanto tempo, além de ser a última grande empresa de telecomunicação a ser privatizada”, explicou Oliveira. “Há ainda um caminho longo até processo de desembarque, que passa pela homologação de órgãos como a Cade e a Anatel até chegar à assinatura definitiva do contrato, a transferência das ações e o recebimento do valor de venda”, disse.

ENERGIA – Com o desinvestimento no setor de telecomunicações, a Copel passará a concentrar seus esforços nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, suas principais atividades. Com esse posicionamento estratégico, a companhia está se desfazendo de negócios fora do setor elétrico.

Em agosto, a estatal já tinha se desfeito de sua participação na Sercomtel, empresa de telecomunicações que opera em Londrina, no Norte do Estado, que também foi arrematada pelo Fundo Bordeaux. O próximo passo deve ser o desinvestimento na Compagás, empresa na qual a Copel detém 51% dos ativos. A distribuidora de gás canalizado conta com cerca de 47 mil clientes e 833 quilômetros de rede.

A ideia, explica o presidente da companhia, Daniel Slaviero, é focar em projetos que garantam a segurança e a eficiência energética aos seus 4,7 milhões de clientes em sua área de concessão. Para isso, a companhia tem feito, desde o início de 2019, os maiores investimentos da história em redes de distribuição de energia, na casa de R$ 1 bilhão anual.

“O sucesso deste leilão, que ficou acima da expectativa e trouxe grupos consolidados do mercado, é resultado da confiança, robustez e segurança jurídica que seguiu por todo o processo de privatização, que foi acompanhado pelos órgãos de controle”, afirmou Slaviero. “Temos uma visão de futuro para as próximas décadas, com projetos para dar mais segurança ao sistema, ampliar a base de ativos da Copel e que sejam atrativos para aumentar os retornos aos nossos acionistas, clientes e consumidores”, disse.

O principal projeto da companhia na área é o Paraná Trifásico, que já instalou, neste ano, 2.500 quilômetros de linhas no Estado. Serão 25 mil quilômetros até 2025, em um investimento total superior a R$ 2 bilhões. O reforço no sistema traz mais segurança principalmente nas áreas rurais, fortalecendo as agroindústrias e importantes cadeias de produção, como a de aves, peixes, suínos e de leite.

Em janeiro, a Copel começa a implantar o programa Rede Elétrica Inteligente, o maior do gênero no Brasil, que vai tornar o sistema da companhia o mais moderno e seguro do país. Na primeira etapa, serão investidos R$ 820 milhões para atender um terço dos clientes da empresa, que representam cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras.

OPORTUNIDADES  – A privatização da Copel Telecom também acompanha um movimento dentro do Governo do Estado, que conta com outros projetos que devem envolver a iniciativa privada, incluindo novas privatizações, concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs).

O Paraná terá um dos principais programas de concessões rodoviárias do País. Com previsão de ser licitado em 2021, o novo Anel de Integração deve incorporar 1,3 mil quilômetros de estradas ao trecho atual, de 2,5 mil quilômetros. Todo o processo, incluindo a modelagem, quantidade de lotes, prazos, obras e o valor da tarifa do pedágio, está sendo construído junto com o Ministério da Infraestrutura. O projeto está em fase de estudos e é elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), em parceria com o IFC, braço de projetos do Banco Mundial.

A Compagas é outro ativo que pode passar para a iniciativa privada em razão do grande volume de recursos necessários para expandir a rede de gás no Estado. Atualmente, a companhia conta com 48 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e está presente em 16 municípios, a maioria na região de Curitiba e Campos Gerais.

Empresa de economia mista, a Compagas tem como acionista majoritária a Copel, com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. O governo estadual trabalha para renovar a concessão federal dos serviços ofertados pela empresa e quer estimular a ampliação da distribuição para diversas regiões do Paraná.

FERROESTE – Outra oportunidade em análise é a privatização da Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste), dentro de um projeto maior que prevê a implantação do Corredor Oeste de Exportação. O novo ramal ferroviário vai ligar o Porto de Paranaguá até a cidade de Maracaju (MS), ampliando para mais de 1,3 mil quilômetros a malha operada pela Ferroeste.

A ferrovia foi qualificada para integrar o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, atendendo a um pedido feito pelo Governo do Estado. Com a inclusão no PPI, a União vai ajudar o Paraná com apoio técnico regulatório necessário em diversas áreas, da modelagem e meio ambiente à atração de investidores. A expectativa é colocar a Ferroeste em leilão na Bolsa de Valores (B3) até novembro de 2021, já com o EVTEA e o EIA/RIMA concluídos.

PPP – O programa de PPPs inclui a construção e gestão de presídios, como a Penitenciária Industrial de Piraquara (PIP), e a gestão de pátios veiculares, hoje sob responsabilidade do Detran-PR. Além disso, o Estado também repassou à iniciativa privada a concessão do Parque Estadual de Vila Velha. O grupo que venceu a licitação fez uma série de melhorias na unidade e pode explorar o potencial turístico do parque por um período de 30 anos.

Quatro aeroportos paranaenses integram o programa de concessões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac): o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, além dos de Foz do Iguaçu, Londrina e Curitiba.


PRESENÇAS – O leilão de privatização da Copel Telecom teve a presença dos presidentes do Conselho de Administração da Copel, Marcel Malczewski; do Conselho Diretor da Anatel, Leonardo Euler; o diretor da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Sandoval de Araújo Feitosa; e os diretores-presidentes da Invest Paraná, Eduardo Bekin; e da Compagas, Rafael Lamastra. 

Fonte: AEN


Arapongas registra 13 novos casos de Covid-19



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (08/11) o registro de 13 novos casos de COVID-19 no município. Agora o município chega a 4.666 casos dos quais 4.340 já estão curados (93%), 199 ainda estão com a doença e 114 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 26.585 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 81 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 79 resultados negativos.
Entre os 13 casos confirmados, estão 09 do sexo feminino com as respectivas idades: 19, 25, 27, 28, 30, 36, 40, 40 e 45 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 04 pacientes com as respectivas idades: 18, 23, 29 e 30 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19 não há pacientes internados na UTI e também não há pacientes internados na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10% dos 30 leitos de UTI e 2,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana confirma 11 novos casos de Covid-19 neste domingo



Mais 11 casos de Covid-19 foram confirmados pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) neste domingo (8) em Apucarana. Com isso, o município soma 1.724 diagnósticos positivos da doença. São ainda 51 óbitos e 27 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 1.584.

Os resultados positivos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São seis homens, incluindo um adolescente (11, 22, 35, 37, 49 e 50 anos) e cinco mulheres, incluindo uma criança (2, 26, 39, 46 e 76 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 11.730 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 389.

Já foram testadas 13.950 pessoas, sendo 7.660 em testes rápidos, 5.014 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.276 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São seis pacientes de Apucarana internados, um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de enfermaria.

O município tem 89 casos ativos de Covid-19.

 

domingo, 8 de novembro de 2020

Biden na Casa Branca vai isolar ainda mais governo brasileiro, aponta especialista

A mudança de governo nos EUA "pode se traduzir em um isolamento ainda maior do Brasil" no cenário internacional, principalmente devido à questão ambiental, disse especialista à Sputnik Brasil

Ernesto Araújo e Bolsonaro (Foto: Palácio do Planalto)

247 - Neste sábado (7), o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, derrotou o rival republicano, Donald Trump.

Para Alessandro Biazzi Couto, professor e pesquisador do CEFET-RJ, o atual alinhamento brasileiro aos EUA é uma questão de afinidade ideológica entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, mais do que políticas de Estado. Por isso, a saída do republicano da Casa Branca pode prejudicar o governo brasileiro e afastar os EUA de seu aliado na América do Sul. 

"O alinhamento com os Estados Unidos nesse período esteve vinculado diretamente às ações de Trump. Logo, a mudança pode se traduzir em um isolamento ainda maior do governo brasileiro, tanto nas pautas de gênero, sexualidade e proteção do meio ambiente, quanto em relação ao conflito Israel-Palestina. A tendência é de que os democratas revisem em grande medida a posição isolacionista adotada por Trump e, com isso, as relações com o presidente do Brasil", disse Biazzi na Sputnik.

Democratas podem exigir abertura maior de mercado

Segundo o especialista, mesmo quando era candidato, Bolsonaro, "de forma inédita na política externa brasileira, estabeleceu um vínculo pessoal, ideológico e até familiar com a administração Trump e segmentos da  extrema-direita conservadora e militarista dos Estados Unidos". 

Por outro lado, o pesquisador afirma que as negociações para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e as vantagens econômicas que a aproximação com os EUA poderia trazer foram "bastante limitadas, mesmo no governo Trump". Além disso, Biazzi diz que a administração democrata pode exigir uma "abertura ainda maior do mercado brasileiro".

"Acredito que uma administração democrata, além de buscar uma proteção de segmentos sensíveis da economia estadunidense, vincule possíveis avanços na pauta comercial com o Brasil a um maior comprometimento com a proteção da Amazônia e do meio ambiente, como parte dos países Europeus adotaram recentemente no acordo com o Mercosul, ou mesmo exija uma abertura ainda maior do mercado brasileiro, no setor industrial e de serviços, como era proposto na ALCA", refletiu. 

'Quase como um Estado pária'

O especialista diz que Biden "já sinalizou uma postura crítica sobre a política ambiental brasileira, de forma similar a líderes europeus". 

Sem o ponto de apoio da administração conservadora dos Estados Unidos, o governo brasileiro ficaria ainda mais isolado no tema ambiental, quase que como um Estado pária. Haveria uma perda ainda maior do prestígio, credibilidade e influência construídos no passado recente, por exemplo, na liderança brasileira na participação das COPs, no âmbito do G-20 e na organização da RIO+20 em 2012", afirmou.

Biden e a temática ambiental

Para Pedro Vasques, doutor em ciência política pela Unicamp, a administração democrata deverá "recuperar o protagonismo dos Estados Unidos nas arenas multilaterais marginalizadas pelo governo Trump", o que pode forçar os EUA a agirem na temática ambiental.

"Mesmo caso Biden se distancie dessa agenda ao longo de sua administração, ele deverá ser pressionado em várias frentes, que incluem desde representantes de seu partido até os atuantes movimentos ambientalistas, compelindo-o a agir em favor da temática ambiental", avaliou o pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-Ineu).