quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Bolsonaro teve acesso de raiva com investigação contra Flávio e disse que filho é perseguido

 

Jair Bolsonaro teve um rompante de raiva no Palácio do Planalto. Aos gritos, ele criticou os investigadores e, mais uma vez, disse que Flávio é perseguido por ser seu filho

Jair Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro (Foto: Agência Brasil | Reprodução)

247- No última dia 20 de outubro, Jair Bolsonaro teve um acesso de raiva, em seu gabinete no Palácio do Planalto, que chamou atenção até de funcionários que trabalhavam no local, informou a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. 

A jornalista informa que o ataque de Bolsonaro ocorreu um dia depois do Ministério Público do Rio protocolar a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso do pagamento de “rachadinhas”. Bolsonaro criticou os investigadores e, mais uma vez, disse que Flávio é perseguido por ser seu filho.

Segundo auxiliares do presidente, o episódio aconteceu após o MP ajuizar a denúncia contra o seu filho “01” no Órgão Especial do Tribunal de Justiça fluminense, pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro junto a Fabrício Queiroz.

 

Mulher de Flávio Bolsonaro e filhas de Queiroz também são denunciadas pelo MP no esquema das rachadinhas

A mulher do senador Flávio Bolsonaro, as filhas de Queiroz e outras 15 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por participação no esquema das rachadinhas na Assembleia Legislativa do RJ. Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz já tinham sido denunciados

Fabrício Queiroz com Flávio Bolsonaro e Fernanda Antunes Figueira com Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)


247 - A mulher do senador Flávio Bolsonaro, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, e a família de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio também fazem parte da lista de denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por participação no esquema das rachadinhas na Assembleia Legislativa. 

O primeiro núcleo de denunciados, ligado diretamente a Queiroz, também é formado por vizinhos e amigos indicados por ele como Agostinho Moraes da Silva, Jorge Luis de Souza, Sheila Coelha de Vasconcellos, Marcia Cristina Nascimento dos Santos, Wellington Sérvulo Romano da Silva, Flávia Regina Thompson Silva e Luiza Sousa Paes, informa O Globo.

Esses ex-assessores citados depositaram ao longo de 11 anos R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Além disso, sacaram R$ 2,9 milhões em espécie ao longo desse período.

No segundo grupo, constam Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder do Escritório do Crime, milícia de Rio das Pedras, morto em fevereiro. Elas repassaram juntas para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil para Queiroz.

Ao todo o MP do Rio denunciou 17 pessoas. Abaixo, a lista dos denunciados

Flávio Bolsonaro (senador)

Fabrício Queiroz (ex-assessor de Flávio)

Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro (mulher de Flávio)

Miguel Ângelo Braga Grillo (chefe de gabinete de Flávio)

Márcia Oliveira de Aguiar (mulher de Queiroz)

Nathalia Melo de Queiroz (filha de Queiroz)

Evelyn Melo de Queiroz (filha de Queiroz)

Agostinho Moraes da Silva (amigo)

Jorge Luis de Souza

Sheila Coelha de Vasconcellos

Marcia Cristina Nascimento dos Santos

Wellington Sérvulo Romano da Silva

Flávia Regina Thompson Silva

Luiza Sousa Paes (filha de amigo)

Danielle Nóbrega (ex-mulher de Adriano Nóbrega)

Raimunda Veras Magalhães (mãe de Adriano Nóbrega)

Glenn Dillard (corretor de imóveis)

A denúncia foi protocolada no dia 19 de outubro pelo Ministério Público no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, mas a informação só foi tornada pública na madrugada desta quarta-feira. 

O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, é apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema de corrupção que funcionava no gabinete do senador. Ambos foram acusados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

Arapongas registra seis novos casos de Covid-19 e nove curados


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta (04/11) o registro de 06 novos casos de COVID-19 no município e 09 curados. Agora o município chega a 4.639 casos dos quais 4.322 já estão curados (93,2%), 203 ainda estão com a doença e 114 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 26.274 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 94 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 260 resultados negativos.
Entre os 06 casos confirmados, estão 04 do sexo feminino com as respectivas idades: 23, 25, 25 e 50 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 02 pacientes com as respectivas idades: 28 e 54 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19 não há pacientes internados na UTI e também não há pacientes internados na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 6,6% dos 30 leitos de UTI e 2,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana confirma mais um óbito e cinco novos casos de Covid-19




Apucarana registrou nesta quarta-feira (4) mais um óbito por Covid-19.  É uma mulher de 59 anos, que sofria de hipertensão arterial e hipertireoidismo. Ela foi internada no Hospital da Providência (HPA) em 27 de outubro e morreu nesta quarta-feira (4). O município soma agora 51 óbitos por causa da doença: 32 homens (62,7%) e 19 mulheres (37,3%).

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também confirmou mais cinco casos de Covid-19, elevando o número de diagnósticos positivos da doença para 1.655. São dois homens (46 e 86 anos) e três mulheres (44, 46 e 61 anos). Todos estão em isolamento domiciliar. Os resultados positivos vieram do Laboratório Central do Estado (Lacen).

Ainda segundo o boletim da AMS, o município tem outras 133 suspeitas em investigação, enquanto o número de pessoas recuperadas subiu para 1.525.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 11.440 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 360.

Já foram testadas 13.799 pessoas, sendo 7.641 em testes rápidos, 4.901 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.257 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São sete pacientes de Apucarana internados, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e quatro em leitos de enfermaria.

O município tem 79 pacientes com casos ativos de Covid-19.

 


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

TSE vai totalizar os votos das eleições municipais

 

Nas eleições municipais deste ano, os votos serão totalizados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, não mais nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). A mudança foi necessária para racionalizar custos, como computadores e licenças de softwares, pois os aparelhos ficavam ociosos em grande parte do tempo entre as eleições.


Nos últimos anos, os votos eram recepcionados de forma digital pelo Tribunal Regional Eleitoral de cada estado, e, após serem totalizados, eram encaminhados para o TSE. Neste ano, após o encerramento da votação, que ocorrerá às 17 horas do dia 15 de novembro, em primeiro turno, e 29 de novembro, onde houver segundo turno, todas as mais de 400 mil seções eleitorais do país vão encaminhar os votos para o mesmo ponto central, em um período de poucos minutos.

O secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Gilmar de Deus, explica que a centralização da totalização de votos vai racionalizar custos, garantindo a mesma velocidade e transparência. “Temos que garantir a mesma agilidade na divulgação dos resultados dos outros anos, agilidade essa que tornou a Justiça Eleitoral referência mundial nas últimas décadas”, afirma o secretário.

Gilmar garante que essa mudança não fragiliza a segurança do processo eleitoral, pois são os mesmos sistemas lacrados pelo TSE que serão responsáveis pela recepção e processamento dos votos. Testes de desempenho e ajustes foram realizados nos últimos meses para que essa performance seja transparente. Todo o processo de totalização pode ser acompanhado por qualquer cidadão por meio do site Divulga, no qual os resultados parciais também serão divulgados. (TSE).

Fonte: Contraponto

 

 

Para defesa de Flávio Bolsonaro, denúncia do MP-RJ é 'macabra e mal engendrada'

Defesa do senador Flávio Bolsonaro disse que a denúncia do MP-RJ contra o parlamentar "já era esperada, mas não se sustenta". Ainda segundo os advogados, a peça é “uma crônica macabra e mal engendrada”

Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)

247 - A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) qualificou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra o parlamentar como “uma crônica macabra e mal engendrada”. Ainda segundo os advogados, a denúncia "já era esperada, mas não se sustenta". O MP-RJ denunciou Flávio Bolsonaro pelos crimes organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no chamado escândalo da "rachadinha". 

"Dentre vícios processuais e erros de narrativa e matemáticos, a tese acusatória forjada contra o Senador Bolsonaro se mostra inviável, porque desprovida de qualquer indício de prova. Não passa de uma crônica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer será recebida pelo Órgão Especial. Todos os defeitos de forma e de fundo da denúncia serão pontuados e rebatidos em documento próprio, a ser protocolizado tão logo a defesa seja notificada para tanto", diz trecho da nota assinada pelos advogados Luciana Pires, Rodrigo Roca e Juliana Bierrenbach, de acordo com reportagem do jornal O Globo. 

A denúncia do MP-RJ apontaFlávio Bolsonaro como o líder de uma organização criminosa e o ex-assessor Fabrício Queiroz como operador do esquema que funcionava no gabinete do parlamentar na época em que ele era deputado estadual pelo Rio. Segundo a investigação, o esquema envolvia assessores, efetivos ou fantasmas, que devolvia parte de seus salários para Fabrício Queiroz. 

  

'A casa da família de milicianos está caindo', diz Boulos sobre denúncia contra Flávio Bolsonaro

Líder do MTST e candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, usou as redes sociais para comentar a denúncia do MP contra o senador Flávio Bolsonaro e o ex-assessor Fabrício Queiroz

Foto: Reprodução | Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), usou as redes sociais para comentar a denúncia do Ministério Público contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz na investigação sobre um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). “A casa da família de milicianos está caindo!”, postou Boulos no Twitter. 

“URGENTE! Ministério Público denunciou hoje Flávio Bolsonaro por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro”, diz Boulos em outro trecho da postagem. A denúncia, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa, foi oferecida à Justiça Fluminense no dia 19 de outubro. 

A peça aponta Flávio Bolsonaro como o líder de uma organização criminosa e Fabrício Queiroz como operador do esquema que funcionava no gabinete do parlamentar na época em que ele era deputado estadual pelo Rio. 

Confira a postagem de Guilherme Boulos sobre o assunto. 



  

Queiroz e Flávio Bolsonaro são denunciados no esquema de corrupção da rachadinha

A denúncia, por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, foi oferecida à Justiça do Rio em 19 de outubro, mas, como o desembargador-relator estava de férias, a peça só chegou a ele na última terça-feira (3)

Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Reprodução)

Sputnik – O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz foram denunciados ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na investigação sobre a chamada rachadinha da ALERJ.

A denúncia, por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, foi oferecida à Justiça do Rio em 19 de outubro, mas, como o desembargador-relator estava de férias, a peça só chegou a ele na última terça-feira (3), escreve o Estadão.

Flávio foi apontado como líder de organização criminosa e Queiroz como operador de um esquema ilegal que funcionou por mais de uma década no gabinete do então deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, caso que começou a ser investigado em 2018, após a identificação de uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz. 


A investigação revelou um esquema no qual assessores, efetivos ou fantasmas, eram nomeados mas devolviam grande parte de seus salários para Fabrício Queiroz, que atuava, segundo os investigadores, sob orientação de Flávio. Além deles, outras 15 pessoas foram denunciadas.

Os acusados terão 15 dias para apresentar uma resposta à denúncia.

Fonte: Brasil 247

  

Arapongas registra 10 novos casos de Covid-19, nove curados e nenhuma internação



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça (03/11) o registro de 10 novos casos de COVID-19 no município e 09 curados. Agora o município chega a 4.633 casos dos quais 4.313 já estão curados (93,1%), 206 ainda estão com a doença e 114 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 25.926 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 12 casos que aguardam resultados. Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município foram divulgados 71 resultados negativos.
Entre os 10 casos confirmados, estão 05 do sexo feminino com as respectivas idades: 15, 30, 33, 55 e 67 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 05 pacientes com as respectivas idades: 23, 37, 42, 61 e 66 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19 não há pacientes internados na UTI e também não há pacientes internados na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10% dos 30 leitos de UTI e 5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Com mais oito resultados positivos, Apucarana chega a 1.650 casos confirmados de Covid-19



Mais oito casos de Covid-19 foram confirmados nesta terça-feira (03) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) em Apucarana. Agora, são 1.650 registros da doença. O município segue com 50 óbitos e tem 107 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 1.521.

Os resultados positivos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São quatro homens (38, 39 e dois de 52 anos) e quatro mulheres (33, duas de 57 e 66 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 11.353 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 339.

Já foram testadas 13.726 pessoas, sendo 7.626 em testes rápidos, 4.852 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.248 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 11 pacientes de Apucarana internados, quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e sete em leitos de enfermaria.

O município tem 79 casos ativos de Covid-19.

 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Centrais sindicais realizam hoje ato pelo auxílio emergencial de R$ 600 em São Paulo

As principais centrais sindicais do país voltarão às ruas nesta terça-feira (3) para um ato em São Paulo, em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista. Na pauta, a manutenção do auxílio emergencial no valor de R$ 600 e a desoneração da folha de pagamento para que empresas possam reagir aos efeitos da pandemia e manter empregos. A manifestação está marcada para as 11h.

A questão do auxílio emergencial de R$ 600 é tema de campanha das centrais desde setembro, quando o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) editou a Medida Provisória (MP) 1.000, prorrogando o benefício até dezembro, mas o reduzindo o valor pela metade, para R$ 300.

A oposição na Câmara e as centrais querem que a MP entre na pauta, que está obstruída há um mês. Nesta semana, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que poderia incluir o tema na ordem do dia.

Já a manutenção da desoneração da folha, para 17 setores da economia, foi vetada por Jair Bolsonaro. A princípio, termina em dezembro. Mas o Congresso está se mobilizando para derrubar o veto. O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou para a próxima quarta (4) uma sessão conjunta para analisar vetos presidenciais e projetos de lei.

As centrais apoiam a manutenção da desoneração por mais um período (não indefinidamente), desde que para essa desoneração tenha como contrapartida por parte das empresas da manutenção dos empregos durante o período (sem demissões).

Manifesto
Em campanha pela manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 o fórum das centrais sindicais lançou abaixo-assinado (leia aqui) e entregou um manifesto às lideranças partidárias na Câmara dos Deputados defendendo o benefício. Leia a abaixo a íntegra do documento:

Manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro

“É bom para o povo, para a economia e para o Brasil”

As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta e Pública, seus sindicatos e entidades, apresentam a proposta para que o Congresso Nacional vote a Medida Provisória 1000 e, ao mesmo tempo, restitua o valor de R$ 600 para o Auxílio Emergencial (R$ 1.200 para mãe chefe de família).

A Medida Provisória 1000 corta o auxílio emergencial pela metade, reduzindo-o a R$ 300, restringindo ainda mais a capacidade de milhões de famílias brasileiras enfrentarem as consequências da crise sanitária causada pela pandemia do Coronavírus, em especial o desemprego e a perda de renda do trabalho. A redução do auxílio compromete gravemente a capacidade de as famílias garantirem alimentação, moradia, transporte e outros bens de consumo básicos.

O auxílio emergencial de R$ 600,00 afiançou o consumo básico de mais de 65 milhões de trabalhadores e trabalhadoras informais, fomentou a atividade nas empresas e protegeu milhões de empregos, fazendo a roda da economia girar, impedindo, assim, que uma crise econômica ainda maior se instalasse no país. Mais de R$ 230 bilhões já foram mobilizados para financiar esse auxílio e teve um impacto positivo na massa de rendimentos das famílias que, transformada em consumo, foi capaz de sustentar mais de 2% do PIB brasileiro em 2020. Há também impactos positivos sobre as receitas fiscais de municípios, dos Estados e da União e Previdência Social.

 

Sairemos dessa grave crise sanitária e econômica se formos ousados e tivermos capacidade efetiva de atuar juntos. Cabe ao governo federal articular e coordenar os esforços de enfretamento da crise sanitária, contudo, o governo atua no sentido contrário, o que significa milhares de vidas perdidas por COVID19, mortes que poderiam ter sido evitadas.

Cabe ao Estado mobilizar os recursos públicos, com impostos progressivos e taxando os ricos, para garantir renda básica para todos que necessitem, bem como mobilizar investimentos à retomada das milhares de obras paradas, para a expansão da nossa infraestrutura econômica e social, orientando para um desenvolvimento produtivo ambientalmente sustentável, justo e solidário.

Desenvolvemos uma Campanha Nacional nas bases sindicais, nos movimentos sociais e organizações para manter o auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro.

 

Conclamamos parlamentares e partidos para um amplo diálogo social compromissado com a nação brasileira, com o desenvolvimento econômico sustentável, com a justiça social, diálogo esse que deve agora materializar-se na manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro.

-Sérgio Nobre, Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

-Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Path, Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

-Adilson Araújo, Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

-José Calixto Ramos, Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

-José Avelino Pereira, Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

-Joaninha de Oliveira, Secretaria Executiva Nacional da CSP – Conlutas

-Ubiraci Dantas Oliveira, Presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

-Nilza Pereira de Almeida, Secretaria de Finanças – Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

-Emanuel Melato, Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

-José Gozze, Presidente – Pública Central do Servidor

As informações são da CUT

Jilmar Tatto: “insistem, querem que eu fale mal do Boulos. Não vou falar”

 

"Todos os dias. (Os jornalistas) insistem, querem que eu fale mal do Boulos. Não vou falar", afirmou o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto. "Temos que derrotar o fascismo neste país e o neoliberalismo. Derrotar o Bolsonaro, derrotar o Doria… Temos um desafio muito grande, eu me recuso a gastar minhas energias falando mal de parceiros"

Jilmar Tatto e Guilherme Boulos (Foto: Filipe Araújo - Twitter)

247 - O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Jilmar Tatto, afirmou que não falará mal do seu concorrente Guilherme Boulos (PSOL) após algumas pesquisas eleitorais apontarem o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) na frente do petista. 

"Todos os dias. (Os jornalistas) insistem, querem que eu fale mal do Boulos. Não vou falar. O Boulos tem uma história bonita no movimento sem-teto. Olha que ele me deu muito trabalho, viu? No governo do Haddad eles faziam muita manifestação, fechavam muitas avenidas, ruas… Mas eu entendo o papel social que ele tem, é muito bonito. E eu gosto do Boulos", disse Jilmar Tatto em entrevista a Cynara Menezes no Jornal da Fórum.

"Não tenho por quê falar mal dele, qual o sentido? Porque ele eventualmente está à minha frente, então eu tenho que atacá-lo para ganhar na pesquisa? Gente, o país está sofrendo, está aumentando a desigualdade, temos que derrotar o fascismo neste país e o neoliberalismo. Derrotar o Bolsonaro, derrotar o Doria… Temos um desafio muito grande, eu me recuso a gastar minhas energias falando mal de parceiros. Prefiro gastar todas as minhas energias para construir um país melhor, porque o povo está sofrendo", acrescentou.

Pesquisa do instituto RealTime Big Data/CNN Brasil em São Paulo mostrou o prefeito Bruno Covas (PSDB) na liderança, com 27% dos votos, seguindo por Celso Russomanno (Republicanos), com 17%, e Boulos, com 12%. Em seguida apareceram Márcio França (PSB), que subiu de 8% para 10%; Jilmar Tatto (PT), que está com 4%.

Morre o ex-deputado paranaense Leo de Almeida Neves


Leo de Almeida Neves (Foto: Reprodução de vídeo)


O ex-deputado paranaense Leo de Almeida Neves morreu na noite desta segunda-feira (2), aos 88 anos. Ele estava internado com problemas intestinais no hospital Albert Einstein, em São Paulo. O corpo virá para Curitiba nesta terça-feira (3).

Léo de Almeida Neves nasceu em Ponta Grossa (região central do Paraná), em 22 de março de 1932. Formou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas do Paraná (1953) e em Direito pela Universidade Federal do Paraná (1954). Exerceu o jornalismo no Diário do Paraná e publicou artigos em vários jornais, entre eles o ‘Jornal do Estado’, atual ‘Bem Paraná’.

Ainda fazia parte da Academia Paranaense de Letras e escreveu vários livros, como ‘Destino do Brasil: Potência Mundial, A Era Vargas Continua’, ‘Vivência de Fatos Históricos’, ‘Segredos da Ditadura de 1964’ e ‘Privatizações de FHC. A Era Vargas Continua’.

Em 1958, Neves ele foi eleito deputado estadual pelo PTB. Em 1966, foi eleito deputado federal. Em 1969, contudo, teve o mandato cassado pelo regime militar, através do AI-5. Exerceu vários cargos a partir daí. Em 1985 foi o primeiro deputado federal do PDT do Paraná. Entre 1995 e 2003, foi suplente de Roberto Requião no Senado.

Nas redes sociais, personalidades políticas lamentaram a morte do ex-deputado.

 

Fonte: Bem Paraná

Arapongas registra um novo caso de Covid-19 e 14 curados

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (02/11) o registro de 01 novo casos de COVID-19 no município e 14 curados. Agora o município chega a 4.623 casos dos quais 4.301 já estão curados (93%), 208 ainda estão com a doença e 114 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados e registrados 25.837 testes. Sobre estes novos casos, a Secretaria de Saúde informa que:
O município possui 04 casos que aguardam resultados. 
O caso confirmados hoje é do sexo feminino, 26 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 01 permanecem na UTI e 02 na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, existem 10% dos 30 leitos de UTI e 7,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana chega a 50 mortes por Covid-19 e tem mais 14 casos confirmados nesta segunda-feira



Apucarana registrou nesta segunda-feira (2) o 50º óbito provocado por Covid-19.  A vítima é um homem de 67 anos, que era tabagista.  A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também confirmou mais 14 casos, elevando o número de diagnósticos positivos da doença para 1.642. Segundo o boletim da AMS, o município tem mais 98 suspeitas em investigação. Já o número de pessoas recuperadas subiu para 1.505.

Os 14 novos resultados positivos para Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São sete homens (32, 34, 37, 38, 39, 57 e 62 anos) e sete mulheres (25, 26, 29, 50, 57, 57 e 64 anos).

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 11.320 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes onitorados atualmente é de 352.

Já foram testadas 13.641 pessoas, sendo 7.581 em testes rápidos, 4.830 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.230 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São oito pacientes de Apucarana internados, sendo dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.

 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Prazo para beneficiário contestar suspensão do auxílio emergencial termina nesta segunda

Termina nesta segunda-feira (2) o prazo para quem teve a extensão do auxílio emergencial cancelada contestar o motivo da suspensão do benefício. Pedido de revisão será feito exclusivamente pelo site da Dataprev

(Foto: Prefeitura de Caruaru)

Alex Rodrigues, Agência Brasil - Termine hoje (2) o prazo para quem teve a extensão do auxílio emergencial cancelada contestar o motivo da suspensão do benefício

O interessado deve pedir a revisão da decisão exclusivamente pelo site da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência). Neste primeiro momento, não é necessário se dirigir a nenhuma agência da Caixa, lotérica ou posto de atendimento do Cadastro Único.

A possibilidade de contestação está em vigor desde o último dia 24, para trabalhadores prejudicados pela pandemia da covid-19 que não são beneficiados pelo Bolsa Família – os critérios para as famílias atendidas pelo programa reclamarem a extensão do auxílio emergencial ainda serão divulgados.

Segundo o Ministério da Cidadania, os requerimentos de extensão do benefício serão acatados sempre que os reclamantes cumpram todos os requisitos para recebimento do auxílio.

A Medida Provisória que instituiu o pagamento, até 31 de dezembro deste ano, de até quatro parcelas mensais de R$ 300 a título de auxílio emergencial para enfrentamento da situação de emergência pública estabeleceu que a situação dos beneficiários deve ser reavaliada mensalmente.

Duas cotas

Cada família poderá receber no máximo duas cotas do benefício. Naquelas em que a mulher for a única responsável, serão pagos dois benefícios mensais (totalizando R$ 600), mesmo que outra pessoa tenha recebido o auxílio emergencial.

Não tem direito ao auxílio residual quem está trabalhando com vínculo empregatício formal; recebe algum benefício previdenciário ou assistencial, incluindo o seguro-desemprego - com exceção do Bolsa Família ou cuja renda familiar mensal por pessoa supere meio salário-mínimo (R$ 522,50) ou cuja renda familiar mensal total supere valor equivalente a três salários mínimos (R$ 3.135).

Também não faz jus ao benefício quem, em 2019, recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559 ou cujos bens, em 31 de dezembro de 2019, superavam R$ 300 mil, entre outras situações previstas na Medida Provisória de 2 de setembro.

Fonte: Brasil 247