quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Centrais fazem pressão na Câmara para manter auxílio de R$ 600 e derrotar governo

Dirigentes das centrais entregam documento ao presidente interino da Câmara. Mobilização no parlamento vai continuar. Segundo o presidente da CUT, parlamentares admitem que valor de R$ 300 é insuficiente

Fila para entrada em agência da Caixa (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rede Brasil Atual - Na expectativa da votação da Medida Provisória (MP) 1.000/2020, dirigentes de centrais sindicais percorreram o Congresso nesta terça-feira (29) para defender a manutenção do auxílio emergencial, mas preservando o valor de R$ 600. Editada no último dia 3, a MP prorroga o benefício até dezembro, só que o reduz pela metade. Parte das 264 emendas apresentadas propõe quantias maiores.

Há semanas em campanha pelo auxílio de R$ 600, as centrais enfatizam a importância dessa renda para reduzir o impacto da crise e manter algum nível de atividade econômica. O Dieese afirma que parte do valor gasto retorna em forma de impostos, por meio do consumo, além do efeito para o resultado do PIB.

Diálogo social

“Conclamamos parlamentares e partidos para um amplo diálogo social compromissado com a nação brasileira, com o desenvolvimento econômico sustentável, com a justiça social, diálogo esse que deve agora materializar-se na manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro”, diz trecho de documento assinado pelas centrais (leia íntegra ao final . Durante o dia, sindicalistas distribuíram o texto a líderes partidários. Também circula um abaixo-assinado para reforçar a campanha.

Entre os vários parlamentares visitados, os sindicalistas conversaram com o 1º vice da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), presidente interino da Casa. De acordo com o presidente da CUT, Sérgio Nobre, ele admitiu que há resistência entre os deputados de aprovar a MP com R$ 300. A quantia é considerada insuficiente, mas manter o valor atual exigirá debate e articulação. “É o que faremos.”

Para evitar o caos

“Para que o país não chegue ao caos social, é indispensável que o auxílio emergencial de R$ 600 seja mantido. É esse debate que vamos fazer com deputados e senadores”, acrescentou Sérgio Nobre. “Neste momento, não há agenda mais prioritária. Bolsonaro não quer que a MP seja votada, para que caduque em dezembro e permaneçam os R$ 300, e ele opera isso no Congresso de forma escancarada”, comentou o dirigente.

“A urgência é necessária porque a crise ainda está longe do fim”, diz o presidente da CTB, Adilson Araújo. “O cenário do mercado de trabalho caracteriza uma depressão econômica.” Segundo ele, além de manter o benefício integral, com efeito positivo para o mercado interno, é preciso garantir aumento real (acima da inflação) para o salário mínimo em 2021.

Estatais e serviço público

Amanhã (30), as centrais lançam a Campanha Nacional em Defesa das Estatais e do Serviço Público. Serão realizados atos presenciais e virtuais em várias regiões. O objetivo é mostrar as consequências negativas, para a sociedade, da privatização e do projeto de “reforma” administrativa.

“O governo quer fazer o uso de atribuições que hoje são do Estado como saúde, educação, segurança e moradia, que são serviços prestados em contrapartida aos impostos pagos pelo cidadão. O governo pretende se desfazer disso e impulsionar empresas para prestar esses serviços”, afirma o secretário de Administração e Finanças da CUT, Ariovaldo de Camargo. “Se não fosse o SUS, a tragédia da covid-19 e o número de mortos seriam muito maiores porque foi o serviço público de saúde que garantiu leitos nos hospitais, atendimento e testagem”, exemplificou.

As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta e Pública, seus sindicatos e entidades, apresentam a proposta para que o Congresso Nacional vote a Medida Provisória 1000 e, ao mesmo tempo, restitua o valor de R$ 600 para o Auxílio Emergencial (R$ 1.200 para mãe chefe de família).

A Medida Provisória 1000 corta o auxílio emergencial pela metade, reduzindo-o a R$ 300, restringindo ainda mais a capacidade de milhões de famílias brasileiras enfrentarem as consequências da crise sanitária causada pela pandemia do Coronavírus, em especial o desemprego e a perda de renda do trabalho. A redução do auxílio compromete gravemente a capacidade de as famílias garantirem alimentação, moradia, transporte e outros bens de consumo básicos.

O auxílio emergencial de R$ 600,00 afiançou o consumo básico de mais de 65 milhões de trabalhadores e trabalhadoras informais, fomentou a atividade nas empresas e protegeu milhões de empregos, fazendo a roda da economia girar, impedindo, assim, que uma crise econômica ainda maior se instalasse no país. Mais de R$ 230 bilhões já foram mobilizados para financiar esse auxílio e teve um impacto positivo na massa de rendimentos das famílias que, transformada em consumo, foi capaz de sustentar mais de 2% do PIB brasileiro em 2020. Há também impactos positivos sobre as receitas fiscais de municípios, dos Estados e da União e Previdência Social.

Papel do Estado

Sairemos dessa grave crise sanitária e econômica se formos ousados e tivermos capacidade efetiva de atuar juntos. Cabe ao governo federal articular e coordenar os esforços de enfrentamento da crise sanitária. Contudo, o governo atua no sentido contrário, o que significa milhares de vidas perdidas por COVID19, mortes que poderiam ter sido evitadas.

Cabe ao Estado mobilizar os recursos públicos, com impostos progressivos e taxando os ricos, para garantir renda básica para todos que necessitem. Bem como mobilizar investimentos à retomada das milhares de obras paradas, para a expansão da nossa infraestrutura econômica e social. Orientando para um desenvolvimento produtivo ambientalmente sustentável, justo e solidário.

Desenvolvemos uma Campanha Nacional nas bases sindicais, nos movimentos sociais e organizações para manter o auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro.

Conclamamos parlamentares e partidos para um amplo diálogo social compromissado com a nação brasileira, com o desenvolvimento econômico sustentável, com a justiça social, diálogo esse que deve agora materializar-se na manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 até dezembro.

Setembro de 2020

Sérgio Nobre, Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores

Miguel Torres, Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah, Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Adilson Araújo, Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Calixto Ramos, Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

José Avelino Pereira, Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Joaninha de Oliveira, Secretaria Executiva Nacional da CSP – Conlutas

Ubiraci Dantas Oliveira, Presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

Nilza Pereira de Almeida, Secretaria de Finanças – Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

Emanuel Melato, Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora

José Gozze, Presidente da Pública Central do Servidor

Com informações das centrais

Redação: Vitor Nuzzi

Edição: Paulo Donizetti de Souza

 

terça-feira, 29 de setembro de 2020

“Querem me calar, mas não vão conseguir”, diz Boulos em campanha

Alvo da Polícia Federal a mando de Bolsonaro, por fazer críticas ao governo no Twitter, candidato do PSOL à Prefeitura de SP diz que “a trama vai ficando pior” ao comentar a notícia de que o inquérito foi aberto a pedido de um deputado bolsonarista, José Medeiros

Guilherme Boulos e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Marcos Corrêa/PR)

247 - O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou que, apesar de tentarem, não vão conseguir lhe calar. Ele rebatia mais uma vez a ameaça da Polícia Federal que, a mando de Jair Bolsonaro, quer intimá-lo por críticas feitas por ele ao governo nas redes sociais.

“Querem me calar, mas não vão conseguir”, postou Boulos, ao pedir recursos para sua campanha. Ele também disse que “a trama vai ficando pior” ao comentar a notícia de que o inquérito da PF foi aberto a pedido de um deputado bolsonarista, José Medeiros, ao ainda ministro da Justiça Sérgio Moro.

A PF usou um tuíte que comparava Bolsonaro a Luís XIV para intimar Boulos. Na postagem, o candidato lembrou o fim da dinastia de Luís XIV. “Terminou na guilhotina”, afirmou. Segundo Guilherme Boulos, a tentativa de intimidação tem a ver com o apoio de Bolsonaro na capital a Celso Russomanno, que lidera as pesquisas.

O candidato do PSOL recebeu a solidariedade de Jilmar Tatto, que disputa a Prefeitura pelo PT: “vamos juntos na luta contra Bolsonaro”. E do PT, que soltou uma nota afirmando que a “ação da PF é mais um crime de Bolsonaro”. 

O deputado federal Ivan Valente, líder do PSOL na Câmara, reagiu enfaticamente à ameaça contra o candidato: “A Polícia Federal não pode ser corrompida por milicianos com ares de ditador. Intimar o Boulos por críticas à familícia é puro desespero dos Bolsonaros, na mira do MP com a denúncia da rachadinha. #NãoIrãoNosCalar”.

 



Lula provoca bolsonaristas que queimam livros e posta foto lendo biografia de Paulo Coelho

Ex-presidente agiu com ironia ao postar uma foto lendo um livro da biografia do escritor Paulo Coelho, que foi vítima de bolsonaristas que queimaram seus livros

(Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Lula agiu com ironia ao postar em suas redes sociais nesta terça-feira (29) uma foto lendo uma biografia do escritor Paulo Coelho, que foi vítima de bolsonaristas que queimaram seus livros. 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um casal de bolsonaristas queimando livros de Paulo Coelho. A senhora explica o motivo do gesto: as críticas que o escritor tem feito contra o Brasil.

Pelo Twitter, ao compartilhar uma postagem das imagens, Paulo Coelho diz que a cena lembra o nazismo. “O bigodinho do cara não deixa esconder a origem da ideia…”. Ele já havia postado na semana passada outro vídeo de alguém queimando seu best-seller “O Alquimista”, o livro mais traduzido no mundo.

Veja: 

Arapongas: Boletim da Covid-19 apresenta queda no número de contaminados e estabilidade nos óbitos



Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e em parceria com Universidade Estadual de Londrina (UEL), através do Núcleo de Gestão Pública (FAUEL-NIGEP/UEL), publicou nesta terça-feira, 29, o Boletim Epidemiológico nº 05 da Covid-19. Os dados semanais são do dia 20 a 26 de setembro. O novo informativo demonstra queda no número de pessoas contaminadas durante a semana, bem como estabilidade no número de óbitos ocorridos nos últimos 30 dias.

Entre as análises realizadas, comparadas com a semana anterior (13/09 a 19/09), destacam-se:

- Queda de 39,8% no número de casos nos últimos 7 dias

- Queda de 13% no número de casos nos últimos 30 dias

- Estabilidade no número de óbitos nos últimos 30 dias

- Redução de 20,7% no número de casos curados nos últimos 7 dias

- Aumento no número total de 8,8% de pessoa que já se curaram do COVID-19

- Aumento percentual de curados de 84,12% para 88,1%

- Aumento no número total de 3,67% de pessoas que já contraíram o COVID-19

- A Taxa de transmissão diminuiu de 1,10 para 1,09

- Registro de 07 óbitos nesta semana demonstrando crescimento quando comparado aos 05 óbitos na semana anterior.

O boletim demonstrou ainda que entre as regiões mais afetadas pela doença nos últimos 7 dias estão: Região do Conj. Flamingos, Região do Conj. Petrópolis, Res. Araucárias e do Conj. Palmares. O boletim também traz a taxa de ocupação dos leitos Covid-19 no Hospital de referência do município, terminando a semana com uma taxa de ocupação de 20% dos 40 leitos de enfermaria e de 43,3% dos 30 leitos de UTI.

 

Apucarana confirma mais três mortes por Covid-19 nesta terça-feira


Apucarana confirmou nesta terça-feira (29) mais três óbitos por Covid-19. Todas as novas vítimas são homens (68, 71 e 79 anos). Agora, o município soma 41 mortes causadas pela doença. A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também registrou mais seis resultados positivos para Covid-19 no município, elevando o número de ocorrências para 1.296.

O homem de 68 anos sofria de hipertensão arterial e cardiopatia. Foi internado no último dia 17 e morreu na segunda-feira (28). Já o paciente de 71 anos tinha deficiência intelectual e estava internado desde o último dia 15. Morreu nesta terça-feira (29). A terceira vítima de 79 anos sofria de hipertensão arterial e leucemia. Foi internado no último dia 23 e também morreu nesta terça-feira (29).

Os seis novos resultados positivos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São quatro homens (26, 45, 65 e 79 anos) e duas mulheres (26 e 30 anos).

Ainda segundo boletim da Autarquia de Saúde, o município tem outras 112 suspeitas em investigação. O número de recuperados aumentou para 1.172.

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 9.910 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 418.

Já foram testadas 12.183 pessoas, sendo 7.226 em testes rápidos, 3.934 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.023 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São nove pacientes de Apucarana internados, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.

 

Carol Proner sobre fim da Lava Jato sem punição de tucanos: “seletividade está confirmada”

 

“Você, que é a favor do implacável combate à corrupção, por rigor de coerência deixe de defender e ressalvar essa mega-operação daninha e lesa-pátria”, afirma a jurista

Carol Proner (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - A professora de Direito Carol Proner, integrante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), reforçou a “seletividade” da Lava Jato com a notícia sobre o fim da operação em São Paulo sem punição de tucanos.

“Lava Jato de São Paulo termina sem investigar tucanos. A seletividade está confirmada. Você, que é a favor do implacável combate à corrupção, por rigor de coerência deixe de defender e ressalvar essa mega-operação daninha e lesa-pátria”, cobrou a jurista.

A Operação Lava Jato de São Paulo tem sob sua responsabilidade investigações sobre irregularidades cometidas por governos do PSDB em grandes obras tocadas pelos governos do PSDB em grandes obras, como Rodoanel e Metrô. Esta terça-feira (29) é o último dia de atuação da força-tarefa paulista.

 

Processo de caixa 2 contra Serra pode prescrever em 35 dias se Gilmar não decidir sobre o caso

Investigação que apura a suspeita de que o senador José Serra recebeu R$ 5 milhões por meio de caixa 2 da Qualicorp em 2014 corre o risco de prescrever em 35 dias, caso o ministro do STF Gilmar Mendes não decida se o processo será devolvido ou não para a primeira instância

Gilmar Mendes e José Serra (Foto: Reuters)


247 - A investigação que apura a suspeita de que o senador José Serra (PSDB) recebeu R$ 5 milhões por meio de caixa 2 da Qualicorp na eleição de 2014 corre o risco de prescrever em 35 dias. A ação está nas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que deverá decidir se o processo será devolvido ou não para a primeira instância da Justiça Eleitoral. 

Segundo reportagem do jornal O Globo, Serra seria beneficiado por ter mais de 70 anos, que reduz a pena pela metade. Além disso, a jurisprudência do STF também aponta que a investigação deveria ser remetida à primeira instância, uma vez que trata de fatos acontecidos antes do atual mandado. 

A denúncia de caixa 2 contra José Serra foi formalizada há quase três anos, em uma delação premiada período em que o problema prescricional poderia ter sido evitado. Apesar da possibilidade de prescrição, o senador ainda pode ser investigado pelo crimes de lavagem de dinheiro. Essa investigação, porém, está paralisada desde o final de julho opor uma decisão do ministro do STF Dias Toffoli. 

 

Nova rachadinha de Flávio Bolsonaro: assessoras repassaram salários para pagar advogado do senador

 

Durante o período da campanha eleitoral de 2018, duas assessoras repassaram um total de R$ 27 mil ao advogado de Flávio Bolsonaro, mostrando o uso do esquema das rachadinhas também para fins eleitorais

Flávio Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A quebra de sigilo de duas funcionárias de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual no Rio de Janeiro revelou que duas assessoras repassaram dinheiro ao advogado do filho de Jair Bolsonaro. 

Assim, fica demonstrado que a prática da rachadinha no gabinete do hoje senador na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ia além dos depósitos realizados na conta do policial militar Fabrício de Queiroz.

Foram 22 repasses realizados todos os meses entre junho e dezembro de 2018, período que abrangeu as eleições, ao advogado Luis Gustavo Botto Maia, responsável pela parte jurídica da candidatura de Flávio Bolsonaro ao Senado, infoma o UOL

O advogado recebeu depósitos regulares de Alessandra Cristina Oliveira (15) e Valdenice Meliga (7), que eram assessoras parlamentares de Flávio na Alerj e, ao mesmo tempo, dirigentes do PSL, na época o partido da família Bolsonaro. 

Flávio Bolsonaro, o advogado e as duas assessoras não quiseram se pronunciar. 

Em junho, o advogado Botto Maia foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela suspeita de participar de uma tentativa de obstruir as investigações sobre o esquema da rachadinha.

 

Operação Lava Jato de SP chega ao fim, sem punir tucanos

A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo chega ao fim nesta terça-feira. Futuro das investigações em curso fica indefinido. Um dos beneficiados pode ser o ex-governador e atual senador tucano José Serra. Uma procuradora assumirá os casos e deve chamar outros colegas, que avaliarão redistribuição de acervo da força-tarefa

Paulo Preto e José Serra, tucanos investigados pela Lava Jato de São Paulo (Foto: Brasil 247/divulgação)

247 - A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo chega, nesta terça-feira (29), ao seu último dia de atuação. O futuro das investigações está indefinido. Uma parte delas poderá ser redistribuída dentro do Ministério Público Federal em São Paulo. 

Há o risco de que grandes investigações acabem sem conclusão. 

A Operação Lava Jato de São Paulo tem sob sua responsabilidade as investigações sobre irregularidades cometidas por governos do PSDB em grandes obras tocadas pelos governos do PSDB em grandes obras, como Rodoanel e Metrô. 

No início de setembro, a força-tarefa informou à Procuradoria-Geral da República e ao Conselho Superior do Ministério Público Federal que deixaria a Lava Jato, de forma escalonada, ao longo do mês. Dos oito procuradores, quatro ainda permanecem trabalhando até o fim desta terça, informa a Folha de S.Paulo.

Em nota, a assessoria de comunicação do Ministério Público Federal em São Paulo disse que as investigações da operação “continuam em andamento”.

A Lava Jato de São Paulo foi criada em 2017 e expandida em 2018, com o objetivo de cuidar de desdobramentos da operação enviados para o estado. No tempo de atuação, apresentou quatro denúncias contra Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, apontado como operador do PSDB. Também foram denunciados os ex-presidentes Lula e Michel Temer (MDB) e o ex-governador José Serra (PSDB-SP).

 

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Arapongas registra 21 novos casos de Covid-19, 40 curados e um óbito

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (28/09) o registro de 21 novos casos, 40 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 4.275 casos dos quais 3.775 já estão curados (88,3%), 398 ainda estão com a doença e 102 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 23.029 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que: 

102º óbito ocorrido dia 27/09: Paciente do sexo feminino, 30 anos, com comorbidade, coleta do exame no dia 16/09 com resultado positivo divulgado dia 19/09, internada em leito de UTI no dia 26/09, vindo a óbito ontem, 27/09
A Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
A Secretaria de Saúde esclarece que os casos divulgados no dia de hoje são resultados de exames realizados em dias anteriores.
Entre os 21 casos confirmados, estão 08 do sexo feminino com a respectivas idades: 25, 25, 29, 30, 32, 35, 35 e 39 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 13 pacientes com as respectivas idades: 27, 27, 32, 32, 37, 38, 38, 39, 43, 59, 60, 63 e 68 anos
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 07 permanecem na UTI e 08 na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares ocupados em Arapongas, existem 43,3% dos 30 leitos de UTI e 25% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Carol Solberg é denunciada ao STJD após gritar "fora, Bolsonaro!"

A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou a jogadora Carol Solberg. A jogadora teria deixado de cumprir o regulamento da competição e assumido conduta contrária à disciplina desportiva

Carol Solberg (Foto: CBV)

247 - A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou a jogadora Carol Solberg. Na semana passada, a ela gritou “Fora Bolsonaro” após ganhar a medalha de bronze na etapa de Saquarema (Rio de Janeiro) do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Confira

A denúncia contra ela se baseia em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 191 e o 258. Segundo a procuradoria, Carol deixou de cumprir o regulamento da competição e assumir conduta contrária à disciplina desportiva. Pelo primeiro, a punição varia de R$ 100 a R$ 100 mil. Pelo segundo, suspensão de uma a seis partidas.

Oposição classifica como "demagogia eleitoral" usar Fundeb para financiar o Renda Cidadã

"O que fica claro é que o governo não quer tirar os recursos dos super-ricos, mas sim da educação dos mais pobres", escreveu o deputado Alessandro Molon (PSB). A relatora da lei do novo Fundeb, Dorinha Seabra (DEM), diz que a proposta do governo é completamente sem sentido

Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e Luiz Eduardo Ramos (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)


247 - A oposição já começa a se posicionar contra o uso do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) pelo governo Jair Bolsonaro para o financiamento do novo programa social que substituirá o Bolsa Família, o Renda Cidadã, chamando o ato de "demagogia eleitoral". O governo também quer utilizar dinheiro reservado a precatórios para financiar o programa.

Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, o deputado federal José Guimarães (PT-CE) chamou de "nefasta" a ideia de rachar o Fundeb com o Renda Cidadã, pois o dinheiro reservado à educação já não é suficiente e ficará menor ainda, de acordo com o parlamentar. "O governo dá com uma mão e tira com a outra. É pura demagogia eleitoral. É querer fazer festa eleitoral com a situação de emergência sanitária e de crise aguda que o Brasil está vivendo".

O líder do PSB, deputado federal Alessandro Molon, diz que a proposta não faz sentido. "Somos favoráveis a um programa de renda básica e vamos lutar por ele. No entanto, não faz sentido se retirar dinheiro da educação dos mais pobres para financiar um programa voltado aos mesmos. O caminho é manter intactos os recursos do Fundeb, que foram conquistados a duras penas, e buscar recursos para uma renda básica na reforma tributária, que precisa fazer os super-ricos pagarem imposto no Brasil, o que não ocorre. O que fica claro é que o governo não quer tirar os recursos dos super-ricos, mas sim da educação dos mais pobres".

A deputada Dorinha Seabra (DEM-TO), que foi relatora do projeto de lie do novo Fundeb, diz que a proposta do governo Bolsonaro não tem nenhum sentido. “Não tem nada, nada que permita, que possa permitir que verba do Fundeb vá para o Renda Cidadã, o Fundeb é para a manutenção de escola. O que teve no texto do Fundeb foi uma destinação de 5% para a educação da primeira infância. Renda Cidadã tem de ser verba da área de assistência social. Nenhum recurso da educação pode ser desvinculado da área”, argumentou.

A deputada federal Rosa Neide (PT-MT) diz que Bolsonaro "trata a educação básica com descaso e promove um malabarismo orçamentário covarde".

 

Bolsonaro tira recursos do Bolsa Família e da Educação para criar o Renda Cidadã

Segundo o senador Marcio Bittar, o Renda Cidadã, programa idealizado pelo governo Jair Bolsonaro em substituição ao Bolsa Família, será custeado com valores do próprio Bolsa Família e do Fundeb, além da sobra de recursos após o pagamento de precatórios

Reunião com ministros e parlamentares (Foto: Alan Santos/PR)

Reuters - O Renda Cidadã, programa de transferência de renda a ser criado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro em substituição ao Bolsa Família, será custeado com a verba do próprio Bolsa Família, com a sobra de recursos após o pagamento de precatórios e ainda com uma pequena fatia da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), afirmou o senador Marcio Bittar (MDB-AC).

Na entrevista coletiva na porta do Palácio da Alvorada, com a presença de Bolsonaro, ministros e líderes, Bittar disse que houve um “consenso” e o presidente deu sinal verde para fechar a proposta do Renda Cidadã.

A proposta será incluída na chamada PEC Emergencial, em tramitação no Senado, disse Bittar, que é relator dessa matéria. Não se falou qual o valor do novo programa de transferência de renda.

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse que o Renda Cidadã será apresentado respeitando o teto de gastos públicos e tem por objetivo atender aos milhões que, a partir de janeiro, ficarão sem receber o auxílio emergencial pago durante a pandemia do novo coronavírus.

Contudo, não houve por ora consenso sobre a segunda etapa da reforma tributária, que foi outro tema debatido no encontro que segue durante almoço no Palácio da Alvorada.

Reportagem de Ricardo Brito

 

Bolsonaro e Paulo Guedes criam nova CPMF, confirma líder do governo no Congresso

Projeto do novo imposto, tema com forte rejeição na população e no Congresso, vem acompanhado da criação do programa Renda Cidadã

Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Revista Fórum - A reforma tributária do governo Jair Bolsonaro prevê a criação de um imposto sobre transações com alíquota de 0,2%. A informação foi confirmada pelo líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO).

Quem movimentar, por exemplo, R$ 1.000, pagará R$ 2. Gomes destacou que não haverá aumento de carga tributária porque o novo tributo seria acompanhado da redução de impostos que incidem em salários de todos os setores da economia.

A ideia é reduzir o pagamento de 20% que as empresas fazem na contribuição previdenciária dos salários dos empregados. Os empregadores deixariam de recolher R$ 100 bilhões por ano.

Leia mais na Fórum.

Gleisi Hoffmann: se existissem “infiltrados do PT” na equipe econômica, Brasil não estaria no fundo do poço

A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu acusações de Bolsonaro de que teriam “infiltrados do PT” na equipe econômica do governo. "Esses caras ficam vazando tudo. Esses caras trabalhavam com o PT", disse Bolsonaro


247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu nesta segunda-feira (28) as acusações de Jair Bolsonaro sobre "infiltrados do PT" na equipe econômica do governo.

De acordo com a parlamentar, se realmente integrantes do PT fizessem parte da coordenação econômica brasileira, certamente o País não estaria no "fundo do poço".

"Delirando, Bolsonaro diz que há infiltrados do PT na equipe econômica. Se fosse verdade, a situação não estaria no fundo do poço. Gasolina estaria barata, investimento em alta, salário mínimo valorizado, arroz a preço justo, sem fuga de dólares. Se não está assim, o filho não é do PT", escreveu Gleisi no Twitter.

 

Apucarana não registra nenhum novo caso de Covid-19 nesta segunda-feira


Apucarana não registrou nenhum novo caso de Covid-19 nesta segunda-feira (28). O município segue com 1.290 registros da doença.  Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município se mantém com 38 óbitos e soma 38 suspeitas em investigação. São 1.170 pessoas recuperadas da doença.

São 11 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 9.842 atendimentos presenciais desde o início da pandemia; 377 pessoas são monitoradas atualmente.

O município chegou a 12.124 testes realizados, sendo 7.202 rápidos, 3.899 RT-PCR Lacen e 1.003 RT-PCR privado.

 

domingo, 27 de setembro de 2020

Felipe Neto prevê novo segundo turno entre Bolsonaro e PT em 2022, com vitória da extrema-direita

 

Youtuber concedeu entrevista e disse que a esquerda não aprendeu se comunicar

(Foto: Play9/Divulgação)


247 – O Youtuber Felipe Neto concedeu entrevista ao jornal O Globo neste domingo em que previu que o segundo turno da disputa presidencial em 2022 será novamente entre Jair Bolsonaro e um candidato do Partido dos Trabalhadores, com provável vitória da extrema-direita.

Uma das principais vozes do antipetismo nos últimos anos, Felipe Neto assumiu um discurso progressista nos últimos anos e tentou construir uma "terceira via" no país mais recentemente. Depois de ser criticado por fazer novas críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele se disse cansado de política e afirmou que se dedicaria a fazer humor para a família brasileira. Na entrevista deste domingo, ele também afirmou que a esquerda ainda não aprendeu se comunicar. 

Arapongas registra dois novos casos de Covid-19 e um curado



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (26/09) o registro de 02 novos casos e 01 curado por COVID-19 no município. Agora o município chega a 4.237 casos dos quais 3.734 já estão curados (88,1%), 402 ainda estão com a doença e 101 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 22.879 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que: 

A Secretaria de Saúde esclarece que os casos divulgados no dia de hoje são resultados de exames realizados em dias anteriores.
Entre os 02 casos confirmados, estão 02 do sexo feminino com a respectivas idades: 16 e 51 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 05 permanecem na UTI e 06 na enfermaria;
Referente aos leitos hospitalares ocupados em Arapongas, existem 46,7% dos 30 leitos de UTI e 17,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Mais dez casos de Covid-19 são confirmados neste sábado em Apucarana



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dez casos de Covid-19 neste sábado (26) em Apucarana. Agora, são 1.274 registros da doença. O município segue com 38 óbitos e tem 87 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 1.151.

Os resultados positivos de Covid-19 foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São seis mulheres (26, 26, 32, 44, 55 e 63 anos) e quatro homens (38, 39, 40 e 44 anos).

O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 9.765 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 429.

Já foram testadas 12.040 pessoas, sendo 7.153 em testes rápidos, 3.880 pelo Lacen (RT-PCR) e 1.007 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 12 pacientes de Apucarana internados, sendo quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito em leitos de enfermaria.