sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Eleições 2020: prazo para registro de candidatura termina neste sábado (26)

Partidos e coligações devem ficar atentos para evitar congestionamento do sistema no final do prazo

 



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alerta que este sábado, 26 de setembro, é o último dia para os partidos políticos e as coligações apresentarem à Justiça Eleitoral, até as 19h, o requerimento de registro de seus candidatos, sendo possível a transmissão via internet até as 8h. O prazo está previsto na Lei nº 9.504/1997, artigo 11, caput.

Considerando que têm sido comunicadas ao TSE significativas dificuldades na transmissão de arquivos via internet, e para minimizar o risco de acúmulo de registro no prazo final, na última sexta-feira (18), o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, assinou a Portaria nº 704, que permite a entrega dos registros fisicamente a partir desta segunda-feira (21).

De acordo com a Portaria, “a restrição ao atendimento presencial prevista no artigo 2º da Resolução TSE n° 23.630/2020 não se aplica às hipóteses de inviabilidade técnica do envio, pela internet, dos arquivos gerados no CANDex, ficando expressamente autorizada, a partir do dia 21 de setembro de 2020, a apresentação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) e do Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) por mídia entregue nos cartórios eleitorais”.

Confira todos os prazos das Eleições 2020 no calendário eleitoral.

Registro de candidatura

Para ser candidato, a Constituição Federal exige do cidadão a nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral, o domicílio eleitoral na respectiva circunscrição, a filiação partidária – portanto, as candidaturas avulsas estão proibidas – e a idade mínima fixada para o cargo eletivo almejado.

Para concorrer a cargos de prefeito ou vice-prefeito, o candidato precisa ter 21 anos e, para disputar uma vaga de vereador, deve ter 18 anos. A idade mínima para ocupar o cargo é verificada tendo como referência a data da posse. Além disso, para concorrer, o postulante a um cargo eletivo precisa estar quite com a Justiça Eleitoral, ou seja, não pode ser devedor de multa eleitoral.

Resolução TSE nº 23.609/2019 estabelece que qualquer cidadão pode concorrer às eleições desde que cumpra as condições constitucionais e não esteja impedido por qualquer causa de inelegibilidade prevista em lei. Pelo texto, para disputar o pleito, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição e estar com a filiação deferida no partido político pelo qual pretende concorrer seis meses antes das eleições.

Cada partido político ou coligação poderá solicitar à Justiça Eleitoral o registro de um candidato a prefeito e um a vice-prefeito. Somente partidos poderão requerer o registro de candidatos a vereador, no limite de uma vez e meia o número de vagas disponíveis na Câmara Municipal.

Os pedidos de registro de candidatura devem ser apresentados pelos partidos políticos e coligações aos respectivos juízes eleitorais. O pedido será elaborado no Módulo Externo do Sistema de Candidaturas (CANDex), disponível nas páginas eletrônicas dos tribunais eleitorais.

No caso de o partido político ou coligação não solicitarem o registro de seus candidatos, estes poderão requerer o registro no prazo máximo de dois dias após a publicação do edital de candidatos do respectivo partido ou coligação no Diário de Justiça Eletrônico (DJe).

Resolução TSE nº 23.609/2019 traz todo o rito da tramitação do pedido de registro de candidatura nas instâncias da Justiça Eleitoral.

Documentos necessários

Os pedidos de registro de candidaturas devem vir acompanhados do Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários (Drap), que é o documento que atesta a realização da convenção partidária e a escolha de candidatos. Além do Drap, também devem ser apresentados o Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) e o Requerimento de Registro de Candidatura Individual (RRCI). Esses formulários são gerados pelo CANDex da Justiça Eleitoral e precisam ser assinados pelo respectivo dirigente partidário com jurisdição no município.

Tanto o RRC quanto o RRCI devem vir acompanhados de: declaração de bens do candidato; fotografia recente; cópia de documento oficial de identificação; certidões criminais para fins eleitorais; provas de alfabetização e de desincompatibilização de cargo ou função pública, se for o caso; e propostas defendidas pelo candidato, no caso dos postulantes ao cargo de prefeito.

As condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade que, porventura, atinjam o postulante a candidato devem ser verificadas pela Justiça Eleitoral no momento do pedido de registro, ressalvadas as alterações fáticas ou jurídicas posteriores ao registro.

DivulgaCandContas

O DivulgaCandContas, sistema responsável pela divulgação das candidaturas registradas em todo o Brasil para as Eleições Municipais de 2020, já pode ser acessado no endereço divulgacandcontas.tse.jus.br.

Desenvolvida pelo TSE, a ferramenta permite consultar as candidaturas por município e cargo, acessar informações detalhadas sobre a situação dos candidatos que pediram registro de candidatura, bem como todos os dados declarados à Justiça Eleitoral, inclusive informações relativas às prestações de contas dos concorrentes.

À medida que os candidatos solicitam seus registros à Justiça Eleitoral, o TSE divulga todos os dados do concorrente no sistema.

Fonte: TSE

 

Bolsonaro ironiza autoridades do Judiciário e Legislativo que 'dormem' de máscara e pegaram o coronavírus

 Jair Bolsonaro ironizou nesta quinta-feira o uso ostensivo de máscara por autoridades dos Três Poderes, que mesmo assim acabaram sendo contaminadas com o novo coronavírus

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia 12/08/2020 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO/Reuters)

Reuters - “Eu fico vendo Brasília, né, não vou falar nome aqui, mas a alta cúpula do Poder em Brasília, alguns do Executivo, do Judiciário bastante, do Legislativo também, com máscara 24 horas por dia, dormir com máscara”, disse Bolsonaro em sua live semanal nas redes sociais.

“Cumprimenta assim, ó (bate o cotovelo com o cotovelo do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles). Pô, pegaram o vírus! Agora, não adianta, isso aí que eu falava lá atrás”, completou ele.

O presidente repetiu que é quem tem comorbidade e idade avançada que precisa tomar cuidado. Disse ainda que, a despeito da espera por uma vacina e por um “remédio comprovado cientificamente”, “não adianta, vai acabar pegando” a doença.

“Ficar em casa não adianta nada porque um dia você vai ter que sair da toca, né, sair de casa e vai acabar pegando o vírus”, reforçou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), especialistas e o próprio Ministério da Saúde orientam o uso de máscaras de proteção facial como forma de frear a disseminação da Covid-19.

Na semana retrasada, o ministro Luiz Fux tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) em uma solenidade que contou presencialmente com várias autoridades dos Três Poderes, incluindo Bolsonaro. Após a cerimônia, Fux e outras autoridades anunciaram terem contraído a Covid-19.

O presidente voltou a defender o uso da hidroxicloroquina - droga sem eficácia comprovada para o tratamento da doença. Ele perguntou a Ricardo Salles se havia sido infectados, que respondeu ter sido um dos poucos que não teve Covid-19. “Não vou jogar praga não, mas você vai pegar”, replicou Bolsonaro.

Mais uma vez, Bolsonaro fez a defesa do retorno das atividades escolares ao dizer que problemas estão ocorrendo em casa. Ele destacou que houve uma “politização do vírus” e repetiu que não haveria porque as pessoas se acovardarem.

Nesta quinta, o Brasil registrou novas 831 mortes pela Covid-19, totalizando 139.808 óbitos, o segundo país em número absoluto de mortes no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Mundo chega a 1 milhão de mortes com pandemia; Brasil, com 3% da população mundial, tem 14% dos mortos

O planeta chega nesta sexta-feira a 1 milhão de mortes pelo coronavírus. O Brasil, que tem 3% da população mundial, registra 14% dos mortos, devido ao negacionismo e incompetência do governo Bolsonaro

Funcionários de cemitério com roupa de proteção durante enterro de vítima da Covid-19 em Nova Iguaçu (RJ) 16/07/2020 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

247 - O planeta deverá atingir a marca de 1 milhão de mortes devido à epidemia do coronavírus nesta sexta-feira (25). O número é inferior ao total, devido à subnotificação; neste 1 milhão constam apenas das mortes registradas oficialmente pelos governos. O Brasil, que tem menos de 3% da população mundial, é responsável por 14% dos mortos pela pandemia.

A postura de Jair Bolsonaro e seu governo estão no centro da verdadeira catástrofe brasileira. O país deve chegar a 140 mil mortes também nesta sexta.

"Chegamos nesse número por um misto de incompetência e negacionismo. Você não consegue combater um problema que você finge que não existe com soluções mágicas e negando tudo o que a ciência tem a oferecer em termos de controle de pandemia", afirmou a doutora em microbiologia pela USP (Universidade de São Paulo) Natália Pasternak.

Para a especialista, ao menos metade das mortes por covid-19 no país poderiam ter sido evitadas com medidas efetivas de combate à pandemia. "O Brasil foi na contramão do mundo na implementação das medidas preventivas que poderiam ter evitado, pelo menos, metade dessas mortes", disse ao UOL.

Para o médico e professor catedrático da Universidade de Duke, na Carolina do Norte (EUA) Miguel Nicolelis, prevalece no Brasil de Bolsonaro um modelo de combate à pandemia em que a busca do lucro está acima da vida humana e da interação do ser humano: "Chegamos aqui pelo total desprezo da biologia e negacionimso científico”.

 

Submissão de Bolsonaro a Trump custa caro: exportações do Brasil aos EUA caem 32%

 As vendas brasileiras aos Estados Unidos caíram 32%, ao passar de US$ 19,8 bilhões entre janeiro e agosto de 2019 para US$ 13,4 bilhões no mesmo período de 2020. Submissão de Jair Bolsonaro a Donald Trump está custando caro ao Brasil, sem qualquer vantagem para o país

Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

247 - As vendas brasileiras aos Estados Unidos caíram 32%, ao passar de US$ 19,8 bilhões entre janeiro e agosto de 2019 para US$ 13,4 bilhões no mesmo período de 2020, tendo petróleo e semi-manufaturados como principais itens. O déficit na balança comercial entre os dois países fechou em mais de US$ 3 bilhões negativos para o Brasil até agosto, contra apenas pouco mais de 200 milhões negativos no ano passado. Os dados foram divulgados pelo jornal El País

Os negócios com a China, segunda maior potência econômica mundial, aumentaram quase 6%. Criticados por Jair Bolsonaro, os chineses são o maior parceiro comercial brasileiro e os negócios entre os dois países giraram em torno de US$ 69,1 bilhões (cerca de R$ 380 bilhões), com saldo para o Brasil em alta - cerca de US$ 25,5 bilhões. Os EUA são o segundo, com US$ 29,8 bilhões (R$ 164,2 bilhões aproximadamente).

Os dados apontaram para uma falta de rumo na política externa brasileira. Jair Bolsonaro demonstrou em várias ocasiões a sua submissão ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por motivos como algumas posições em comum, como, por exemplo, a pena de morte para traficantes e outras colocações extremistas, além da abertura do mercado a investidores americanos. 

Um dos sinais mais recentes da subserviência a Trump foi dado no mês passado, no Fórum Econômico Mundial de Davos. "Temos muita riqueza na Amazônia e eu adoraria explorar essa riqueza com os Estados Unidos", disse Bolsonaro (vídeo abaixo).

Dando continuidade a uma política que destrói a indústria e fere a soberania nacional, o governo Bolsonaro aprovou, neste mês, uma cota de isenção tarifária para a importação de 187,5 milhões de litros de etanol dos Estados Unidos. 

No âmbito militar, o Brasil entregou a base de Alcântara, no Maranhão, aos EUA. Outro detalhe é que o general de brigada Alcides Valeriano de Faria Júnior, ocupa o cargo de subcomandante de interoperabilidade do Comando Sul, unidade militar dos EUA que coordena os interesses estratégicos do país na América do Sul, na América Central e no Caribe. Ou seja, pela primeira vez, um general brasileiro ficou subordinado ao Exército americano.

 

Arapongas: Prefeitura registra 14 novos casos de Covid-19, 103 curados e um óbito




Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta, (24/09) o registro de 14 novos casos, 103 curados e 01 óbito por COVID-19 no município. Agora o município chega a 4.171 casos dos quais 3.713 já estão curados (89%), 358 ainda estão com a doença e 100 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 22.763 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que: 
100º óbito, ocorrido em 23/09: Paciente do sexo masculino, 68 anos com comorbidades, realizado coleta de exame no dia 16/09 com resultado positivo de exame divulgado em 16/09, internado em hospital de referência em Londrina, vindo a óbito em 23/09.
A Secretaria de Saúde esclarece que os casos divulgados no dia de hoje são resultados de exames realizados em dias anteriores.
Entre os 14 casos confirmados, estão 08 do sexo feminino com a respectivas idades: 08 meses, 24, 29, 37, 39, 43, 54 e 64 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 06 pacientes com as respectivas idades: 21, 23, 32, 46, 66 e 68 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 06 permanecem na UTI e 07 na enfermaria;
Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 40% dos 30 leitos de UTI e 20% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana confirma quatro novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira


Apucarana confirmou quatro novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (24). O município soma agora 1.228 registros da doença.  Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município segue com 37 óbitos e tem 193 suspeitas em investigação. São 1.144 pessoas recuperadas da doença.

Os resultados vieram do Laboratório Central do Estado (Lacen). São três homens (24, 35 e 40) e uma mulher (62).

Segundo o novo boletim, são 18 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em leitos de enfermaria.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 9.657 atendimentos presenciais desde o início da pandemia; 417 pessoas são monitoradas atualmente.

O município chegou a 11.919 testes realizados, sendo 7.099 rápidos, 3.813 RT-PCR Lacen e 1.007 RT-PCR privado.

 


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Pantanal tem maior número de incêndios em um ano; e nem acabou setembro ainda

 Ainda que o ano não tenha terminado, o Inpe já registra que 2020 é o ano com mais focos de incêndio no Pantanal em toda a história. São 16.201 focos até 23 de setembro, o maior número em um ano desde que o órgão começou a monitorar a região, em 1998. Governo Bolsonaro será responsável pelo maior desastre no Pantanal de toda a história do país

Pantanal (Foto: CBMMS via Fotos Publicas)

247 - As queimadas no Pantanal não param de crescer e causam uma destruição sem precedentes num bioma essencial par o país e o planeta. Ainda que o ano não tenha terminado, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 16.201 focos de incêndio até o dia 23 de setembro de 2020, o maior valor acumulado no período desde que o órgão começou a monitorar a região, em 1998. O valor supera os 12.563 focos identificados em todo o ano de 2005, o recorde até então. Governo Bolsonaro passará à história como responsável pelo maior desastre ambiental no Pantanal em toda a história.

Individualmente, o mês de setembro contabiliza 6.048 focos de incêndio — o maior número já contabilizado até agora. Até então, o pior mês de incêndios no Pantanal havia sido agosto de 2005, com 5.993 pontos de calor detectados.

Até o dia 23, os 6.048 focos de incêndio registrados no mês de setembro deste ano representam quase o dobro do que foi detectado no mesmo mês em 2019 (2.887). 

O número de focos neste mês está 211% acima da média histórica do Inpe para setembro, que é de 1.944 pontos de incêndio.

Com recordes de desmatamento, Bolsonaro voltou a negar o problema. Durante pronunciamento (virtual) na Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira (22), ele voltou a culpar indígenas pelas queimadas. Também denunciou uma "campanha de desinformação" sobre a derrubada das florestas.

 

Eduardo Bolsonaro foge da Justiça para não depor em ação da família de Lula

 O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, está fugindo da Justiça para não receber uma intimação para depor em ação de família de Lula


247 - A família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva moveu ação na Justiça contra o deputado Eduardo Bolsonaro por ter publicado nas redes sociais que a ex-primeira dama, Marisa Letícia,  possuía um patrimônio de R$ 256 milhões. 

A Justiça não está conseguindo intimar Eduardo Bolsonaro para depor no processo, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. 

Em abril, Eduardo publicou nas redes sociais que Marisa possuía um patrimônio de R$ 256 milhões. O valor real é de R$ 26 mil.

 

Investimentos estrangeiros no Brasil de Bolsonaro despencaram 85% em agosto

De acordo com números divulgados pelo Banco Central, investimentos estrangeiros no Brasil somaram US$ 1,4 bilhão em agosto contra US$ 9,5 bilhões no mesmo período do ano passado, uma redução de 85%. Na ONU, Bolsonaro mentiu ao propagandear que país estaria atraindo investimentos


247 - Os investimentos de estrangeiros no Brasil despencaram 85% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo números divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Banco Central, as aplicações somaram US$ 1,4 bilhão, ante US$ 9,5 bilhões em agosto do ano passado. O número desmente Bolsonaro em seu discurso na ONU, na última terça-feira (22), quando ele alardeou que o Brasil estaria atraindo capital estrangeiro em larga escala. 

Na comparação mensal, a redução foi de 48% nos investimentos entre os meses de julho (US$ 2,7 bilhões) e agosto.

Também no mês passado, as exportações foram de US$ 17,8 bilhões, queda de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado. As importações diminuíram 26,8%, para US$ 11,9 bilhões.

A baixa demanda é um dos fatores que explica a redução dos investimentos estrangeiros no Brasil. O País encerrou agosto com cerca de 12,9 milhões de desempregados, 2,9 milhões a mais que o registrado no começo de maio, um aumento de 27,6% no período, segundo números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A postura de Bolsonaro na pandemia é outro motivo que explica a dúvida de estrangeiros para investir no Brasil. Na contramão do mundo, ele já amenizou os efeitos da Covid-19, ao classificá-la como uma "gripezinha", em março, e perguntou "e daí?" ao ser questionado sobre os cinco mil mortos pela doença, em abril.

O desmatamento também aumentou as ameaças de boicote dos estrangeiros ao Brasil. O desmatamento na Amazônia brasileira, por exemplo, registrou um recorde semestral de 3.070 km2 no primeiro semestre deste ano, segundo relatório com base nas observações de satélite do sistema DETER do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Mesmo com recordes de desmatamento, Bolsonaro voltou a negar o problema. Durante pronunciamento (virtual) na Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira (22), ele voltou a dizer que a Floresta Amazônica não pega fogo por ser úmida e culpou indígenas pelas queimadas. Também denunciou uma "campanha de desinformação" sobre a derrubada das florestas.

 

Em São Paulo, Datafolha mostra Russomanno em 1º lugar e Boulos na liderança da esquerda

O deputado Celso Russomano (Republicanos), aparece em primeiro lugar, com 29% das intenções de votos na pesquisa Datafolha sobre as eleições à Prefeitura da capital paulista, contra 20% do atual prefeito, Bruno Covas (PSDB). No campo progressista, o candidato melhor posicionado é Guilherme Boulos, do PSOL (9%)

Celso Russomano (Foto: (220) Bruno Zanardo / Fotoarena)

247 - Pesquisa Datafolha sobre as eleições municipais em São Paulo indica que o deputado Celso Russomanno (Republicanos), apoiado por Jair Bolsonaro, lidera disputa para prefeito de SP com 29%. Bruno Covas vem em 2º lugar, com 20%. 

Nas duas últimas eleições municipais, em 2012 e 2016, Russomanno também largava na frente.  

A esquerda é liderada por Guilherme Boulos, do PSOL, com 9%. 

O ex-governador Márcio França, do PSB, que disputa o apoio de Jair Bolsonaro, está em quarto lugar, com 8%. 

O Datafolha ouviu presencialmente 1.092 eleitores nos dias 21 e 22 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, informa o jornalista Igor Gielow, na Folha de S.Paulo.

Nove candidatos estão embolados nas últimas posições. Com 2% estão Jilmar Tatto (PT), Andrea Matarazzo (PSD), Arthur do Val (Patriota) e Vera Lúcia (PSTU).

Com 1% vêm Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PCdoB) e Filipe Sabará (Novo). Antônio Carlos Silva (PCO) não pontuou.

Esses dados se referem à pesquisa estimulada. Na  espontânea, o prefeito Bruno Covas Covas tem 8%, em empate técnico com Russomanno (5%, Boulos (5%). Márcio França tem 2%.

 

População mais rica e escolarizada é a que menos respeita isolamento no Paraná

Distanciamento vem em queda nos últimos meses (Foto: Franklin de Freitas)

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (23) pelo IBGE revela que, no mês de agosto, quatro em cada dez paranaenses não estavam respeitando o isolamento social. Entre os 11,46 milhões de residentes no estado, 108 mil (0,9% do total) não fizeram qualquer medida de restrição em face da pandemia, enquanto outros 4,47 milhões (38,9%) até reduziram o contato com outras pessoas, mas continuaram saindo de casa e/ou recebendo visitas.

Na comparação com o mês de julho, nota-se ainda uma redução importante no número de pessoas que ficaram em casa e só saíram por necessidade básica (de 4,75 milhões para 4,25 milhões) e de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas (2,84 milhões para 2,63).

Além disso, também chamam a atenção os resultados por faixa etária, escolaridade e pelo rendimento domiciliar per capita.

Quanto à idade, os jovens com até 13 anos e a população idosa, com 60 anos ou mais, apresentava o maior porcentual de pessoas em isolamento (categoria que engloba os grupos “ficou em casa e só saiu por necessidade básica” e “ficou rigorosamente isolado”), com 94,9% e 81,8%, respectivamente. Por outro lado, 63,9% das pessoas com idade entre 30 e 49 anos não estavam isoladas (inclui “reduziu contato mas continuou saindo de casa e/ou recebendo visitas” e “não fez restrição”), índice que é de 52,7% entre as pessoas com idade entre 50 e 59 anos e de 45,2% entre a população na faixa entre 14 e 29 anos.

Considerando-se a renda, temos os dois grupos com maior rendimento domiciliar per capita (quatro salários mínimos ou mais e entre 2 e 4 salários mínimos) como os grupos que menos aderiram ao isolamento social, com índices de 50% e 46,8%, respectivamente.

Por fim, analisando os números no tocante à escolaridade, temos que as duas camadas mais escolarizadas (“ensino médio completo ao superior incompleto” e “superior completo ou pós-graduação”) como os menores índices de isolamento social, de 57,4% e 56,5%. Em contraste, 79,8% da população sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto só saiu de casa por necessidade básica, porcentual que é de 56,5% entre a população que tem ensino fundamental completo e ensino médio incompleto.

Agosto

Número de pessoas com sintoma de síndrome gripal cai

A PNAD COVID19 Mensal de agosto mostra que, no Paraná, houve queda no número pessoas que apresentaram algum dos sintomas relacionados à síndrome gripal. No mês passado, 632 mil pessoas apresentaram algum sintoma, 148 mil a menos que em julho (780 mil) e cerca de 266 mil a menos do que em maio (898 mil).
Em relação ao número de pessoas que fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo Coronavírus, houve aumento em relação a julho. Em agosto, 766 mil pessoas fizeram esse teste no Paraná, cerca de 246 mil a mais que em julho (520 mil). Das pessoas que fizeram o teste em agosto, por volta de 123 mil testaram positivo, mais que o dobro do que o verificado em julho (60 mil).

Desocupação cai pela primeira vez desde início de pesquisa
Desde o começo dos levantamentos da PNAD COVID19 Mensal iniciados em maio, pela primeira vez a desocupação deu sinal de queda no Paraná. Em agosto, 645 mil pessoas estavam desocupadas no estado, cerca de 24 mil pessoas a menos que em julho (669 mil). Após duas altas seguidas (junho e julho), a taxa de desocupação caiu para 11,2%, uma queda de 4,3% na comparação com julho (11,7%).

O estudo ainda mostra que, em agosto, o número de pessoas ocupadas aumentou em 42 mil, elevando-se de 5,07 milhões para 5,11 milhões. O número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade mas que gostariam de trabalhar na semana anterior também sofreu queda. Em agosto, esse montante foi de 440 mil pessoas, 19 mil a menos que em julho (459 mil).
O mesmo movimento descendente foi verificado também no total de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. Em julho eram 286 mil e em agosto diminuiu para 170 mil, o que representou a terceira queda seguida desde maio. Das pessoas ocupadas e afastadas do trabalho, cerca de 73 mil deixaram de receber remuneração em agosto, o que corresponde a um decréscimo de 63 mil em relação a julho (136 mil).

Fonte: Bem Paraná

Arapongas: Saúde registra 22 novos casos de Covid-19 e 87 curados


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (23/09) o registro de 22 novos casos e 87 curados. Agora o município chega a 4.157 casos dos quais 3.523 já estão curados (86,8%), 448 ainda estão com a doença e 99 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 22.667 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que: 

A Secretaria de Saúde esclarece que os casos divulgados no dia de hoje são resultados de exames realizados em dias anteriores.
Entre os 22 casos confirmados, estão 16 do sexo feminino com a respectivas idades: 06, 17, 17, 19, 23, 23, 25, 28, 40, 46, 55, 61, 62, 69, 70 e 75 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 06 pacientes com as respectivas idades: 21, 28, 53, 66, 66 e 86 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 04 permanecem na UTI e 10 na enfermaria;
Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 33,3% dos 30 leitos de UTI e 32,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana não registra nenhum novo caso de Covid-19 nesta quarta-feira




Apucarana não registrou nenhum novo caso de Covid-19 nesta quarta-feira (23). O município segue com 1.224 registros da doença.  Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município tem 37 óbitos e 204 suspeitas em investigação. São 1.143 pessoas recuperadas da doença. Apucarana registrou apenas um caso nos últimos quatro dias, segundo os dados da AMS.

São 18 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em leitos de enfermaria.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 9.602 atendimentos presenciais desde o início da pandemia; 410 pessoas são monitoradas atualmente.

O município chegou a 11.875 testes realizados, sendo 7.086 rápidos, 3.786 RT-PCR Lacen e 1.003 RT-PCR privado.

 

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Após sofrer retaliações, Carol Solberg diz que “vivemos em uma democracia e temos o direito de nos manifestar”

A atleta de vôlei de praia Carol Solberg, que pediu “Fora, Bolsonaro” durante uma entrevista ao vivo e passou a ser criticada por bolsonaristas e pela própria Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)

Carol Solberg (Foto: CBV)


Portal Forum A atleta de vôlei de praia Carol Solberg, que pediu “Fora, Bolsonaro” durante uma entrevista ao vivo e passou a ser criticada por bolsonaristas e pela própria Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), foi às redes sociais na noite desta terça-feira (22) para reiterar seu posicionamento contra o governo e dizer que tem o direito de se manifestar politicamente.

O grito contra Jair Bolsonaro ocorreu após a atleta ganhar uma medalha de bronze na primeira etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia ao lado de Talita, em Saquarema (RJ). A CBV chegou a divulgar uma nota de repúdio no domingo (20), dizendo que a confederação é contra manifestações de cunho político. Já atletas como Fabiana, bicampeã olímpica, defendeu o direito de Carol se manifestar.

Nas redes, a atleta listou os motivos pelos quais gritou contra Bolsonaro. “O meu grito é pelo Pantanal que arde em chamas em sua maior queimada já registrada e continua a arder sem nenhum plano emergencial do governo. Pela Amazônia que registra recordes de focos de incêndios. Pela política covarde contra os povos indígenas”, iniciou.

“Por acreditar que tantas mortes poderiam ter sido evitadas durante a atual pandemia se não houvesse descaso de autoridades e falta de respeito à ciência. Por ver um governo com desprezo total pela educação e cultura. Por ver cada dia mais os negros sendo assassinados e sem as mesmas oportunidades. Por termos um presidente que tem coragem de dizer que ‘o racismo é algo raro no Brasil'”, continuou.

Em seguida, Carol diz que não pode “entrar em quadra” ignorando os “absurdos e mentiras” do governo Bolsonaro. “São muito absurdos e mentiras que nos acostumamos a ouvir, dia após dia. Não posso entrar em quadra como se isso tudo me fosse alheio. Falei porque acredito na voz de cada um de nós. Vivemos em uma democracia e temos o direito de nos manifestar e de gritar nossa indignação com esse governo”, afirma.

 

Lula é convidado de honra, ao lado de Nobel da Paz, em seminário internacional sobre educação

 O ex-presidente Lula discursará nesta quinta-feira no Webinário "Educação e as Sociedades que Queremos", coordenado pela Organização do Mundo Islâmico para Educação, Ciência e Cultura (ICESCO). Segundo a relatora da ONU para o Direito à Educação, Koumbou Boly Barry, Lula "colaborou e colabora para o progresso mundial, fortalecendo laços entre povos"

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursará  nesta quinta-feira (24) na abertura do Webinário "Educação e as Sociedades Que Queremos", evento coordenado pela Organização do Mundo Islâmico para Educação, Ciência e Cultura (ICESCO). O objetivo é disseminar conhecimento e implementar programas inovadores o desenvolvimento socioeconômico, baseado na redução da pobreza. 

De acordo com  relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Direito à Educação, Koumbou Boly Barry, "a experiência do Brasil na educação interessa ao mundo". Lula, disse ela, foi um presidente "que colaborou e colabora para o progresso mundial, fortalecendo laços entre povos".

Além da relatoria especial da ONU para o Direito à Educação (ACNUDH), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o Instituto Lula são parceiros do evento. Lula irá falar às 10h.

"Como diz o ditado africano: 'Se você quiser ir rápido, vá sozinho, e se quiser chegar com segurança, vá com as pessoas'. O contexto do mundo atual exige a mobilização de todos os tomadores de decisão, todas as competências dos vários locais nacionais, regionais e internacional para enfrentar os desafios educacionais e até existenciais da humanidade", afirmou Koumbou Boly.

O ex-ministro da Educação Fernando Haddad, conselheiro do Instituto Lula, também participará do seminário. O ex-prefeito de São Paulo falará na mesa "Políticas e Mecanismos para garantir uma educação de qualidade, igualitária e inclusiva para todos", que reunirá ministros de sete países.

 

Bolsonaro acerta com centrão a volta da CPMF

 Justificativa oficial será de que recursos ajudarão a bancar a desoneração da folha de pagamentos. Em 2015, Bolsonaro fez campanha contra o imposto que agora irá recriar

Bolsonaro, Marco Feliciano, Sóstenes Cavalcante e Eduardo Bolsonaro contra a CPMF em 2015 (Foto: Arquivo)



247 - Depois de produzir o maior rombo fiscal da história do Brasil, em razão dos gastos com a pandemia, mas também por conta do baixo crescimento desde que chegou ao poder, Jair Bolsonaro vai recriar a CPMF, o imposto incidente em todas as transações financeiras. O acerto foi fechado ontem com líderes do centrão.

"Líderes do governo negociam a apresentação ainda esta semana de proposta de criação de um tributo de transações digitais com cobrança semelhante à extinta CPMF. Uma das propostas é aprovar o um novo tributo temporário para começar a desoneração da folha de pagamentos (a redução nos encargos que as empresas pagam sobre os salários dos funcionários)", aponta reportagem de Adriana Fernandes e Camila Turtelli, no jornal Estado de S.Paulo.

"A CPMF foi um imposto que existiu até 2007 para cobrir gastos do governo federal com projetos de saúde – a alíquota máxima foi de 0,38% sobre cada operação. Em 2015, o governo, então sob comando da presidente Dilma Rousseff, chegou a propor a volta do tributo, mas isso acabou não acontecendo", lembram as jornalistas. Naquele momento, o governo Dilma era sabotado por Eduardo Cunha e Aécio Neves, para que fossem criadas as condições para o golpe de 2016.