Operação
da PF deflagrada no início da manhã desta quarta-feira (9) contra escritórios
de advocacia tem o advogado Frederick Wassef como um dos alvos. Segundo a
denúncia, os escritórios e outras empresas são investigados por desvios de
cerca de R$ 355 milhões do Sistema S
Frederick Wassef (Foto: Globo News/Reprodução) |
247 - A operação da Polícia Federal deflagrada no início da manhã
desta quarta-feira (9) contra escritórios de advocacia tem o advogado Frederick
Wassef como um dos alvos. Agentes da PF estão realizado buscas em endereços
ligados a Wassef, que já foi advogado da família Bolsonaro e escondeu o
ex-assessor da família Fabrício Queiroz.
Os mandados foram
expedidos pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, e também
miram os escritórios da mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana
Ancelmo, de Tiago Cedraz e de Cesar Asfor Rocha, além do de Cristiano Zanin
Martins, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a denúncia, os escritórios e
outras empresas são investigados por desvios de cerca de R$ 355 milhões do
Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem
Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ) que teriam
acontecido entre 2012 e 2018.
Wassef foi citado
na delação do ex-presidente da Fecomércio Orlando Diniz. Em julho deste ano, um
relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que
o escritório de Wassef teria recebido R$ 2, 6 milhões da Nagib Eluf Sociedade
de Advogados.
Segundo reportagem do jornal O
Globo, o escritório apurou que o escritório foi contratado por Orlando
que em seguida teria subcontratado Wassef para supostamente atender casos
de falsificação de documentos.